A bola vai rolar! Começa nesta quarta-feira a 81ª edição do Campeonato Goiano, que traz 12 clubes em busca do principal título do futebol em Goiás.
São eles: Anápolis, Aparecidense, Atlético-GO, Crac, Goianésia, Goiânia, Goiás, Goiatuba, Iporá, Jataiense, Morrinhos e Vila Nova.
Em 2024, o Goianão terá grandes nomes, como o volante Fernando (Vila Nova), que retorna ao Brasil após 17 anos de sucesso na Europa; o atacante Vagner Love (Atlético-GO), que brilhou por clubes como Flamengo, Corinthians e Palmeiras e também vestiu a camisa da seleção brasileira; e o meia Iván Torres (Goiás), destaque do Paraguai.
Ele não será o único estrangeiro. O Atlético-GO entrou de vez no mercado sul-americano e trouxe o colombiano Mateo Zuleta, o uruguaio Alejo Cruz, além de ter garantido a permanência do chileno Angelo Araos.
Campeão em 2022 e 2023, o Dragão busca o inédito tricampeonato. O clube jamais conseguiu vencer três edições consecutivas do Estadual, algo que seus rivais já têm no currículo. O Goiás foi penta, e o Vila, tetra.
No entanto, ambos vivem jejuns atualmente. O maior é do Tigre, que não conquista o Goianão desde 2005 e está prestes a completar 20 anos sem ser campeão estadual. O Esmeraldino não ganha desde 2018; pode parecer pouco, mas já é o maior período do clube sem um título local.
O Goiânia completa o quarteto da capital. O Galo vive a chamada "maldição do Serra Dourada". Desde que o estádio foi inaugurado, em 1975, o clube não conquista o Goianão. O último título veio em 1974.
O Galo aposta no atacante Luan, o "Menino Maluquinho". Aos 33 anos, ele busca um recomeço na carreira. Após brilhar com a camisa do Atlético-MG, recentemente ele não tem conseguido jogar. Após passagens discretíssimas por Goiás e Mirassol, o jogador tenta dar a volta por cima.
Interior
As novidades nesta edição são Goiatuba, campeão da Divisão de Acesso em 2023, e Jataiense. Ambos subiram e assumiram as vagas de Inhumas e Grêmio Anápolis, rebaixados no ano passado.
No entanto, Aparecidense e Anápolis despontam como principais forças do interior. O Camaleão já bateu na trave duas vezes sendo vice e espera enfim conseguir a conquista inédita. O time disputa a Série C e está cada vez mais inserido no futebol nacional. O Galo da Comarca, campeão em 1965, foi semifinalista em 2023 e quer ir longe de novo.
Crac, o único bicampeão do interior (1967 e 2004), aposta na tradição para tentar surpreender. Morrinhos, Iporá e Goianésia correm por fora, mas prometem dar trabalho aos clubes da capital.
Globo Esporte