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Mal acabou o Carnaval, e o comércio já se organiza para outra data comemorativa: a Páscoa. A época é marcada pelo consumo de itens à base de cacau, como ovos, barras de chocolate e bombons, e do bacalhau, peixe importado. E todos esses itens estão mais caros, em relação ao ano passado.

 

Segundo a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)Nadja Heiderich, a Páscoa de 2024 será marcada por um aumento significativo nos preços dos principais itens da ceia.

 

“O preço do cacau, principal ingrediente do chocolate, disparou em 2024, impactando diretamente os custos de produção dos ovos, bombons e barras”, afirma a especialista.

 

Mesmo com os preços altos, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) projeta 4,5% de aumento de vendas de ovos de chocolate, em comparação a 2023. Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que o faturamento dos ovos de chocolate chegou a R$ 2,5 bilhões no varejo brasileiro em 2023.

 

A professora da FECAP listou os itens de Páscoa com maior inflação este ano, em comparação com 2023.

 

Ovos dchocolate : tiveram aumento médio de 15% em relação a 2023, com variações de acordo com marca, tamanho e tipo de chocolate; sendo que ovos de chocolate com recheio e/ou brinquedos podem ter aumento ainda maior, chegando a 20%.

 

Os fatores que contribuíram para o alto custo são o aumento do preço do cacau (35% desde o início de 2024), mão de obra e logística mais caras, além de embalagens personalizadas e ingredientes especiais que também elevam o valor final.

 

Bombons e barras de chocolate: tiveram aumento médio de 10% em relação a 2023. Esses itens têm menor impacto do preço do cacau em comparação com os ovos, devido à maior variedade de ingredientes e formatos. Opções mais simples e com menor quantidade de chocolate podem ter preços mais acessíveis.

 

Azeite de oliva: teve aumento médio de 8% em relação a 2023, principalmente pela quebra de safra na Europa, principal produtora mundial, e o aumento do custo de produção e logística.

 

Bacalhau: o bacalhau (conjunto de vários pescados de diferentes gêneros, em particular o gadus) teve aumento médio de 5% em relação a 2023. Os preços mais altos são por conta da desvalorização do real frente ao dólar, alta da demanda global por bacalhau, e a menor safra em Portugal, principal exportador do produto processado.

 

Peixes em geral: têm variação de preços de acordo com a espécie e região do país. Algumas opções, como tilápia e sardinha, podem apresentar preços estáveis ou até mesmo queda. Peixes frescos tendem a ser mais caros que os congelados.

 

Vinho: têm variação de preços de acordo com o tipo, marca e região do país. Vinhos nacionais podem ter preços mais acessíveis que os importados. Opções de vinhos de mesa podem ser mais vantajosas do que vinhos premium.

 

A professora da FECAP também dá dicas para economizar na Páscoa:

 

Pesquise preços em diferentes lojas: compare preços antes de comprar, tanto em lojas físicas quanto online.

 

Opte por marcas próprias: as marcas próprias dos supermercados costumam ser mais baratas que as marcas tradicionais.

 

Compre produtos em promoção: fique atento às ofertas e promoções das lojas.

 

Faça compras com antecedência: evite deixar para comprar tudo na última hora, quando os preços podem estar mais altos.

 

Negocie preços: em alguns casos, é possível negociar preços com os vendedores, especialmente em compras maiores.

 

Prepare receitas caseiras: você mesmo pode preparar alguns itens da ceia, como ovos de chocolate, bolos e tortas.

 

Faça uma ceia colaborativa: combine com amigos e familiares de cada um levar um item da ceia.

 

POR QUE OVOS SÃO MAIS CAROS QUE BARRAS E BOMBONS?

 

Segundo Nadja, o aumento nos preços dos ovos de chocolate é um movimento que vem acontecendo há alguns anos, principalmente, após a pandemia, sendo reflexo de dois principais fatores:

 

o preço do cacau no mercado internacional vem subindo consideravelmente; e no pós-pandemia, o preço de insumos importados (por conta da depreciação do câmbio) e de embalagens plásticas e de papel também sofreu com a alta.

