A melhora da posição do Brasil no ranking das economias estáveis, foi impulsionada pelo crescimento robusto do emprego, da renda do trabalhador, inflação baixa e queda na taxa de juros Selic de: 13,75%aa para: 10,75%aa com perspectivas de encerrar 2024 em 9,00%.
O crescimento do PIB de 2023 em 300% acima da previsão inicial de 0,8% fechando em 2,9%, demostrou uma resiliência extraordinária. Com estes resultados nos indicadores econômicos-sociais do Brasil as agências de classificação de riscos de crédito internacional Moodys, S&P e Fitch não tiveram outra alternativa a não ser elevar a nota do Brasil, demonstrando aos investidores internacionais que investir no Brasil ficou mais estável e seguro.
Ou seja, escolher o Brasil para aplicar em ativos de longo prazo ficou mais tranquilo conforme a agência Moodys em 01 de abril de 2024 quando anunciou a manutenção da nota de crédito do Brasil em “Ba2”, alterando a perspectiva de rating (avaliação do risco de crédito) do Brasil de “estável” para “positiva”. A alteração para “positiva” foi motivada pela melhora das perspectivas de crescimento da economia.
O governo e a sociedade têm motivos para comemorar a melhora no ambiente de negócios no Brasil, pois as reformas conduzidas pelo Governo Federal e aprovadas no Congresso Nacional: Arcabouço Fiscal e a Reforma Tributária, propiciou segurança jurídica e previsibilidade para os negócios no longo prazo.
As notas destas agências de riscos servem de parâmetros para os investidores alocar seus recursos com baixo risco de calote.
O Brasil pode atingir Grau de investimento já no próximo ano, se manter este crescimento virtuoso dos últimos 14 meses.
Eco. Nilvan Domingos Barbosa
Consultor Financeiro