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Tendência de preços baixos para a oleaginosa, altos custos de produção e incertezas climáticas exigem que o produtor melhore a gestão de riscos do negócio

 

O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.

 

“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.

 

Cenário produtivo

 

A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.  

 

Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.

 

No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.

 

O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.

 

Clima

 

Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste.

 

“Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.

 

A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja.

 

No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.

 

Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura.

 

Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.

 

“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional.

 

Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”

 

Rio Verde Rural

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Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 18ª abertura de mercado, em 13 países, neste ano

 

O governo brasileiro recebeu com satisfação o anúncio, pelo governo de El Salvador, de aprovação sanitária que autoriza o Brasil a exportar gelatina e colágeno originados de pele bovina, suína e de outros ruminantes àquele país.

 

Essa abertura, que deverá contribuir para aumentar o fluxo comercial entre os dois países, é mais uma demonstração da confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil.

 

As exportações agrícolas para El Salvador somaram cerca de US$ 137 milhões em 2023. Os principais itens foram cereais e produtos florestais. Somente em janeiro deste ano, as exportações agrícolas para El Salvador alcançaram mais de US$ 9 milhões.

 

Com este anúncio, o agronegócio brasileiro alcançou sua 18ª abertura de mercado, em 13 países, neste ano.

 

O resultado positivo é fruto dos esforços conjuntos entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE).

 

Rádio Eldorado FM

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Mulheres No Agronegócio

No Brasil e ao redor do mundo, a presença feminina no agronegócio não é uma novidade, contudo, a desigualdade de gênero ainda é uma realidade persistente no campo.

 

Apesar disso, ao longo dos anos, tem havido uma evolução significativa nesse cenário, com mulheres ocupando espaços e destacando-se em suas carreiras, seja como empreendedora, técnicas ou especialistas, dentro e fora das porteiras, elas sempre estão em busca de conhecimento e excelência.

 

De acordo com os dados mais recentes levantados pela AgroLigadas (organização formada por mulheres profissionais do Agronegócio) em parceria com a ABAC (Associação Brasileira do Agronegócio), 54% das mulheres no agronegócio brasileiro atuam na agricultura, 32% na sub-existência, 27% na bovinocultura e 2% na avicultura, com representatividade também em outros segmentos.

 

Essas mulheres não apenas ocupam posições importantes nas operações agropecuárias, mas também estão investindo em suas qualificações, com 41% possuindo pós-graduação e 29% com ensino superior completo.

 

Além disso, a pesquisa revelou que 69% são proprietárias, indicando um avanço significativo na participação feminina na gestão e propriedade das terras, enquanto 17% ocupam cargos de diretoras e 16% são empregadas ou supervisoras.

 

Profissões como veterinária, agronomia e zootecnia também têm uma representatividade de 15% de mulheres, mostrando a diversidade de áreas em que atuam.

 

No entanto, apesar do progresso, as mulheres ainda enfrentam obstáculos, especialmente em um setor tradicionalmente dominado por homens. O preconceito de gênero ainda é uma realidade para muitas, 1/3 das entrevistadas apontaram o acesso ao crédito rural como uma barreira.

 

Essa questão é importante, pois o crédito rural desempenha um papel fundamental no fortalecimento das atividades agropecuárias, permitindo que as produtoras invistam em suas propriedades e melhorem a produção, contribuindo assim para a geração de emprego e renda.

 

Nesse contexto, a presença feminina é não apenas uma questão de igualdade, mas também uma necessidade para impulsionar o desenvolvimento sustentável do agronegócio.

 

Como destaca Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro ” A importante atuação da mulher no agronegócio é inquestionável, trazendo uma visão diferenciada. Seu envolvimento ativo não apenas traz diversidade e enriquecimento para a área, mas também é imprescindível para assegurar o progresso econômico do país”.

 

Neste Dia Internacional da Mulher, é importante destacar o papel que elas desempenham no agronegócio, não apenas como trabalhadoras, mas também como percussoras da transformação e progresso.

 

Sejam proprietárias, gestoras, técnicas ou empreendedoras, elas enfrentam os desafios cotidianos com resiliência, determinação e paixão pela atividade que exercem.