 

Ainda de acordo com a professora universitária, itens com maior valor agregado, que utilizam embalagens mais sofisticadas e demandam mais mão de obra podem ser preteridos pelos consumidores.

 

O aumento de preços tem redirecionado as preferências do consumidor para itens com menor valor agregado, como as barras de chocolate e bombons.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Comercio

Em 2023, a economia brasileira apresentou um cenário mais positivo do que inicialmente previsto, com indicadores como Produto Interno Bruto, inflação e juros melhorando em comparação com as expectativas iniciais.

 

Em relatório sobre as perspectivas econômicas globais, o Banco Mundial estima que o PIB de 2023 cresceu 3,1% no ano que encerrou.

 

Economistas apontam que a inflação também deve ser menor do que foi em 2022 (a média de 5,79%) e da previsão para 2023 (4,66% para o fim do ano que encerrou).

 

Já a Selic, taxa básica de juros da economia, diminuiu de 13,75% em novembro de 2023 para 11,75% no final do ano, com uma expectativa de encerrar 2024 em 9,25%.

 

Segundo o professor e coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Ahmed Sameer El Khatib, mesmo impulsionado pela geração de emprego, e economia do Brasil deve crescer menos, em torno de 2%.

 

“Algumas medidas do Governo Federal, como a redução da Taxa Selic e a adoção de políticas de estímulo à produção e ao consumo, contribuíram para o bom desempenho da economia.

 

Espera-se que a taxa básica de juros continue em tendência de queda, atingindo 9,25% ao final de 2024, o que pode impactar positivamente a produção e o consumo”.

 

Mas como deve ser em 2024? Para El Khatib, a inflação dos alimentos deve voltar a subir em 2024, o que pode afetar as famílias de baixa renda, trazendo desafios ao país.

 

“A Taxa de juros e o cenário internacional são fatores que podem contribuir para uma redução do PIB.

 

O governo tem um grande desafio para 2024, pois será preciso reduzir as despesas para atingir a meta de déficit zero nas contas públicas, talvez o principal desafio para esse ano”.

 

Essa possível queda do PIB pode refletir na geração de empregos e na renda. Já inflação dos alimentos pode gerar pressão adicional sobre os custos de vida, especialmente para as famílias de baixa renda.

 

“As mudanças na economia brasileira têm sido recebidas de forma positiva em meio a um cenário global desafiador, especialmente em comparação com as expectativas anteriores.

 

O desempenho econômico favorável do Brasil tem sido destacado, mesmo em meio às incertezas globais, como a crise na Ucrânia e o conflito entre Israel e o Hamas”, finaliza o docente.

 

Fecap

K2_PUBLISHED_IN Economia

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) recebeu com entusiasmo o decreto de renovação, por mais um ano, do “Paquete contra la inflación y la carestia” (PACIC) no México, publicado nesta quarta-feira (27) pelo Presidente Andrés Manuel López Obrador.

 

A medida, que visa auxiliar no combate à inflação no país, isenta o imposto de importação aplicado para produtos que compõem o consumo das famílias mexicanas e tem se tornado um impulso para as exportações brasileiras, fortalecendo as relações comerciais entre os dois países.

 

A lista de produtos beneficiados pelo PACIC inclui itens como carne de aves, carne suína, carne bovina, milho, arroz e ovos – produtos nos quais o Brasil tem forte presença exportadora.

 

Em 2023, o México se tornou o 5º principal parceiro comercial brasileiro, atrás da China, Estados Unidos, Argentina e União Europeia. Também neste ano, o México passou o Chile e o Paraguai, colocando-se como segundo principal destino das exportações agropecuárias brasileiras na América Latina.

 

A evolução deve-se, em grande parte, à implementação do PACIC em maio de 2022, que facilitou a entrada de produtos brasileiros no mercado mexicano, em especial no setor agropecuário, em razão da isenção temporária de impostos sobre importações de itens essenciais.

 

Os dados de comércio entre janeiro e novembro de 2023 revelam que as exportações brasileiras agropecuárias para o México atingiram cerca de US$ 2,259 bilhões, sendo que mais de 90% desse valor corresponde a itens da lista de produtos beneficiados pelo pacote anti-inflacionário mexicano.

