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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Janeiro Branco

Em meio à Campanha Janeiro Branco, o Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) emitiu um alerta aos pais, enfatizando a necessidade de atenção à saúde mental na infância e adolescência. A médica hebiatra Joyce Costa destaca que, assim como o corpo, o cérebro, a personalidade e as percepções das crianças estão em desenvolvimento nessa fase crucial da vida.

 

"A atenção plena à saúde da mente na infância e na adolescência é essencial para o bem-estar da criança, para o desenvolvimento das suas relações interpessoais, de sua capacidade cognitiva e para a consolidação das formas com que esse indivíduo lida com suas emoções", afirma a médica.

 

Segundo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), 75% dos transtornos mentais têm início na infância ou adolescência, tornando o suicídio a terceira principal causa de morte entre jovens até 19 anos.

 

A psicóloga hospitalar Michelly Xavier ressalta a importância do diagnóstico precoce e tratamento, citando sinais de alerta como queda no rendimento escolar, mudanças bruscas de comportamento, agressividade e dificuldade para dormir.

 

Para crianças e adolescentes, fatores de risco incluem exposição à violência, bullying e vulnerabilidade social. A médica alerta que o isolamento social, lesões autoprovocadas e alterações no peso também são indicadores preocupantes.

 

Preservação da saúde mental

 

A adolescência, marcada por mudanças físicas e emocionais, requer atenção especial dos pais. A descoberta da identidade sexual, busca por autonomia e exposição às redes sociais podem impactar a saúde mental dos jovens.

 

"Na adolescência é preciso considerar a descoberta da identidade sexual, o desejo por mais autonomia e a exposição a redes sociais, que pode pressionar ainda mais o indivíduo com relação à adequação a padrões de beleza ou de sucesso e ainda com relação à disparidade das realidades vividas", alerta Michelly Xavier.

 

Adotar padrões de sono saudáveis, praticar atividades físicas, promover diálogo e escuta ativa no ambiente familiar e escolar são fatores de proteção. Essas medidas podem reduzir riscos e aprimorar a qualidade de vida dos jovens.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Educação

Uma perquisa mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

É bastante comum as pessoas acharem que estão tristes ou deprimidas. Mas, afinal, quais os indicadores que apontam para possível tristeza ou depressão? Neste Janeiro Branco, mês de campanha que visa alertar para os cuidados com a saúde mental e emocional da população, a Conexa, ecossistema digital de saúde integral, líder na América Latina, aponta as diferenças que podem contribuir para elucidar isso melhor.

 

“Depressão e tristeza são experiências emocionais distintas, embora compartilhem semelhanças; é essencial compreender as diferenças para identificar e abordar cada uma adequadamente”, afirma Erica Maia, psiquiatra e gerente de saúde mental da Conexa

 

Segundo Erica, o básico para entender a depressão é que ela não tem uma causa definida. “A pessoa não está com depressão ‘por isso ou aquilo’, ela simplesmente está deprimida”, explica a psiquiatra. Já a tristeza, há. Uma pessoa pode estar triste porque lhe aconteceu algo ruim ou inesperado, por exemplo.

 

Outro marco da depressão é perder prazer naquilo que gosta e na vontade de fazer as coisas. Antes, a pessoa tinha o hábito de passear, ir ao cinema ou praticar esportes. Agora, pode não ter mais prazer nessas atividades.

 

Além da perda de prazer ou de interesse, a pessoa em depressão pode ter alterações no apetite (comer demais ou bem menos), no sono (pode dormir demais ou de menos), cansaço físico ou fadiga, sentimentos de desesperança, de culpa e ruminação sobre o passado, dificuldade de concentração e consequente esquecimento por não fixar as informações.

 

Além disso, Erica diz que a doença pode acompanhar pensamentos suicidas. A tristeza, por sua vez, dificilmente vai trazer junto todo esse legado.

 

A psiquiatra alerta também sobre a pervasividade da doença, ou seja, ela tende a impactar todas as esferas da vida, com os sintomas aparecendo a maior parte do dia, por longo período. “A pessoa pode deixar de comer, de trabalhar, e ficar sem fazer nada. Quanto mais invasivo, mais impactante”, ressalta.

 

Na tristeza, a emoção pode estar restrita a um contexto específico, e esse sentimento ocupa momentos do dia da pessoa. A intensidade da tristeza tende a diminuir com o tempo. A pessoa vai ficando menos triste até voltar a fazer suas atividades rotineiras.

 

As dicas da Conexa ajudam o paciente a entender as diferenças entre depressão e tristeza. No entanto, em situações de sofrimento, é recomendável que a pessoa passe por uma avaliação médica ou psicológica.

 

“Em situações em que uma pessoa muda a forma de ser ou de sentir, ‘foge’ das coisas ou das pessoas que costumava gostar, nutre pensamentos ruins, não consegue se concentrar na vida, em atividades do dia a dia, é preciso procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra”, alerta Erica. “Quem tem depressão, dificilmente vai conseguir melhorar os sintomas sem o auxílio de um profissional”, emenda.

 

Uma pesquisa realizada pela Conexa com representantes de RHs que participaram do Conarh, maior evento de gestão de pessoas na América Latina, em agosto passado, mostrou que 20% dos afastamentos de funcionários foram provocados por depressão.

 

Adriana David

K2_PUBLISHED_IN Saúde
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