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Segundo um estudo recente sobre o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (Ioeb) de 2023, mais de seis em cada dez municípios que mais progrediram estão localizados na região Nordeste, representando 67% do total.

 

Os dados, divulgados pela organização Roda Educativa (anteriormente conhecida como Comunidade Educativa Cedac), destacam a evolução em comparação com 2019, pré-pandemia de COVID-19. As informações do Ioeb foram divulgadas pelo portalUol.

 

O estado do Ceará se destaca, com 70 municípios listados entre os 500 com os maiores avanços no Ioeb. Além disso, outros estados nordestinos também apresentaram resultados positivos, como Pernambuco, que manteve a classificação mais alta, denominada “otimizado”, no período pós-pandemia.

 

A classificação “otimizado” é atribuída a estados que oferecem mais oportunidades educacionais e experimentaram um avanço significativo em relação à série histórica. A Roda Educativa analisa dados provenientes de governos estaduais e municipais para chegar a essas conclusões. “[Os municípios] demonstram crescimento mais expressivo no quadriênio 2019-2023, acima de 4,3%”, afirma a organização.

 

Outras regiões

 

Embora o Norte seja responsável por 13% dos 500 municípios com os maiores avanços e o Centro-Oeste por 7%, alguns estados dessas regiões se destacaram, como Mato Grosso, que progrediu da categoria “atenção” para “otimizado”. A categoria “atenção” é atribuída aos casos em que houve um crescimento mínimo ou até mesmo uma regressão em comparação com o período pré-pandemia.

 

Por outro lado, o Sudeste concentra apenas 3% dos municípios com os maiores avanços, enquanto o Sul apresenta 10%. Estados como São Paulo e Minas Gerais viram suas variações em relação a 2019 serem de -2,5% e -2,6%, respectivamente.

 

Apesar desses números, as regiões Sul e Sudeste abrigam três quartos dos municípios com os maiores valores absolutos do Ioeb em 2023. “Indicando que nessas duas regiões está concentrada a grande maioria dos municípios que oferecem melhores oportunidades educacionais a suas crianças, adolescentes e jovens”, diz a Roda Educativa.

 

Ioeb nacional

 

O Ioeb nacional aumentou de 4,85 em 2019 para 5 em 2021 e para 5,1 em 2023. No entanto, a organização observou que o crescimento positivo diminuiu no período de 2019 a 2023 em comparação com 2017 a 2021.

 

O Ioeb visa ir além das notas do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), considerando também informações do Censo Escolar e outros dados, como a formação dos professores.

 

“Quando você tem índices altos é mais difícil avançar [no caso de São Paulo], entretanto o Nordeste tem um avanço contínuo e evidente que mostra que a política pública é estruturada”, diz Tereza Perez, diretora executiva da Roda Educativa.

 

Sagres Online

K2_PUBLISHED_IN Estado

Um novo estudo publicado na revista "Nature Aging" revela alterações epigenéticas nas células do sistema imunológico do sangue de pacientes com Alzheimer.

 

A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sugere que fatores ambientais ou comportamentais podem influenciar o risco de desenvolver a doença.

 

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, membro da Society for Neuroscience e indicado para membro da Sigma Xi, sociedade que conta com mais de 200 prêmios Nobel, comenta sobre as implicações do estudo:

 

"Este estudo é importante porque nos ajuda a entender melhor a relação entre o sistema imunológico e o Alzheimer", afirma o Dr. Agrela. "As alterações epigenéticas identificadas nos glóbulos brancos dos pacientes com Alzheimer podem ser um marcador da doença ou até mesmo um fator causal."

 

O que são alterações epigenéticas?

 

As alterações epigenéticas são modificações no DNA que não alteram a sequência de bases nitrogenadas. Elas podem influenciar a expressão de genes, ou seja, se um gene é ativado ou desativado.

 

Como as alterações epigenéticas podem estar relacionadas ao Alzheimer?

 

As alterações epigenéticas podem ser causadas por fatores ambientais, como a exposição a toxinas, estresse ou dieta. Estudos anteriores já haviam mostrado que esses fatores podem aumentar o risco de Alzheimer.

