1. MENU
  2. CONTEUDO
  3. RODAPE
K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG ONU

Grupo debate caminhos para alcançar sistemas alimentares sustentáveis baseados nas realidades e características locais

 

Uma das pautas prioritárias do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, sob a presidência rotativa do Brasil, é a “Sustentabilidade nos sistemas agroalimentares em seus múltiplos aspectos”.

 

A proposta do GT visa debater com os países e as organizações integrantes as diferentes formas de exercer boas práticas na produção, levando em conta características próprias de cada país, como as condições de solo, de clima e de culturas locais. 

 

A pauta é uma das metas para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

 

O coordenador do GT da Agricultura e secretário de Comércio e Relações Internacional do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Roberto Perosa, explicou a importância do debate sobre as variadas formas de fomentar a agenda da sustentabilidade.

 

“A demonstração dos diferentes caminhos que a sustentabilidade da agricultura pode percorrer tem o objetivo de evitar a tomada de decisões unilaterais contra uma determinada forma de produzir em um determinado país.

 

Esta é uma demanda global dos países produtores e queremos mostrar que a sustentabilidade pode ser feita de várias formas, em diferentes contextos”, evidenciou. 

 

Os debates sobre este eixo dentro do GT visam fortalecer o compromisso com a diversas formas de sustentabilidade dos sistemas agroalimentares, com foco na eficiência, inclusão e resiliência.

 

O Grupo trabalha na construção de um acordo internacional, para combinar medidas regulamentares. Desta forma, um dos objetivos do G20 é reforçar a cooperação técnica entre os países, por meio da troca de experiências de ações governamentais e da construção de políticas públicas. 

 

Dentro do contexto de especificidades locais, o Governo Federal instituiu e vem trabalhando com o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).

 

A ideia é intensificar a produção de alimentos, sem avançar no desmatamento sobre as áreas já preservadas e com práticas que levem à não emissão de carbono. 

 

A pretensão do governo é a recuperação e conversão de até 40 milhões de hectares de pastagens de baixa produtividade em áreas agricultáveis em dez anos, podendo praticamente dobrar a área de produção de alimentos no Brasil sem desmatamento, evitando assim a expansão sobre áreas de vegetação nativa. 

 

“A integração do programa conversão de pastagens em áreas agricultáveis é a consolidação da proposta do GT da Agricultura. Uma característica do Brasil, um país de tamanho continental, que por meio de um estudo da Embrapa e do Banco do Brasil, conseguiram identificar áreas degradadas de pastagens já antropizadas e que a gente pode converter em área agricultável”, explicou o secretário Perosa.

 

“Essa iniciativa pode aumentar a produção de alimento e colaborar com a segurança alimentar mundial”, completou. 

 

O Programa 

 

O PNCPD foi instituído pelo Governo Federal em dezembro de 2023 pelo decreto nº 11.815/23 e apoiará exclusivamente empreendimentos que estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

 

Para a execução do programa, o Mapa, com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), deverá auxiliar na captação de recursos externos, sem a necessidade de subvenção do Governo Federal, para financiar as atividades desenvolvidas no âmbito do PNCPD.  

 

“É um grande legado que vamos deixar, à frente do Ministério, para as boas práticas da agricultura. Com o trabalho de conversão de pastagens degradas conseguimos ter o componente social e ambiental, sendo atrativo para o mundo e para o investimento”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. 

 

Também participam do Comitê Gestor os ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA); do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC); da Fazenda; e das Relações Exteriores (MRE).

 

Ainda, o grupo conta com representantes do Banco Central do Brasil; a Comissão de Valores Mobiliários; o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; além do setor agropecuário, da agricultura familiar, povos e comunidades tradicionais; e a sociedade civil. 

 

G20 

 

O Brasil assumiu no dia 1º de dezembro a Presidência temporária do G20. O grupo reúne as 19 principais economias do mundo, a União Europeia e, a partir deste ano, também a União Africana.

 

O mandato tem duração de um ano e se encerrará em 30 de novembro de 2024. É a primeira vez que o país ocupa essa posição na história do grupo no formato atual. 

 

Ao longo do mandato, o Brasil organizará mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, que serão realizadas tanto virtual quanto presencialmente, e cerca de 20 reuniões ministeriais, culminando com a Cúpula de Chefes de Governo e Estado que será realizada no Rio de Janeiro, entre os dias 18 e 19 de novembro de 2024.

 

Ministério Da Agricultura E Pecuária 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

André Lajst explica por que ações israelenses não atendem à definição estipulada pela ONU de genocídio e lamenta apoio do Brasil à ação movida na Corte Internacional de Justiça contra Israel

 

O presidente Lula apoiou uma ação sul-africana que pede à Corte Internacional de Justiça uma declaração de que Israel violou, na guerra contra o Hamas, obrigações previstas em convenção sobre genocídio.

 

Segundo o Itamaraty, a decisão foi externalizada durante a visita do embaixador palestino Ibrahim Alzeben ao Palácio do Planalto, que pediu o apoio brasileiro na corte internacional. Israel refuta as alegações.