 

Com o PACIC, o Brasil passou a ser o segundo fornecedor de carne de aves ao mercado mexicano, e o México o décimo terceiro principal destino das exportações agropecuárias brasileiras, com participação de 1,7% no total exportado.

 

No final de novembro deste ano, uma comitiva do Mapa, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, visitou o México para negociar a prorrogação do referido pacote em reuniões estratégicas com autoridades do governo mexicano, representantes da Embaixada brasileira e parceiros comerciais.

 

“A renovação do PACIC é, portanto, uma vitória tanto para o agro brasileiro quanto para a economia familiar mexicana, reforçando a relação comercial entre os dois países e abrindo caminho para futuras oportunidades de crescimento e cooperação”, ressaltou Perosa.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,59% para 4,55% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (20), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

 

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,91%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

 

A estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%. 

 

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é 67%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda situa-se dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

 

Em outubro, o aumento de preços das passagens aéreas pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,24%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi abaixo da taxa de setembro, que teve alta de 0,26%. 

 

A inflação acumulada este ano atingiu 3,75%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 4,82%.

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Economia

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,63% para 4,59% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira (13), pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

 

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,92%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

 

A estimativa para 2023 está acima do centro da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

 

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de o índice oficial superar o teto da meta em 2023 é de 67%. A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda situa-se dentro do intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

 

Em outubro, o aumento de preços das passagens aéreas pressionou o resultado da inflação. O IPCA ficou em 0,24% [https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2023-11/inflacao-de-outubro-fica-em-024-puxada-pelas-passagens-aereas], segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O percentual foi abaixo da taxa de setembro, que teve alta de 0,26%.

 

A inflação acumulada este ano atingiu 3,75%. Nos últimos 12 meses, o índice está em 4,82%.

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Brasil

A previsão de inflação para este ano caiu para 4,75%, de acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira (16) pelo Banco Central. Na semana passada, a expectativa era de 4,86.

 

Com essa queda na projeção, a inflação pode terminar o ano dentro da margem da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta é 3,25% com tolerância de 1,5 para cima ou para baixo, logo 4,75 estaria dentro dessa faixa.

 

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,88%, mesmo índice da semana anterior.

 

Já para o crescimento da economia, medido pelo PIB, a expectativa dos analistas do mercado financeiro permaneceu num crescimento de 2,92% em 2023.

 

A previsão do PIB para o ano que vem também não teve alteração, continua em 1,5%.

 

Em outros dados avaliados para este ano, o dólar deve terminar valendo R$ 5 e a taxa Selic 11,75%.

 

Radio Agência

 

K2_PUBLISHED_IN Economia

O mercado financeiro baixou para 4,86% a projeção da inflação para este ano. A queda vem após um leve aumento na semana passada. Em 2024, o IPCA previsto é de 3,86%. O Banco Central divulgou o Boletim Focus, na manhã desta segunda-feira (18).

 

Dessa forma, o resultado se aproxima do teto do intervalo tolerância da meta de inflação para este ano. A meta é de 3,25% e tem um intervalo de 1,5% para cima e para baixo.

 

Para o PIB, a expectativa subiu pela quarta semana seguida e se aproxima de um crescimento de 3%. Agora, os analistas esperam um resultado positivo de 2,89%.

 

Para o ano que vem, a expectativa também subiu e agora é de crescimento 1,5%.

 

Para o dólar, a expectativa neste ano é que feche valendo R$ 4,95 e que a taxa de juros permaneça em 11,75%.

 

Agência Nacional

K2_PUBLISHED_IN Estado

Foi divulgado nesta terça-feira (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um panorama dentro do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), mostrando a variação dos preços de alguns alimentos devido à inflação.

 

Segundo o IBGE, o grupo alimentação e bebidas subiu 1,16%. Tanto comer fora de casa, quanto a alimentação domiciliar, ficaram mais caras. A alimentação fora sofreu um aumento de 1,27% em julho, acelerando em relação a junho (0,74%).

 

Tanto o lanche (2,18%) quanto a refeição (0,92%) tiveram variações superiores a do mês anterior (1,10% e 0,70%, respectivamente).

