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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Milho

 

Com cerca de 60% do milho safrinha semeado mais cedo em Mineiros, em Goiás, a média de produtividade geral para o Município ficou "dentro da normalidade", segundo o produtor rural local Ionaldo Morais Vilela. Segundo ele, a média geral está entre 130 a 135 sacas por hectare.

 

 Apesar disso, Vilela aponta que a média poderia ter sido maior, já que o milho que foi semeado após dia 20 de fevereiro acabou sofrendo com a estiagem, já que as chuvas em Mineiros 'cortaram' em abril, e afetaram o desenvolvimento das plantas. Além disso, ataques da cigarrinha do milho no cereal semeado mais tarde também contribuíram para baixar a estimativa inicial de produtividade, que era de 140 a 145 sacas por hectare.

 

Em relação à preparação para a safra de soja em Mineiros, Vilela aponta que os produtores devem plantar 100% das áreas com a oleaginosa, e fazer os investimentos necessários para garantir boa produtividade. 

 

Por: Letícia Guimarães

Fonte: Notícias Agrícolas

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

O produtor Richard Ferrel, de Rio Verde, teve uma surpresa desagradável ao inspecionar os campos na manhã desta terça-feira (19). Uma tempestade repentina, acompanhada de ventos fortes, causou o tombamento de parte significativa de seu cultivo de milho em fase de V8.

 

No dia anterior, 18, as condições climáticas quentes e úmidas na região propiciaram a formação de nuvens carregadas, comuns durante o verão. Por volta das 16h, a combinação desses elementos resultou em ventos intensos, capazes de derrubar os pés de milho, como registrado em vídeo pelo próprio produtor.

 

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) apontam que, às 16h do dia 18, foi registrada uma rajada de vento de 23km/h. Estações monitoradas pelo SIAG/CEAGRE-CEMPA indicam dois momentos de rajadas acima da média, sendo o mais forte na madrugada do dia 18/03 e outro no final da tarde, com velocidades variando entre 15 km/h e 32 km/h. No entanto, ressalta-se que tais registros podem ter sido ainda mais altos na localidade afetada.

 

Tendência do clima

 

Para os próximos dias, a previsão é de mais chuvas na região. Segundo os meteorologistas da Climatempo, a umidade presente na atmosfera contribuirá para a formação de nuvens carregadas, resultando em pancadas de chuva, acompanhadas por vezes de ventos e raios.

 

Essas condições climáticas devem persistir até o sábado, dia 23, quando uma frente fria avançará pelo centro-sul do Brasil, trazendo consigo mais umidade e, consequentemente, mais chuvas para a região central do país. Essa chuva será fundamental para manter a umidade do solo e favorecer o desenvolvimento das lavouras de milho segunda-safra, contribuindo assim para amenizar os prejuízos causados pelos ventos fortes.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Região

O milho safrinha já terminou de ser plantado em Mineiros, em Goiás, segundo o produtor rural local, Ionaldo Morais Vilela. Ele aponta que as chuvas neste mês de março estão dentro da normalidade, mas que é necessário que as precipitações continuem até, pelo menos, o final de abril, para que o milho semeado no final de fevereiro consiga se desenvolver.

 

De acordo com ele, houve uma redução de área de cerca de 10%, atrelada ao atraso na janela de plantio, encerrada no final de fevereiro. Nas áreas onde não foi semeado o milho, produtores devem optar por braquiária ou milheto para cobrir o solo.

 

Sobre a soja, a safra já está praticamente toda colhida, conforme explica Vilela, e houve uma baixa na produtividade motivada pela escassez de chuvas no início da safra e pelas altas temperaturas, perfazendo uma média de produtividade na casa das 62 a 65 sacas por hectare.

 

Por:

 Letícia Guimarães.
Fonte: Notícias Agrícolas

 

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

Com a safrinha de milho representando uma fatia significativa da produção agrícola em Goiás, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) intensifica esforços para orientar os produtores sobre a prevenção e controle da cigarrinha do milho (Dalbulus maidis), uma das principais pragas que afetam a cultura.

 

A safrinha de milho é crucial para manter o estado como o terceiro maior produtor nacional do cereal. Com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicando que 25% das áreas previstas para a safrinha já foram semeadas em Goiás, estimando uma produção de 8,39 milhões de toneladas, a importância da prevenção de perdas se torna ainda mais evidente.

