A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) divulgou um podcast esclarecendo as regras de visitação nos parques estaduais. Eric Rezende Kolaitat, gerente da Semad que atua na gestão das unidades de conservação, explicou os regulamentos que garantem a preservação dos parques e a segurança dos visitantes.

Eric destacou que, de maneira geral, a entrada de pets é proibida. "O contato de animais de estimação com os silvestres pode colocar ambos em perigo, além dos próprios donos. A única exceção é para os cães-guia, que auxiliam pessoas com deficiência visual", afirmou.

Também é proibido levar e consumir bebidas alcoólicas nas dependências dos parques, acender fogueiras e descartar lixo ao longo das trilhas. "O visitante verá que há poucas lixeiras ao longo do caminho, o que é proposital. Se houvesse lixeiras, os animais silvestres iriam procurar comida ali. É por isso que o lugar certo de jogar o lixo fora é na sede de cada parque. Guarde tudo em um saquinho e jogue fora na hora certa, não custa nada", recomendou Eric.

Especificamente, Eric mencionou o Parque Estadual de Terra Ronca, em São Domingos, e o Parque Estadual Águas do Paraíso, em Alto Paraíso. Em ambos, é obrigatório o acompanhamento de um condutor de visitantes. "Nesses parques, o passeio pressupõe um risco maior, por isso a presença do guia é necessária. É perigoso, por exemplo, entrar em uma das cavernas de Terra Ronca sem conhecê-las. O condutor conhece a região e está preparado para realizar os primeiros-socorros se algo acontecer", esclareceu o gerente.

Além disso, Eric ressaltou a importância do registro de entrada e saída dos visitantes nos parques. "Essa é uma medida de segurança importante, porque nos permite saber quem entrou e quem saiu. Se alguém entra, acidenta-se e não consegue pedir socorro, é só pelo controle de portaria que saberemos que tem alguém perdido na trilha", disse.

De modo geral, não é necessário agendamento para visitar os parques, exceto em casos específicos, como eventos organizados por grupos grandes fora do horário comum de visitação. "Nesses casos, a gente costuma pedir um prazo de 60 dias para analisar o formulário e emitir autorização. Já quando a demanda for por algum tipo de evento, como um campeonato de parapente, solicitamos um prazo maior, de 90 a 120 dias", finalizou Eric.

Com essas regras, a Semad busca garantir a preservação das unidades de conservação e proporcionar uma experiência segura e agradável para todos os visitantes.

Olha Goiás