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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Cuidados

Várias regiões do Brasil vêm sofrendo com o aumento no número de casos de dengue. São mais de 360 mil pessoas atingidas pela doença, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, apenas esse ano.

 

O pico de casos se deve às condições climáticas do verão: quanto mais quente o clima e maior o volume de chuvas, maior a proliferação do mosquito.

 

Para nossa felicidade, este ano iniciaram a vacinação contra a dengue pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas, por enquanto, ela será oferecida  apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos, idade que concentra o maior número de hospitalizações, segundo dados do Governo Federal.

 

Esse número, apesar de pequeno, já promove alento a população, diante de tantos casos, mas ainda não é significativo quando dimensionamos ao tamanho da população brasileira. Assim, outras estratégias e medidas de cuidados são necessárias para aliviar os possíveis desconfortos da doença.

 

Entre os sintomas da dengue estão: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nos ossos e articulações, dor no corpo, moleza, náuseas e vômitos, manchas vermelhas e erupções na pele, em alguns casos, acompanhada de coceira.

 

“As lesões cutâneas causadas pela dengue aparecem como vermelhidão na região do tronco, evoluindo para braços e pernas”, diz Dra. Paula Colpas¹, dermatologista e consultora de TheraSkin®.

 

As crianças são alvo fácil do mosquito, já que estão, por muitas vezes e especialmente nessa época do ano, em ambientes propício a proliferação, como parques, gramados e playgrounds.

 

“Nos pequenos, os sintomas que podem aparecer, além da febre, são a coceira, a recusa de alimentos e líquidos, o que pode, inclusive, aumentar a desidratação, piorando as manchas na pele”, afirma a especialista.

 

Em adultos e crianças, os pruridos causados pela dengue são extremamente incômodos, porém, autolimitados, durando por volta de 36 a 48 horas. A Dra. Paula orienta sobre os cuidados iniciais que devem ser feitos com a pele:

 

“banhos frios, hidratação da pele, roupas leves e complementar com uso de medicamento sistêmico, como a hidroxizina, que ajuda a aliviar os sintomas da doença”. 

 

Por se tratar de um vírus, ainda não existe um remédio para combater a dengue em si, apenas pode se tratar os sintomas causados pela doença. “A OMS, em suas diretrizes clínicas atualizadas para o manejo da dengue, inclui os anti-histamínicos como parte do tratamento, especialmente para o alívio dos sintomas, como as coceiras e pruridos”, explica a dermatologista.

 

Além disso, um estudo publicado no "Journal of Clinical Medicine Research" em 2015, intitulado como "Efficacy of hydroxyzine in controlling pruritus in dengue patients", mostrou a eficácia do dicloridrato de hidroxizina no controle da coceira em pacientes com dengue, contribuindo significativamente para o conforto e melhora da qualidade de vida das pessoas durante a infecção.

 

“Ao aliviar os sintomas incômodos da urticária, a hidroxizina pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente, permitindo um sono restaurador e que ele realize suas atividades diárias com mais conforto e bem-estar”, conta a médica.

 

O combate ao mosquito da dengue se dá na limpeza dos focos de acúmulo de água, onde o mosquito se reproduz, portanto, é importante ressaltar: não acumule água parada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

 

Esteja atento aos sinais, no caso do surgimento dos sintomas da dengue, procure um médico imediatamente.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

O Corpo de Bombeiros (CBMGO) registrou 30 casos de afogamento em janeiro e fevereiro de 2024, em Goiás. Conforme os dados da corporação, houve um aumento de 10% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram registrados 27 casos em todo Estado.

 

Conforme o balanço do Corpo de Bombeiros, nos dois primeiros meses do ano foram 11 casos de afogamento em lagos. Em seguida aparece piscina, com nove casos; rio (6); cachoeira (2); e córrego (2).

 

Entre os municípios que mais aconteceram afogamentos, Goiânia lidera o ranking com seis casos registrados. Anápolis, Aparecida, Iporá e Itumbiara aparecem com dois casos cada um, enquanto Abadiânia, Alto Paraíso, Anincuns, Bela Vista de Goiás, Caldas Novas, Cavalcante, Goianira, Itarumã, Matrinchã, Nova América, Nova Veneza, Pirenópolis, Plantaltina, Santa Helena de Goiás, Santo Antônio do Descoberto e Varjão têm um caso cada.

