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Janeiro Branco: Como Ajudar A Identificar Pessoas Tristes Ou Com Depressão

Por Jonas Paislandy 18 Janeiro 2024 Publicado em Saúde
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Uma perquisa mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

É bastante comum as pessoas acharem que estão tristes ou deprimidas. Mas, afinal, quais os indicadores que apontam para possível tristeza ou depressão? Neste Janeiro Branco, mês de campanha que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, aponta as diferenças que podem contribuir para elucidar isso melhor.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa

 

Segundo Erica, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra. Já a tristeza, há. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo.

 

Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações.

 

Além disso, Erica diz que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas. A tristeza, por sua vez, dificilmente vai trazer junto todo esse legado.

 

A psiquiatra alerta também sobre a pervasividade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade da tristeza tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

As dicas da Conexa ajudam o paciente a entender as diferenças entre depressão e tristeza. No entanto, em situações de sofrimento, é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica.

 

“Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta Erica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, emenda.

 

Uma pesquisa realizada pela Conexa com representantes de RHs que participaram do Conarh, maior evento de gestão de pessoas na América Latina, em agosto passado, mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

Adriana David

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