Dias de Campo COMIGO 2025: conhecimento, inovação e tecnologia no campo
A Cooperativa COMIGO realizará, entre janeiro e fevereiro de 2025, mais uma edição dos Dias de Campo, eventos tradicionais que reúnem cooperados, produtores rurais, estudantes e profissionais do setor agrícola em diferentes cidades de Goiás.
Com entrada gratuita, a iniciativa visa apresentar as principais tendências, tecnologias e estratégias para aumentar a produtividade e a rentabilidade no campo.
Cada edição contará com uma vitrine de variedades de soja, destacando as cultivares mais adaptadas ao solo e clima de cada região, além de fornecer informações técnicas essenciais para o planejamento da safra.
Os participantes também terão acesso a recomendações dos pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO (CTC) e à apresentação de novidades no portfólio das Lojas Agropecuárias e das Sementes COMIGO.
Segundo o coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckenbauer Ferreira, os Dias de Campo representam uma oportunidade para que os produtores acompanhem de perto o desempenho das variedades de soja, conhecendo resistência a lagartas, herbicidas e tolerância às condições climáticas e de solo.
Comigo
Pesquisas recentes desenvolvidas pela Ingal Agrotecnologia, em parceria com a Universidade Federal de Santa Maria, apresentam uma nova solução para o combate à cigarrinha-do-milho, uma praga que causa danos significativos nas lavouras de milho.
A tecnologia orgânica, batizada de Organic Bloom HydroProtect, é composta por ácido fítico, aminoácidos e mucilagem extraídos de fontes vegetais, e promete revolucionar o manejo dessa praga. De acordo com um estudo da AgroRattes, a aplicação do produto gerou um aumento de 15,9 sacas de milho por hectare, além de reduzir os níveis de enfezamento das plantas em 39%, durante a safra 2023/24.
A eficácia do produto foi comprovada após cinco pulverizações de 300 mL/ha, iniciadas no estádio fenológico V2, com intervalos de sete dias entre as aplicações. A pesquisa revelou ganhos não apenas na redução de doenças, mas também em características agronômicas, como maior espessura de colmo, mais fileiras de grãos por espiga e maior peso das espigas. A diretora de Pesquisa e Desenvolvimento da Ingal, Cristiane Reis, destacou que o produto não causou fitotoxicidade, o que representa um avanço no manejo sustentável da praga.
A cigarrinha-do-milho é um dos principais vetores de doenças que afetam a produção de milho na América Latina, como o enfezamento-pálido e o enfezamento-vermelho, responsáveis pela queda na produtividade. Com a alta mobilidade e a capacidade de atacar a cultura desde as fases iniciais, essa praga tem causado perdas significativas nas lavouras, especialmente no sul do Brasil. A nova tecnologia, portanto, não só oferece uma solução para o controle da cigarrinha, mas também representa uma oportunidade para melhorar a produção de milho de forma sustentável e sem prejuízos à saúde das plantas.
Olha Goiás
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 200 milhões para a Eve Air Mobility, subsidiária da Embraer, dar continuidade ao desenvolvimento de protótipos do veículo eVTOL, conhecido como “carro voador”. O recurso, proveniente do Fundo Clima, será destinado à fabricação do modelo comercial e à transição da fase de protótipos para a certificação e produção.
A Eve já havia recebido, em outubro, R$ 500 milhões do BNDES para a construção de sua unidade de produção em Taubaté (SP), com recursos do programa BNDES Mais Inovação. O investimento incluiu também a campanha de testes para a certificação da aeronave pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
O que é o carro voador
A sigla eVTol significa, em inglês, veículo elétrico de pouso e decolagem vertical, combinando vantagens de aviões elétricos e de helicópteros. O carro voador deve ser utilizado prioritarimente em voos urbanos e turísticos, daí ser chamado de “carro”, oferecendo mais conforto e menor nível de ruído que aeronaves usadas com essa finalidade atualmente.
