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Um prejuízo de 70 sacas por hectares é o que calcula o produtor de café da cidade de Ilicínea, sul de Minas Gerais, Joaquim Ribeiro de Almeida. A lavoura de quase 5 anos de acauã novo não resistiu a falta de chuva, e já não irá produzir nada na safra 2025. "Minha produção é familiar. Em abril, essa mesma lavoura estava ótima e promissora, mas a seca destruiu tudo em poucos meses e agora já não consigo produzir café para o próximo ano. Vou voltar a ter qualidade nesta produção só em 2027", relatou o cafeicultor.

 

De acordo com o que mostra o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), com exceção do áreas no Triângulo Mineiro e de municípios a sudeste, o estado de Minas Gerais de forma geral tem uma anomalia de precipitação negativa que se estende desde maio e até mesmo desde de abril para algumas localidades. Nos últimos 30 dias, o estado mineiro teve registros de chuvas apenas em municípios do centro-leste, mas com baixos volumes de no máximo 20 milímetros durante todo o mês, e para o extremo sul, onde a precipitação variou entre 30 e 70 milímetros, mas em poucas áreas.

 

Apesar de ser considerado por muitos especialistas como resiliente, ou seja, possuir grande capacidade de se adaptar às condições que lhe forem impostas, o café está sentindo os efeitos das altas temperaturas registradas nos últimos meses no Brasil. As principais áreas cafeeiras do interior do país (São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo) estão sem chuva significativa há mais de 130 dias. 

 

Ainda não é possível mensurar os prejuízos da safra de 2025, especialmente dado que floradas significativas não foram reportadas, mas a quebra começa a se tornar cada vez mais  uma realidade com uma estimativa de até 20% nas futuras peneiras. 

 

O engenheiro agrônomo da Fundação Procafé, Alysson Fagundes, contou que a Estação Meteorológica da Fazenda Experimental  de Varginha -MG está vivendo o pior déficit hídrico para este período da história de 50 anos. "É um déficit hídrico muito precoce. As lavouras novas são mais prejudicadas e já perderam e  estão perdendo safra. As lavouras mais velhas estão entrando nesse processo de perda de safra agora, nesse momento", apontou o engenheiro. 

 

De acordo com Haroldo Bonfá, da Pharos Consultoria, a florada do Robusta/Conilon está bem avançada, porém, há necessidade de chuvas para garantir sua continuidade e resultados futuros.  Já a do arábica deve começar nos próximos dias, e a falta das precipitações pode proporcionar um atraso na floração e, até mesmo, um problema de maturação do grão. 

 

Para tentar mitigar os problemas climáticos muitos produtores estão investindo pesado na irrigação, mas seguem vivenciando o estresse hídrico. "Seca continuada é terrível, todo esforço  dos últimos anos dos produtores acaba sendo prejudicado, pois a irrigação em si não é suficiente para qualidade da produção do café", explica Lúcio Dias, cafeicultor e analista de mercado. 

 

Dias destaca ainda que apesar dos cafeicultores estarem mais capitalizados para se defenderem via mercado, e mesmo diante da volatilidade dos preços nas bolsas de Nova York e Londres, o produtor encontra um mercado interno com bons preços para negociação, já que a seca e as altas temperaturas trazem insegurança e seguem pautando a movimentação dos valores dos vencimentos futuros.


"Esperamos que o clima se normalize para que possamos seguir atendendo o mercado que conquistamos com muitas dificuldades durante estes anos", completou o cafeicultor.

 

Para os especialistas, o cafeicultor deve começar a planejar e adotar medidas preventivas de longo prazo, pois assim é possível amenizar os impactos das altas temperaturas nas lavouras para os próximos anos. O engenheiro Alysson destacou que um tratamento das dos cafezais com matéria orgânica pode ser eficaz diante do tempo seco.

 

“Aumentando o teor de matéria  orgânica do solo, fazendo equilíbrio de bases, essas bases cálcio, magnésio e potássio em camadas mais profundas, tudo isso aguenta a seca e é eficaz até um déficit hídrico de 150 milímetros. Acima disso aí tem que fazer uso da irrigação para salvar a lavoura", completou. 

