1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Soja

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) segue contrariando a aposta dos analistas quando o assunto são as projeções para a safra de soja do maior produtor e exportador mundial, o Brasil.

 

Em seu relatório mensal de oferta e demanda global, divulgado nesta sexta-feira (10/5), oórgão estimou que a colheita brasileira em 2023/24 deverá alcançar 154 milhões de toneladas.A maioria das consultorias privadas, no entanto, espera uma safra abaixo de 150 milhões, e conhecendo a postura “conservadora” do USDA em fazer cortes na safra, esperava que ele apontasse uma produção de 152,63 milhões de toneladas no relatório deste mês.

 

Na visão de Ronaldo Fernandes, analista da Royal Rural, o número de 155 milhões de toneladas, que já estava superestimado, segundo ele, deveria sofrer reajustes não só pela seca enfrentada por algumas lavouras do Centro-Oeste do Brasil, bem como pelas perdas já dadas como certas no Rio Grande do Sul, após as chuvas recentes observadas no Estado.

 

Também contrariando as expectativas de agentes de mercado, o USDA manteve em 50 milhões sua projeção para a produção na Argentina, enquanto a aposta média era para uma redução, indicando 49,61 milhões de toneladas.

 

Sobre a safra dos EUA, outro dado importante para a formação de preço foi de estoques finais do país, que permaneceu inalterado, em 9,26 milhões de toneladas, enquanto se esperava um leve ajuste para baixo, para 9,23 milhões.

 

Safra 2024/25

 

Em sua primeira estimativa para a safra global desojaem 2024/25, o USDA indicou uma safra recorde para o Brasil e ainda números expressivos para a safra americana, que está em fase inicial de colheita.

 

Mundialmente, a safra desojadeverá atingir 422,26 milhões de toneladas, segundo o órgão, maior que as 396,95 milhões previstas para a temporada 2023/24. O consumo mundial desoja deve sair de 383,53 milhões de toneladas, para 401,74 milhões na nova safra, enquanto os estoques finais deverão saltar de 111,78 milhões de toneladas para 128,50 milhões.

 

Para o maior produtor e exportador mundial desoja, o USDA espera um recorde na produção, de pode chegar a 169 milhões de toneladas, em comparação com as 154 milhões esperadas para o atual ciclo no país. As exportações brasileiras devem crescer 3 milhões de toneladas, e atingir 105 milhões no próximo ano, segundo previsões do USDA.

 

Sobre a safra nos EUA, que já deu a largada do plantio em 2024/25, o órgão americano espera 121,11 milhões de toneladas. A previsão ficou abaixo das 122,61 milhões estimadas pela agência em fevereiro. No entanto, ela é maior que as 120,80 milhões esperadas por agentes do mercado privado, e ainda representaria uma recuperação quando comparada com as 113,34 milhões que os EUA produziram em 2023/24. As exportações do país deverão ser maiores, chegando a 49,67 milhões de toneladas, em comparação com as 46,27 milhões da safra passada.

 

Mesmo com o aumento das exportações, a maior oferta deverá favorecer os estoques ao fim do ciclo 2024/25, com o volume podendo chegar a 12,11 milhões de toneladas, bem acima das 9,26 milhões estimadas nas reservas americanas no último ciclo.

 

Para outro importante produtor de soja, a Argentina, o USDA previu acréscimo de 1 milhão de toneladas na colheita na próxima safra, para 51 milhões de toneladas. O departamento elevou quase na mesma proporção sua estimativa para as exportações, que devem somar 5,50 milhões de toneladas.

 

Para o maior consumidor mundial de soja, a China, o USDA espera que as importações alcancem 109 milhões de toneladas, ou 4 milhões a mais que na safra 2023/24.

 

O Correio News

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Cerca de 80% da área plantada com soja já foi colhida em Mato Grosso do Sul e o plantio de milho já foi efetuado em 77% da área destinada ao grão nesta safra de inverno. A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS) mantém estimativa de produção de 13,818 milhões de toneladas de soja.

 

Os dados constam no boletim mais recente do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), da Aprosoja/MS, divulgado nesta semana.