Conforme a Eve, o carro voador utiliza uma configuração de decolagem e cruzeiro com rotores dedicados para o voo vertical e asas fixas para voar em cruzeiro. O conceito mais recente da empresa inclui um propulsor elétrico duplo, o que garantiria alto desempenho e segurança. A empresa ainda afirma que o veículo tem baixo custo operacional, menos peças, estruturas e sistemas otimizados, tudo isso com baixo ruído operacional.
Para Johann Bordais, CEO da Eve, o financiamento é estratégico para o avanço do projeto. “Esse apoio fortalece nossa posição financeira e permite atingir marcos fundamentais, como a certificação e a comercialização do eVTOL”, afirmou.
Eduardo Couto, CFO da empresa, destacou que o investimento representa um voto de confiança no projeto e fortalece a liderança da Eve no mercado global de mobilidade aérea urbana.
Carro voador tem indústria ‘verde’
A fábrica em Taubaté se tornou um símbolo de inovação e desenvolvimento regional. Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o projeto contribui para a geração de empregos qualificados e posiciona o Brasil no mercado de tecnologia disruptiva e sustentável. “Estamos investindo em uma indústria verde e fortalecendo a posição do país na transição energética”, destacou. No total, o BNDES já destinou R$ 700 milhões para o projeto em 2024.
O eVTOL da Eve também é considerado um marco para a descarbonização. A Anac recentemente publicou os critérios finais de aeronavegabilidade, permitindo que a empresa avance na certificação do veículo. Esse é considerado um passo essencial para a comercialização do carro voador e segue alinhado às diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Fundo Clima e política industrial brasileira
Eduardo Couto, CFO da empresa, destacou que o investimento representa um voto de confiança no projeto e fortalece a liderança da Eve no mercado global de mobilidade aérea urbana.
Carro voador tem indústria ‘verde’
A fábrica em Taubaté se tornou um símbolo de inovação e desenvolvimento regional. Segundo Aloizio Mercadante, presidente do BNDES, o projeto contribui para a geração de empregos qualificados e posiciona o Brasil no mercado de tecnologia disruptiva e sustentável. “Estamos investindo em uma indústria verde e fortalecendo a posição do país na transição energética”, destacou. No total, o BNDES já destinou R$ 700 milhões para o projeto em 2024.
O eVTOL da Eve também é considerado um marco para a descarbonização. A Anac recentemente publicou os critérios finais de aeronavegabilidade, permitindo que a empresa avance na certificação do veículo. Esse é considerado um passo essencial para a comercialização do carro voador e segue alinhado às diretrizes da Política Nacional sobre Mudança do Clima.
Fundo Clima e política industrial brasileira
O financiamento faz parte do Fundo Clima, gerido pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A iniciativa apoia projetos que promovem a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE) e a adaptação às mudanças climáticas.
José Luís Gordon, diretor do BNDES, afirma que o projeto da Eve se enquadra na modalidade indústria verde, com foco em eficiência e qualidade de vida. “É um projeto inovador que reflete a nova política industrial do governo federal, fomentando o desenvolvimento tecnológico e sustentável”, afirmou.
O eVTOL promete transformar o transporte urbano e consolidar o Brasil como um dos principais players no mercado de mobilidade aérea, aliando inovação, sustentabilidade e geração de valor econômico.
Canal Rural
Equipes goianas se classificam para o Campeonato Mundial de Robótica
Goiás celebrou mais uma vitória na área de tecnologia e inovação com a classificação de duas equipes goianas para o Campeonato Mundial de Robótica. O feito aconteceu durante o Robótica 2024, maior evento de robótica e inteligência artificial da América Latina, realizado de 11 a 17 de novembro no Centro de Convenções de Goiânia.
O evento contemplou três competições nacionais da área: a Competição Brasileira, a Olimpíada Brasileira e a Mostra Nacional, que serviram como etapas classificatórias para o mundial.
