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O plantio da safra de soja 2024/25 em Querência, município no leste de Mato Grosso, está com 90% da área de 430 mil hectares já semeada, superior aos 400 mil hectares da safra anterior. Embora o avanço do trabalho tenha sido expressivo, o ciclo da soja começou com desafios devido ao clima, com chuvas irregulares e tardias.

 

O presidente do Sindicato Rural de Querência, Osmar Frizo, explica que, apesar do início difícil, a situação das lavouras agora é mais favorável. “Depois de um começo instável, as chuvas voltaram com boa intensidade, e as condições de crescimento das plantas são melhores. As lavouras estão nas fases iniciais de emergência e no crescimento vegetativo, o que nos dá esperança de uma boa recuperação no decorrer dos próximos meses”, afirmou Frizo.

 

No entanto, o clima não foi o único fator que afetou os produtores, já que situação econômica também preocupa. Frizo ressalta que os preços da soja estão abaixo das expectativas, o que impacta as margens de lucro dos produtores, uma vez que os custos de produção aumentaram.

 

Como resultado, muitos produtores reduziram os investimentos em insumos como fertilizantes e produtos químicos, medidas importantes para garantir a produtividade das lavouras. “Embora ainda consigamos cobrir os custos, a margem de lucro está apertada. Se o clima se mantiver favorável, a expectativa é de uma média de 3.720 quilos por hectare”, completou o presidente do sindicato.

 

MT: expectativa de crescimento

 

As previsões também indicam um crescimento na área de soja no estado. Segundo dados da consultoria Safras & Mercado, a área plantada com soja em Mato Grosso deverá somar 12,58 milhões de hectares na safra 2024/25, um aumento de 0,6% em relação aos 12,5 milhões de hectares do ciclo passado. A produção do estado é estimada em 43,56 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 10,1% em comparação com os 39,55 milhões de toneladas da safra anterior. A produtividade média deve alcançar 3.480 quilos por hectare, um aumento em relação aos 3.180 quilos por hectare da safra 2023/24.

 

O ritmo de plantio em Mato Grosso também está mais acelerado. Até o dia 1º de novembro, a área plantada com soja no estado já alcançava 80%, um avanço expressivo em comparação com os 56% registrados na semana anterior. Em 2023, a mesma área estava com 84% do plantio concluído. A média histórica para a data, nos últimos cinco anos, é de 79%, o que mostra que a semeadura deste ano está avançando em um ritmo mais rápido do que o habitual.

 

As informações são da Safras & Mercado.

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Semeadura do grão avança, mas ainda apresenta atraso em relação ao ano passado

 

O plantio da safra da soja 2024/25 no Brasil atingiu 36,1% da área total esperada até o dia 25 de outubro, segundo levantamento da Safras & Mercado.

 

Na semana anterior, o percentual semeado era de apenas 16,8%.

 

Embora o avanço seja maior em comparação à semana passada, a semeadura está atrasada em relação ao mesmo período do ano passado, quando alcançou 37,1%.

 

Em comparação com a média dos últimos cinco anos, que é de 33,3%, o atual índice mostra um desempenho superior.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Uma operação da Polícia Civil do Paraná (PC-PR), em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), desvendou um esquema de adulteração de farelo de soja destinado à exportação.

 

A operação, realizada na manhã de quinta-feira (24), em Curitiba, resultou na prisão em flagrante de três suspeitos e na apreensão de cerca de 300 toneladas de produto adulterado, um trator avaliado em mais de R$ 700 mil, um caminhão e materiais usados no processo de falsificação.

 

O esquema foi descoberto após denúncias de que caminhoneiros estavam desviando a rota para alterar a composição das cargas com adição de areia, cascas e outros resíduos.

 

As investigações apontaram que os suspeitos utilizaram um barracão na capital paranaense para realizar uma adulteração antes do envio das cargas ao Porto de Paranaguá, no litoral do estado, para exportação.

 

Entre os presos estão um caminhoneiro, um ajudante e o gerente do barracão.

 

Eles foram autuados por crimes como corromper, adulterar, falsificar ou alterar substâncias alimentícias destinadas ao consumo, cujas penas podem chegar a oito anos de prisão.

 

A Polícia Civil seguirá com as investigações para identificar outros possíveis envolvidos.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Polícia

Em Mineiros (GO) produtores sofrem mais de 150 dias sem chuva por isso aguardam chuvas regulares na segunda quinzena de outubro para plantarem a soja.