 

Já para o cafeicultor Lúcio Dias, a conscientização do produtor para o uso de projetos sustentáveis nos cafezais iriam contribuir para o meio ambiente e para mitigar cada vez mais os problemas climáticos frequentes no Brasil. "Se o produtor faz uma reserva de água na sua propriedade, uma represa ou acervo, já contribui no sistema de irrigação e diminui os custos finais e os impactos do clima em seu cafezal", sugeriu. 

 

Notícias agrícolas

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Um estudo preliminar realizado por pesquisadores brasileiros do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) revelou que o aroma do café pode ser uma aliada poderosa na redução do vício do tabagismo. A pesquisa, realizada com 60 fumantes, mostrou que a inalação do aroma do pó de café pode diminuir significativamente o desejo de fumar.

 

Os pesquisadores do IDOR descobriram em 2014 que a fragrância do café ativa uma região específica no cérebro associada ao sistema de recompensas, especialmente o núcleo acumbens, similarmente ativado por substâncias psicoativas como a cocaína. Segundo Silvia Oigman, pesquisadora do IDOR e diretora científica da startup de biotecnologia Café Consciência, essa descoberta foi o ponto de partida para investigar o potencial terapêutico do aroma do café no combate ao tabagismo.

 

O estudo mais recente, realizado em 2022 com 60 fumantes, mostrou resultados promissores. Metade dos participantes expostos à fragrância do café voltou a fumar, em comparação com 73,3% daqueles expostos a uma fragrância neutra à base de sabão. Embora os números não tenham alcançado significância estatística, indicam um potencial real da abordagem.

 

Apesar dos desafios, como a perda de volatilidade das fragrâncias ao longo do tempo, os pesquisadores estão otimistas. O próximo passo é desenvolver uma formulação terapêutica à base de voláteis de café, que será adaptada em um dispositivo eletrônico para um novo ensaio clínico com um maior número de fumantes. A expectativa é que essa fase seja concluída antes de 2026.

 

Os investimentos da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) no valor de R$ 373 mil foram essenciais para o desenvolvimento da pesquisa. Os resultados obtidos até agora foram tão promissores que o grupo depositou e teve concedidas nove patentes nos Estados Unidos, Europa e Ásia, com mais três em andamento em diferentes países.

 

O tabagismo continua sendo um grave problema de saúde pública em todo o mundo, com mais de 1,25 bilhão de adultos usuários de tabaco, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O vício do tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas anualmente, tornando essencial a busca por novas soluções terapêuticas, como a utilização do aroma do café, para ajudar na luta contra esse problema global.

 

Olha Goiás

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A produção de café em Goiás está projetada para atingir um aumento na safra de 2024, com uma previsão de 263,5 mil sacas, representando um acréscimo de 30,6% em relação ao ano anterior. Essa estimativa otimista foi divulgada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante o 2º Levantamento da Safra de Café deste ano, realizado na quinta-feira (23).

 

O aumento na produção goiana é atribuído a dois fatores principais: um incremento de 10,3% na área de plantação e o fenômeno da bienalidade positiva, que naturalmente oscila entre anos de alta e baixa produção. Além disso, a entrada em produção de cafezais mais recentes deve contribuir para uma produtividade média de 44,5 sacas por hectare, um aumento de 18,4% em comparação com o registrado em 2023.

 

Apesar das perspectivas favoráveis, a safra atual enfrentou desafios climáticos significativos. As lavouras se beneficiaram das chuvas registradas em março e abril, que ajudaram a evitar a queda prematura dos frutos e facilitaram o manejo das plantações. No entanto, um período anterior de seca e calor intenso, coincidindo com o florescimento e a frutificação das plantas, impactou negativamente o potencial produtivo.

 

Em relação à área em produção, houve um aumento em comparação com o ano passado, impulsionado pela inclusão de áreas renovadas que agora estão retomando a produção em níveis significativos.

 

O secretário em substituição da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Asmar Júnior, destacou: “Este resultado é fruto do esforço contínuo dos nossos produtores e do apoio constante do Governo de Goiás, que segue investindo em políticas públicas e iniciativas para fortalecer o setor cafeeiro no estado”.