 

Consta na nota divulgada pelo Ministério que, “à luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”.

 

Desde que foi protocolada, em dezembro, a ação movida pela África do Sul recebeu apoio de países da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica (bloco de 57 países, incluindo Arábia Saudita e Irã) e também da Bolívia, Colômbia, Turquia, Malásia, Namíbia, Jordânia, Paquistão e Maldivas.

 

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou uma nota repudiando o apoio do governo brasileiro, ressaltando que a ação sul-africana é uma “inversão da realidade”, já que o início do conflito se deu após “o ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto”, em 7 de outubro, no qual foram mortos mais de 1200 israelenses.

 

Hoje, os terroristas continuam mantendo quase 130 reféns em cativeiro, incluindo um bebê de menos de um ano de idade.

 

“Israel está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim, genocida, que manifesta abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus”, afirmou a Conib.

 

“O Hamas se esconde covarde e deliberadamente atrás dos civis de Gaza porque suas mortes são usadas como arma contra Israel na opinião pública mundial.

 

É frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma ação cínica e perversa como essa, que visa impedir Israel de se defender de seus inimigos genocidas”.

 

Segundo André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil, organização que promove a educação sobre Israel e o Oriente Médio como o caminho para a paz, essa é mais uma acusação falsa de que Israel comete genocídio contra os palestinos – dessa vez, na Corte Internacional de Justiça e com o “lamentável” apoio do Brasil.

 

“De acordo com a definição de genocídio adotada pela ONU – formulada por um judeu para descrever os horrores do Holocausto – o que constitui tal crime é o intento de destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso”, explica o cientista político.

 

“O que Israel tem feito, contudo, é bastante diferente disso. Uma evidência são as muitas medidas para evitar as baixas civis na Faixa de Gaza durante a guerra contra o Hamas, como a distribuição de ajuda humanitária e a emissão de alertas e orientações para que civis saiam das zonas de conflito antes da atuação militar israelense”.

 

“O Brasil e os outros países que apoiaram essa ação cujos conceitos estão distorcidos deveriam analisar as circunstâncias de forma menos enviesada e entender que Israel está lutando para se defender de um grupo terrorista que mantém seus civis reféns, assim como qualquer outro país que tivesse sofrido uma tragédia dessa magnitude faria, e não está eliminando deliberadamente a população civil palestina”, conclui Lajst. 

 

Letícia Tomé

K2_PUBLISHED_IN Mundo

Não considerar o Hamas um grupo terrorista, impor condenações desproporcionais a Israel e demorar a se pronunciar sobre a violência sexual perpetrada pelo Hamas são evidências apontadas por André Lajst

 

A Assembleia Geral da ONU encerrou o ano de 2023 com o total de 21 resoluções condenando as ações de países específicos. Destas, 14 foram contra Israel e apenas 7 contra outras nações.

 

Países como Coreia do Norte, Síria, Mianmar e Irã, conhecidos pelo histórico de violações aos direitos humanos, receberam apenas uma condenação cada.

 

A Rússia, que segue em guerra de agressão contra a Ucrânia e cometeu diversas violações na Crimeia, foi contemplada duas vezes. Os Estados Unidos também receberam uma condenação pelos embargos a Cuba.

 

Hillel Neuer, diretor executivo da UN Watch, organização não-governamental de vigilância às ações das Nações Unidas, se manifestou sobre as condenações a Israel, classificando-as como “surreais”, com o propósito de “demonizar o Estado judeu”, o que fomenta o crescimento das manifestações antissemitas ao redor do mundo.

 

“O ataque desproporcional da ONU contra o Estado judeu mina a credibilidade do que deveria ser um organismo internacional imparcial”, disse Neuer em um comunicado à imprensa.

 

Ele ainda destaca que os ataques desproporcionais a Israel apenas ressaltam que “a maioria automática da ONU não tem interesse em ajudar verdadeiramente os palestinos, nem em proteger os direitos humanos de ninguém; o objetivo dessas condenações rituais e unilaterais é fazer de Israel o bode expiatório”.

 

André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil, explica que o tratamento desigual da ONU em relação a Israel já vem de longa data, com um histórico extenso de preconceito e perseguição, mas esse viés tem ficado cada vez mais claro desde os atentados terroristas do Hamas de 7 de outubro.

 

"É lamentável e inadmissível que um órgão como a ONU, bem como suas agências, criadas com os propósito de promover a paz entre as nações depois da Segunda Guerra Mundial, tenha esse posicionamento – condenar desproporcionalmente um país que defende seu povo após sofrer o maior atentado terrorista da sua história, enquanto ignora não só atrocidades feitas com a população israelense, mas também as ações de diversas ditaduras sanguinárias pelo mundo”, ele afirma.

 

Em relação à disparidade de tratamento também no que diz respeito ao sofrimento de sua população, Israel criticou a ONU pela resposta tardia a respeito das violências sexuais cometidas pelo Hamas contra mulheres israelenses.