 

Até o momento foram colhidos cerca de 3,3 milhões de hectares de soja. Nessa mesma época da safra 2022/2023, a porcentagem de área colhida era 14,8 pontos menor, o que demonstra que a colheita neste ano está ocorrendo de maneira mais acelerada.

 

Apesar da possibilidade de quebra de safra devido à seca registrada no ano passado no estado, até o momento a estimativa de produção da oleaginosa para Mato Grosso do Sul, segundo a Aprosoja/MS, se mantém em 13,818 milhões de toneladas.

 

Plantio de milho

 

Em relação ao plantio do milho, foram semeados 1,717 milhão de hectares, o que equivale a 77% da área estimada a esse grão nesta 2ª safra.

 

A região norte apresenta plantio mais avançado, com média de 95% da área plantada, enquanto a região central de Mato Grosso do Sul apresenta 87,5% de média e o sul está com 71,6%.

 

De acordo com o Siga MS, a porcentagem de área plantada nesta 2ª safra está 22,8 pontos percentuais superior em relação à 2ª safra 2022/2023. A expectativa de produção é de 11,485 milhões de toneladas, apontando retração de 14,25% quando comparada ao ciclo anterior.

 

O correio News

K2_PUBLISHED_IN Previsão

Tendência de preços baixos para a oleaginosa, altos custos de produção e incertezas climáticas exigem que o produtor melhore a gestão de riscos do negócio

 

O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.

 

“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.

 

Cenário produtivo

 

A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.  

 

Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.

 

No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.

 

O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.

 

Clima

 

Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste.

 

“Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.

 

A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja.

 

No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.

 

Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura.

 

Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.

 

“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional.

 

Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Na última semana, os preços da soja dispararam no mercado doméstico, impulsionados por uma série de fatores que elevaram a demanda e as preocupações com a produtividade na safra brasileira 2023/24. Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a combinação de uma demanda internacional robusta, a valorização do dólar em relação ao Real e receios sobre a baixa produtividade contribuíram para esse cenário.

 

As estimativas divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que a área cultivada com soja deve expandir em 2,3% em comparação com a temporada anterior, alcançando 45,1 milhões de hectares. Entretanto, há um alerta quanto à produtividade, que pode sofrer uma redução de 5,5%, resultando em uma oferta de 149,4 milhões de toneladas, uma queda de 3,4%.

 

A previsão para o processamento interno de soja em 2024 é de 53,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,3%. Por outro lado, as exportações estão projetadas em 94,2 milhões de toneladas, refletindo uma diminuição de 7,6%. 

 

Recorde na exportação de ovos

 

No segmento de avicultura, o Brasil registrou um desempenho notável em suas exportações de ovos no mês de janeiro, atingindo o maior volume desde agosto de 2023. De acordo com os pesquisadores do CEPEA, esse crescimento significativo foi impulsionado principalmente pelas compras dos Emirados Árabes Unidos, que aumentaram em quase quatro vezes em relação a dezembro de 2023.

 

Os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelaram que o Brasil embarcou 1,9 mil toneladas de ovos para consumo apenas em janeiro, um aumento de 104% em comparação com o mês anterior e de 86% em relação ao mesmo período de 2023.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A colheita total de grãos na safra 2023/24 deve chegar a 299,8 milhões de toneladas, conforme a nova estimativa divulgada no 5º Levantamento da Safra de Grãos, nesta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

O volume é 6,3%  inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas. Quando comparada com a primeira estimativa desta safra feita pela Conab, a atual projeção apresenta uma diminuição de 17,7 milhões de toneladas.

 

O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio.O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho.

 

A produção de soja estimada é de 149,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 2022/23. Já se for considerada a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%, uma vez que a Conab estimava uma safra de 162 milhões de toneladas.

 

O atraso do início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com registros de períodos de veranicos superiores a 20 dias, além das altas temperaturas, estão refletindo negativamente no desempenho das lavouras.

 

Outro importante produto que tem estimativa de menor produção é o milho. A queda na safra total do cereal deve chegar a 18,2 milhões de toneladas, resultando em um volume de 113,7 milhões de toneladas.