 

Preços do leite e derivados, das frutas, do feijão e do pão francês foram os que mais subiram em Julho. O leite teve uma variação acumulada do produto de 57,42%.

 

Veja os alimentos que mais subiram, segundo o IPCA-15:

  • Leite longa vida – 22,27%
  • Requeijão – 4,74%
  • Manteiga – 4,25%
  • Queijo – 3,22%
  • Frutas – 4,03%
  • Feijão-carioca – 4,25%
  • Pão francês  – 1,47%

Fontes: Metropoles e IBGE

K2_PUBLISHED_IN Economia

Edição de junho da pesquisa mostra que aumentou o percentual de pessoas que sofreram golpes envolvendo contas bancárias. Confiança nos bancos se mantem estável

 

As consequências da inflação nesses quatro meses do conflito entre Ucrânia e Rússia chegaram aos lares brasileiros, com aumento generalizado de preços e, ainda, com pouca expectativa de mudanças na situação econômica da família e do país no curto prazo.

 

Na região Centro-Oeste, a maioria dos entrevistados (92%) afirma que o preço dos produtos aumentou ou aumentou muito em relação ao início do ano. Da mesma forma, três quartos dos entrevistados (74%) apontam que o consumo de alimentos e outros itens do abastecimento doméstico é o item que mais tem sido impactado pela inflação.

 

A recuperação econômica ainda está longe do horizonte da população da região. Metade dos entrevistados (52%) acredita que a sua vida financeira e familiar só irá se recuperar após 2022 ou isso sequer acontecerá. Quando pensam na recuperação da economia do país, é mais elevado o contingente de pessimistas (69%). Alinhados com esse sentimento, 65% têm expectativa negativa também no que se refere ao crescimento do país.

 

Esses dados são revelados pela mais nova rodada da pesquisa Radar FEBRABAN, realizada com 3 mil pessoas, entre os dias 21 de maio a 2 de junho, nas cinco regiões do país.

 

Considerando um horizonte mais favorável, em que haja disponibilidade de recursos extras no orçamento doméstico, as preferências dos entrevistados recaem na compra ou reforma de imóvel -- 35% disseram que comprariam um imóvel e 12% que reformariam a casa -- e por investimentos bancários -- 21% aplicariam o dinheiro na poupança e 17% em outros investimentos bancários.

 

A indicação de investimentos bancários como destino de eventuais recursos financeiros excedentes converge com o elevado grau de confiança no setor (59% confiam nos bancos). O entendimento preponderante é o de que os bancos têm dado uma contribuição positiva para o desenvolvimento da economia (51%), o enfrentamento da pandemia (45%), a geração de empregos (45%), a melhora da qualidade de vida das pessoas (41%), e os negócios e atividades profissionais dos entrevistados (44%).

 

Cresceu também o percentual daqueles que já foram vítimas de golpes e fraudes envolvendo instituições bancárias, chegando a 40% dos respondentes. Mas a maioria (57%) declarou não ter sido vítima de golpes ou fraudes. Dentre os crimes mais frequentes, a clonagem ou troca de cartão é citado por 64%.

 

Ainda sobre o tema, 51% dizem já ter recebido comunicação do banco instruindo sobre golpes e 89% apontam a importância de tais materiais como alerta e prevenção.

 

“A inflação é o inimigo número 1 do Brasil. É um fenômeno mais sério aqui porque, há 9 meses consecutivos, anualizada, vem ultrapassando a faixa dos dois dígitos. Além disso, está bastante disseminada e vem atingindo sobretudo as classes menos favorecidas. É mais sério também porque a inflação tem fatores estruturais, que estão entre nós, como o quadro fiscal débil que, vez por outra, volta a inspirar cuidados”, diz Isaac Sidney, presidente da FEBRABAN.

 

RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA FAMILIAR E NACIONAL

 

A maior parte da população do Centro-Oeste (52%) acredita que a situação financeira familiar só irá se recuperar depois de 2022 (51%) ou nem irá se recuperar (1%). Uma parcela de 24% dos entrevistados acredita que a recomposição financeira da família irá ocorrer ainda em 2022. E mais 3% afirmam já ter havido uma melhora financeira em 2021, perfazendo 27% que já se recuperaram ou estão em vias de se recuperar; além de 12% que afirmam não terem sido afetados.