 

O que o estudo significa para o futuro da pesquisa do Alzheimer?

 

O estudo abre caminho para novas pesquisas sobre o papel do sistema imunológico no Alzheimer. Os cientistas agora podem investigar como as alterações epigenéticas afetam a função das células imunológicas e como elas contribuem para o desenvolvimento da doença.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Um estudo publicado recentemente pela revista científica The Lancet Regional Health – Western Pacific indica que níveis excessivamente altos do colesterol bom, o HDL, podem estar associados a maior risco de demência entre idosos.

 

Os pesquisadores da Universidade de Monash, na Austrália, acompanharam por mais de seis anos um grupo de 18.688 participantes com 65 anos ou mais.

 

Todos foram considerados saudáveis no início do estudo, sem diagnóstico de doenças físicas ou mentais. Transcorrido o período, 850 participantes foram diagnosticados com demência (4,6%).

 

Os cientistas observaram risco 27% maior para desenvolvimento de demência cognitiva entre aqueles que no início do acompanhamento tinham o nível de HDL muito elevado. Considerando apenas os participantes mais velhos (75 anos ou mais), o risco subiu para 42% em comparação com os que tinham o colesterol em nível ideal.

 

O estudo considerou como excessivamente elevados níveis de HDL acima de 80 mg/dL. Já as taxas consideradas normais e utilizadas como referência pelos pesquisadores variaram de 40 a 60 mg/dL.

 

De acordo com a pesquisa, o aumento do risco de demência associado a níveis elevados do colesterol bom “pareceu ser independente dos fatores de risco tradicionais de demência, incluindo nível de atividade física, ingestão de álcool, educação, diabetes ou tabagismo”.

 

Para os pesquisadores, ainda faltam pesquisas que expliquem a relação entre entre o HDL alto e o risco aumentado para demência. Consideram, porém, que as evidências obtidas podem orientar estratégias para a identificação precoce dos indivíduos de alto risco para demência.

 

Estudos anteriores sugeriam que níveis moderadamente elevados do HDL estavam associados a uma melhor função cognitiva, enquanto níveis baixos estariam relacionados a um aumento da gravidade da doença de Alzheimer.

 

Demência é um termo guarda-chuva usado para agrupar um conjunto de doenças que se manifestam através da perda cognitiva, ou seja, o paciente perde habilidades que dominava, comprometendo a sua autonomia e levando à dependência de terceiros. Apesar de ser muito mais comum em idosos, pode afetar indivíduos de todas as idades.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Saúde

O número de pessoas mortas pela polícia em apenas oito estados brasileiros chegou a 4.219 em 2022. Desse total, 2.700 foram considerados negros (pretos ou pardos) pelas autoridades policiais, ou seja, 65,7% do total. Se considerados apenas aqueles com cor/raça informada (3.171), a proporção de negros chega a 87,4%. 

 

Os dados são do estudoPele Alvo: a Bala não Erra o Negro, realizado pela Rede de Observatórios da Segurança, do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (Cesec), e divulgado nesta quinta-feira (16), com base em estatísticas fornecidas pelas polícias do Rio de Janeiro, de São Paulo, da Bahia, de Pernambuco e do Ceará, Piauí, Maranhão e Pará, com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).

 

Dos oito estados, apenas o Maranhão não informou a cor/raça de qualquer um dos mortos. Já nos estados do Ceará e Pará, há um grande número de mortos sem identificação de cor/raça: 69,7% e 66,2% do total, respectivamente. 

 

Os dados mostram que a polícia baiana foi a mais letal no ano passado, com 1.465 mortos (1.183 tinham cor/raça informada). Desse total, 1.121 eram negros, ou seja, 94,8% daqueles com cor/raça informada, bem acima da parcela de negros na população total do estado (80,8%), segundo a pesquisa, feita com base em dados do Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE). 

 

Aliás, isso ocorre em todos os sete estados que informaram a cor/raça de parte das vítimas. No Pará, por exemplo, 93,9% dos mortos com cor e raça identificadas eram negros, enquanto o percentual de negros na população é de 80,5%, de acordo com o estudo. 