 

O cultivo de primeira safra do grão, que representa 20,8% da produção total, enfrentou situações adversas como elevadas precipitações no Sul do país e  baixas pluviosidades no Centro-Oeste, acompanhadas pelas altas temperaturas, entre outros fatores. 

 

Também é esperada uma queda na produção de feijão influenciada pelo clima adverso. A implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a sua conclusão e vem apresentando alterações negativas devido às precipitações excessivas, atraso de plantio e  ressemeaduras.

 

A semeadura da segunda safra do grão já foi iniciada, especialmente na região Sul, porém o cenário geral é de atraso em razão da colheita da primeira safra estar atrasada. Mesmo assim, a Conab ainda estima uma safra de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

 

O contexto do El Niño embora tenha afetado inicialmente a lavoura do arroz, não gerou perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior. Alta também para o algodão.

 

A estimativa é que o país estabeleça um novo recorde para a produção da pluma, chegando a 3,3 milhões de toneladas. O preço da commodity e as perspectivas de comercialização refletiram no aumento de área de plantio, que apresenta crescimento de 12,8% sobre a safra 2022/23. 

 

Culturas de inverno – As primeiras estimativas para as culturas de inverno apontam para uma recuperação na safra de trigo, estimada em 10,2 milhões de toneladas. O plantio do cereal tem início a partir de fevereiro no Centro-Oeste, e ganhará força em meados de abril, no Paraná, e em maio, no Rio Grande do Sul, estados que representam 82,7% da produção tritícola do país.

 

Mercado – Com a atualização na estimativa produção da soja, as exportações também devem ser reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, saindo de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas. Além disso, a Companhia realizou ajuste estatístico na quantidade da oleaginosa esmagada, totalizando aproximadamente 53,36 milhões de toneladas. Cabe registrar que as perdas da soja no Brasil estão sendo compensadas pela recuperação da safra argentina, semelhante ao ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

As vendas de milho ao mercado internacional também foram ajustadas em 3 milhões de toneladas. Com isso, os embarques do cereal devem chegar a 32 milhões de toneladas. Essa queda se explica não só pela atualização da safra estimada, bem como é influenciada pela maior oferta do grão disponível no mercado internacional, em meio à boa safra norte-americana. Já a demanda doméstica está estimada em 84,1 milhões de toneladas.

 

Para o arroz, o volume exportado deverá cair para 1,5 milhão de toneladas, mesmo com a recuperação produtiva no país. Os preços internos acima das paridades de exportação e a recomposição produtiva norte-americana influenciam neste cenário.

 

No caso do algodão, o estoque final do produto teve um reajuste para 2,28 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno se manteve em 730 mil toneladas e as exportações estão estimadas em aproximadamente  2,5 milhões de toneladas.

 

As informações completas sobre o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, com as condições de mercados dos produtos, podem ser conferidas no boletim publicado no Portal da Conab.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Estimativa pré-rally é de 56 sacas por hectare, 9,5 a menos que na temporada passada

 

Impactado pelas altas temperaturas e longo período com chuvas irregulares, o Sudoeste de Goiás apresenta um cenário de produtividades de soja abaixo das expectativas dos produtores.

 

Para avaliar a situação das lavouras, técnicos do Rally da Safra chegarão nesta segunda-feira, dia 29 de janeiro, às regiões de Mineiros, Jataí e Rio Verde, onde irão permanecer até 02 de fevereiro.

 

O replantio alcançou 9% da área no estado.  “O início da colheita demonstra como a demora na regularização das chuvas afetou o desempenho das lavouras de Goiás.

 

Nossa estimativa pré-rally é de 56 sacas por hectares, contra 65,5 sacas por hectare na temporada 2022/23”, afirma André Debastiani, coordenador do Rally da Safra.

 

Os técnicos já estiveram no Mato Grosso, onde verificaram inicialmente as condições das lavouras de soja mais precoce no Oeste do estado, nas regiões de Campo Novo do Parecis, Sapezal e Campos de Júlio.