 

A cigarrinha do milho, além de ser vetor de doenças como o enfezamento pálido e vermelho, pode causar uma redução significativa na produtividade, comprometendo até 70% da produção. Para enfrentar esse desafio, a Agrodefesa tem desenvolvido ações de educação sanitária em colaboração com diversos parceiros, visando conscientizar os produtores sobre a importância do manejo adequado da praga.

 

Segundo o coordenador Estadual de Prevenção e Controle de Pragas da Agrodefesa, Mário Sérgio Oliveira, entre os principais responsáveis pela perpetuação da cigarrinha do milho nas lavouras estão plantas voluntárias de milho, resultantes de grãos perdidos na colheita e no transporte, denominado de milho tiguera. “As plantas daninhas servem como abrigo, alimentação e postura para a cigarrinha do milho”, informa.

 

Para auxiliar os produtores, a Agrodefesa, em parceria com a Dra. Jurema Rattes e a Estação de Pesquisa Agro Rattes, criou a Campanha “Milho Tiguera Zero”, com o objetivo de conscientizar sobre a importância da eliminação das plantas voluntárias de milho. Capacitações foram ministradas aos fiscais agropecuários da Agrodefesa, visando mobilizá-los para orientar os produtores e realizar levantamentos sobre a presença dessas plantas nas áreas de cultivo.

 

Além das ações da Agrodefesa, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) também destaca práticas de manejo da cigarrinha e dos enfezamentos do milho, desde a entressafra até o cultivo, visando garantir o sucesso na produção e minimizar os impactos das pragas.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

A colheita total de grãos na safra 2023/24 deve chegar a 299,8 milhões de toneladas, conforme a nova estimativa divulgada no 5º Levantamento da Safra de Grãos, nesta quinta-feira (8) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

O volume é 6,3%  inferior ao obtido na safra passada, o que representa 20,1 milhões de toneladas. Quando comparada com a primeira estimativa desta safra feita pela Conab, a atual projeção apresenta uma diminuição de 17,7 milhões de toneladas.

 

O comportamento climático nas principais regiões produtoras, sobretudo para soja e milho primeira safra, vem afetando negativamente as lavouras, desde o plantio.O atraso no plantio da soja possivelmente impactará no plantio da segunda safra de milho.

 

A produção de soja estimada é de 149,4 milhões de toneladas, o que representa queda de 3,4% se comparado com o volume obtido no ciclo 2022/23. Já se for considerada a expectativa inicial desta temporada, a quebra chega a 7,8%, uma vez que a Conab estimava uma safra de 162 milhões de toneladas.

 

O atraso do início das chuvas nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Matopiba, seguido por chuvas irregulares e mal distribuídas, com registros de períodos de veranicos superiores a 20 dias, além das altas temperaturas, estão refletindo negativamente no desempenho das lavouras.

 

Outro importante produto que tem estimativa de menor produção é o milho. A queda na safra total do cereal deve chegar a 18,2 milhões de toneladas, resultando em um volume de 113,7 milhões de toneladas.

 

O cultivo de primeira safra do grão, que representa 20,8% da produção total, enfrentou situações adversas como elevadas precipitações no Sul do país e  baixas pluviosidades no Centro-Oeste, acompanhadas pelas altas temperaturas, entre outros fatores. 

 

Também é esperada uma queda na produção de feijão influenciada pelo clima adverso. A implantação da primeira safra da leguminosa caminha para a sua conclusão e vem apresentando alterações negativas devido às precipitações excessivas, atraso de plantio e  ressemeaduras.

 

A semeadura da segunda safra do grão já foi iniciada, especialmente na região Sul, porém o cenário geral é de atraso em razão da colheita da primeira safra estar atrasada. Mesmo assim, a Conab ainda estima uma safra de 2,97 milhões de toneladas de feijão no país.

 

O contexto do El Niño embora tenha afetado inicialmente a lavoura do arroz, não gerou perdas até o momento nesta safra. A produção está estimada em 10,8 milhões de toneladas, 7,6% acima da produção da safra anterior. Alta também para o algodão.

 

A estimativa é que o país estabeleça um novo recorde para a produção da pluma, chegando a 3,3 milhões de toneladas. O preço da commodity e as perspectivas de comercialização refletiram no aumento de área de plantio, que apresenta crescimento de 12,8% sobre a safra 2022/23. 