 

Os demais estados apresentaram as seguintes proporções de mortes de negros entre aqueles com cor/raça informada e percentuais de negros na população: Pernambuco (89,7% e 65,1%, respectivamente), Rio de Janeiro (87% e 54,4%), Piauí (88,2% e 79,3%), Ceará (80,43% e 71,7%) e São Paulo (63,9% e 40,3%). 

 

Racismo

 

“Os negros são a grande parcela dos mortos pelos policiais. Quando se comparam essas cifras com o perfil da população, vê-se que tem muito mais negros entre os mortos pela polícia do que existe na população. Esse fator é facilmente explicado pelo racismo estrutural e pela anuência que a sociedade tem em relação à violência que é praticada contra o povo negro”, diz o coordenador do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CESeC), Pablo Nunes. 

 

Nunes também destaca que há falta de preocupação em registrar a cor e raça dos mortos pela polícia em estados como Maranhão, Ceará e Pará. “A dificuldade de ser transparente com esses dados também revela outra face do racismo, que é a face de não ser tratado com a devida preocupação que deveria. Se a gente não tem dados para demonstrar o problema, a gente ‘não tem’ o problema e, se ‘não há’ problema, políticas públicas não precisam ser desenhadas.”

 

O estudo mostrou ainda que, neste ano, a Bahia ultrapassou o Rio no total de óbitos (1.465 contra 1.330). Em terceiro lugar, aparece Pernambuco, com 631 mortes. “Isso significa um cenário de degradação das forças policiais baianas e um processo de falta de políticas públicas de ação do governo estadual para lidar com essa questão, elencando-a como prioridade e estabelecendo metas e indicadores de redução dessa letalidade por parte das forças policiais”, afirma Nunes.

 

Agência Nacional / Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Polícia

Em uma recente pesquisa feita pela Plataforma Científica Pasteur-USP (PCPU), com, apoio da FAPESP e que foi publicada na revista Frontiers in Medicine alertou para o risco de pacientes com Covid-19 que mesmo após o período de 14 dias continuaram testando positivo para o vírus. Os pesquisadores acompanharam 38 contaminados e constataram que, em média, levou cerca de um mês para o teste diagnóstico se tornar negativo.

 

Um dos casos, foi um homem de 38 anos que contraiu Covid-19, mas apresentou apenas sintomas leves durante 20 dias. Contudo, ao ser acompanhado pela PCPU, eles observaram que o vírus permaneceu por 232 dias no organismo do paciente e sofrendo mutações. Ou seja, se não estivesse sendo observado e mantido distanciamento social e usado máscara, poderia ter disseminado o vírus por mais de sete meses. Este foi um dos três voluntários em que o coronavírus permaneceu no organismo por mais de 70 dias.

 

“Dos 38 casos que acompanhamos, dois homens e uma mulher foram atípicos, permanecendo mais de 70 dias com o vírus detectável no organismo. Baseados nesse resultado, podemos dizer que cerca de 8% dos infectados pelo SARS-COV-2 podem apresentar capacidade de transmissão do vírus por mais de dois meses, sem necessariamente apresentar qualquer sintoma durante a fase final da infecção”, explica Marielton dos Passos Cunha, primeiro autor do estudo.

 

O estudo alerta para o curto período de tempo de isolamento recomendado pelos médicos e entidades sanitárias para pessoas diagnosticadas com Covid. “Queríamos saber se 14 dias eram realmente suficientes para que o vírus deixasse de ser detectável. Verificamos que não. Em média, pode demorar um mês para que o teste dê negativo e, em alguns casos desse estudo, a positividade se estendeu de 71 a 232 dias”, disse uma das coordenadoras da PCPU, Paola Minoprio.

 

Contudo, nesta semana, o Ministério da Saúde reduziu o tempo de isolamento para quem testou positivo para o vírus e teve sintomas de leve a moderado, de dez para sete dias. O período de quarentena pode ser reduzido para cinco dias caso o paciente esteja sem sintomas e faça um novo teste com resultado negativo.