A equipe Brainbots, formada por alunos do Colégio Lassale, de Goiânia, garantiu o 3º lugar na modalidade Robótica de Resgate, na Olimpíada Brasileira de Robótica, e vai para o mundial.
Também garantiu vaga, por meio da Mostra Nacional de Robótica, a equipe do Colégio Veratz, de Catalão. As duas equipes asseguraram suas idas para o Campeonato Mundial, que será realizado de 15 a 21 de julho de 2025, em Salvador (BA).
A equipe Pequi Mecânico, da Universidade Federal de Goiás (UFG), conquistou o 3º lugar na categoria RoboCup Soccer Humanoid League – o futebol de robôs humanoides – na Competição Brasileira de Robótica. O time ainda pode se classificar para o mundial, mas precisa passar por outra etapa, com submissão de vídeo realizando algumas tarefas.
“Esse foi um dos melhores resultados das equipes goianas nas competições nacionais de robótica. E não vamos parar por aí. O governo tem, cada vez mais, investido na formação dos nossos jovens nessa área para que Goiás seja referência internacional”, relata o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto.
Prêmios
Outros times de Goiás também alcançaram bons resultados, em categorias extras, que não levam ao mundial.
Foi o caso do Centro de Ensino em Período Integral Gomes de Souza Ramos, escola da rede estadual de ensino localizada em Anápolis, que ganhou prêmios nas categorias Superteam: Cyber Nordics e de Superteam: Produção artística. Ambos os prêmios na Olimpíada Brasileira de Robótica.
O Colégio Estadual Damiana da Cunha, em Goiânia, ficou em 2º lugar Modalidade Prática Virtual Simulação, e o time do Colégio Visão, de Goiânia, ganhou o Prêmio Extra de Melhor Programação, na Modalidade Prática de Resgate Presencial.
As categorias extras não garantem vaga para o Campeonato Mundial, mas promovem o trabalho em equipe ao desafiar duas equipes a programarem juntas um robô para solucionar uma tarefa surpresa.
“O evento foi uma forma de difundir a robótica e a inteligência artificial a todos os goianos. Para nós, é um orgulho ver as equipes goianas classificadas para representar Goiás no mundial, em 2025”, afirma a diretora do Centro de Excelência em Inteligência Artificial (Ceia-UFG) e coordenadora do evento, Telma Soares.
O Robótica 2024 foi promovido pela RoboCup Brasil, com organização do Ceia-UFG, em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação de Goiás (Secti). O evento reuniu mais de 2 mil competidores de todo o Brasil, Rússia e Chile, além de milhares de pessoas que passaram pelo local durante os dias de evento, que também contou com uma programação diversificada.
Destaque para os estandes das Escolas do Futuro de Goiás e do programa Sukatech – iniciativas do Goiás Social, por meio da Secti. Ambas oferecem ensino técnico gratuito em tecnologia para a população de baixa renda, contribuindo para a formação de novos talentos no estado.
Agência Cora de Notícias
Inteligência Artificial da Microsoft, capaz de gerar imagens e textos, chega ao Whatsapp
A Microsoft expandiu recentemente a disponibilidade de seu assistente virtual Copilot, integrando-o ao WhatsApp. Esta nova funcionalidade permite aos usuários interagir com o Copilot como se fosse um contato regular, oferecendo as mesmas capacidades encontradas em outras plataformas onde o assistente já está presente.
O lançamento desta novidade ocorreu nesta última terça-feira (01/10), juntamente com outros anúncios da Microsoft relacionados à sua tecnologia de inteligência artificial. Entre as atualizações previstas para o Copilot, destacam-se a inclusão de recursos de voz e a habilidade de compreender o conteúdo exibido na tela do usuário.
O Copilot já estava acessível via Telegram desde maio de 2024. No entanto, a versão para WhatsApp parece ter superado algumas limitações anteriores, como a ausência de limites para prompts e a capacidade de processar imagens.