 

Avaliaram áreas também na região da BR 163, nas regiões de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sorriso e Sinop. Finalizaram os trabalhos no Sudeste do Mato Grosso nas regiões de Campo Verde, Primavera do Leste, Paranatinga, Campo Verde e Rondonópolis.

 

A 21ª edição do Rally da Safra 2024 tem patrocínio do Santander, OCP Brasil, BASF, Credenz, Soytech, Biotrop, Serasa Experian e JDT Seguros. As áreas visitadas respondem por 97% da área de produção de soja e 72% da área de milho.

 

Mais de 80 mil quilômetros serão percorridos em 13 estados (MT, RO, GO, MG, MS, PR, SC, SP, RS, MA, PI, TO e BA) para avaliar as condições das áreas de soja durante as fases de desenvolvimento das lavouras e de colheita até 24 de março.

 

Outras seis equipes avaliarão as lavouras de milho segunda safra em maio e junho.  Entre os meses de abril e maio, técnicos da Agroconsult e das empresas e marcas patrocinadoras visitarão produtores rurais nas regiões da BR-163, no Mato Grosso, no Sudoeste de Goiás, no Planalto do Rio Grande do Sul e Oeste do Paraná.

 

No mesmo período serão realizados eventos técnicos em Não-Me-Toque (RS), Cascavel (PR), Rio Verde (GO) e Luís Eduardo Magalhães (BA).

 

Nesta edição, o Rally estará presente ainda nos principais eventos do agronegócio: Show Rural, em Cascavel (PR); ExpoDireto, em Não-Me-Toque (RS); Show Safra, em Lucas do Rio Verde (MT), e Tecnoshow Comigo, em Rio Verde (GO).

 

O trabalho das equipes e o roteiro completo da expedição poderão ser acompanhados pelo http://bit.ly/RallyRedesSociais 

 

Carol Silveira - Assessoria de Comunicação

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Após encontro técnico com produtores no Sindicato Rural de Rio Verde, finalizando o segundo dia de Expedição Safra Goiás, a quarta-feira, 17, segue com as equipes técnicas e institucionais percorrendo os municípios de Mineiros, Caiapônia, Piranhas, Diorama, Montes Claros, Montividiu, Paraúna, Palmeiras de Goiás, Nazário, Firminópolis, São Luís de Montes Belos, Sanclerlândia e Jussara.

 

No Sindicato Rural de Jussara, os participantes encerram o dia em um novo encontro técnico com produtores. Nesses eventos está sendo abordado o trabalho da Expedição Safra Goiás nas lavouras de soja. O compartilhamento de informações já dá um norte para a tomada de decisões, diante do cenário do grão visto até o momento.

 

Alexandro Santos, coordenador técnico do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás, Ifag e Leonardo Campos, pesquisador da Embrapa, falam das condições de algumas plantações e grãos das regiões Sul/Sudoeste. Mesmo sendo preciso esperar o comportamento das condições climáticas nos próximos dias para números mais completos, já se observa perda de 10 a 20 sacas de soja por hectare por conta da distribuição inadequada de chuva. Veja o vídeo.

 

Sistema Faeg

K2_PUBLISHED_IN Região

A economia gerada pela inserção de insumos biológicos na cultura da soja pode chegar à casa dos bilhões de dólares. Isso se deve ao fato de que o uso de microrganismos fixadores de nitrogênio - fonte de crescimento das plantas - substituem, o uso de fertilizantes sintéticos à base de ureia na cultura da soja.

 

Estudos da Embrapa apontam que os inoculantes podem aportar mais de 300 quilos de nitrogênio por hectare (kg de N/ha) para a soja, com um custo até 95% menor em comparação aos fertilizantes nitrogenados de base sintética.

 

Os inoculantes biológicos estão ganhando cada vez mais participação na produção de grãos no Brasil, segundo avalia Fernando Bonafé Sei, agrônomo e gerente da área técnica da Novozymes, líder mundial em biossoluções.

 

“A relação custo-benefício é extremamente favorável. Além do menor custo, os microrganismos biológicos podem proporcionar um incremento médio de até 8% no índice de produtividade, com o uso da inoculação em todos os anos de plantio de soja”, assegura.