 

*Com informações da reportagem da Agência FAPESP feita pelo repórter André Julião

K2_PUBLISHED_IN Saúde

O governador Ronaldo Caiado envia, nesta quarta-feira (03), o projeto de lei que institui o Programa Bolsa Estudo, para a Assembleia Legislativa. O auxílio será vinculado à Secretaria de Estado da Educação (Seduc) e consiste na transferência mensal de R$ 100 a todos os alunos do Ensino Médio da rede pública estadual de ensino. O objetivo do governador é incentivar a aprendizagem e a permanência dos alunos em sala de aula.

 

Serão beneficiários do programa todos os estudantes da última fase de aprendizagem do Estado de Goiás, nos anos de 2021, 2022 e 2023. A bolsa será paga exclusivamente nos meses de fevereiro a junho, e de agosto a dezembro. 

 

“Nós sabemos que a evasão escolar tem sido enorme no fim do Ensino Fundamental”, afirmou o governador Ronaldo Caiado. “Por isso, todo jovem do Ensino Médio vai receber R$ 100 por mês para mantê-lo dentro da atividade escolar, é um incentivo por parte do governo”, destacou. “Ele terá que estar presente às aulas e dentro das regras estabelecidas, para ter o benefício”, informou. 

 

A expectativa é que o Bolsa Estudo contemple cerca de 218 mil estudantes ainda no ano de 2021, que terá o Gabinete de Políticas Sociais como parceiro no monitoramento e na articulação institucional.

 

O Governo de Goiás prevê que o impacto orçamentário e financeiro estimado da proposta será de R$ 21,8 milhões para o exercício de 2021. Já para os anos de 2022 e 2023, o impacto será de R$ 233,2 milhões e R$ 248,6 milhões, respectivamente.

 

De acordo com Caiado, “governar é isso: é fazer com que o dinheiro chegue para a população, para os que mais precisam. Nós temos que cuidar das pessoas”.

 

#Com informações do Governo de Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

Um estudo, publicado na revista científica Nature, revela que a exposição a um coquetel de agroquímicos aumenta nitidamente a mortalidade das abelhas, uma situação subestimada pelas autoridades encarregadas de regulamentar a comercialização desses produtos. O estudo reúne dezenas de pesquisas divulgadas nos últimos 20 anos. É voltado para as interações entre os agroquímicos, os parasitas e a desnutrição que afetam o comportamento das abelhas.

 

De acordo com a ONU, as abelhas polinizam 71 das 100 espécies cultivadas que proporcionam 90% dos alimentos do mundo. Nos últimos anos, o colapso das populações de insetos polinizadores, muito vulneráveis aos pesticidas, ameaça a produção agrícola. Em 2019, os cientistas já alertaram que quase metade das espécies de insetos do mundo está em perigo e um terço poderia ficar extinto até o fim do século.

 

Os pesquisadores concluíram que é provável que o efeito combinado de diferentes pesticidas e outros produtos químicos seja maior que a soma dos efeitos de cada um.

 

Essas "interações entre múltiplos agroquímicos aumentam significativamente a mortalidade das abelhas", afirmou Harry Siviter, um dos autores do estudo, da Universidade do Texas. "Os reguladores devem considerar as interações entre os agroquímicos e outros fatores ambientais estressantes antes de autorizarem seu uso", disse Siviter.

 

Os resultados do estudo "mostram que o processo de regulamentação atual não protege as abelhas das consequências indesejáveis da exposição aos agroquímicos em diversos níveis".

 

Sem mudanças, haverá um "declínio contínuo das abelhas e dos serviços de polinização que fornecem, em detrimento dos humanos e da saúde dos ecossistemas", acrescentaram os pesquisadores.

 

AFP

K2_PUBLISHED_IN Ciência

A cidade de Serrana no interior de São Paulo foi a primeira do país a fazer uma campanha de vacinação em massa contra a Covid-19. E com base no que foi feito no município paulista, pesquisadores do Instituto Butantan fizeram um levantamento, no qual mostram a porcentagem necessária para que a pandemia possa ser controlada no Brasil.