 

Segundo o produtor Ionaldo Moraes Vilela, produtor de Mineiros, foi liberado o plantio da soja no estado, porém os produtores estão segurando as máquinas aguardando as chuvas, pois não há humidade no solo.

 

Segundo o produtor o ideal seria começar o plantio no início de outubro para que o plantio da segunda safra do milho seja feito dentro da janela ideal, contudo o início do plantio vai ser mais para frente. Provalvelmente os produtores vão acelerar o plantio.

 

Eldorado FM

 

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

Quem passeia pela cidade goiana de Rio Verde às vésperas do aniversário do município, que completará 176 anos no próximo dia 5 de agosto, encontra um elemento curioso em diversos cruzamentos e rotatórias da cidade: pilhas de abóboras gigantes.

 

Espalhadas por diferentes bairros, elas remetem a um tempo em que o ambiente rural dominava a cena local, mas estava bem longe de dar ao município o status de uma das capitais do agronegócio brasileiras, ostentando o posto de segunda maior produtora de soja do Brasil.

 

Rio Verde já foi conhecida como “cidade das abóboras”. O apelido, antes visto como pejorativo pelos seus habitantes, foi dado por alguns soldados que acamparam na região na época da Guerra do Paraguai, nos anos 1840.

 

Na ocasião, a tropa ficou acampada no então Arraial de Nossa Senhora das Dores de Rio Verde, e tinha no fruto, abundante na região, sua principal fonte de alimento.

 

Hoje, quase 200 anos depois, a planta foi ressignificada e é vista como motivo de orgulho e pertencimento para habitantes locais. “Aqui já foi a cidade da abóbora. Hoje é da soja e do milho… do agro”, resumiu um motorista de aplicativo que transportou este repórter, enquanto passava por uma rotatória repleta de frutos.

 

O município goiano tem aprendido, ao longo do tempo, a se reinventar e buscar o desenvolvimento através de novos ciclos econômicos. Nas últimas décadas, viveu pelo menos três fases de impulso rápido promovidos pela atividade agroindustrial.

 

Agora, como outras cidades do agro do Centro-Oeste, sente os efeitos da perda de rentabilidade da produção de grãos na última safra. Ao mesmo tempo, já vislumbra novos tempos a partir da atração de empresas de biotecnologia e da transformação da região em um polo de agricultura regenerativa.

 

Em 2022, último ano com os números fechados, Rio Verde produziu 1,5 milhão de toneladas de soja e 2,5 milhões de toneladas de milho. Na ranking brasileiro da produção de soja, só fica atrás de Sorriso (MT), que colheu 2,1 milhões de toneladas da oleaginosa no mesmo período.

 

O município é líder em exportações em Goiás, representando 30% do que é vendido pelo Estado para fora do País. Em cifra, isso significa algo em torno de US$ 4 bilhões em 2023.

 

Além da soja, são 2,5 milhões de toneladas de milho por ano, numa área plantada que passa dos 830 mil hectares somando as duas safras, sendo 450 mil hectares de soja no primeiro plantio.

 

O PIB da cidade bateu R$ 16,3 bilhões no ano passado, um salto de quase 40% em comparação com 2022. Hoje, Rio Verde é a quarta maior economia do estado, com um PIB menor apenas que a capital Goiânia, Anápolis e Aparecida de Goiânia.

 

O novo ciclo econômico de Rio Verde

 

O futuro de Rio Verde também depende do agro. Em entrevista ao AgFeed, Denimarcio Borges, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Sustentável, afirmou que espera que a cidade seja uma referência quando o assunto é agregação de valor às commodities agrícolas.

 

Segundo Borges, o que se vê por ali é um movimento de empresas diversificando a atuação com a soja, além da chegada de novas companhias ao município.

 

Como exemplo, cita o Grupo Cereal, que atua como indústria de processamento de soja desde os anos 2000. Recentemente, aumentou sua planta e está investindo na produção de biodiesel. O que começou com uma capacidade de 440 mil litros por dia deve chegar aos 600 mil litros em breve.

 

Outro movimento visto nos últimos anos foi a compra pela goiana Milhão Ingredientes de uma planta da LDC em fevereiro deste ano. A empresa transforma milho in natura em mais de 40 produtos, com exportações para 60 países.

 

Agfeed

K2_PUBLISHED_IN Estado

O vazio sanitário da soja em Goiás será mantido no período de 27 de junho a 24 de setembro em Goiás. A informação foi publicada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), por meio da Portaria nº 1.111, de 13 de maio de 2024, que estabeleceu o período de vazio sanitário e o calendário de semeadura para a safra 2024/2025 em todo o território nacional. Com essa confirmação de data, o produtor rural goiano poderá efetuar a semeadura da soja no período de 25 de setembro deste ano até 02 de janeiro de 2025, podendo cadastrar as lavouras no Sistema de Defesa Agropecuário (Sidago) até 15 dias após o término do calendário de semeadura.

 

É importante ressaltar que a prorrogação do calendário de semeadura da soja na safra 2023/2024, que estendeu até 12 de janeiro deste ano em Goiás, aconteceu em caráter excepcional devido às condições climáticas adversas, mediante pedido da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) autorizado pelo Mapa, o que não alterou o período do vazio sanitário para 2024, que segue o mesmo da safra anterior.

 

Durante os 90 dias de vigência do vazio sanitário da soja, o produtor precisa manter as áreas sem a presença da tiguera da soja, bem como cumprir a determinação legislativa que proíbe o cultivo da soja nesse período. Um dos objetivos é prevenir a ocorrência e evitar a proliferação da ferrugem asiática, já que plantas voluntárias que nascem nas áreas cultivadas após a colheita da safra, podem se tornar hospedeiras do fungo causador da doença, acarretando severos danos econômicos à produção da próxima safra.

 

O presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos, explica que a medida fitossanitária visa reduzir o índice populacional da ferrugem asiática no campo, levando à economia da atividade agrícola e ganhos socioambientais. “Temos verificado em campo como os produtores estão mais conscientes da importância de se respeitar o vazio sanitário, ao cumprirem o calendário definido pelo Governo Federal, e também as instruções normativas expedidas pela Agrodefesa sobre o assunto”, defende Caixeta.

 

A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio e Silva, explica que desde 2004 a medida preventiva vem sendo praticada em Goiás. “É importante ressaltar que o vazio sanitário é uma ação que tem sua eficácia comprovada por pesquisas científicas”, argumenta a gerente.

 

Questões climáticas

 

No final de 2023, após atender ao clamor do setor produtivo, a Agrodefesa conseguiu junto ao Mapa a prorrogação do prazo de semeadura da soja por dez dias além do estabelecido anteriormente pelo órgão. Com isso, os produtores goianos – que teriam que encerrar a semeadura em 02 de janeiro - puderam se dedicar ao replantio até o dia 12 de janeiro. A medida foi motivada pela forte influência do fenômeno El Niño no Estado, que ocasionou irregularidades das chuvas em Goiás, associada a elevadas temperaturas no segundo semestre de 2023, o que comprometeu o desenvolvimento da planta, levando muitos produtores a buscarem no replantio uma solução economicamente viável para suas lavouras.

 

Notícias Agrícola

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) segue contrariando a aposta dos analistas quando o assunto são as projeções para a safra de soja do maior produtor e exportador mundial, o Brasil.

 

Em seu relatório mensal de oferta e demanda global, divulgado nesta sexta-feira (10/5), oórgão estimou que a colheita brasileira em 2023/24 deverá alcançar 154 milhões de toneladas.A maioria das consultorias privadas, no entanto, espera uma safra abaixo de 150 milhões, e conhecendo a postura “conservadora” do USDA em fazer cortes na safra, esperava que ele apontasse uma produção de 152,63 milhões de toneladas no relatório deste mês.

 

Na visão de Ronaldo Fernandes, analista da Royal Rural, o número de 155 milhões de toneladas, que já estava superestimado, segundo ele, deveria sofrer reajustes não só pela seca enfrentada por algumas lavouras do Centro-Oeste do Brasil, bem como pelas perdas já dadas como certas no Rio Grande do Sul, após as chuvas recentes observadas no Estado.

 

Também contrariando as expectativas de agentes de mercado, o USDA manteve em 50 milhões sua projeção para a produção na Argentina, enquanto a aposta média era para uma redução, indicando 49,61 milhões de toneladas.

 

Sobre a safra dos EUA, outro dado importante para a formação de preço foi de estoques finais do país, que permaneceu inalterado, em 9,26 milhões de toneladas, enquanto se esperava um leve ajuste para baixo, para 9,23 milhões.

 

Safra 2024/25

 

Em sua primeira estimativa para a safra global desojaem 2024/25, o USDA indicou uma safra recorde para o Brasil e ainda números expressivos para a safra americana, que está em fase inicial de colheita.

 

Mundialmente, a safra desojadeverá atingir 422,26 milhões de toneladas, segundo o órgão, maior que as 396,95 milhões previstas para a temporada 2023/24. O consumo mundial desoja deve sair de 383,53 milhões de toneladas, para 401,74 milhões na nova safra, enquanto os estoques finais deverão saltar de 111,78 milhões de toneladas para 128,50 milhões.

 

Para o maior produtor e exportador mundial desoja, o USDA espera um recorde na produção, de pode chegar a 169 milhões de toneladas, em comparação com as 154 milhões esperadas para o atual ciclo no país. As exportações brasileiras devem crescer 3 milhões de toneladas, e atingir 105 milhões no próximo ano, segundo previsões do USDA.

 

Sobre a safra nos EUA, que já deu a largada do plantio em 2024/25, o órgão americano espera 121,11 milhões de toneladas. A previsão ficou abaixo das 122,61 milhões estimadas pela agência em fevereiro. No entanto, ela é maior que as 120,80 milhões esperadas por agentes do mercado privado, e ainda representaria uma recuperação quando comparada com as 113,34 milhões que os EUA produziram em 2023/24. As exportações do país deverão ser maiores, chegando a 49,67 milhões de toneladas, em comparação com as 46,27 milhões da safra passada.

 

Mesmo com o aumento das exportações, a maior oferta deverá favorecer os estoques ao fim do ciclo 2024/25, com o volume podendo chegar a 12,11 milhões de toneladas, bem acima das 9,26 milhões estimadas nas reservas americanas no último ciclo.

 

Para outro importante produtor de soja, a Argentina, o USDA previu acréscimo de 1 milhão de toneladas na colheita na próxima safra, para 51 milhões de toneladas. O departamento elevou quase na mesma proporção sua estimativa para as exportações, que devem somar 5,50 milhões de toneladas.

 

Para o maior consumidor mundial de soja, a China, o USDA espera que as importações alcancem 109 milhões de toneladas, ou 4 milhões a mais que na safra 2023/24.

 

O Correio News

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Cerca de 80% da área plantada com soja já foi colhida em Mato Grosso do Sul e o plantio de milho já foi efetuado em 77% da área destinada ao grão nesta safra de inverno. A Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja de MS) mantém estimativa de produção de 13,818 milhões de toneladas de soja.

 

Os dados constam no boletim mais recente do Siga MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio), da Aprosoja/MS, divulgado nesta semana.

 

Até o momento foram colhidos cerca de 3,3 milhões de hectares de soja. Nessa mesma época da safra 2022/2023, a porcentagem de área colhida era 14,8 pontos menor, o que demonstra que a colheita neste ano está ocorrendo de maneira mais acelerada.

 

Apesar da possibilidade de quebra de safra devido à seca registrada no ano passado no estado, até o momento a estimativa de produção da oleaginosa para Mato Grosso do Sul, segundo a Aprosoja/MS, se mantém em 13,818 milhões de toneladas.

 

Plantio de milho

 

Em relação ao plantio do milho, foram semeados 1,717 milhão de hectares, o que equivale a 77% da área estimada a esse grão nesta 2ª safra.

 

A região norte apresenta plantio mais avançado, com média de 95% da área plantada, enquanto a região central de Mato Grosso do Sul apresenta 87,5% de média e o sul está com 71,6%.

 

De acordo com o Siga MS, a porcentagem de área plantada nesta 2ª safra está 22,8 pontos percentuais superior em relação à 2ª safra 2022/2023. A expectativa de produção é de 11,485 milhões de toneladas, apontando retração de 14,25% quando comparada ao ciclo anterior.

 

O correio News

K2_PUBLISHED_IN Previsão

Tendência de preços baixos para a oleaginosa, altos custos de produção e incertezas climáticas exigem que o produtor melhore a gestão de riscos do negócio

 

O mercado da soja está enfrentando uma série de desafios que demandam maior atenção e planejamento por parte dos produtores. Os preços da oleaginosa estão pressionados para baixo na Bolsa de Chicago, com tendência de queda até a próxima safra. A conjuntura ainda é agravada por custos elevados e imprevisibilidade climática.

 

“Diante dessas incertezas e da provável redução das margens de lucro, é fundamental que os produtores busquem melhorar a gestão de riscos dos negócios e planejem antecipadamente a safra de soja 2024/2025”, alerta Diego Caputo, gerente comercial de agronegócios da seguradora FF Seguros.

 

Cenário produtivo

 

A perspectiva de oferta elevada de grãos é o fator que está sustentando a tendência de queda dos preços internacionais da soja. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estimou avanço na área semeada e maior produção mundial de soja, com um salto de 378 milhões de toneladas na safra passada para 398,2 milhões de toneladas de soja na temporada 2023/24, segundo levantamento em fevereiro.  