 

Culturas de inverno – As primeiras estimativas para as culturas de inverno apontam para uma recuperação na safra de trigo, estimada em 10,2 milhões de toneladas. O plantio do cereal tem início a partir de fevereiro no Centro-Oeste, e ganhará força em meados de abril, no Paraná, e em maio, no Rio Grande do Sul, estados que representam 82,7% da produção tritícola do país.

 

Mercado – Com a atualização na estimativa produção da soja, as exportações também devem ser reduzidas em 4,29 milhões de toneladas, saindo de 98,45 milhões de toneladas para 94,16 milhões de toneladas. Além disso, a Companhia realizou ajuste estatístico na quantidade da oleaginosa esmagada, totalizando aproximadamente 53,36 milhões de toneladas. Cabe registrar que as perdas da soja no Brasil estão sendo compensadas pela recuperação da safra argentina, semelhante ao ocorrido no Rio Grande do Sul.

 

As vendas de milho ao mercado internacional também foram ajustadas em 3 milhões de toneladas. Com isso, os embarques do cereal devem chegar a 32 milhões de toneladas. Essa queda se explica não só pela atualização da safra estimada, bem como é influenciada pela maior oferta do grão disponível no mercado internacional, em meio à boa safra norte-americana. Já a demanda doméstica está estimada em 84,1 milhões de toneladas.

 

Para o arroz, o volume exportado deverá cair para 1,5 milhão de toneladas, mesmo com a recuperação produtiva no país. Os preços internos acima das paridades de exportação e a recomposição produtiva norte-americana influenciam neste cenário.

 

No caso do algodão, o estoque final do produto teve um reajuste para 2,28 milhões de toneladas, uma vez que o consumo interno se manteve em 730 mil toneladas e as exportações estão estimadas em aproximadamente  2,5 milhões de toneladas.

 

As informações completas sobre o 5º Levantamento da Safra de Grãos 2023/24, com as condições de mercados dos produtos, podem ser conferidas no boletim publicado no Portal da Conab.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O milho ocupa a segunda maior cultura de importância na produção agrícola brasileira, ficando atrás somente da soja, de acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar). Apenas em  Mato Grosso do Sul, a produção de milho safrinha aumentou em 81,3%, entre a safra 2012/2013 e a safra 2022/2023. Os dados são da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado (Semadesc).

 

Neste ano, a produção do milho safrinha foi de mais de 14 milhões de toneladas, tornando-se a maior safra dos últimos dez anos em Mato Grosso do Sul. Victor Nogueira, consultor de Agronegócio da BMJ Consultores Associados, aponta o maior uso de tecnologias como um dos fatores que influenciou no recorde da safra.

 

“O que leva ao melhor manejo da cultura no estado. Isso envolve uma utilização de bio insumos como também sistemas de consórcio mais avançados, que culminaram numa proteção da produtividade, que deixou menos suscetível às variações climáticas”, explica Nogueira.

 

Além disso, ele destaca que foi um ano positivo para a produção do milho, pois houve uma “boa” incidência de luz e um volume abundante e frequente de chuvas, o que favoreceu a produtividade.

 

De acordo com os dados, entre a safra 2012/2013 e a safra 2022/2023 a área plantada aumentou 49,8% e a produtividade cresceu 21,0% em Mato Grosso do Sul. A área de milho na 2ª safra 2022/2023 foi de 2.355.016,62 hectares e a produtividade média ponderada foi de 100,64 sc/ha.

 

Expectativa para os próximos meses

 

Victor Nogueira explica que a expectativa é que a tecnologia e o clima continuem influenciando positivamente a safra de milho em Mato Grosso do Sul. “Porque os indicativos climáticos seguem positivos e a utilização de tecnologia, que visa a manutenção e aprimoramento da produtividade do milho, deverão continuar sendo utilizadas e incentivadas”, pontua.

 

O especialista ainda destaca que uma produção tão forte quanto a do milho favorece a economia do estado, que continua com seu papel como um dos principais exportadores de milho para proteína animal, para consumo interno; além de estimular a agroindústria. Por isso, ele afirma que é esperado que tanto o setor público quanto privado continuem estimulando a produção dessa cultura em Mato Grosso do Sul.