 

Casos recentes

 

Militares do Corpo de Bombeiros informaram que o corpo do policial militar (PM), que desapareceu no Lago Corumbá, em Caldas Novas, no último sábado (2), foi encontrado nesta segunda-feira (4). De acordo com a equipe, o agente da Rotam Thiago Rodrigues da Silva, 34 anos, caiu de uma embarcação durante uma forte ventania. Ele estava sem colete salva-vidas.

 

No mês passado, um jovem de 27 anos morreu após uma canoa virar no Lago Corumbá IV, em Abadiânia, no Entorno do Distrito Federal. O inspetor de qualidade Eduardo Pádua estava pescando na embarcação com mais cinco pessoas. Uma mudança no tempo teria feito com que as águas ficassem muito agitadas e o grupo caísse da embarcação após ela virar.

 

Ainda em janeiro, o Corpo de Bombeiros encontrou os corpos de dois pescadores que desapareceram no Lago Serra da Mesa, zona rural de Uruaçu. Um homem de 83 anos e um segundo pescador, de 52 anos, saíram para pescar em uma canoa, no dia 19 de janeiro.

 

Orientação

 

O Corpo de Bombeiros recomenda sempre procurar por lugares seguros e sinalizados para as práticas de mergulho; ficar atento e respeitar as placas de advertência; não fazer refeições pesadas antes de entrar na água; evitar nadar próximo a barcos ou outras embarcações; e os adultos não devem consumir bebidas alcoólicas ou fazer o uso de qualquer tipo de drogas antes de entrar na água.

 

Em caso de afogamento, acione o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 e chame por socorro imediatamente.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

Com o retorno das pancadas de chuvas os riscos de contaminação por leptospirose aumentam. A doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira é perigosa e pode chegar a 40% de letalidade nos casos graves. A preocupação aumenta neste período por causa do contato direto ou indireto com água contaminada em situações de alagamentos, enxurradas e inundações.

 

 Pensando nisso, o setor de Infectologia do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do governo de Goiás, reforça os cuidados para evitar a contaminação.

 

“A Leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira”, esclarece Pamella Wander, infectologista da unidade. No Brasil os ratos urbanos são os principais transmissores da doença para os seres humanos.

 

Alguns cuidados simples podem ajudar na prevenção da doença, como manter em casa as áreas externas limpas e livres de lixo, ajudando a reduzir a população de ratos durante a temporada de chuvas.

 

Os cuidados também se estendem aos animais domésticos, como cães e gatos, pois eles também podem contrair a doença, por isso a necessidade de vaciná-los contra a leptospirose para protegê-los.

 

Evitar caminhar em enxurradas, água parada na rua ou enlameadas após as chuvas é uma das formas de prevenir a doença, e a atenção com crianças deve ser redobrada. 

 

“Há um aumento nesse período devido ao maior contato com água contaminada decorrente das enchentes, poças e esgoto”, explica a infectologista do Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).

 

Casos de Leptospirose

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2023 no Brasil, foram registrados mais de 2.700 casos e 236 óbitos pela doença. Em Goiás, os números de casos estão controlados, mas os cuidados são sempre necessários.

 

A Secretaria Estadual de Saúde aponta que em 2023 houve o registro de uma morte por leptospirose no estado, assim como em 2021. Não houve óbitos pela doença em 2022. Em relação ao número de casos, foram 25 em 2023, 18 em 2022 e 21 em 2021.

 

Pamella destaca a importância de estar atento aos sintomas, principalmente caso tenha contato com água de chuva. “Atenção aos quadros de febre alta, dores de cabeça, náuseas ou vômitos, dores no corpo, dores em região de panturrilha, manchas pelo corpo e coloração amarelada da pele”, alerta ela, orientando a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima em caso de um ou mais desses sintomas.