 

Ele ainda complementou: “Enfrentamos desafios climáticos, mas a resiliência e a dedicação dos nossos agricultores, aliadas às condições favoráveis das chuvas recentes, foram fundamentais para alcançar esse expressivo aumento na produtividade. Continuaremos trabalhando juntos para garantir o desenvolvimento sustentável da cafeicultura goiana e contribuir para o crescimento do agronegócio brasileiro”.

 

A nível nacional, a produção brasileira de café também apresenta um panorama positivo, com previsão de alcançar 58,8 milhões de sacas beneficiadas, representando o terceiro ano consecutivo de crescimento. Esse volume previsto é 6,8% superior ao do ano anterior e 15,5% maior do que em 2022, ano de bienalidade positiva, porém com baixas produtividades devido a condições climáticas adversas.

 

Para o café arábica, principal variedade cultivada no país, a expectativa é de uma safra de 42,1 milhões de sacas, impulsionada pelo aumento da área em produção e da produtividade. Minas Gerais, o maior produtor de arábica, deverá colher 29,8 milhões de sacas.

 

Olha Goiás

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A produção de café em Goiás deve atingir a marca de 263,5 mil sacas na safra 2024 – um aumento significativo de 30,6% em relação ao ano anterior. A estimativa foi divulgada nesta quinta-feira (23/5) pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 2º Levantamento da Safra de Café do ano.

 

Esse crescimento expressivo se deve a dois fatores principais: o aumento de 10,3% na área de plantação e a bienalidade positiva, fenômeno natural que alterna anos de alta e baixa produção. Além disso, a entrada em produção de cafezais mais novos deve contribuir para uma produtividade de 44,5 sacas por hectare, 18,4% superior à registrada em 2023.

 

Apesar do cenário positivo, a safra atual enfrentou desafios climáticos. As lavouras se beneficiaram das chuvas de março e abril, que evitaram o abortamento de frutos e facilitaram o manejo. No entanto, o período anterior de seca e calor intenso, coincidindo com o florescimento e frutificação, impactou o potencial produtivo.

 

Em relação à área em produção, houve um aumento em comparação ao ano passado, impulsionado pela inclusão de áreas que passaram por renovação e agora retomam a produção em níveis significativos.

 

"Este resultado é fruto do esforço contínuo dos nossos produtores e do apoio constante do Governo de Goiás, que segue investindo em políticas públicas e iniciativas para fortalecer o setor cafeeiro no estado", afirma o secretário em substituição da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Asmar Júnior. 

 

"Enfrentamos desafios climáticos, mas a resiliência e a dedicação dos nossos agricultores, aliadas às condições favoráveis das chuvas recentes, foram fundamentais para alcançar esse expressivo aumento na produtividade. Continuaremos trabalhando juntos para garantir o desenvolvimento sustentável da cafeicultura goiana e contribuir para o crescimento do agronegócio brasileiro", completa.

 

Cenário nacional

 

Em nível nacional, a produção brasileira de café deverá alcançar 58,8 milhões de sacas beneficiadas, representando o terceiro ano consecutivo de crescimento. O volume previsto é 6,8% superior ao do ano passado e 15,5% maior que o de 2022, ano de bienalidade positiva, mas com baixas produtividades devido a condições climáticas adversas.

 

Para o café arábica, principal variedade cultivada no país, a expectativa é de uma safra de 42,1 milhões de sacas, impulsionada pelo aumento da área em produção e da produtividade. Minas Gerais, maior produtor de arábica, deverá colher 29,8 milhões de sacas.

 

A Redação

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Consumo interno do café solúvel brasileiro cresce pelo sexto ano consecutivo e atinge novo recorde

 

A produção brasileira de café solúvel em 2023 atingiu o volume equivalente a 4,75 milhões de sacas de 60kg, performance que faz do Brasil o maior produtor e exportador mundial desse tipo de café.

 

Do total de café solúvel produzido pelo País no ano passado 20% foi destinado para o consumo interno, o equivalente a 1,05 milhão de sacas, volume que representou um aumento de 5,2% em relação ao consumo interno de 2022.

