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A pesquisa elaborada pela ONG SOS Pantanal mostra presença de coliformes fecais e substâncias remanescentes de agrotóxicos na região do rio Santo Antônio, integrante da bacia do Pantanal. A publicação aconteceu na última sexta-feira (22).

 

Além disso, o relatório inédito também demonstra a presença de carbendazim, agrotóxico que tem uso proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2022.

 

Estudo

 

A coleta de dados ocorreu em 2023 e, entre os resultados mais preocupantes, está a presença do carbendanzim, coliformes fecais e de metolacloro. Nesse sentido, as substâncias representam ameaças de alto risco à biodiversidade e à vida humana, em razão do teor de propriedades cancerígenas.

 

O Pantanal é Patrimônio Nacional pela Constituição Brasileira de 1988, além de Patrimônio Natural Mundial pela UNESCO. Nesse sentido, o estudo relembra que a região, que é a maior planície alagável do mundo, também exerce impacto direto no cotidiano de comunidades riberirinhas e de povos tradicionais.

 

A área abrangida pelas análises da Organização Não Governamental (ONG) SOS Pantanal engloba 23 municípios, de modo total ou parcial.

 

Alertas

 

Além disso, o estudo também evidenciou a ausência de condições adequadas de manejo das terras próximas às regiões de coleta. Dessa forma, esse fator somado a falta de vegetação nativa, também contribui para assoreamento e contaminação da água.

 

Segundo os autores, a presença de agrotóxicos expressa um fator de risco para o abastecimento de Guia Lopes, município da região.

 

“A declividade é outro fator importante que foi considerado na escolha, estudos apontam que o potencial de erosão na Bacia do Rio Santo Antônio indicando que a área monitorada o potencial é considerado de médio a alto”, aponta o levantamento.

 

Recomendações

 

O estudo inédito construído pela ONG sul-matogrossense apresenta seção com recomendações. Nesse sentido, é sugerida a implementação de um programa de restauração das Áreas de Preservação Permanente e criação de fóruns permanentes para debate sobre práticas executadas.

 

Além disso, o estudo também recomenda que haja ampliação do monitoramento de agrotóxicos na bacia do rio Santo Antônio, com observação da fauna aquática.

 

*Este conteúdo está alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU): ODS 3 Saúde Bem-estar e ODS 14 – Vida na Água.

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Os incêndios no Pantanal e chegaram à rodovia Transpantaneira, a principal via de acesso ao bioma em Mato Grosso. O fogo já consumiu um milhão de hectares do Pantanal em 2023, o triplo do registrado em 2022 inteiro.

 

A chegada do fogo à Transpantaneira é uma preocupação de quem tem fazendas e de quem vive do turismo na região.

 

Os agentes estão fazendo aceiros, que são faixas de limpeza da vegetação, para tentar impedir o avanço do fogo. Ao todo 256 pessoas trabalham no combate ao incêndio, mesmo durante a noite, porque a temperatura de mais de 40°C e os ventos fortes fazem as chamas avançar.

 

O Pantanal está registrando recorde de focos de incêndio em novembro.Em apenas 15 dias são 3 mil focos, 30% a mais do que o recorde anterior para o mês inteiro.De janeiro até agora, o fogo já consumiu 7% do Pantanal segundo o Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais, da UFRJ.

 

G1

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Quem chega ao Pantanal em fevereiro, normalmente está preparado para encarar um tempo molhado. Nesta época do ano, tudo costuma estar submerso, com grande parte da região transitável apenas a cavalo ou de barco. "Traga roupa de chuva", dizia-se por telefone.

 

Mas, em vez disso, a poeira queima no nariz e nos olhos quando se dirige por uma estrada de terra de Mutum até a maior reserva natural privada do Brasil, no interior do Pantanal. E no lugar de nuvens escuras, o sol brilha no céu.

 

É época de chuvas no Pantanal, mas simplesmente não chove. Há meses que o tempo está demasiadamente seco. Rios que normalmente transbordam pelas margens nesta época do ano hoje não são mais do que poças e bancos de areia. Em vários lagos ao longo do caminho a água se tornou tão escassa que já não há mais espaço e nem alimento para os jacarés. Eles começaram a se atacar, e alguns já morreram. Suas carcaças servem agora de alimento para os urubus.

 

Pior estiagem em décadas

 

Segundo cientistas do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres (Cemaden), o Pantanal vive atualmente a pior seca dos últimos 60 anos. Os pesquisadores alertam também que a seca ainda deverá durar mais alguns anos e ter graves consequências para a fauna, a flora e as pessoas, a exemplo do aumento de grandes incêndios.

 

As causas da atual seca não estão claras. Pode ser tanto em decorrência das mudanças climáticas como do desmatamento da bacia amazônica – menos floresta por lá, significa menos formação de nuvens e, portanto, menos chuva por aqui. Um ciclo natural também não está descartado: entre 1968 e 1973, o Pantanal também passou por uma seca extrema. Provavelmente é um misto dos três fatores.

 

No ano passado, quando os incêndios queimaram quase 95% da reserva do Sesc, Amorim lutou durante 50 dias e noites contra as chamas. Investigações apontam que o fogo foi desencadeado por um pecuarista e por indígenas de uma aldeia de fora da reserva. Já em outras partes do Pantanal, segundo a Delegacia de Meio Ambiente (Dema), os responsáveis foram coletores de mel, acidentes automobilísticos, incêndios e pecuaristas criminosos.

 

Fonte: Dom Total

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