 

O uso dos inoculantes biológicos à base de Bradyrhizobium, microrganismo benéfico presente em todo o planeta, é o mais utilizado nas lavouras de soja, cujas plantas podem ser inoculadas por meio de sementes já tratadas industrialmente ou durante a semeadura com aplicação no sulco de plantio.

 

“As sementes são inoculadas com bactérias benéficas que ajudam na disponibilidade de nutrientes por meio da fixação biológica de nitrogênio”, explica o agrônomo.

 

Fernando completa que o nitrogênio do processo de fixação biológica, proporciona às plantas um melhor desenvolvimento, trazendo ganhos econômicos e ambientais devido ao menor uso de produtos de base sintética.

 

“A simbiose entre a planta e as bactérias revela um menor impacto ao meio ambiente”, observa. De acordo com dados da equipe técnica da Novozymes, para produzir uma tonelada da oleaginosa, são necessários mais de 80 quilos de nitrogênio. Por isso, o nitrogênio é tão importante para a cultura da soja e agricultura brasileira.

 

Para desenvolver soluções à base de microrganismos biológicos, Bonafé aponta que são realizados processos industriais de biotecnologia com investimentos de milhões de reais por ano com pesquisas e desenvolvimentos para melhoria dos bioprocessos.

 

Fernando completa que os resultados são expressos já no início do desenvolvimento das plantas com o uso de insumos biológicos.

 

Os resultados são expressivos. O gerente da área técnica explica que o agricultor pode observar se a inoculação foi bem-sucedida pelo número, localização, tamanho e coloração interna dos nódulos fixados na raiz.

 

“A enzima nitrogenase produzida pelo Bradyrhizobium e presente nos nódulos deve estar ativa, isso é visível pela pigmentação rosada no interior do nódulo, promovida pela leghemoglobina”, esclarece.

 

Todo esse investimento, assegura Fernando, traz grandes benefícios para a agricultura e tende a ganhar cada vez mais espaço.

 

Ricardo Maia

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A redução nos preços de vários produtos agropecuários, principalmente do complexo soja, fez com que Goiás fechasse 2023 com uma queda de 2,13% em suas exportações em relação ao ano anterior. A saca de 60 quilos de soja balcão encerrou 2023 custando, em média, R$ 122,50 em Goiás, uma queda de 23% sobre dezembro de 2022. A queda na cotação do milho foi de 20,3% no mesmo período.

 

Mas, para este ano, a expectativa dos produtores é de uma recuperação dos preços, diante da previsão de quebra de safra por conta de problemas climáticos causados pelo fenômeno El Niño, que adiaram o plantio da safra 2023-2024.

 

Somente as exportações de produtos do complexo soja, que respondem por 54,5% das exportações goianas, caíram 2,3% no ano passado. Mas a maior queda foi nas vendas de óleo de soja, que fecharam o ano com uma redução de 44,3% em relação a 2022.

 

“Tivemos preços bem menores na soja, milho e carne, os produtos mais exportados por Goiás, o que acabou reduzindo o valor total das exportações”, destaca o coordenador institucional do Instituto para o Fortalecimento da Agropecuária de Goiás (Ifag), Leonardo Machado. Por outro lado, com preços melhores, as exportações goianas de açúcar cresceram 79% no ano passado.

 

 De forma geral, Machado acredita que o volume de exportações deve ser impactado pela estimativa de uma safra menor em 2024. Mas, para ele, ainda é difícil prever o tamanho do impacto desta queda da produção sobre os preços praticados neste ano. “Os números ainda não são conhecidos, principalmente porque já voltou a chover”, ressalta. O presidente do Ifag lembra que a queda dos preços foi motivada por uma grande produção mundial na última safra, o que não deve se repetir nesta próxima colheita.