 

Embora especialistas estimem que a demanda por soja possa crescer quase 5%, a demanda não acompanha o ritmo de crescimento da oferta mundial para absorver os estoques da oleaginosa, resultando em estoques de passagem globais historicamente altos. De acordo com cálculos do Cepea/USP, a relação estoque/consumo da safra 2023/24 pode ficar em 29,9%, o maior percentual registrado em cinco anos.

 

No Brasil, várias regiões produtoras foram castigadas por intempéries e a perspectiva de safra recorde já foi negada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que reduziu a previsão de produção para 149,4 milhões de toneladas de soja, em levantamento de fevereiro.

 

O valor da saca no mercado interno está sendo negociado abaixo de R$ 100. Além da baixa remuneração, os produtores reclamam porque os custos atuais de produção estão elevados. “Com uma relação de troca extremamente apertada, os produtores precisam ter muito cuidado durante a comercialização da soja e compra de insumos da próxima safra para conseguir equilibrar as finanças”, alerta Caputo.

 

Clima

 

Além da limitação na rentabilidade, há de se considerar a grande preocupação com o clima. A prevista chegada do La Niña no segundo semestre já sinaliza a probabilidade de secas na região Sul, o que pode prejudicar significativamente a produção, e pairam incertezas sobre o comportamento climático na região Centro-Oeste.

 

“Nesse contexto, o seguro agrícola se destaca como uma ferramenta essencial para a gestão de riscos, mitigando possíveis danos causados pelo clima às lavouras. O produto previne perdas financeiras e protege as operações de crédito”, diz Caputo.

 

A seguradora FF Seguros enfatiza a importância da contratação de seguro agrícola como uma medida crucial para garantir a perpetuidade dos negócios no mercado da soja.

 

No entanto, o mercado segurador brasileiro tem capacidade limitada para ofertar apólices de seguro agrícola. Por isso, é fundamental que o agricultor interessado em assegurar a lavoura de soja planeje a negociação da apólice com antecedência.

 

Os contratos são aprovados de acordo com ordem de chegada em fila de propostas e disponibilidade de recursos da seguradora no momento da assinatura.

 

Além disso, para conquistar a aprovação de subsídio concedido pelo Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), uma política integrada ao Plano Safra, recomenda-se que o pedido seja apreciado com antecedência, sendo o processo de análise sujeito ao esgotamento de recursos liberados pelo Governo Federal.

 

“Enquanto os estoques globais estão com níveis elevados, temos o aumento dos custos, a redução dos preços das comodities e a incerteza climática, associados à baixa capacidade estática de armazenagem nacional.

 

Esses fatores compõem o cenário desafiador que pode se manter até 2025”, resume Caputo. “No entanto, acreditamos que uma gestão mais eficiente no campo e o uso de ferramentas como o seguro agrícola podem ajudar os produtores a enfrentar os problemas com resiliência e fechar as contas no azul.”

 

Rio Verde Rural

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Na última semana, os preços da soja dispararam no mercado doméstico, impulsionados por uma série de fatores que elevaram a demanda e as preocupações com a produtividade na safra brasileira 2023/24. Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a combinação de uma demanda internacional robusta, a valorização do dólar em relação ao Real e receios sobre a baixa produtividade contribuíram para esse cenário.

 

As estimativas divulgadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicam que a área cultivada com soja deve expandir em 2,3% em comparação com a temporada anterior, alcançando 45,1 milhões de hectares. Entretanto, há um alerta quanto à produtividade, que pode sofrer uma redução de 5,5%, resultando em uma oferta de 149,4 milhões de toneladas, uma queda de 3,4%.

 

A previsão para o processamento interno de soja em 2024 é de 53,4 milhões de toneladas, representando um aumento de 2,3%. Por outro lado, as exportações estão projetadas em 94,2 milhões de toneladas, refletindo uma diminuição de 7,6%. 

 

Recorde na exportação de ovos

 

No segmento de avicultura, o Brasil registrou um desempenho notável em suas exportações de ovos no mês de janeiro, atingindo o maior volume desde agosto de 2023. De acordo com os pesquisadores do CEPEA, esse crescimento significativo foi impulsionado principalmente pelas compras dos Emirados Árabes Unidos, que aumentaram em quase quatro vezes em relação a dezembro de 2023.

 

Os dados fornecidos pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) revelaram que o Brasil embarcou 1,9 mil toneladas de ovos para consumo apenas em janeiro, um aumento de 104% em comparação com o mês anterior e de 86% em relação ao mesmo período de 2023.

 

Mais Goiás

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