 

E, em complemento, os 80% restantes, 3,7 milhões de sacas, foram destinados à exportação para 98 países, o que representou um ligeiro crescimento de 0,4% em relação ao volume exportado em 2022.

 

Assim, o consumo interno de café solúvel manteve o avanço percebido desde 2016, quando foi iniciada a análise estatística desse mercado, alcançando novo recorde pelo sexto ano consecutivo.

 

A série histórica mostra que em 2016 o consumo nacional de café solúvel foi equivalente a 811,6 mil sacas de 60 kg, volume que foi superado em 4,4% em 2017, quando o País absorveu 831,1 mil sacas; em 2018 foram consumidas 867,3 mil sacas (4,3% de aumento); em 2019 o volume atingiu 904,9 mil sacas (2,8%); 930,1 mil sacas em 2020 (2,8%); 985,2 mil sacas em 2021 (5,9%); 998,6 mil sacas em 2022 (1,4%); por fim, em 2023 o consumo nacional de café solúvel, após um aumento de 5,2% em relação a 2022, atingiu o volume equivalente a 1,05 milhão de sacas de 60kg.

 

A expectativa é que em 2024 o consumo interno permaneça registrando crescimento.

 

O Brasil, por meio das indústrias brasileiras de café solúvel, possui o maior parque industrial do mundo especializado na produção desse tipo de café e continua investindo em novas plantas e inovações tecnológicas, com o intuito de aumentar a produção e a diversidade de produtos ofertados.

 

Rádio Eldorado FM

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A safra brasileira de café em 2024 deverá se confirmar como ano de bienalidade positiva, com produção estimada de 58,08 milhões de sacas de café beneficiado, 5,5% superior à produção de 2023.

 

No primeiro levantamento do ano realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira (18), a estatal ressalta que as safras de 2021 e 2022, devido às adversidades climáticas, tiveram baixas produtividades, o que modificou a tendência de crescimento que se verificava na série de produção.Mas em 2023, com as condições climáticas mais favoráveis, iniciou-se a fase de recuperação das produtividades.

 

A área total destinada à cafeicultura no país em 2024, nas espécies arábica e conilon, é de 2,25 milhões de hectares, com aumento de 0,8% sobre a da safra anterior.

 

Essa área engloba 1,92 milhão de hectares de lavouras que estão em produção, que apresentam crescimento de 2,4% em relação ao ano anterior, e ainda mais 336,3 mil hectares que estão em formação, que por sua vez tiveram redução de 7% em comparação ao mesmo período.

 

De acordo com o Boletim da Conab, nos ciclos de bienalidade negativa, os produtores costumam realizar tratos culturais mais intensos nas lavouras, promovendo algum tipo de manejo em campos que só entrarão em produção nos próximos anos.

 

Nas últimas safras, a estabilidade na área brasileira de café tem sido compensada pelos ganhos de produtividade, representados pela mudança tecnológica observada no setor cafeeiro.

 

Para a produtividade média nacional de café, a primeira estimativa indica um volume de 30,3 sacas por hectare, cerca de 3% maior em relação à safra anterior.

 

A produtividade do café arábica está estimada em 26,7 scs/ha, com aumento de 2% em relação à safra de 2023, e a do café conilon em 44,3 scs/ha, 6,2% acima da safra anterior.

 

Na produção por estado, Minas Gerais mostra volume estimado em 29,18 milhões de sacas, acréscimo de 0,6% em comparação ao total colhido na safra anterior, justificado pelo aumento da área em produção e, principalmente, pelo ciclo de bienalidade positiva, além das melhores condições das lavouras.

 

No Espírito Santo, também há expectativa de crescimento de 15,4% no total, previsto em 15,01 milhões de sacas. O cultivo capixaba engloba tanto o café conilon, que tem montante estimado em 11,06 milhões de sacas, aumento de 9% em relação à safra anterior, quanto a espécie arábica, cuja produção deverá ser de 3,95 milhões de sacas, 38,2% acima do volume colhido na última safra.

 

Outros aumentos são apontados em São Paulo, onde é esperada uma produção de 5,40 milhões de sacas da espécie arábica, com crescimento de 7,4% em comparação ao resultado obtido em 2023; na Bahia, onde o incremento de 6,4% deve proporcionar 3,61 milhões de sacas em todo o estado; e em Rondônia, cujo volume é estimado em 3,19 milhões de sacas de café conilon, acréscimo de 5,1% em comparação à safra passada.

