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A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, acaba de anunciar a realização de novos testes coletivos este ano para identificar pessoas com inteligência muito acima da média, popularmente chamadas de “superinteligentes”

 

A entidade promove, nos dias 27/01, 03/02 e 17/02, novas rodadas de testes de admissão, com avaliação de quociente de inteligência (QI), em um total de 11 cidades brasileiras, de dez estados da federação: Campinas (SP), Fortaleza (CE), Recife (PE), Aracaju (SE), João Pessoa (PB), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Natal (RN), Curitiba (PR), Jundiaí (SP) e Goiânia (GO).

 

As avaliações são destinadas às pessoas com 17 anos ou mais e que estejam cursando ou que tenham cursado o ensino superior. O local e horário do teste são informados de maneira individual e privada aos inscritos.

 

Os testes são feitos de forma presencial, com o acompanhamento de um profissional de psicologia, conforme diretrizes do Conselho Federal de Psicologia (CFP).

 

Segundo Carlos Eduardo Fonseca, presidente da Associação Mensa Brasil, o tema das altas capacidades cognitivas é de suma importância para o desenvolvimento do País.

 

“Portanto, identificar pessoas com inteligência alta é ferramenta fundamental para ajudar o Brasil a desenvolver políticas públicas de superdotação e altas habilidades, que hoje não alcançam a população a ser atendida.

 

Se, de 3 a 5% da população é superdotada e menos de 27 mil têm atendimento na educação escolar, por exemplo, significa que o Brasil falha em identificá-los”, explica Fonseca.

 

“Trazer esse problema para o debate público é imprescindível para alcançarmos o pleno atendimento dos direitos de indivíduos com alta inteligência.

 

A Mensa tem papel fundamental neste trabalho, no sentido de contribuir com processos de identificação e proporcionar ambientes que ajudem no desenvolvimento de potenciais de seus membros”, observa o presidente da entidade.

 

A Mensa Brasil recomenda aos governos brasileiros a adoção de sistema nacional estruturado de avaliação da inteligência de crianças matriculadas nos ensinos infantil e fundamental, tanto nas instituições de ensino públicas quanto nas privadas. Esta medida já é aplicada em diversos países, com resultados importantes e positivos.

 

Na visão da entidade, este modelo serviria de base para a ampla identificação dos chamados superinteligentes, ainda nos primeiros anos de escolarização, contribuindo para um melhor direcionamento, desenvolvimento e aproveitamento dos potenciais intelectuais no Brasil, contribuindo para a evolução destes indivíduos e beneficiando a sociedade brasileira.

 

Atualmente, a entidade possui mais de 3 mil brasileiros superinteligentes identificados no território nacional. Segundo mapeamento, o estado de São Paulo lidera o ranking, com 1369 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 335 pessoas, Minas Gerais, com 240, Paraná, com 229, e Distrito Federal, com 190. 

 

Totum Comunicação

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Nunca a superdotação esteve tanto em pauta e toda essa repercussão sobre o tema ajuda a chamar a atenção para uma condição que, por muito tempo, foi deixada de lado.

 

No entanto, ainda existem muitos mitos sobre a superdotação, como afirma o Pós PhD em neurociências, especialista em genômica e membro da Royal Society of Biology no Reino Unido, Dr. Fabiano de Abreu Agrela.

 

“A superdotação se tornou um tema ‘viral’, o que por um lado ajuda a disseminar conhecimento sobre o tema, mas por outro também espalha muita desinformação, por exemplo, sempre surgem ‘especialistas’ para falar sobre o tema que não têm realmente um conhecimento profundo, o que contribui para distorcer detalhes sobre a condição”, explica.

 

O que é a superdotação?

 

De acordo com o Dr. Fabiano de Abreu, a superdotação possui diversos fatores de influência que geram as altas habilidades.

 

“A superdotação refere-se a indivíduos com desempenho intelectual, criatividade e habilidades acadêmicas acima da média em habilidades específicas. Normalmente eles apresentam interesses diversos e profundos em determinados assuntos”.

 

“Ela sofre influência de diversos fatores, mas tem uma forte relação com genética e pode ser comprovada a partir de testes de QI supervisionados ou teste genético de inteligência, este último é infalível e livre de dúvidas, será o mecanismo mais utilizado em breve”, afirma.

 

Mitos mais comuns sobre a superdotação

 

01 - Todo superdotado é autista:

 

“Pode haver, em alguns casos, a presença da superdotação e do autismo, mas isso está longe de ser a regra, muito mesmo ter relação de causa ou necessidade. A divulgação de uma minoria que possui as duas condições pode gerar uma noção distorcida de que isso é a regra”, ressalta Dr. Fabiano de Abreu.

 

02 - Todo superdotado tem algum transtorno?

 

“Estudos replicados trazem provas sólidas de que os indivíduos altamente inteligentes não têm mais perturbações de saúde mental do que a população média.

 

Inclusive, a inteligência surge como um fator de proteção para transtornos mentais. Isso quer dizer que existem pessoas superdotadas com transtornos, sim, mas não seria uma maioria”, afirma.

 

03 - Superdotação é um espectro?

 

“Essa distorção tem sido muito espalhada atualmente, pois o termo ‘espectro’, apesar de poder ser aplicado em diversos contextos, acaba transmitindo a ideia errada de que a superdotação é um transtorno, assim como outros termos como AHSD ou dupla excepcionalidade, que induzem uma associação errada entre a superdotação e transtornos”, ressalta.

 

MF Press Global

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