 

Rádio Eldorado FM

 

 

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Estudos revelam que em 90% dos casos de morte súbita em atletas, a causa subjacente é uma condição cardíaca não diagnosticada ou subestimada, como a Miocardiopatia Hipertrófica, anomalias coronarianas ou miocardite, entre outras.

 

Além disso, fatores como idade, condições climáticas extremas durante a prática esportiva e o uso de substâncias ilícitas ou lícitas, como anabolizantes e energéticos, podem contribuir.

 

Dois elementos estão interligados nesses eventos: o tipo de esporte praticado e a predisposição individual do atleta. Ou seja, esportes de alta intensidade física aumentam o risco de eventos cardíacos, e as condições de saúde do atleta podem influenciar o surgimento de problemas cardíacos.

 

Sintomas como tonturas, leves dores no peito durante o treino, palpitações e falta de ar devem ser observados atentamente. Embora a ocorrência de morte súbita durante a prática esportiva seja rara, é fundamental estar atento aos sinais e buscar supervisão profissional.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Para a médica Loretta Campos, é preciso designar um responsável para acompanhar a brincadeira de crianças durante festas e viagens. Também é importante adotar medidas de segurança em casa

 

Feriado e acidentes ainda são uma associação comum. Dados do Ministério da Saúde apontam que acidentes domésticos foram responsáveis pela morte de mais de 8 mil crianças em 2022 e quando as crianças têm mais tempo livre esses números tendem a aumentar.

 

Diante disso, a médica pediatra, Loretta Campos, fundadora do Espaço Zune, alerta para a importância de se ter um olhar preventivo com relação ao risco de acidentes em casa ou durante viagens. “Eles são muito frequentes e estão entre as principais causas de mortalidade infantil. Os pais precisam estar atentos com o objetivo de prevenir, pois alguns segundos podem mudar a vida da criança e da família”, ressalta.

 

Afogamento entre principais acidentes

 

A especialista afirma que os afogamentos estão entre os principais acidentes e que 70% deles acontecem com um adulto presente. “Digo sempre que quem está cuidando da criança precisa ter um nome.

 

Normalmente, em períodos de festas e viagens em família, as pessoas acham que todos estão vigiando a criança e que não precisa que alguém do grupo fique responsável por esse cuidado quando, na verdade, basta um descuido para a criança se afogar”, salienta.

 

Assim, a pediatra recomenda ainda que piscinas sejam cercadas e devidamente trancadas ou cobertas com telas de proteção a menos que haja alguém completamente responsável por acompanhar a brincadeira. Contudo, a pediatra Loretta Campos lembra que afogamentos em vasos sanitários também são frequentes e que é preciso instalar travas de segurança para prevenir.

 

Finalmente, a especialista pede cuidado com os baldes, muito utilizados por pais e cuidados em dias quentes em casa ou mesmo pela própria criança sem a devida supervisão.

 

“Esse tipo de acidente é comum porque, depois de se abaixar, a criança não tem força suficiente para voltar já que a cabeça ainda é maiorzinha em relação ao resto do corpo. Por isso, os baldes com água são causas frequentes de afogamento”, esclarece.

 

Induzir o vômito ou não?

 

Além do afogamento, ainda existem vários riscos em potencial pela casa como choques elétricos, objetos cortantes, líquidos quentes dentre outros.

 

Diante disso, a médica pediatra reforça a importância de cobrir tomadas corretamente, fixar móveis e outros objetos que podem cair sobre a criança e, principalmente, armazenar materiais de limpeza, medicamentos e outros produtos que podem causar intoxicação em lugares realmente seguros. “Cabeceiras e mesmo gavetas não impedem a criança de abrir e ingerir essas substâncias”, pontua.

 

Mais do que isso, Loretta explica que a primeira atitude que deve ser tomada em constatação ou mesmo suspeita de intoxicação por ingestão acidental de algum produto é buscar orientação. “É preciso ligar imediatamente para o CIATox*, um centro de assistência toxicológica que orienta como proceder.

 

Essa orientação cuidadosa é importante porque, às vezes, a mãe tende a achar que o primeiro passo é induzir o vômito, mas para algumas substâncias isso pode piorar o quadro do esôfago, por isso deve-se evitar agir sem ter a informação correta. Na dúvida, a alternativa é levar a criança ao pronto socorro imediatamente”, frisa.