 

“A todas as mulheres do agronegócio, que dedicam suas vidas ao cultivo da terra, à criação de animais e à produção de alimentos que chegam às mesas de milhões de pessoas, minha mais profunda admiração e gratidão. Seu esforço, sua visão empreendedora e sua capacidade de superar obstáculos são genuinamente inspiradoras”, conclui Romário.

 

Rio Verde Rural

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Em crescente uso na agricultura moderna, os bioinsumos são caracterizados como os produtos ou processos agroindustriais desenvolvidos a partir de enzimas, extratos naturais, microrganismos e macrorganismos, entre outros, utilizados, principalmente, para o controle biológico de pragas.

 

Com a finalidade de ampliar e fortalecer a utilização dos bioinsumos no País, bem como beneficiar o setor agropecuário, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu o Programa Nacional de Bioinsumos por meio do decretoFederal Nº 10.375, de 26 de maio de 2020.  Mas onde entram as abelhas neste sentido?

 

Primeiro, precisamos conhecer o conceito de polinização, processo pelo qual a maioria das plantas se reproduzem. Em geral, ele está associado a um determinado agente polinizador como, por exemplo, as abelhas, que ao visitarem as flores “sujam” de pólen os pelos que possuem em seu corpo, carregando-os de uma planta para outra.

 

Nesse processo, os gametas masculinos das flores contidos nos grãos de pólen são levados até às células femininas dessas espécies de plantas, originando, posteriormente, os frutos/grãos que conhecemos.

 

Por isso, a polinização realizada pelas abelhas é responsável por mais de um terço de todos os alimentos produzidos no mundo, representando mais de 78% dos cultivos. Sendo assim, o serviço ecossistêmico de polinização possui grande potencial associado às atividades agrícolas e, devido a isso, podemos considerá-lo um bioinsumo.

 

A Apis mellifera (no Brasil, chamada de abelha africanizada) é a espécie mais conhecida, sendo muito utilizada para a polinização de cultivos agrícolas como a laranja, maçã, café e melão.

 

No cultivo de maçã, por exemplo, são responsáveis pelo incremento de produtividade, correspondendo entre 40% e 90% do valor da produção desta cultura ao intermediar a fecundação das flores.

 

Além disso, a apicultura brasileira é reconhecida mundialmente pela alta qualidade na produção de mel e outros produtos derivados. Poucos países possuem condições ambientais e climáticas tão favoráveis para esta atividade.

 

A última década, pela percepção de órgãos governamentais, empresas, profissionais ligados ao agronegócio e sociedade como um todo, apresentou um salto em questão de desenvolvimento por meio de pesquisas e trabalhos científicos sobre a interação das atividades dos agricultores com os apicultores, resultando em uma relação da qual ambos são beneficiados.

 

Como cada espécie de planta tem uma resposta diferente ao serviço de polinização e, até mesmo, à espécie de abelha, o tema “abelhas x agricultura” é amplo e diverso, gerando debates em várias áreas do conhecimento, possuindo importância ambiental, social e econômica.

 

No âmbito ambiental, se faz necessário o prévio conhecimento técnico do manejo da cultura a ser polinizada e a presença de diferentes espécies de abelhas que podem ser utilizadas com o objetivo de causar o menor estresse possível para os dois elos da cadeia.

 

Por isso, o agricultor e o apicultor devem conhecer a dependência de polinização dos cultivos agrícolas nos quais pretende-se utilizar o serviço de polinização.

 

Além disso, o manejo apícola também deve ser realizado sob medida. Por exemplo, uma dieta monofloral não é indicada para as abelhas, pois, muitas vezes, um único tipo de flor não é capaz de suprir todas as necessidades nutricionais das abelhas.

 

Nesses casos, a alimentação suplementar é um manejo importante a ser realizado. O agricultor pode cultivar plantas atrativas às abelhas no entorno das culturas, beneficiando na manutenção da saúde das abelhas.

 

Outro fator importante é conhecer o calendário de aplicação de defensivos químicos na área agrícola. A aplicação de defensivos químicos nocivos à saúde das abelhas deve ser realizada em horários em que não ocorrem a visitação das flores para garantir a qualidade ambiental, assim as abelhas não serão afetadas no processo e podem usufruir de uma dieta saudável, beneficiando a produção.

