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A primavera chegou no último sábado (23) em todo o país. Mas Stefano Aires, professor de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB), afirmou que as mudanças climáticas e as recentes ondas de calor podem impactar no ecossistema do Cerrado esperado para a estação.

 

A transição da estação no Cerrado ocorre de formas distintas dos outros biomas. Assim, o calendário prevê florada e colheita de frutas nativas do bioma. Dentre elas, ipê branco, jacaré-mirim, flamboyant e Kaliandra. Além, ainda, das flores que geram os frutos do pequi e da cagaita. “Essas são apenas algumas das espécies emblemáticas da estação”, disse Aires.

 

Influência no clima

 

A primavera chega com flores, mas também marca a mudança do clima no bioma. “No Cerrado, a Primavera traz consigo o início das chuvas, temperaturas mais amenas e vegetação mais úmida. Isso reduz significativamente o risco de incêndios florestais de grande porte”, contou.

 

O período chuvoso contribuiu para o aumento da umidade do ar, o que é bom para os polinizadores e, consequentemente, para o ciclo reprodutivo das plantas. Algumas plantas florescem no inverno, mas outras florescem somente na primavera com a ajuda dos insetos.

 

Além disso, o país passa por uma onda de calor e já convive com os efeitos das mudanças climáticas. Stefano Aires afirmou que os fenômenos climáticos impactam na floração das plantas.

 

“Este ano, observamos atrasos significativos na florada do Ipê devido ao atraso nas chuvas”, disse. “Isso sugere que a primavera pode ser afetada, com potencial impacto no verão”, alertou.

 

Sagres

K2_PUBLISHED_IN Estado

Começa na madrugada deste sábado (23), mais precisamente às 3h50 da madrugada, a primavera no hemisfério sul. É neste horário que ocorre o chamado equinócio de primavera, quando o dia e a noite têm a mesma duração. É também neste horário que acontece, no hemisfério norte, o equinócio de outono.

 

Segundo o Observatório Nacional, o que marca as estações do ano é exatamente a maneira como os raios solares incidem nos hemisférios.

 

“Além da temperatura, um dos efeitos que evidenciam as estações é a variação dos comprimentos dos dias, ou seja, a quantidade de tempo que o Sol fica acima do horizonte”, informou o Observatório Nacional, ligado ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação.

 

As estações são mais percebidas na medida em que se afastam da linha do equador - linha imaginária que divide os dois hemisférios. Assim sendo, as características de cada estação praticamente não existem nas regiões próximas a essa linha.

 

“No início da primavera, os dias terão aproximadamente o mesmo comprimento das noites. No hemisfério sul, os dias vão ficando cada vez maiores e as noites cada vez menores, até o maior dia do ano, que ocorre no início do verão, que neste ano será no dia 22 de dezembro”, explicou Josina Nascimento, astrônoma do Observatório Nacional.

 

Rotação da Terra

 

As diferentes estações do ano decorrem da inclinação do eixo de rotação da Terra em relação ao plano de órbita; e da posição do planeta em seu movimento de translação ao redor do Sol.

 

“À medida que a Terra orbita o Sol, seu eixo inclinado sempre aponta na mesma direção e isso faz com que diferentes partes da Terra recebam os raios diretos do Sol”, esclarece o Observatório.

 

Os solstícios e os equinócios não ocorrem sempre nos mesmos dias do ano. Em alguns anos, por exemplo, ele pode ser no dia 22. Em outros, a exemplo deste ano, podem acontecer no dia 23. Entre os motivos dessas diferenças está o de que o tempo decorrido entre dois equinócios é menor que o ano sideral, definido como o tempo de translação da Terra em torno do Sol.

 

“O nosso Calendário Gregoriano baseia-se no ano trópico e institui um ano bissexto em todos os anos divisíveis por quatro, exceto para séculos inteiros, que só são bissextos se forem múltiplos de 400. Isso faz com que o instante do início de uma estação seja próximo ao instante do início da mesma estação quatro anos antes ou quatro anos depois”, finalizou o Observatório.

 

Agência Brasil

K2_PUBLISHED_IN Brasil

A primavera está prevista para começar às 22h04 desta quinta, 22 de setembro, e deve chegar acompanhada de muitas chuvas em Goiás. Nesta terça-feira (20) o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “perigo torrencial” com tempestade no início da semana em boa parte do estado.

 

Conforme o alerta, as chuvas devem ficar entre 20 a 33mm/h, além da possibilidade de queda de granizo nas regiões central, leste, sul e noroeste de Goiás. A previsão é que os ventos atinjam a velocidade de 60km/h.

 

O Inmet ainda informa sobre o risco de cortes de energia, danos em plantações, queda de galhos de árvores e alagamentos.

 

Choveu no fim da tarde de ontem em Rio Verde e região, e as chuvas devem continuar durante a semana. A temperatura máxima nesta terça-feira pode atingir 32°C, e a umidade relativa do ar fica em 43%. No dia que começa a primavera, a chance de chuvas é de 80%, com ventos de até 18km/h.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Previsão
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