Para começar a utilizar o Copilot no WhatsApp, os usuários devem acessar o site oficial da Microsoft e clicar no botão de teste. Isso os redirecionará para o WhatsApp, onde poderão iniciar uma conversa com o assistente.
O Copilot oferece um menu inicial com sugestões de tópicos para começar o diálogo.
Embora as opções iniciais sejam apresentadas em inglês, o assistente é capaz de compreender e responder em português, tornando-o acessível para usuários brasileiros. As funcionalidades do Copilot no WhatsApp incluem a geração de imagens, resposta a perguntas e assistência em diversas tarefas textuais, como redação, revisão e organização de conteúdo.
Atualmente, uma limitação notável do Copilot é sua incapacidade de transcrever áudio, o que pode colocá-lo em desvantagem em relação a outros chatbots disponíveis no WhatsApp que oferecem esse recurso.
No cenário competitivo, o Copilot enfrentará a concorrência direta da Meta AI, uma ferramenta desenvolvida pela empresa proprietária do WhatsApp e Instagram. A Meta AI oferece recursos de conversação por voz e texto, além de geração de imagens. Contudo, é importante ressaltar que este serviço ainda não está disponível para usuários no Brasil.
Da Redação | Imagens: Nia Loiola
Na China, mulher é a primeira paciente do mundo a ter a diabetes revertida
Na China, uma mulher foi a primeira paciente do mundo a ter a diabetes revertida após um transplante de células tronco.
Com diabetes tipo 1, o corpo dela passou a produzir a própria insulina apenas após três meses do procedimento.
O estudo segue os resultados de um grupo separado em Xangai, na China.
Proteção De Dados Na Era Da Digitalização De Documentos
A privacidade dos dados e a segurança cibernética são grandes preocupações para as organizações. Além das constantes ameaças de hackers, regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) atribuem ainda mais responsabilidade às empresas para adoção de medidas adequadas, que evitem o vazamento de informações.
Ao mesmo tempo, hoje não há mais espaço para o papel no mundo corporativo. Nestas condições, é crucial implementar soluções automatizadas e inteligentes para processar e arquivar documentos de forma segura.
Neste contexto, a digitalização de documentos é passo importante para automatizar processos e alcançar a conformidade com as melhores práticas de segurança de dados.
A digitalização admite melhor controle dos documentos – onde eles são salvos, como podem ser acessados, quem pode visualizá-los e compartilhá-los.
É claro que, as ameaças online sempre existirão, mas os arquivos digitais permitem que você personalize seus processos de segurança, nos mínimos detalhes.
Documentos físicos em papel são vulneráveis ​​a perdas, danos e até furtos, tornando difícil a proteção dos dados contidos neles. Os arquivos digitais, em contrapartida, podem ser criptografados e protegidos por senha, garantindo a segurança das informações confidenciais.
Isso é especialmente importante quando se trabalha com registos pessoais com que contêm dados sensíveis, tais como números de documentos ou demonstrações financeiras.
A digitalização também facilita o monitoramento, em tempo real, do acesso e das alterações nos arquivos, permitindo rastrear quem acessou as informações e quando, fornecendo uma trilha de auditoria que detecta qualquer atividade não autorizada. Desse modo, é possível identificar e responder rapidamente a potenciais ameaças.
Empresas que digitalizam seus documentos estão mais preparadas para se recuperar em casos de desastres inesperados, como inundações ou incêndios. Isso porque é muito mais fácil fazer backup e proteger documentos digitais em armazenamento seguro.
Diante da necessidade de proteção de dados do impacto da LGPD e das penalidades pelo não cumprimento, a adoção da digitalização de documentos torna-se indispensável. Além disso, é importante que as organizações se mantenham atualizadas com as melhores práticas na área.