 

Entretanto, o emprego de defensivos agrícolas de maneira correta, seguindo as boas práticas de aplicação e uso e as recomendações de rótulo e bula é de responsabilidade do agricultor.

 

Novas tecnologias no campo, como o crescente uso de produtos biológicos, também favorecem a eficiência da polinização e ambientes de produção cada vez mais sustentáveis, sendo uma exigência crescente por parte do mercado consumidor de produtos brasileiros.

 

É certo que o incentivo à visitação de abelhas pode auxiliar no aumento da produtividade e na qualidade dos produtos produzidos, tanto nos cultivos agrícolas quanto nos apiários. Por isso, a boa relação entre as partes é imprescindível para o sucesso das atividades.

 

Em relação à parte social, há a constante necessidade da conversa entre apicultores e agricultores, de maneira que haja o bom convívio das atividades desenvolvidas, aumentando as possibilidades de renda e fixação do homem no campo.

 

Para isso, é importante que o agricultor defina quais áreas de sua propriedade podem receber as caixas de abelhas, bem como informar e avisar ao apicultor sobre as pulverizações que serão realizadas nos cultivos e sobre a toxicidade do ingrediente ativo utilizado.  

 

Já o apicultor deverá identificar as caixas com informações que permitam a comunicação com o agricultor, informando-o sobre a quantidade das colônias para que ele tome as medidas de precaução durante a aplicação dos defensivos.

 

No âmbito da economia, a ampliação de atividades integradas como a agricultura com a polinização assistida, gera emprego e renda, além de aumentar o potencial de produção e competitividade internacional dos produtos.

 

Em resumo, ao tratarmos as abelhas como um bioinsumo, elevamos as atividades agropecuárias brasileiras a um novo patamar, enxergando-as como aliadas para produtividades cada vez maiores, em diferentes culturas, sejam elas dependentes e/ou que se beneficiam do serviço de polinização.

 

Rio Verde Rural

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Números das principais instituições apontam para queda na produção do grão; agricultor tem gratuitamente uma plataforma que auxilia na tomada de decisão e o prepara para reduzir os riscos

 

O clima adverso na safra de soja 23/24 gerou efeitos negativos para o campo. Os principais órgãos de análise e levantamento apontam para uma redução da produção e impacto no desempenho da segunda safra, que deverá ser afetada.

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) destacou no último relatório que o “comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio”.

 

Para a entidade, a produção de soja estimada é de 149,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 22/23.

 

“Já se for considerada a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%, uma vez que a Conab estimava uma safra de 162 milhões de toneladas”, destaca.

 

O estado de Mato Grosso - principal produtor de soja do Brasil - apresenta uma queda significativa na produção. De acordo com o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), a estimativa é que o estado produza na safra atual 38,4 milhões de toneladas, quase 7 milhões de toneladas abaixo dos 45 milhões da safra 22/23.

 

Planejamento

 

Esse cenário incentiva o agricultor a colocar o planejamento de safra como um dos componentes mais importantes para minimizar ainda mais os seus riscos e garantir lucratividade. A plataforma permite que o agricultor registre seus resultados de safra e tenha um acompanhamento de todo seu histórico por talhão.

 

Ao compartilhar seus dados, passa a ter a visibilidade das informações de sua região para análise, e pode tomar as melhores decisões quanto a quais cultivares escolher, qual a melhor data para plantar e qual a melhor população de plantas, por exemplo. Além disso, consegue analisar seus resultados comparativamente a outros agricultores da região, de forma anônima.

 

Rádio eldorado FM

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Grupo debate caminhos para alcançar sistemas alimentares sustentáveis baseados nas realidades e características locais

 

Uma das pautas prioritárias do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, sob a presidência rotativa do Brasil, é a “Sustentabilidade nos sistemas agroalimentares em seus múltiplos aspectos”.

 

A proposta do GT visa debater com os países e as organizações integrantes as diferentes formas de exercer boas práticas na produção, levando em conta características próprias de cada país, como as condições de solo, de clima e de culturas locais. 

 

A pauta é uma das metas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

 

O coordenador do GT da Agricultura e secretário de Comércio e Relações Internacional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa, explicou a importância do debate sobre as variadas formas de fomentar a agenda da sustentabilidade.

