O maior bloqueio deve ser da Universidade Federal de Jataí, com mais de R$ 4 milhões. Na Universidade Federal de Catalão, o impacto será de R$ 3,2 milhões. O montante seria destinado principalmente para o pagamento de obras em andamento e serviços terceirizados.
Por fim, a Universidade Federal de Goiás terá um bloqueio de R$ 2,4 milhões. O dinheiro seria usado para “custeio de serviços diversos (luz, segurança, limpeza, manutenção patrimonial, pagamentos de empregados terceirizados, contratos e serviços, entre outros)”.
A instituição ressaltou ainda que, “se somados aos R$ 7,8 milhões que foram cortados do orçamento da UFG em junho deste ano, o montante chega a R$ 10,2 milhões a menos para a manutenção da Universidade”.
O g1 tenta contato com o Instituto Federal de Goiás e com o Instituto Federal Goiano para saber os valores bloqueados nas unidades, mas não teve retorno até a última publicação dessa reportagem.
Um dia após o anúncio do bloqueio de verbas, o Ministério da Educação (MEC) divulgou nota na qual diz que busca "soluções", mas não detalha o impacto da medida.
Bloqueio durante jogo do Brasil
O bloqueio de verbas para as instituições de ensino foi divulgado por entidades ligadas à educação superior na tarde de segunda-feira (28). Representantes dos reitores, dos estudantes e dos pós-graduandos apontaram que um comunicado obtido junto ao Tesouro Nacional mostra a efetivação de um bloqueio que pode chegar a R$ 1,68 bilhão no Ministério da Educação.
Segundo o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), o prazo final para que as universidades empenhem verbas é 9 de dezembro. Em outras palavras: só até essa data que as instituições podem "reservar" o dinheiro que será pago quando um produto ou serviço for entregue.
G1