A gestão de documentos será sempre um aspecto essencial de qualquer negócio e uma parte crítica da proteção de dados. A digitalização oferece a capacidade de aplicar melhor protocolos e práticas de segurança adequados em toda a organização.
Rádio Eldorado FM
Evolução Tecnológica E A Robótica Ao Alcance De Mais Empresas
Os avanços tecnológicos não estão somente aprimorando a automação industrial, mas também tornando a robótica cada vez mais acessível. Entre os recursos destaca-se a Inteligência Artificial, com o uso, por exemplo, do aprendizado de máquinas (machine learning), que está ajudando as empresas a superarem barreiras para adoção da robótica em seus negócios.
Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 64% das empresas médias e apenas 42% das empresas pequenas adotavam alguma tecnologia digital entre 18 tipos em 2021.
Esse percentual atinge 86% entre as grandes. Independentemente do porte da empresa, pelo menos 6 a cada 10 (66%) consideram o alto custo de implantação a maior barreira interna à adoção de tecnologias digitais. Já entre entraves externos, as empresas do setor apontam principalmente a falta de qualificação profissional, com 37%.
No caso da robótica, programação e integração representam de 50% a 70% do custo de um aplicativo, segundo estudo divulgado pela International Federation of Robotics (IFR).
Aliado a isso, outro fator que pode tornar a automação economicamente inviável para muitas empresas é o gasto para reprogramar um robô aos requisitos de uma nova produção para atender mudanças de produtos e/ou escala.
Atualmente, os setores de manufatura e logística têm como grande desafio abastecer um mercado caracterizado pela variabilidade de itens e imprevisibilidade, como resultado da alta demanda por uma produção personalizada, com mudanças frequentes de produtos, pedidos e estoque, e o rápido crescimento do comércio eletrônico.
Isso exige soluções automatizadas flexíveis que tornem o atendimento e a distribuição de pedidos mais rápidos e eficientes.
Nesse sentido, a evolução contínua do software e dos controladores, apoiados ou não em IA, vem simplificando a adoção de soluções de automação, além de reduzir o tempo e os recursos necessários para implantar e programar robôs.
O uso de visão de máquina e IA em aplicações robóticas, por exemplo, permite hoje automatizar totalmente as tarefas complexas de coleta e colocação de uma variedade de itens, de diferentes formatos, pesos e tamanhos.
O sistema não requer nenhuma supervisão humana ou informações sobre os atributos físicos dos itens que seleciona. Com isso, as empresas podem lidar com mais pedidos sem aumentar o número de funcionários ou o tempo de trabalho.
É importante destacar que essas soluções de “pick and place” não requerem Inteligência Artificial para realizar atividades simples. No entanto, quanto maior a complexidade da tarefa, os algoritmos podem fazer a diferença proporcionando benefícios de custo em relação à programação tradicional.
Outro recurso que tem contribuído para reduzir gastos com implementação são os softwares para simular em ambientes virtuais toda a produção e extrair as informações necessárias na otimização digital das operações.
A partir de uma réplica digital completa (gêmeo digital) de ativos ou sistemas físicos, a ferramenta permite que empresas criem, simulem e testem uma instalação completa de robô sem precisar visitar ou parar a linha de produção.
Os atributos dos robôs colaborativos também estão tornando a automação viável para muitas empresas de menor porte. Para pequenas e médias empresas, depois do custo, a falta de conhecimento técnico sobre as tecnologias digitais aparece em segundo lugar como barreira interna para adoção de tecnologias, sendo apontada por quase 30% delas, segundo a pesquisa da CNI.
Por outro lado, essa questão foi citada por 20% das grandes empresas, ficando em quinto lugar. Essa diferença reforça a necessidade de difusão do conhecimento das tecnologias entre negócios de menor porte para expandir sua adoção.
Projetados para trabalhar com segurança ao lado de humanos, são robôs menores, mais acessíveis e fáceis de usar, inclusive por profissionais sem conhecimento em qualquer linguagem de programação.