 

A produção segue em alta também no Rio de Janeiro, Mato Grosso e Goiás. Somente no Paraná, com cultivo predominantemente de café arábica, a previsão é de estabilidade.  

 

Mercado – O Brasil exportou 39,2 milhões de sacas de 60 quilos de café em 2023, o que representa redução de 1,3% na comparação com o ano anterior.

 

Segundo o Boletim da Conab, essa redução da exportação foi influenciada pela restrição dos estoques no início do ano, após as adversidades climáticas que limitaram a produção nacional nas safras 2021 e 2022.

 

O produto foi vendido no mercado internacional para 152 países em 2023, sendo Estados Unidos e Alemanha os principais destinos. Os valores de negociação somaram US$ 8,1 bilhões em 2023, o que representa uma baixa de 12,5% na comparação com o ano anterior.

 

A produção mundial de café na safra 2023/24 está prevista em 171,4 milhões de sacas de 60 quilos, o que representa uma alta de 4,2% na comparação com a temporada anterior.

 

Os três principais países produtores de café, respectivamente, Brasil, Vietnã e Colômbia, indicam crescimento na safra 2023/24. Quanto ao consumo global de café, calculado em 169,5 milhões de sacas de 60 quilos, tem novo recorde e aumento de 0,3% na comparação com o ciclo anterior.

 

Os números detalhados da produção brasileira de café e as análises de mercado do grão podem ser conferidos no Boletim completo do 1º Levantamento de Café - Safra 2024, publicado no site da Companhia.

 

Assessoria De Imprensa Conab

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No ano-cafeeiro 2022-2023, a produção mundial de café incluindo as duas espécies de Coffea arabica e Coffea canephora atingiu o volume físico total equivalente a 168,2 milhões de sacas de 60kg, performance que representa um ligeiro acréscimo de 0,1% em relação ao mesmo período anterior.

 

Tal volume foi apurado e computado somando as safras dos países integrantes das quatro grandes regiões produtoras do planeta: América do Sul, México & América Central, África, e Ásia & Oceania.

 

Neste contexto, merece destaque a safra total de café da América do Sul, maior região produtora do planeta, que atingiu o volume de 81,3 milhões de sacas de 60kg, o qual corresponde a 48,3% da colheita mundial.

 

Na sequência destaca-se a Ásia & Oceania, cuja produção somou 49,8 milhões de sacas (29,6%), seguida da terceira colocada, a América Central & México, com 19,2 milhões de sacas (11,4%).

 

E, por fim, na quarta posição vem a África, que produziu o equivalente a 17,9 milhões de sacas de 60kg, as quais representam 10,7% do que foi produzido em nível mundial, no ano-cafeeiro 2022-2023.

 

Vale ainda ressaltar que a produção total dos cafés da espécie C. arabica, em nível mundial, nesse mesmo período ora em destaque, atingiu a soma de 94 milhões de sacas de 60kg, volume que corresponde a 55,9% da safra mundial. E, adicionalmente, que a safra de C.

 

canephora (robusta+conilon), que foi de 74,2 milhões de sacas, representa aproximadamente 44,1% da produção total de café das quatro grandes regiões do planeta citadas anteriormente.

 

Antes de prosseguir com estas análises da performance da cafeicultura em nível mundial, no caso, em relação especificamente ao desempenho do ano-cafeeiro 2022-2023, convém esclarecer que tal estudo tem como base e fonte principal de consulta o Relatório sobre o mercado de Café – novembro 2023, da Organização Internacional do Café - OIC, o qual está disponível na íntegra no Observatório do Café do Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café.

 

Rádio Eldorado FM

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou o recolhimento de oito lotes de café com indícios de fraude.

 

Nos pacotes – do tipo torrado e moído – fiscais identificaram pedaços de cascas e madeiras acima dos limites permitidos pela legislação misturados aos produtos.

 

O excesso de cascas e paus de café tem a intenção de aumentar o volume dos pacotes, informou o Ministério.