 

A médica pediatra esclarece que é importante ficar atento a sintomas neurológicos nos casos de intoxicação. “Confusão mental, sonolência excessiva, vômitos repetidos que não cessam ou mesmo a mãe ter a impressão de que a criança mudou o comportamento devem ser observados”, conclui.

O número do CIATox em Goiás é 08006464350

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Segurança

Pesquisa do CEUB abre caminho para métodos sustentáveis de controle da proliferação do Aedes aegypti

 

A aplicação de 5ml (uma colher de chá) de extrato feito com 200g de Alecrim em um litro de álcool 96º pode ser uma das alternativas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

 

A descoberta partiu de pesquisa orientada pela Professora Dra. Francislete Melo e realizada por Clerrane Santana, estudante de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) - destacando o poder das plantas no combate a esse mosquito, em complemento aos inseticidas químicos convencionais.

 

Os resultados do estudo foram promissores: o extrato de Alecrim (Rosmarinus officinalis), nas primeiras 12 horas, demonstrou ser um larvicida mais eficiente do que a água sanitária, com taxa de mortalidade de 85% em comparação aos 78% do controle convencional.

 

Francislete Melo, orientadora do projeto, explica que a fitoterapia trabalha com uma mistura de componentes: "Acredita-se que a interação dessas moléculas causa o efeito desejado. Os extratos testados são ricos em compostos fenólicos, que já são conhecidos por suas propriedades larvicidas”.

 

A futura bióloga Clerrane Santana destaca que a aplicação doméstica de extratos de plantas, como o alecrim, apresenta-se como uma estratégia complementar, natural e de baixo custo para o controle das larvas do mosquito.

 

"Os resultados abrem caminho para a implementação de métodos mais sustentáveis e eficientes no combate ao Aedes aegypti, contribuindo para a redução das doenças transmitidas por esse vetor e para a preservação do meio ambiente", acrescenta Santana.

 

Processo de Pesquisa

 

Para o estudo do CEUB, foram utilizadas larvas de Aedes aegypti em estágio de desenvolvimento 3, que foram expostas a extratos etanólicos de alecrim. Tal extrato foi obtido por meio do método de maceração com agitação em etanol 96º.

 

Para realizar o experimento, o ativo foi adicionado em placas de Petri, onde as larvas foram expostas ao extrato diluído em água destilada. Também foram estabelecidos grupos de controle, sendo um com apenas água destilada e outro com água sanitária comercial, conhecida por seu efeito larvicida.

 

Infecções por Aedes aegypt

 

O Brasil registrou 173 mortes por dengue em 2023, com média de 2 mortes por dia, de acordo com relatório epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Foram 4.231 notificações da doença, totalizando 584.113 casos prováveis de dengue em apuração.

 

Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 41% no número de casos, com pico houve um pico significativo em março: 45.442 casos em apenas três dias.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Dermatites e conjuntivites alérgicas lideram o ranking dos principais problemas durante a folia

 

Com a alegria do Carnaval chegando, é comum muitas famílias transformarem as crianças em verdadeiros foliões. A diversão é garantida. Mas para o momento de alegria não se transformar em uma visita ao pronto socorro, especialistas da SGP (Sociedade Goiana de Pediatria) alertam sobre o uso de um adereço muito comum no período: a maquiagem.

 

Valéria Granieri, presidente da SGP, explica que as tinturas colocadas no rosto devem ser escolhidas com cuidado, já que algumas podem causar alergias severas.

 

“É fundamental escolher produtos de qualidade, hipoalergênicos e testados dermatologicamente. O contato dessas substâncias com a pele delicada das crianças pode desencadear reações alérgicas, irritações e até dermatites", alerta.

 

Para além de sintomas na pele, a pediatra acrescenta que incômodos oculares também são comuns neste período. O glitter, item indispensável na folia, é um dos principais responsáveis por esse tipo de problema.

 

“As pequenas partículas acabam indo para muitos locais, inclusive os olhos, e dependendo da quantidade e tipo a criança pode sofrer com irritações e conjuntivite. Em casos graves, o glitter pode até mesmo arranhar a córnea”, detalha. 