 

Os municípios que se destacaram com a produção do milho foram:

  • Alcinopólis
  • Anastácio
  • Aparecida do Taboado
  • Aral Moreira
  • Bandeirantes
  • Camapuã
  • Cassilândia
  • Chapadão do Sul
  • Corumbá
  • Costa Rica
  • Coxim
  • Douradina
  • Dourados
  • Figueirão
  • Laguna Carapã
  • Maracaju
  • Paraíso das Águas
  • Paranaíba
  • Ribas do Rio Pardo
  • Rio Brilhante
  • Rio Negro
  • Santa Rita do Pardo
  • São Gabriel do Oeste
  • Sonora
K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Na safra 2021/22, foram colhidas 113,1 milhões de toneladas de milho no solo brasileiro, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

 

Com essa pujança, o país se tornou o maior exportador de cereais do mundo , posto que há décadas era ocupado pelos Estados Unidos.

 

Veja, abaixo, os 10 que mais produzem milho no Brasil e a quantidade (em toneladas), conforme o último levantamento do IBGE:

  1. Sorriso (MT) – 3.787.800
  2. Nova Ubiratã (MT) – 2.144.880
  3. Nova Mutum (MT) – 1.953.150
  4. Rio Verde (GO) – 1.846.200
  5. Maracaju (MS) – 1.596.000
  6. Campo Novo do Parecis (MT) – 1.558.200
  7. Jataí (GO) – 1.478.670
  8. Diamantino (MT) – 1.224.355
  9. Primavera do Leste (MT) – 1.165.500
  10. Dourados (MS) – 1.083.000

Eldorado FM Mineiros

K2_PUBLISHED_IN Curiosidades

Os produtores de Jataí em Goiás já colheram 60% da segunda safra de milho e encontram níveis de produtividade menores do que o esperado e, até mesmo abaixo do que foi registrado na safra passada. 

 

Segundo o presidente do Sindicato Rural de Jataí/GO, Vitor Geraldo Gaiardo, lavouras em que eram esperadas 130 sacas por hectare produziram entre 40 e 50 sacas e a média geral do município deve ficar em torno de 80 sc/ha contra as 90 sc/ha da safra passada;

 

“As chuvas praticamente se extinguiram no início de abril e tivemos muitas lavouras que, embora plantadas dentro da janela, não tiveram chuvas na frutificação e isso causou perda considerável. Depois houve um problema sério de enfezamento com cigarrinha e ainda mais no final houve geada que acabou afetando algumas lavouras mais baixas e próximas de córregos”, explica. 

 

Até mesmo diante dessa redução de produtividade, os produtores de Jataí estão segurando as negociações, esperando que os preços subam correspondendo à essa redução, saindo dos atuais R$ 70,00.

 

Por:

 Guilherme Dorigatti
Fonte:
 Notícias Agrícolas
K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Em seu 8º levantamento da safra 2020/21, divulgado na manhã desta quarta-feira (12), a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) trouxe novos números da produção brasileira e goiana de grãos. 

 

De acordo com o novo levantamento a produção brasileira deverá alcançar 271,7 milhões de toneladas, este valor, apesar de ser 14,8 milhões de toneladas maior que a safra passada, registrou um corte de 1,1 milhão de toneladas frente a estimativa de abril.

 

Da mesma forma que no cenário nacional a Conab reduziu a safra goiana em 579 mil toneladas. Assim, a produção de grãos em Goiás está agora estimada em 27,3 milhões de toneladas. Caso se confirme, a safra 20/21 no estado será 0,8% menor que o ano agrícola passado. 

 

O grande motivador das quedas produtivas no cenário nacional e em Goiás é o milho segunda safra. No Brasil, a estimativa aponta uma redução de 2,8 milhões de toneladas na produção do milho safrinha, quando comparado com a previsão de abril. Já no cenário goiano, a queda nesta modalidade de cultivo alcança 582 mil toneladas. 

 

Tal situação retrata a dificuldade climática por que passa a safrinha brasileira. Com a grande parte da 2ª safra de milho sendo semeada em atraso e a escassez de chuva no mês de abril, a expectativa é que a redução na produção seja ainda maior nos próximos levantamentos.

 

 É importante relatar ainda o corte feito pela Conab na estimativa de produção de feijão 3ª safra em Goiás de 18% em comparação ao levantamento de abril. Tal corte tem como explicação a redução da perspectiva de plantio de área desta modalidade.

 

Comunicação Sistema Faeg/Ifag

 
K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O consumidor pode ser diretamente prejudicado pela recente disparada dos preços da soja e do milho no mercado. O aumento da demanda mundial e a queda na produção norte-americana reduziram sensivelmente o estoque de soja no mundo, o que deve resultar em aumentos nos preços de produtos como óleo de soja, leite e carnes de aves e suínos, que usam a oleaginosa e o milho como matérias-primas.