Além disso, os cobots têm aprimorado a sua capacidade de trabalhar diretamente ao lado de pessoas, compartilhar tarefas e aprender por meio da IA, o que está facilitando a adoção de automação inteligente em novos ambientes.
Esses são apenas alguns exemplos de tecnologias que contribuem hoje para que a automação esteja ao alcance de mais empresas. A tendência é que o movimento inovação nesse sentido se intensifique, eliminando barreiras para negócios resilientes, flexíveis e eficientes.
Rádio Eldorado FM
Robôs Humanóides Irão Construir As Próximas BMWs
Os próximos veículos da marca BMW serão montados por robôs humanóides que se adaptam imitando os trabalhadores humanos. A startup de robótica Figure anunciou um avanço significativo no mundo da automação, com a apresentação do primeiro robô humanoide de uso geral comercialmente viável.
O robô chamado Figure 01 promete revolucionar os processos fabris ao fornecer uma solução mais versátil para a automação das linhas de montagem.
Ao contrário das máquinas industriais tradicionais, que são projetadas para realizar uma única tarefa repetidamente, a novidade da Figure pode executar uma grande variedade de tarefas.
De acordo com Hitty-Ko Kamimura, entusiasta de Inteligência Artificial, e auxiliar no treinamento de IAs privadas, há um potencial muito interessante para uso de IAs e humanoides, mas não há motivo para pânico, ainda. “É fato que essas tecnologias estão revolucionando os locais de trabalho ao automatizar tarefas repetitivas e rotineiras.
Isso implica significativamente na segurança e saúde ocupacional. Ao automatizar tarefas fisicamente exigentes ou perigosas, podemos reduzir o risco de lesões entre os trabalhadores. Isso é particularmente benéfico em indústrias de manufatura”, afirma o profissional.
A BMW pretende começar a usar estes robôs na sua fábrica em Spartanburg, na Carolina do Sul, para aumentar a produtividade e eficiência das suas linhas de montagem, permitindo simultaneamente que a força de trabalho humana se concentre em tarefas mais complexas.
“A inserção de IA e robôs nas empresas automatiza muitas tarefas, potencialmente levando a um aumento na produtividade e eficiência. No entanto, essa mudança também traz desafios, pois enquanto se espera que a tecnologia assuma várias tarefas, há uma preocupação com a perda de empregos, especialmente entre trabalhadores de baixa qualificação”, alerta o especialista.
Na fase inicial desta parceria a Figure irá avaliar os processos de fabricação da BMW para identificar onde encaixar adequadamente os seus robôs. Ao longo dos próximos 12 a 24 meses, a empresa pretende integrar os robôs em várias etapas da fábrica.
Assim, existem planos para expansão do projeto, se o desempenho for bom. “A implementação em larga escala de IAs e robôs pode apresentar desafios como aumento da demanda por componentes eletrônicos, elevação dos custos de energia e a complexidade de programá-los para tarefas específicas.
Por exemplo, a recente crise dos microchips envolvendo certos países apresenta uma barreira para a aplicação em larga escala de muitas tecnologias", acrescenta Hitty-Ko.
O profissional esclarece que isso reflete a dependência mundial em certas regiões para a produção de alguns componentes essenciais, como os microchips.
“A transferência de tecnologia para estabelecer novos polos de fabricação pode levar anos, e indústrias desse setor podem precisar de apoio do governo para seu sucesso, pois o retorno financeiro demora a vir devido aos elevados custos da instalação inicial.
Ainda, quanto maior a dependência de tecnologia, maior o consumo energético. Esse é um custo que deve ser levado em consideração antes de implementar essas tecnologias em um negócio. Em alguns casos, é possível conciliar esses gastos adicionais com geração de energia sustentável”, acrescenta Kamimura.
