A chuva está cada vez constante nesse período. É bobear que a gente se molha! São as águas de março fechando o verão!

Mas como estamos ainda no começo do mês, a preocupação com tanta água vem desde o mês de fevereiro. Segundo o meteorologista Gilmar Oliveira, choveu 10% a mais do esperado em fevereiro, foram 249 milímetros . Se existem os problemas na cidade por causa do período chuvoso, não é muito diferente lá no campo. 

Para o produtor Rural tanta água assim como caiu na região de Iporá, Rio Verde, Montividiu e Santo Antônio da Barra tem as suas consequências. As chuvas estão bem na época do ápice da colheita da safra, ou melhor, a reta final da safra! Nesse período a soja precisa estar mais sequinha, por isso os produtores esperam o sol dar aquela aquecida nas vagens para a colheitadeira passar pelos talhões. Chovendo do jeito que tá a soja fica úmida e o risco de atoleiro é grande na lavoura. 

"Aqui na Fazenda "Monte Alegre" em Rio Verde Goiás, a soja era pra ter sido colhida há 10 dias, mas teve grande perda entre grãos ardidos, vagens abertas, área que tá atolando... Esse grande número de chuvas gerou isso daí, além do atraso no plantio. O milho que era pra dar uns 130 por hectare, vai dar 80 por hectare a média. E a soja que era pra colher 65 por hectare, com os descontos vai cair para 45 por hectare", produtor rural lamenta o prejuízo.

"Para o mês de março, último mês do verão, nós temos a previsão de 250 milímetros, uma boa distribuição temporal, ou seja, deve ter chuvas todos os dias em Rio Verde", alerta o meteorologista Gilmar Oliveira.

Fonte: Olha Goiás