 

No levantamento que foi mostrado na noite de ontem, 30, no Fantástico, os pesquisadores levaram em consideração diversos fatores. Entre eles estão a cidade de Serrana com 45 mil habitantes e a vacinação em longa escala no município do interior de São Paulo.

 

Conforme o levantamento feito, a cidade enfrentou uma onda de aumento de casos, mesmo antes de terminar a vacinação da população. Mas, no final de março e início de abril, houve uma mudança significativa, quando dois dos quatro grupos prioritários receberam a segunda dose da vacina. E no mês de abril a cidade notou uma queda no número de infecções em comparação com o mês interior e uma queda nas mortes por Covid-19.

 

Conforme a reportagem exibida, os números de casos confirmados e mortes pela doença tiveram queda, após todos os grupos tomarem ao menos a primeira dose da vacina. A pesquisa mostra ainda que para a pandemia ser controlada no país, é necessário que ao menos 75% da população seja vacinada contra a doença. Os números mostraram também, que as mortes em Serrana nesse período caíram 95%.

 

De acordo com o levantamento, houve uma queda de 80% nos casos sintomáticos, e as hospitalizações caíram 86% em Serrana. O estudo mostra ainda, que outros municípios vizinhos, ao menos 15 deles, tiveram aumento no número de casos da doença, enquanto Serrana caminhava na contramão com a vacinação em massa e registrando quedas expressivas.

 

Com informações do G1

K2_PUBLISHED_IN Saúde

Uma nova espécie de abelha foi descoberta no Brasil. Batizada de ceratina (ceratinula) fioreseana, ela foi identificada na fazenda Nossa Senhora Aparecida, a 150 km de Brasília, que participa de um programa de agricultura sustentável promovido pela Bayer — as primeiras aparições da abelha aconteceram em uma área de floresta recuperada. Classificada como solitária (não vive em colônias), a espécie é caracterizada por ser uma polinizadora importante em ecossistemas naturais. 

 

O artigo científico com o anúncio da descoberta foi publicado na Zookeys, publicação internacional referência nas áreas de zoologia, taxonomia, filogenia e biogeografia. O trabalho é assinado por Heber Luiz Pereira, pesquisador responsável pelo monitoramento da diversidade de polinizadores na fazenda, e a Favizia Freitas de Oliveira, pesquisadora taxonomista de abelhas do Instituto de Biologia da Universidade Federal da Bahia (IBIO-UFBA). 

 

Segundo Oliveira, a nova abelha é distinguida pelo padrão de manchas faciais e cor amarelo-mel das pernas. Os machos da espécie também possuem uma genitália bastante diferenciada. “Nós coletamos alguns espécimes da nova espécie, fêmea e macho. Além destas, identificamos mais 72 espécies de abelhas nativas brasileiras durante uma avaliação para monitoramento de diversidade de polinizadores, efetuada no entorno da lavoura de soja”, afirma a pesquisadora. 

 

A fazenda Nossa Senhora Aparecida pertence à família Fiorese — o nome ceratina fioreseana é uma homenagem aos proprietários. “É um orgulho imenso”, afirma Henrique Fiorese, um dos administradores da fazenda. “No início do projeto da Bayer, sabíamos muito pouco sobre os polinizadores e seu papel importante para a agricultura. Porém fomos cada vez mais nos envolvendo e nos informando sobre o tema e descobrindo um novo mundo bem no meio da nossa fazenda.” A propriedade tem 2.700 hectares e produz soja, milho, feijão, trigo e sorgo.

 

Mais de 75% da produção de alimentos global depende de abelhas, de acordo com a Bayer. “À medida em que a indústria investe em pesquisas que promovem diálogos abertos entre os setores produtivos, ela está desempenhando um papel fundamental para a agricultura”, afirma Cláudia Quaglierini, gerente de inteligência tropical da companhia. A Nossa Senhora Aparecida é a primeira fazenda brasileira a participar do programa Bayer Foward Farming, que promove novas formas de produção sustentável.
 
 
Fonte: Exame
K2_PUBLISHED_IN Agricultura
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