 

“A demonstração dos diferentes caminhos que a sustentabilidade da agricultura pode percorrer tem o objetivo de evitar a tomada de decisões unilaterais contra uma determinada forma de produzir em um determinado país.

 

Esta é uma demanda global dos países produtores e queremos mostrar que a sustentabilidade pode ser feita de várias formas, em diferentes contextos”, evidenciou. 

 

Os debates sobre este eixo dentro do GT visam fortalecer o compromisso com a diversas formas de sustentabilidade dos sistemas agroalimentares, com foco na eficiência, inclusão e resiliência.

 

O Grupo trabalha na construção de um acordo internacional, para combinar medidas regulamentares. Desta forma, um dos objetivos do G20 é reforçar a cooperação técnica entre os países, por meio da troca de experiências de ações governamentais e da construção de políticas públicas. 

 

Dentro do contexto de especificidades locais, o Governo Federal instituiu e vem trabalhando com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).

 

A ideia é intensificar a produção de alimentos, sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem à não emissão de carbono. 

 

A pretensão do governo é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em dez anos, podendo praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, evitando assim a expansão sobre áreas de vegetação nativa. 

 

“A integração do programa conversão de pastagens em áreas agricultáveis é a consolidação da proposta do GT da Agricultura. Uma característica do Brasil, um país de tamanho continental, que por meio de um estudo da Embrapa e do Banco do Brasil, conseguiram identificar áreas degradadas de pastagens já antropizadas e que a gente pode converter em área agricultável”, explicou o secretário Perosa.

 

“Essa iniciativa pode aumentar a produção de alimento e colaborar com a segurança alimentar mundial”, completou. 

 

O Programa 

 

O PNCPD foi instituído pelo Governo Federal em dezembro de 2023 pelo decreto nº 11.815/23 e apoiará exclusivamente empreendimentos que estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

 

Para a execução do programa, o Mapa, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá auxiliar na captação de recursos externos, sem a necessidade de subvenção do Governo Federal, para financiar as atividades desenvolvidas no âmbito do PNCPD.  

 

“É um grande legado que vamos deixar, à frente do Ministério, para as boas práticas da agricultura. Com o trabalho de conversão de pastagens degradas conseguimos ter o componente social e ambiental, sendo atrativo para o mundo e para o investimento”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

 

Também participam do Comitê Gestor os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); da Fazenda; e das Relações Exteriores (MRE).

 

Ainda, o grupo conta com representantes do Banco Central do Brasil; a Comissão de Valores Mobiliários; o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; além do setor agropecuário, da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais; e a sociedade civil. 

 

G20 

 

O Brasil assumiu no dia 1º de dezembro a Presidência temporária do G20. O grupo reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana.

 

O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024. É a primeira vez que o país ocupa essa posição na história do grupo no formato atual. 

 

Ao longo do mandato, o Brasil organizará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, que serão realizadas tanto virtual quanto presencialmente, e cerca de 20 reuniões ministeriais, culminando com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024.

 

Ministério Da Agricultura E Pecuária 

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De acordo com o Boletim de Monitoramento Agrícola, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) na quinta-feira (22), nas primeiras semanas de fevereiro, houve chuvas generalizadas em praticamente todas as regiões produtoras favorecendo as lavouras.

 

Essas precipitações contribuíram para a recuperação e a manutenção do armazenamento hídrico no solo, inclusive em parte do Semiárido do Nordeste, e possibilitaram o início da semeadura de segunda safra de milho e feijão.

 

Os maiores volumes ocorreram no Centro-Norte do país, com destaque para áreas do Amazonas, Pará, Mato Grosso e de partes do Matopiba (que engloba parte dos estados do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).

 

O Boletim aponta também que, no geral, a umidade do solo se manteve em bons níveis para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos, com exceção de algumas áreas na região Nordeste e nos estados de Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

 

Segundo a análise espectral, destacam-se as anomalias negativas em função da antecipação do ciclo fenológico da soja em algumas regiões. Houve redução do Índice de Vegetação (IV) devido à maturação e colheita da leguminosa no Centro-Oeste, Sudeste e no Paraná.