Temos ainda os custos relacionados a profissionais capacitados para criação, manutenção e até treinamento desses sistemas. Tais profissionais estão em alta demanda pelo mercado, o que pode encarecer bastante o orçamento.
Esses fatores podem complicar e atrasar a implementação em larga escala de IAs e robôs. “Alguns estudos sobre o impacto de robôs industriais descobriram que, embora eles não tenham causado perdas totais de empregos, eles afetaram com algumas vagas na manufatura sendo perdidas. Porém, novas vagas surgiram.
No entanto, essa transição também resultou em salários reduzidos para alguns trabalhadores, particularmente aqueles em ocupações de média qualificação na operação de máquinas”, destaca o estudioso.
Estudos também destacaram o impacto negativo do crescimento robótico em jovens trabalhadores menos educados em algumas regiões, sugerindo que se o crescimento da manufatura não tivesse dependido tanto de robôs, poderia haver mais empregos disponíveis para esses grupos.
“Esses e outros estudos mostram que funções operacionais sofrerão grande impacto ante essas novas tecnologias e, mais do que nunca, focar em estudos e capacitação hoje será essencial para manter o emprego no futuro.
Afinal, embora seja possível ser substituído em certas tarefas, precisaremos de muitos anos ou mesmo décadas até que tenhamos programas, aplicados em larga escala, com capacidades cognitivas suficientes para substituir tarefas mais complexas”, acrescenta.
A parceria estabelecida pela Figure com uma construtora de automóveis segue uma tendência crescente nas grandes indústrias, havendo várias empresas competindo para introduzir os seus robôs de uso geral no mercado. A Apptronik, apoiada pela NASA, a Agility Robotics, e a Tesla, com o robô Optimus estão entre os principais concorrentes.
Estes avanços sugerem que os robôs de uso geral poderão em breve desempenhar um papel crucial na indústria e em outros setores da economia, revolucionando os métodos fabris e permitindo que os trabalhadores humanos (que mantiverem o emprego) se concentrem em tarefas mais desafiantes e criativas.
Rádio Eldorado FM
Mercosul Digital: PaÃses Caminham Para Aceitação Mútua De Assinaturas Eletrônicas
A aprovação pela Câmara dos Deputados do Decreto Legislativo nº 929-C, de 2021, ratificando o Texto do Acordo de Reconhecimento Mútuo de Certificados de Assinatura Digital do Mercosul, representa um marco significativo na promoção da segurança digital e cooperação entre os países membros do bloco.
Este passo fundamental agora está a cargo do Senado, marcando uma etapa crucial na simplificação e fortalecimento das transações eletrônicas entre os países envolvidos.
Detalhes
O acordo, que visa estabelecer as bases para o reconhecimento mútuo de certificados de assinatura digital entre os países do Mercosul, incluindo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, é uma medida estratégica para simplificar e fortalecer a assinatura eletrônica qualificada em transações comerciais transfronteiriças.
Impacto
O Acordo de Reconhecimento Mútuo de Certificados de Assinatura Digital do Mercosul não apenas facilitará o comércio eletrônico transfronteiriço, mas também agilizará processos governamentais e aumentará a confiança nas transações online.
Além disso, ao estabelecer padrões rigorosos de autenticação digital, o acordo contribuirá significativamente para a prevenção de fraudes e crimes cibernéticos.
Próximos Passos
À medida que este acordo avança, é fundamental destacar seu potencial para promover uma maior integração digital entre os países do Mercosul e fortalecer a segurança e confiança nas transações eletrônicas.
Conclusão
O Brasil e os demais países do Mercosul estão dando passos significativos em direção a uma colaboração mais estreita no âmbito digital, com o objetivo de criar um ambiente mais seguro e favorável para o comércio e transações eletrônicas na região.
O reconhecimento mútuo de assinaturas digitais é apenas o começo de uma jornada que promete trazer benefícios tangíveis para ambas as nações e para todo o bloco do Mercosul.
Rádio Eldoroado FM
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