 

Saindo do campo das finanças pessoais para a visão sobre a economia do país, os entrevistados se mostram mais cautelosos e 60% afirmam que só haverá recuperação após 2022. Os mais pessimistas quanto à recuperação da economia (sem perspectiva de melhoria) somam 9%.

 

Nessa rodada do RADAR foi incorporada pergunta sobre a expectativa de crescimento do país. A maior parte dos respondentes (56%) acredita que esse se dará depois de 2022.

 

EXPECTATIVA SOBRE ASPECTOS DA ECONOMIA

 

60% da população do Centro-Oeste vislumbra o aumento da taxa de juros esse ano.

63% dos entrevistados apostam no aumento da inflação e aumento do custo de vida.

44% da população do Centro-Oeste acredita em queda no poder de compra (contra 47% que creem em aumento ou estabilidade).

32% sinalizam que haverá crescimento do desemprego (contra 61% que acreditam em diminuição ou manutenção do nível atual).

19% afirmam que o acesso de pessoas e empresas ao crédito irá diminuir (contra 72% que acham que ficará como está ou irá aumentar).

 

CONSUMO

 

Em um cenário de recuperação econômica em que as pessoas tenham recursos excedentes no orçamento familiar, a compra de um imóvel seria é o principal desejo de 35% dos entrevistados. Se somada a intenção de reformar a casa (12%), esse item relacionado ao imóvel chega a 47%.

 

Em segundo lugar, como destino dos recursos extras, comparecem os investimentos bancários, seja poupança (21%) ou outros tipos de investimentos (17%).

 

Outras opções mencionadas para aplicar as sobras eventuais do orçamento foram:

 

cursos e educação da família (13%)

viagens (13%)

comprar carro (12%),

Os itens menos citados são:

fazer ou melhorar o plano de saúde (5%).

comprar eletrodomésticos/ eletrônicos (6%);

comprar moto (2%);

fazer seguro de carro, casa, vida ou outros (1%).

 

AVALIAÇÃO DOS BANCOS

 

Entre a população do Centro-Oeste, os bancos contam hoje com 59% de confiança dos brasileiros, as fintechs 56% e as empresas privadas desfrutam de 45%.

 

Permanece positiva a avaliação a respeito da contribuição do setor bancário para o país e a sociedade. Essa percepção favorável é maior quanto à contribuição para o desenvolvimento da economia brasileira (51%) e a ajuda no enfrentamento do coronavírus (45%).

 

Nesse RADAR foi acrescida ainda pergunta sobre a contribuição para “seu negócio ou sua atividade profissional”, com 44% de respondentes avaliando como positiva, 33% como neutra e 10% como negativa.

 

Antonio Lavareda - IPESPE

K2_PUBLISHED_IN Economia

A inflação ao consumidor no Brasil se manteve em abril entre as três maiores nas Américas, atrás apenas de Venezuela e Argentina, países que já viviam uma situação de descontrole inflacionário antes das pressões geradas pela pandemia e pela Guerra da Ucrânia.

 

O índice de preços ao consumidor atingiu 12,1% no acumulado em 12 meses em abril, segundo dados do IPCA divulgados nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Na Venezuela, o índice local acumula alta de 222% no mesmo período. Na Argentina, de 55% no acumulado até março (ainda não há dados para o mês passado).

 

Paraguai, Jamaica e Chile completam a lista de países na região com índices acima de dois dígitos. Os EUA, que registram inflação de 8,3% no acumulado até abril, ocupam a 10ª posição, segundo levantamento feito na plataforma Tradingeconomics.

 

Embora disseminada em praticamente todos os países, a alta da inflação chegou antes ao Brasil e tem se mostrado mais resistente por aqui, o que tem sido uma preocupação adicional para os planos de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL).​

 

Nesta quarta, após a demissão de Bento Albuquerque do Ministério de Minas e Energia, o presidente disse que “o Brasil foi um dos países que menos subiu o preço das coisas”.

 

Mais Goiás

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