 

Já no Rio Grande do Sul o Índice está em ascensão, acima das safras anteriores, com uma pequena desaceleração no último período, devido à irregularidade das chuvas.

 

Publicado mensalmente, o BMA é resultado da colaboração entre Conab, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam), além de agentes colaboradores que contribuem com dados pesquisados em campo. 

 

Boletim de Monitoramento Agrícola está disponível na íntegra no site da Conab.

 

Rádio Eldorado FM

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Nesta quinta-feira (22), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, recebeu representantes do KFW Bankengruppe, o banco de desenvolvimento da Alemanha, e na ocasião debateu sobre o trabalho que o Governo Federal vem fazendo para fomentar políticas com foco na agricultura sustentável.

 

Também foi pautado na reunião as possibilidades de cooperação entre os países e oportunidades comerciais. “Estou muito feliz com o estreitamento da relação Brasil-Alemanha. Tenho certeza de que esta parceira irá gerar frutos para os dais lados”, pontuou Fávaro. 

 

Durante o encontro, Cristiane Lalbach, membro do Comitê Diretivo do KPW, destacou que o banco tem a intenção de ampliar a cooperação com o Brasil e intensificar os projetos para apoiar a agricultura de baixo carbono, que é um tema muito importante para o governo alemão. 

 

O ministro Fávaro ressaltou, ainda, que o Brasil vem dedicando esforços para selar o compromisso com a agenda da sustentabilidade. “Estamos deixando claro para o mundo que estamos trabalhando para uma produção consciente, equilibrada e que respeita o meio ambiente.

 

Não precisamos avançar sob a floresta para produzir e o nosso programa de conversão de áreas de pastagens degradas está aí para provar isso”, explicou.

 

O Governo Federal instituiu em dezembro o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).

 

A ideia é intensificar a produção de alimentos, sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem à não emissão de carbono. 

 

A expectativa é de recuperar até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis, em um período de dez anos. Com isso, a área de produção de alimentos no Brasil pode praticamente dobrar, sem desmatar e preservando as áreas de vegetação nativa. 

 

Ainda, foi apresentada para os representantes do banco KPW as iniciativas do Plano Safra 23/24, que incentiva o fortalecimento dos sistemas de produção ambientalmente sustentáveis, com redução das taxas de juros para recuperação de pastagens e premiação para os produtores rurais que adotam práticas agropecuárias consideradas mais sustentáveis.

 

Rádio Eldorado FM

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Crescimento de área tratada é reflexo da estratégia de manejo do produtor para o controle dessas pragas e doenças

 

Reconhecida como a terceira cultura mais importante do planeta, a produção anual de batata no Brasil é responsável por, aproximadamente, 3,5 milhões de toneladas em uma área de cerca de 130 mil hectares, segundo estimativas da Associação Brasileira de Batatas (ABBA).

 

Para manter essa produtividade, os mais de cinco mil agricultores, espalhados por sete Estados (Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Goiás e Bahia) enfrentam diferentes desafios, como doenças e pragas que prejudicam as lavouras e levantam um alerta sobre a importância do uso de defensivos agrícolas para um controle mais assertivo de requeima e vaquinha.

 

Em um país tropical, como é o caso do Brasil, a intensidade das infestações depende de muitos fatores, como a época de plantio de acordo com as estações do ano, os processos de monocultura, a resistência às tecnologias de defesa e as mudanças climáticas.

 

Neste contexto, a vaquinha (Diabrotica speciosa), por exemplo, merece atenção especial pela alta capacidade de causar danos econômicos ao produtor.

 

A praga, encontrada em praticamente todos os Estados brasileiros, possui o potencial de causar desfolha total e redução da qualidade do tubérculo da batata, reduzindo significativamente a produtividade e a qualidade do alimento.

 

Segundo o gerente de Assuntos Regulatórios do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg), Fábio Kagi, a adoção de medidas de controle é importante para o bom desempenho da produção, como, por exemplo, o uso de inseticidas aplicados para tratamentos de tubérculos, sementes, granulados ou pulverizados no sulco de plantio. “Esse método de controle é frequentemente empregado nas áreas dessa cultura, apresentando excelentes resultados”, salienta.