 

Vale lembrar que o término do plantio da safra 2023-2024 foi prorrogado para o próximo dia 12 de janeiro no Brasil, o que deve ter impacto no plantio e na produtividade da safrinha de milho. Mesmo com o atraso no plantio, a cotação da saca de soja ainda permanece em queda e fechou ontem em R$ 115,94, segundo o Ifag, como lembra o presidente do Sindicato Rural de Rio Verde, Olávio Teles Fonseca. Ele conta que os preços começaram 2023 bem, mas foram caindo vertiginosamente ao longo do ano. “Houve um grande descompasso e a situação ficou muito difícil. Uma dívida que seria paga com 10 mil sacas de soja, saltou para quase 18 mil sacas”, destaca.

 

O temor é de que não haja uma reação e a dificuldade aumente mais neste ano. “Já era para o preço estar melhor porque prevemos uma quebra de 27% a 30% na safra goiana”, afirma o produtor.

 

Com a expectativa de um impacto muito negativo na safrinha, por conta do atraso no plantio da safra, a cotação da saca de milho já começa a esboçar uma reação e fechou ontem em R$ 57,07. “Esperamos uma melhora mais expressiva nos preços porque muita gente já anunciou que não vai fazer safrinha por conta deste atraso. Muita coisa ainda vai depender do clima de agora pra frente”, prevê Teles Fonseca.

 

O Popular

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Em meio ao status de maior produtor e exportador mundial de soja, o Brasil enfrenta desafios significativos na safra 2023/24, com projeções iniciais sendo revisadas para baixo por consultorias renomadas.

 

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que inicialmente estimou uma produção de 160,2 milhões de toneladas, agora se alinha às consultorias Safras & Mercado e AgRural, que reduziram suas projeções para 158,23 milhões e 154,5 milhões de toneladas, respectivamente.

 

“A redução nas projeções é resultado de uma série de fatores interligados, incluindo a irregularidade das chuvas em diversas regiões produtoras, o aumento dos custos de produção e a diminuição da área plantada” afirma a economista e professora da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), Nadja Heiderich.

 

De acordo com a Safras & Mercado, as chuvas abaixo da média na região Sul do Brasil, responsável por cerca de 25% da produção nacional de soja, afetaram negativamente o desenvolvimento das lavouras. Além disso, o aumento dos custos de produção, especialmente de fertilizantes, está levando os produtores a reconsiderarem a extensão das áreas cultivadas.

 

A AgRural também destaca a irregularidade das chuvas como um fator principal para a redução da projeção da safra de soja. Mesmo com melhorias nas condições climáticas recentes, o atraso no plantio em algumas regiões pode impactar o rendimento das lavouras.

 

“A redução na safra de soja no Brasil não ocorre em um vácuo. A oferta global do grão já enfrenta pressões significativas devido à guerra na Ucrânia, um dos principais produtores mundiais de grãos. O conflito no país europeu interrompeu as exportações de trigo, milho e outros cereais, resultando em aumentos nos preços desses produtos em todo o mundo”, acrescenta Nadja.

 

A Conab estima que o Brasil exportará cerca de 80 milhões de toneladas de soja na safra 2023/24. No entanto, com a redução da produção, existe a possibilidade de exportações menores do que o previsto, intensificando a pressão sobre os preços da soja no mercado internacional.

 

“Os efeitos adversos na produção de soja têm implicações significativas para a economia brasileira. Como principal commodity agrícola do país, a soja desempenha um papel crucial nas exportações, contribuindo para a balança comercial e a geração de receitas. A redução nas exportações de soja, combinada com os desafios econômicos globais, pode impactar negativamente os resultados financeiros do Brasil, adicionando pressões aos mercados cambiais e de commodities”, pontua a professora universitária.

 

Nadja acrescenta ainda que a conjunção de desafios climáticos e pressões globais destaca a importância de monitorar de perto o desenvolvimento da safra de soja no Brasil, não apenas como um desafio para o setor agrícola, mas também como um elemento que reverbera na economia nacional.

 

“A adaptabilidade dos produtores e estratégias governamentais tornam-se cruciais para enfrentar não apenas os desafios agrícolas, mas também os impactos econômicos decorrentes dessas adversidades”, finaliza a professora da FECAP.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura
Página 1 de 3
Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro