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Tendência de preços baixos para a oleaginosa, altos custos de produção e incertezas climáticas exigem que o produtor melhore a gestão de riscos do negócio

 

O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.

 

“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.

 

Cenário produtivo

 

A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.  

 

Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.

 

No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.

 

O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.

 

Clima

 

Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste.

 

“Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.

 

A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja.

 

No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.

 

Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura.

 

Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.

 

“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional.

 

Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em missão junto ao governo de Omã recebeu, nesta quinta-feira (22), a confirmação da abertura de um novo mercado para produtos agropecuários. A partir de agora, a pecuária brasileira está habilitada a exportar bovinos vivos para abate e engorda ao país do Oriente do Médio.

 

A informação da aprovação sanitária e a consequente autorização para importação foram dadas após uma reunião entre o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e o subsecretário do Ministério da Agricultura de Omã, além de membros do governo omanense.

 

A delegação brasileira presente no país inclui também o secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira.

 

Somente em 2023, o Brasil exportou ao mundo US$ 488 milhões em bovinos vivos, num total de 23 países. No ano passado, o agro brasileiro exportou cerca de US$ 330 milhões para Omã, um aumento de 70% em comparação com 2022.

 

As carnes foram o produto de maior destaque, representando 55% do total exportado, com a carne de frango correspondendo a 97% desse segmento.

 

“Este novo mercado soma-se aos outros 14 abertos neste ano, totalizando 93 desde o início do ano passado, durante o terceiro mandato do presidente Lula.

 

A pedido do ministro Carlos Fávaro seguimos com nossa missão no Oriente Médio visitando alguns países com o objetivo de ampliar o comércio agrícola brasileiro, abrir novos mercados, obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem (eliminando a necessidade de auditorias locais) e negociar a importação de fertilizantes nitrogenados”, destacou o secretário Roberto Perosa.

 

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores.

 

COOPERAÇÃO MÚTUA

 

Ainda em Mascate, capital da Omã, com representantes dos Ministérios da Agricultura de ambos os países, os dois lados enfatizaram o interesse em ampliar a cooperação governamental e as parcerias comerciais.

 

Foram identificadas sinergias entre o plano "Visão 2040" de Omã, que inclui a segurança alimentar, e o programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis.

 

Também foram discutidas possibilidades de parcerias nos setores de fertilizantes, açúcar, grãos para alimentação animal, animais vivos, carne de frango e pescados.

 

Outra importante reunião ocorreu com a subsecretária de Promoção de Investimentos do Ministério do Comércio, Indústria e Investimentos de Omã, Ibtisam Ahmed Said Al Farooji.

 

Ela apresentou o programa omanita que visa ampliar os investimentos em Omã e no exterior, focando na segurança alimentar e no interesse do país em se tornar um hub para a região e, ainda, destacou a neutralidade e estabilidade de Omã, mencionando que o Brasil pode ser um grande parceiro.

 

Durante o encontro, Perosa também enfatizou as boas relações e a complementaridade entre os países, afirmando que o Brasil poderia contribuir ainda mais para a segurança alimentar de Omã e incentivar empresas brasileiras a processarem seus produtos no país, como é o caso das carnes de frango e bovina.

 

Nesse contexto, mencionou que o programa de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis representa uma grande oportunidade para fortalecer essa parceria, incluindo também a possibilidade de aquisição de fertilizantes nitrogenados de Omã.

 

O lado omani acolheu positivamente a ideia e disse que, conjuntamente com a Autoridade de Investimentos de Omã e o Nitaj, irá auxiliar na construção da estratégia de parceria entre os dois países.

 

MAPA

K2_PUBLISHED_IN Mundo

O ano de 2024 promete ser intenso para os mercados voltados aos segmentos de casa, decoração, design e utilidades.

 

Prova disso é que logo no primeiro mês do ano, a cidade de São Paulo já recebe mais uma edição da ABUP Decor Show, no PRO MAGNO Centro de Eventos, entre os dias 30 de janeiro e 3 de fevereiro.

 

Referência nos segmentos de decoração, mesa posta, utilidades domésticas, presentes, artesanato e design autoral brasileiro, a feira – focada no setor de B2B e promovida pela Associação Brasileira de Empresas de Utilidades e Presentes –, representa uma excelente oportunidade para a geração de negócios entre os visitantes compradores e os expositores presentes, que nesta edição somam 185 empresas vindas de diferentes regiões do país.

 

“Iniciamos um novo ciclo com o desejo de apresentar o que há de melhor ao nosso público visitante. Realizar a feira logo na quinta semana do ano vigente é um compromisso da ABUP para que todos tracem suas metas de negócios para os próximos 11 meses”, analisa Jamil Rima, presidente da ABUP.

 

De volta ao lar

 

A ABUP Decor Show já começa com grandes expectativas – motivadas tanto pelo alto número de credenciamentos (54% maior do que a última edição), assim como pelo reaquecimento desses mercados.

 

Uma explicação para esse fenômeno foi o movimento que o “ficar em casa” proporcionou nas pessoas: ao passarem mais tempo em suas moradas, principalmente no auge do período mais intenso da pandemia, entre os anos de 2020 e 2021, grande parte investiu em mudanças que contribuíssem com os novos desejos de bem-estar, comodidade e aconchego.

 

“Desde a flexibilização até o ano passado, a vontade do consumidor foi canalizada para a busca pelo lazer e as viagens, mas desde o segundo semestre do ano passado percebemos que o compasso de investir no décor residencial voltou em uma crescente significativa”, analisa Jamil Rima.

 

 Ainda de acordo com a observância da associação sobre o setor, projeções positivas apontam para a expansão das vendas nas áreas de casa e decoração. “Estamos bastante otimistas para a realização da primeira edição da ABUP Decor Show em 2024”, compartilha ele.

 

Como exemplo dessa força, mesmo em um período de retomada da economia, a última edição da feira – ocorrida em julho do ano passado – recebeu 13 mil profissionais do setor (vindos de todo o Brasil e de mais 10 países diferentes) e foram responsáveis por gerar uma renda superior a R$ 100 milhões de vendas em quatro dias de evento.

 

Agora, com a economia aquecida novamente, a previsão é de um aumento significativo. 

 

Associação Brasileira de Empresas de Utilidades e Presentes

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Depois de serem acusadas de “contrabando digital” por Havan e Multilaser, marketplaces como Shopee, Shein, AliExpress, Wish e Mercado Livre podem ser alvo de uma medida provisória do Ministério da Economia. A expectativa é que o texto defina mudanças na forma de tributação sobre as compras importadas feitas nessas lojas.

 

O governo pretende cobrar os valores diretamente das plataformas, que pagariam impostos relativos à transação no momento da compra.

 

Hoje, essa cobrança é feita diretamente do consumidor quando o produto passa pela alfândega.

 

A mudança também pretende dificultar a importação desenfreada de produtos.

 

Atualmente, pessoas físicas podem comprar de outras pessoas físicas fora do Brasil sem pagar impostos, caso o valor seja menor do que US$ 50 (cerca de R$ 240, nos valores atuais).

 

A medida é vista como prioritária na equipe econômica e na Receita Federal. Outra possibilidade é tributar todas as importações feitas por pessoas físicas independentemente do valor.

 

A Receita Federal suspeita que empresas estrangeiras usem a exceção para não pagar impostos. Além disso, elas poderiam estar declarando valores menores nas notas fiscais ou reetiquetando embalagens na Suécia para escapar do fisco.

 

Havan, Multilaser e associações industriais apoiam

 

As informações são do jornal O Globo. Elas surgem dias depois da notícia de que Luciano Hang, dono da Havan, e Alexandre Ostrowiecki, presidente da Multilaser, procuraram o governo federal para levar esta demanda.

 

Os representantes das empresas fizeram uma apresentação ao presidente Jair Bolsonaro, ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a senadores e a membros do alto escalão do Executivo.

 

Eles acusaram os marketplaces como Shopee e AliExpress de serem um “camelódromo digital”.

 

Mercado Livre reclama de “acusação sem provas”

 

Ouvido pelo jornal O Globo, o vice-presidente sênior do Mercado Livre, Fernando Yunes, diz que é má-fé tratar a empresa como estrangeira porque 55% de seus negócios são no Brasil.

 

Yunes também chama de “anti-jogo” o material e acusa as empresas por trás da movimentação de desinformação ou má-fé.

 

Tecnoblog

K2_PUBLISHED_IN Economia

Uma missão da União Europeia estará em Goiás a partir desta quarta-feira (7) para uma visita a propriedades aptas a produzir carne para a exportações para países da União Europeia. O objetivo é checar, mais uma vez, como o trabalho de rastreabilidade está sendo conduzido no Brasil e se as condições sanitárias se enquadram às exigências do Sistema Brasileiro de Identificação e Certificação de Origem Bovina e Bubalina (Sisbov). Atualmente, oito estados exportam carne bovina para a UE, sendo Goiás o primeiro da lista, com o maior número de confinamentos.

“A missão da UE faz uma auditoria no Estabelecimento Rural Aprovado pelo Sisbov (ERAS), e checa se as condições da propriedade atendem o que prevê a instrução normativa n° 17/2006, afirma Silvânia Reis, coodenadora do SISBOV, da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (AGRODEFESA), que desde 2008 coordena os trabalhos de auditorias nas propriedades exportadoras.

Rastreabilidade é o monitoramento do animal por meio de informações registradas individualmente que permitem identificar a origem deste e que, em território nacional, está a cargo do SISBOV, instituído pelo Ministério da Agricultura e regida pela Instrução Normativa 17/2006, que conceitua o sistema como o conjunto medidas e procedimentos adotados para caracterizar a origem, o estado sanitário, a produção e a produtividade da pecuária nacional, e a segurança dos alimentos provenientes desta exploração econômica.

Os inspetores Javier Tellechea, Pauline Stanley e Karsten Giffey visitarão a Fazenda Conforto, em Nova Crixás, na quinta-feira, 08, e a Fazenda Floresta, em Nazário, na segunda-feira, 12, daí seguindo para Minas Gerais. Em Goiás estarão acompanhados de representantes do Ministério da Agricultura e de Certificadoras (entidades governamentais ou privadas responsáveis pela caracterização das propriedades rurais), e de uma equipe da AGRODEFESA composta de quatro médicos veterinários, da Gerência de Sanidade Animal (GESAN), SISBOV, da Unidade Operacional Local onde está localizada a propriedade.

Basicamente, a missão terá dois momentos a campo: a checagem do rebanho, onde os animais são conduzidos ao curral para inspeção, contagem, leitura de brincos, presença e ou perdas dos mesmos, e a checagem documental, que está relacionada com a conferência e confronto dos documentos da propriedade com os dados do MAPA e da AGRODEFESA. Neste sentido é verificado também o transito dos animais, por meio da Guia de Trânsito Animal (GTA).

“Nossa expectativa é que sejamos aprovados pela quarta vez consecutiva, pois hoje toda a cadeia responsável pelo Sistema é participativa e amadureceu com as atividades, tornando as ações que antes eram extremamente complicadas em ações mais diretas e práticas”, adianta Silvânia.

A visita de missões da União Europeia ao País são realizadas anualmente desde 2008, geralmente nos meses de março.O resultado é anunciado pelos inspetores ao Ministério da Agricultura no período final da visita e habilitam os diferentes estados a continuarem exportando a carne bovina para a União Europeia. “Sendo este resultado positivo para Goiás, colabora para o aumento das exportações do produto, já que é um forte indicativo de que houve uma checagem minuciosa e atendimento às exigências dos 27 países que compõem a União Europeia”, conclui Silvânia.

K2_PUBLISHED_IN Comercio
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