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Enquanto Goiás celebra os avanços rumo à certificação internacional de zona livre da febre aftosa sem vacinação, duas outras doenças têm desafiado o estado e o setor produtivo: a brucelose e a tuberculose em bovinos e bubalinos. Em Goiás, apenas quatro propriedades foram certificadas como livres dessas zoonoses, e apenas duas outras estão em processo de certificação.

 

De acordo com Rafael Costa, gerente de sanidade animal da Agrodefesa, a situação epidemiológica, revela números preocupantes. “O baixo índice vacinal contra a brucelose, com apenas 60,5% das fêmeas imunizadas em 2023, ressalta a urgência de uma ação mais eficaz. Além disso, nove casos humanos de brucelose foram confirmados no mesmo período, evidenciando os riscos à saúde pública.”, ressaltou.

 

A tuberculose também apresenta desafios significativos, com 3,43% das propriedades rurais do estado registrando a presença da doença em seus rebanhos. Diante desse cenário, o setor produtivo clamou por um maior apoio do poder público, solicitando campanhas de sensibilização semelhantes às realizadas para a febre aftosa e a criação de um fundo de indenização para produtores afetados.

 

Em resposta às demandas, a Agrodefesa Na última semana, a Agência Goiana de Defesa Agropecuária realizou a primeira reunião do ano da Comissão Estadual de Combate à Brucelose e à Tuberculose, reunindo representantes do Governo, das universidades e do setor produtivo. No encontro  foram anunciadas medidas para aprimorar o controle e a vigilância. A implementação de novas ferramentas no Sistema de Defesa Agropecuária (Sidago) facilitará o registro do rebanho e a adesão à vacinação, contribuindo para uma resposta mais ágil e eficiente.

 

O que são brucelose e tuberculose?

 

A brucelose é uma zoonose bacteriana que afeta principalmente bovinos, bubalinos, caprinos, ovinos e suínos, causando abortos, infertilidade e redução da produção de leite. Transmitida principalmente pelo consumo de produtos contaminados e pelo contato com secreções reprodutivas de animais infectados, a brucelose também representa um risco para a saúde humana, podendo causar febre, dores articulares e até complicações mais graves.

 

Já a tuberculose bovina, causada pela bactéria Mycobacterium bovis, é uma doença crônica que afeta o gado, podendo ser transmitida aos seres humanos por meio do consumo de leite não pasteurizado ou carne contaminada. Além de causar perdas econômicas significativas devido à diminuição da produção de leite e ao abate de animais doentes, a tuberculose também representa um sério problema de saúde pública, com riscos de transmissão para trabalhadores rurais e consumidores de produtos de origem animal contaminados.

 

Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Os abates de suínos e frangos cresceram 2,5% e 0,9%, respectivamente, no ano passado em Goiás.

 

Divulgada nessa quarta, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Pesquisa Trimestral de Abates de Animais mostrou ainda que, em 2022, houve aumento do volume de cabeças abatidas de vacas (16,5%) e novilhas (14%).

 

O total de bovinos abatidos, no entanto, recuou 0,8%, puxado principalmente pelo desempenho dos abates de bois, com queda de 5,9% no período.

 

Em 2022, os abates de suínos bateram recordes na série histórica iniciada em 1997, tanto em nível estadual quanto nacional.

 

Goiás registrou mais de dois milhões de cabeças de suínos abatidas. No país como um todo, o volume atingiu 56,2 milhões de cabeças — aumento de 5,9% em relação a 2021.

 

No ano passado houve recorde também em abates de frangos. Goiás alcançou a marca inédita de 466,4 milhões de cabeças abatidas. Já o resultado nacional foi o segundo melhor da série histórica iniciada em 1997, com 6,1 bilhões de cabeças abatidas.

 

“A procura do consumidor por diversificar o consumo de proteína elevou a demanda interna por suínos e frangos, e isso se refletiu no aumento dos abates desses animais”, explica o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça.

 

“São flutuações de mercado, e é importante ressaltar a solidez e o dinamismo da pecuária goiana e brasileira. A cadeia da carne conseguiu atender essa nova demanda e garantir o abastecimento do mercado”, completou.

 

Ovos

 

O IBGE pesquisou ainda a “produção de ovos de galinha” e a “produção de ovos de galinha para consumo” no ano passado. As granjas goianas entregaram 216 milhões de dúzias de ovos em 2022. O volume representou crescimento de 1,7% em relação a 2021.

 

Enquanto isso, os “ovos produzidos para consumo” totalizaram 103,2 milhões de dúzias (mais 2,9%).

 

Por fim, a Pesquisa Trimestral de Abates de Animais trouxe dados sobre a produção de leite. Em 2022, a quantidade de leite cru adquirido em Goiás caiu 11,2% frente ao resultado do ano anterior. Foram 2,2 bilhões de litros. O preço médio pago ao produtor ficou em R$ 2,76, valor 29% superior ao de 2021.

 

De acordo com o IBGE, problemas climáticos relacionados ao fenômeno La Niña e altos custos de produção influenciaram o resultado.

 

FONTE: JORNAL OPÇÃO

K2_PUBLISHED_IN Estado
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