 

Já a requeima (Phytophthora infestans) é a principal ameaça da batata no mundo por sua agressividade. A doença pode acarretar a perda total da produção em poucos dias, com potencial para afetar severamente toda a parte aérea das plantas, como folhas, pecíolo e caules – e, em alguns casos, os tubérculos. De modo geral, como alerta Kogi, os sinais variam em função das condições de temperatura, umidade, intensidade luminosa e resistência do hospedeiro.

 

Para o manejo correto, o agricultor deve adotar medidas integradas, como aplicação sequencial de fungicidas de contato a partir da emergência, com posterior uso de produtos sistêmicos nas fases de crescimento vegetativo e tuberização para prevenir patógenos resistentes.

 

“Cada vez mais os bataticultores, reconhecidos pela produção de diferentes cultivares, como Batata-Inglesa, Baroa, Batata-Doce, Bolinha, Asterix, Baraka e Yacon, estão tratando suas áreas de plantio com defensivos agrícolas para obter uma maior produtividade em seus cultivos e rentabilidade de seus negócios na demanda crescente da população por alimentos seguros e de boa qualidade”, destaca Kagi.

 

Crescimento de áreas tratadas reflete no controle de pragas e doenças

 

Segundo pesquisa de campo encomendada pelo Sindiveg à Kynetec Brasil, em consequência da proliferação das pragas e doenças, a área tratada com defensivos (PAT) aumentou 3,4% na safra 2023/2024 em relação ao mesmo período do ano anterior.

 

Como detalha o levantamento, o volume total de defensivos agrícolas destinado ao controle desses invasores nos mais diferentes cultivos no ano passado foi de 811.598 toneladas, considerando o número de aplicações necessárias. Desse total, 49% referem-se a herbicidas, 24% os fungicidas, 1% tratamento de sementes e 8% outros. Isso corresponde a 1.252.528 bilhão de hectares tratados.

 

“Esses números comprovam que o agricultor tem adotado estratégias eficazes para o manejo integrado, utilizando defensivos agrícolas de ponta. A indústria, por sua vez, se mantém atenta ao comportamento dessas pragas e doenças, entregando ao produtor brasileiro, seja ele de batata ou não, tecnologias mais assertivas, contribuindo para o aumento da produtividade e da rentabilidade”, finaliza o gerente de Assuntos Regulatórios do Sindiveg.

 

Rádio Eldorado FM

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Evento incentiva o uso de práticas agroecológicas sustentáveis

 

A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) estará presente na 9ª edição do Dia de Campo da Fazendinha Agroecológica da Embrapa Arroz e Feijão, que será realizada no dia 23 de fevereiro, a partir das 8h. A atividade ocorrerá na sede da instituição, em Santo Antônio de Goiás.

 

O evento é voltado para agricultores familiares, extensionistas, estudantes e demais interessados na agroecologia. O objetivo do dia de campo é apresentar práticas sustentáveis que equilibram produção de alimentos, diversificação de culturas e preservação do meio ambiente.

 

Os tópicos a serem discutidos incluem sistemas agroecológicos e fertilidade do solo, controle mecanizado de plantas espontâneas, manejo integrado de pragas e doenças.

 

A Emater, em parceria com o Ministério Público do Estado de Goiás e Saneago, vai apresentar o projeto “Ser Natureza”. A iniciativa, realizada no estado de Goiás, tem como objetivo a recuperação de nascentes em locais de abastecimento de água, fazendo uso de sistemas agroflorestais, aliados com outras tecnologias de recuperação e preservação de nascentes.

 

O dia de campo conta ainda com a feirinha de produtos orgânicos da Associação de Produtores Agroecológicos de Anápolis e Região (Aproar), que reúne agricultores familiares praticantes de produção agroecológica. Além de verduras, frutas e hortaliças sem agrotóxicos, os visitantes também poderão encontrar cosméticos orgânicos, sucos e outros produtos naturais.

 

SERVIÇO

Emater participa da Fazendinha Agroecológica promovida pela Embrapa Arroz e Feijão

Data: 23 de fevereiro

Horário: 8h

Local: Sede da Embrapa Arroz e Feijão

Endereço: Rodovia GO-462, Km 12, Fazenda Capivara, Santo Antônio de Goiás

 

Emater Goiás
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