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Rompimento de cabos submarinos impacta Internet brasileira

Por Lucas Silva 15 Março 2024 Publicado em Tecnologia
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Problemas com acesso a internet são relatados por brasileiros: o problema são cabos submarinos no Brasil e fora do país.

 

Fibras Rompidas

 

Um cabo submarino que liga as cidades de Fortaleza e Rio de Janeiro teve uma parte das suas fibras rompidas nesta semana. A Cirion, empresa responsável pelo cabo, disse para o Tecnoblog que está trabalhando no conserto. No entanto, não há previsão de quando o serviço será finalizado.

 

Devido ao dano no cabo, que não aparenta ter sido um rompimento total, a conexão de internet no Brasil foi afetada. Operadoras de telecom costumam utilizar mais de uma estrutura para fornecer conexão aos seus usuários. Mas com um cabo danificado, pode haver um congestionamento na rede, causando lentidão e possíveis quedas aos clientes.

 

Cabos submarinos no Mar afetam latência

 

Nos próximos 30 dias, o usuário da Internet vai perceber uma latência maior para acessar sites, especialmente, os hospedados fora do Brasil e, mais ainda, os da região asiática. Isso porque três cabos submarinos foram danificados no Mar Vermelho por conta de um uma ação militar dos Houthis (grupo militar ligado ao Irã que atua no Iêmen) numa disputa com os Estados Unidos. O rompimento causa um problema global, uma vez que a Internet é uma rede das redes e totalmente interligada.

 

"Uma falha dessa impacta toda a Internet. Os cabos são interligados. As rotas de redundâncias foram acionadas, mas se tem consequências. A Europa, por exemplo, está tendo seu tráfego desviado para Los Angeles, nos Estados Unidos, para depois ir para a Ásia. A Internet funciona, mas fica sobrecarregada. O tráfego aqui na América do Sul foi impactado. Fortaleza, onde temos 17 cabos submarinos, está sendo muito mais demandada", explica o CTO da Angola Cables, Lucenildo Júnior. 

 

Boa parte do tráfego internacional da Internet para a Ásia está sendo feito por cabos submarinos operados pela Angola Cables, via África do Sul, para chegar a Singapura. "Essa é uma rota muito mais longa que a tradicional. Isso significa que a latência no tráfego de dados aumenta. É como ir para um lugar pela rota mais longa. Vai chegar? Vai, mas vai se levar muito mais tempo", detalha o especialista.

 

Lucenildo Júnior adiciona que os dados dos Estados Unidos estão sendo encaminhados do ponto de interconexão de Miami para o de Fortaleza (via cabo Monet) e, de lá, enviados para o ponto de interconexão de Luanda (via cabo South Atlantic Cable System, o SACS). O mesmo acontece com os dados da Europa, que estão sendo enviados para Luanda, pela costa oeste da África (via West Africa Cable System, o WACS).

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