 

“Esses resíduos do beneficiamento do grão de café foram torrados como se fossem grãos de café legítimos”, explicou o coordenador de Fiscalização da Qualidade Vegetal, Tiago Dokonal.

 

Os lotes apreendidos pertencem às marcas Fazenda Mineira, Jardim, Lenhador Extra Forte, Lenhador Tradicional, Balaio, Bico de Ouro e Bico de Ouro 100% Puro Robusta, conforme divulgado pelo governo, na última sexta-feira (22).

 

Os lotes afetados são:

 

• FAB08DEZ22 da Fazenda Mineira; 046/23/3D da Jardim;

 

• 59 da Lenhador Extra Forte;

 

• 59 da Lenhador Tradicional;

 

• 58 da Balaio; 02 e 05 da Bico de Ouro;

 

• 04 da Bico de Ouro 100% Puro Robusta.

 

FISCALIZAÇÕES

 

As fiscalizações a lotes de café começaram no início deste ano, com a entrada em vigor da Portaria nº 570, que define o regulamento técnico do café torrado no Brasil.

 

Segundo o Ministério da Agricultura, no mês de julho de 2023, uma força-tarefa composta por 16 auditores fiscais federais agropecuários e agentes do Mapa foi mobilizada nos estados de Minas Gerais, São Paulo, Goiás e Distrito Federal para combater a fraude em cafés.

 

Durante a operação, uma fábrica de café torrado e moído em Minas Gerais foi interditada, e foram apreendidos 20.312 kg de café torrado e moído, além de 16.090 kg de matéria-prima irregular, composta por café com cascas e paus.

 

Nessa ação mais de 26 marcas foram identificadas com indícios de irregularidades. Parte dessas marcas ainda estão em fase de contestação das análises.

 

Fonte: G1

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Volume físico total de café exportado em cinco meses atingiu 16,62 milhões de sacas com receita cambial de US$ 3,86 bilhões

 

O total acumulado das exportações dos Cafés do Brasil no ano-cafeeiro em curso, especificamente no período de janeiro a maio de 2022, atingiu o equivalente em volume físico a 16,62 milhões de sacas de 60kg, as quais foram adquiridas por 112 países, com preço médio de US$ 232,91, gerando assim uma receita cambial ao nosso País de US$ 3,86 bilhões.

 

Em relação a esse volume físico total exportado, constata-se que os cafés da espécie arábica somaram 14,46 milhões de sacas, que correspondem a 87% das exportações de café, enquanto que os cafés da espécie robusta atingiram a soma de 639,35 mil sacas, que equivalem a 3,8% das vendas, totalizando assim 15,10 milhões de sacas de cafés verdes, os quais representam em torno de 90% do adquirido pelos 112 países. Em complemento, também foram exportados cafés solúvel, torrado e moído, sendo 1,50 milhão de sacas de café solúvel (9%) e 16,87 mil sacas de café torrado e moído (1%).

 

Neste contexto das exportações dos Cafés do Brasil, chama a atenção e também merece destaque o fato de que dez países produtores de cafés terem importado do nosso País, no período em destaque, o equivalente a 671,25 mil sacas de 60kg, obviamente para suprir suas demandas internas e/ou de exportações.

 

Assim, um ranking em ordem decrescente das seis maiores importações realizadas por esses países produtores de cafés, de janeiro a maio de 2022, revela o seguinte: na primeira posição destaca-se a Colômbia com a aquisição de 506,54 mil sacas, o que equivale a 75,5% do total exportado dos Cafés do Brasil. E, na segunda colocação, vem a República Dominicana com a compra de 60,11 mil sacas (9%); seguido do México com 47,61 mil sacas (7,1%).

 

De acordo com Conselho dos Exportadores de Café do Brasil – Cecafe, conforme retrata o seu Relatório mensal maio 2022, do qual foram extraídos os dados que permitiram subsidiar esta análise para divulgação no Observatório do Café, do Consórcio Pesquisa Café coordenado pela Embrapa Café, exclusivamente no mês de maio do ano em curso, as exportações brasileiras de café totalizaram 2,80 milhões de sacas de 60 kg, volume que representa crescimento de 5,1% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

 

Embrapa

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