O presidente Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe), Flávio Roberto de Castro, reclama da relutância das autoridades sanitárias de Goiás em permitir que as aulas presenciais aconteçam com mais de 30% dos alunos em sala.
O presidente diz que a adoção do modelo de 30% não causou sobressaltos na curva de casos de covid-19 em Goiás, o que deveria ter servido de argumento para que o percentual aumentasse. Flávio argumenta que não é o regime presencial, mas o descumprimento de protocolos sanitários que é o que expõe as pessoas ao risco de contaminação. A demanda do sindicato será debatida no Grupo de Trabalho da Educação e que, em duas semanas, será levada ao COE.
“Existe uma preocupação por parte deles [COE] de como a população se comportou nas festas de final de ano. Então eles têm essa preocupação do aumento da taxa de ocupação dos leitos das UTIs e aumento da contaminação. (…) Existe uma grande preocupação com a chegada da segunda onda”, conta.
Flávio disse também que um terço dos alunos de escolas particulares migraram para escolas com mensalidades mais baratas.
Fonte: Mais Goiás