 

Atenção com a fantasia

 

As fantasias também merecem atenção especial. Em uma época do ano marcada por altas temperaturas, é vital escolher trajes leves e frescos para garantir o conforto das crianças.

 

Granieri reforça que optar por tecidos respiráveis, como algodão, e evitar excessos que possam causar superaquecimento são precauções importantes para evitar desconforto e até problemas mais sérios, como desidratação.

 

"Manter as crianças bem hidratadas e protegidas do sol é essencial. Uso de filtro solar para quem vai pular Carnaval em ambientes abertos é indispensável, além do repelente, já que Goiás declarou situação de emergência por conta da dengue.

 

Além disso, evitar alimentos pesados e preferir opções mais leves e saudáveis durante as festividades fará com que a comemoração seja segura", finaliza.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Especialista orienta o uso de água do mar e vinagre para limpar a área afetada

 

Apesar de chamar atenção pelas cores vívidas, as caravelas-portuguesas apresentam riscos à saúde de banhistas durante este verão. Isso porque essa espécie possui toxinas em seus tentáculos que, ao entrar em contato com a pele, causa queimadura e coceira intensas.

 

A presença de caravelas na região litorânea é mais comum durante o verão, quando as águas estão mais quentes, favorecendo sua reprodução. Além disso, a pesca predatória, que diminui seus predadores, também pode favorecer o aumento do aparecimento de caravelas nas praias.

 

Gisele Abud, médica e diretora Técnica da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24h Zona Leste, localizada na região litorânea de Santos (SP), indica que os banhistas tenham cuidado após serem atingidos pelo animal.

 

“É muito importante que a pessoa atingida não coce a região, pois além da substância tóxica, as caravelas também soltam pequenos espinhos que, ao entrar em contato com as mãos, podem se espalhar em outras partes do corpo à medida que o banhista se coce”, alerta a profissional.

 

O que fazer em caso de queimadura

 

Segundo o recomendado pelo Ministério da Saúde, os primeiros cuidados pedem:

 

· Lavar o local afetado com a própria água do mar;

· Lavar abundantemente o local com vinagre sem esfregar a região acometida;

· NÃO usar água doce ou urina para lavar o local, isso pode aumentar o inchaço e causar ardor;

· Procure assistência médica para avaliação clínica do envenenamento. Em caso de acidentes graves, há indicação de atendimento de urgência.

 

Ao avistar uma caravela é indicado não a tocar. Caso haja contato, o indivíduo pode sentir fortes dores, inchaço, vermelhidão no local afetado e sensação de queimadura.

 

"Elas têm células microscópicas que provocam dor intensa. Os envenenamentos podem comprometer o sistema respiratório e até cardíaco, podendo levar à um quadro fatal”, lembra Gisele Abud.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Milhões de brasileiros esperam ansiosamente pela folia do Carnaval. Na próxima semana, muitos se preparam para viajar, curtir rodas de samba, festas na rua e trios elétricos pelo país.

 

Mas o especialista do Sicoob alerta que é preciso manter a cautela para que esse momento não se torne uma dor de cabeça, afinal, furtos, golpes e fraudes acabam aumentando nesse período.

 

A aglomeração de pessoas nas comemorações de Carnaval, aliada à distração dos foliões, é o contexto ideal para que os criminosos se aproveitem e apliquem golpes.

 

Segundo o Dárcio Dias, gerente de Prevenção a Fraudes do Sicoob, é necessário equilibrar a diversão com a atenção. “Além dos furtos e roubos de celulares, os criminosos enganam suas vítimas para conseguirem vantagens financeiras a partir de fraudes que, muitas vezes, são simples de serem combatidas”, explica.

 

Para Dárcio, seja aproveitando o feriado nos bloquinhos de rua ou até longe do agito, viajando com a família, é preciso estar atento.

 

Por isso, o especialista separou algumas orientações sobre procedimentos e ações que podem ser tomados para evitar aborrecimentos. 

 

1 – Troca de cartões de crédito/débito 

 

Um dos golpes mais praticados no Carnaval é a troca de cartão. O criminoso se passa por um vendedor comum e entrega a maquininha para o cliente digitar a senha do cartão.

 

Aproveitando-se de um momento de distração do comprador, presta atenção na senha que está sendo digitada. Ao finalizar a compra o cartão é trocado pelo vendedor por um cartão similar, e a troca só é percebida posteriormente.

 

“É preciso prestar muita atenção ao realizar os pagamentos, principalmente na rua. Essa é a principal forma de evitar ser vítima desse golpe. Além de ficar atento na devolução, confira se houve alguma cobrança extra pelo aplicativo da sua instituição financeira”, comenta.

 

2 – Atenção na maquininha 

 

É necessário estar atento, também, à maquininha. Se ela apresentar o visor danificado ou se o vendedor não lhe mostrar o valor na tela, desconfie.

 

“Nunca realize pagamentos sem ver o valor na tela, ainda mais se o seu cartão for contactless. Não o aproxime da maquininha se não tiver certeza”, informa. No caso de cartões que pagam por aproximação, outra orientação é protegê-los deixando o limite baixo – isso pode ser feito diretamente no Super App Sicoob. 

 

Lojista: Cuidado com sua maquininha: Mantenha o terminal perto do local do pagamento. Isso evita furtos ou trocas indevidas por terceiros. Se o comércio possuir diversas maquininhas de cartão, procure utilizar formas de identificá-las, evitando a perda dos equipamentos.

 

Comerciante: Vai vender por Link de Pagamento Sipag? Compras com ticket médio elevado apresentam maior risco de fraude, obtenha o máximo de dados de seu cliente e, em caso de qualquer suspeita, não libere a mercadoria/produto ou serviço.

 

Entre em contato com a Central de Atendimento para apurar os riscos e realizar suas vendas de maneira segura.

 

3 – Furto/Roubo de celulares 

 

Também é essencial ressaltar a importância do cuidado com furtos em meio a multidões. “Existem ferramentas que impossibilitam ou atrasam o acesso à sua conta.

 

Você pode se proteger ativando configurações de segurança, como o duplo fator de autenticação, bloqueio de aplicativos por biometria e senhas”.

 

O especialista recomenda que o smartphone tenha o bloqueio de tela inicial com biometria facial/digital e o bloqueio automático de tela. Em caso de furto/roubo, avise o Sicoob imediatamente ou ligue 0800 724 4420 e peça para desabilitar o acesso à sua conta. 

 

Ou também pode utilizar a facilidade da solução oferecida pelo governo por meio do aplicativo Celular Seguro, neste caso o aparelho será bloqueado nas instituições conveniadas.

 

4 - Atenção com SMS, e-mail ou ligações 

 

Não clique em links enviados por SMS ou e-mail, por mais que a mensagem seja alarmista. Desconfie de ligações vindas de “centrais de atendimento”.

 

Os golpistas têm técnicas para se passarem por funcionários de instituições financeiras e querem coletar informações pessoais, como senhas, pelo telefone.

 

Nunca forneça dados sensíveis em ligações. Em caso de dúvidas, entre em contato com sua instituição financeira.

 

Approach Comunicação

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Uma perquisa mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

É bastante comum as pessoas acharem que estão tristes ou deprimidas. Mas, afinal, quais os indicadores que apontam para possível tristeza ou depressão? Neste Janeiro Branco, mês de campanha que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, aponta as diferenças que podem contribuir para elucidar isso melhor.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa

 

Segundo Erica, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra. Já a tristeza, há. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo.

 

Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações.

 

Além disso, Erica diz que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas. A tristeza, por sua vez, dificilmente vai trazer junto todo esse legado.

 

A psiquiatra alerta também sobre a pervasividade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade da tristeza tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

As dicas da Conexa ajudam o paciente a entender as diferenças entre depressão e tristeza. No entanto, em situações de sofrimento, é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica.

 

“Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta Erica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, emenda.

 

Uma pesquisa realizada pela Conexa com representantes de RHs que participaram do Conarh, maior evento de gestão de pessoas na América Latina, em agosto passado, mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

Adriana David

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