 

Há muito tempo o produtor de soja não via um mercado tão favorável aos preços do grão. A cotação da saca de 60 quilos, que no início do ano era vendida por R$ 45, já atingiu um nível recorde de R$ 78 e o produto não é encontrado. “Hoje, quem precisar comprar não encontra nem por R$ 80”, garante o analista de mercado da Federação da Agricultura do Estado (Faeg), Pedro Arantes.

 

História parecida, mas menos grave, é a do milho, cuja saca saltou de R$ 18,00 para R$ 25 só nos últimos 40 dias. Os preços altos afetam até o mercado futuro, no qual a saca de soja já está sendo comercializada por R$ 58 por quem ainda está plantando. Pedro Arantes estima que cerca de 60% dessa soja já esteja vendida no mercado futuro.

 

Quebras

A situação atual começou com mais uma quebra de safra americana. Os Estados Unidos devem produzir menos 85 milhões de toneladas de milho e ter sua colheita de soja reduzida em 6 milhões de toneladas este ano. Com menos grãos disponíveis no mercado mundial, o Brasil, que teve uma boa safra, está ocupando este espaço deixado pelos americanos e passou a exportar mais.

 

Só as exportações goianas de milho aumentaram 503% em julho, enquanto as de soja cresceram 108% em valor, segundo a Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás. Em volume, as exportações de milho cresceram 655%. “Boa parte do milho safrinha que está sendo colhido está sendo vendido direto no porto”, informa Pedro. As exportações de milho devem atingir 15 milhões de toneladas este ano no País, dos quais 3 milhões de toneladas devem embarcar somente este mês.

 

O resultado são níveis de estoque abaixo da média histórica. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estoque total de soja em grãos hoje no mercado é de apenas 961 mil de toneladas, contra 3,016 milhões de toneladas no ano passado. Os estoques de milho, apesar de bem mais confortáveis, também estão menores: os oficiais estão em apenas 1,3 milhão de toneladas atuais. “O ideal seria algo entre 4 e 5 milhões de toneladas de estoque regulador”, explica o gerente de Oleaginosas da Conab, Tomé Luiz Freire Guth.

 

Preços

Com a soja muito escassa, as indústrias que ainda têm estoques precisam programar o esmagamento. O temor é de ociosidade da produção neste segundo semestre, o que pode puxar mais o preço de produtos como o óleo de soja, que já subiu 13,25% este ano, segundo o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

Quem também não está gostando nada desse cenário são os suinocultores. “A situação é crítica, pois o custo de produção está maior que o preço de venda, apesar do preço da carne ter reagido um pouco”, alerta o presidente da Associação Goiana de Suinocultores (AGS), Júlio César Carneiro. A tonelada do farelo de soja passou de R$ 800 para R$ 1,3 mil. Com isso, o quilo do animal vivo subiu de R$ 2,70 para R$ 3,40.

 

Para o presidente da Associação Goiana de Avicultura (AGA), Uacir Bernardes, a situação é muito preocupante, pois 70% do custo de produção de frango é ração, e 90% do custo da ração é milho e soja. “Não estamos preocupados apenas com o aumento, mas com a possibilidade de falta do farelo de soja no fim deste ano”, alerta. Ele alerta que é urgente a necessidade de reajuste do preço do frango.

 

Produtor

Para Pedro Arantes, este é um bom momento para o produtor de grãos, que enfrenta altas nos custos do adubo e do frete. Mas os agricultores alegam que não estão sendo beneficiados por esses novos valores porque não têm mais produto para vender. “Hoje, o preço está muito bom, mas 99% da soja já foi vendida”, informa o agricultor José Roberto Brucceli, que produz milho safrinha e soja no verão. Ele conta que acaba de colher o milho safrinha, mas 80% da safra foi vendida há cerca de três meses. “Se eu tivesse produto hoje, conseguiria pelo menos R$ 23”, afirma.

 

O produtor Mozart Carvalho de Assis, também lamenta não ter mais produto, mesmo com o aumento da produtividade. “Estávamos colhendo por R$ 43 a R$ 45. Quando chegou a R$ 50, todo mundo correu para vender”, lembra. A safrinha de milho também foi vendida antes. “Quem deixou para vender agora, está se dando bem, mas são poucos”, afirma Mozart. Ele conta que já vendeu 50% da próxima safra de soja por até R$ 47, mas os contratos futuros já estão a R$ 58.

 

Fonte: O Popular

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