 

A agência ONU Mulheres apenas emitiu um comunicado sobre as acusações de crimes sexuais durante a guerra, condenando “inequivocamente os ataques brutais do Hamas”, no dia 1º de dezembro, quase dois meses depois do início do atentado.

 

Em 21 de dezembro, o assunto entrou em pauta novamente na ONU com a fala de Pramila Patten, representante especial do secretário-geral para a violência sexual em conflitos, que apelou à libertação imediata, segura e incondicional de todos os civis israelenses que estão mantidos como reféns pelo Hamas, principalmente as mulheres.

 

Patten lembrou que todas as formas de violência sexual e a tomada de reféns são estritamente proibidas pelo direito internacional humanitário e pelos direitos humanos, e pediu que todas as denúncias horríveis de violência sexual alegadamente cometidas pelo Hamas sejam rápida e rigorosamente investigadas, ressaltando a disponibilidade da ONU para investigar de forma independente tais violações.

 

“O custo desta guerra para civis inocentes, de ambos os lados, é demasiado elevado e deve acabar. Sabemos que em circunstâncias de rapto ou detenção, especialmente as mulheres correm um risco acrescido de sofrer diferentes formas de violência, incluindo a sexual”, afirmou a representante.

 

Lajst explica que outro fator que contribui com a falta de ação da ONU sobre o Hamas é que a organização sequer o considera um grupo terrorista. “Apesar de várias nações classificarem o Hamas como terrorista, incluindo países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Japão, o Conselho de Segurança não inclui os responsáveis pela maior tragédia da história recente de Israel em seu rol de grupos terroristas.

 

Sem essa definição, o Hamas não é condenado da maneira que deveria pelas Nações Unidas e países membros, incluindo o Brasil, que segue a determinação da ONU de não chamar o Hamas de terrorista, mesmo com as atrocidades que cometeram contra a população israelense e a sua própria, que é usada como escudo humano”, pontua o cientista político.

 

O especialista conclui dizendo que a motivação principal de Israel para continuar com a guerra é resgatar os israelenses mantidos em cativeiro pelo Hamas, e que “Israel fará de tudo para trazê-los de volta em segurança, tomando as decisões que qualquer outro país tomaria para defender seus cidadãos e assegurar que terroristas não voltem a cometer barbáries contra sua população”.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Mundo

Os avanços em Inteligência Artificial fazem com que o ambiente digital esteja prestes a se tornar ainda pior na propagação da desinformação. A conclusão é da subsecretária-geral da ONU de Comunicação Global, Melissa Fleming.

 

Ao discursar para membros do Conselho de Segurança nesta terça-feira, ela alertou que as ferramentas de Inteligência Artificial generativa permitem que “grandes volumes de desinformação convincente, em texto, áudio e vídeo, sejam produzidos em escala, por custos baixos e pouca intervenção humana”.

 

Arma cada vez mais poderosa 

 

A subsecretária-geral participou da uma reunião convocada pelos Emirados Árabes Unidos e pela Albânia sobre “Impactos da Inteligência Artificial no Discurso de Ódio e na Desinformação”. 

 

Ela ressaltou que essa tecnologia já é usada há muito tempo por agentes da desinformação para distribuir conteúdo através de “robôs” nas redes sociais, circular narrativas disruptivas ou atacar indivíduos.

 

Segundo Melissa Fleming, os algoritmos são programados para priorizar engajamento e ampliar postagens que geram revolta, o que frequentemente resulta na propagação de discurso de ódio. Ela afirmou que esse design dos algoritmos limita o alcance das informações confiáveis, incluindo as produzidas pela ONU. 

 

A chefe de Comunicação Global destacou quatro áreas de preocupação sobre como a inteligência artificial “está se tornando uma arma cada vez mais potente nas guerras de informação”. 

 

Ataques direcionados

 

Em primeiro lugar, a desinformação direcionada já está afetando os esforços de paz e segurança da ONU. Em muitas partes do mundo, as operações de paz, humanitárias e políticas da organização se tornam objeto de narrativas falsas.

 

Segundo Melissa, isso põe em perigo o pessoal das Nações Unidas e os civis que têm a tarefa de ajudar e proteger.

 

Mais de 70% das forças de manutenção da paz da ONU que responderam a uma pesquisa recente afirmaram que a desinformação já afetou grave ou criticamente a sua capacidade de implementar os seus mandatos.

 

“Aqueles que trabalham para manter a paz, prestar ajuda humanitária e denunciar atrocidades estão se tornando alvos de histórias distorcidas. Isto pode minar as suas missões, colocando as populações e os doadores contra eles”, disse. 

 

Imagens falsas: Os Deepfakes

 

Outro ponto de preocupação sobre a IA generativa é a criação de imagens falsas, os Deepfakes. Segundo Melissa, muitos grupos que trabalham na deteção de material de abuso sexual infantil estão vendo a utilização da IA ​​para criar imagens fictícias e fotorrealistas de abuso de crianças com fins lucrativos. 

 

Cada vez mais, são identificadas a mistura de imagens de abuso sexual geradas por IA com rostos de crianças reais.

 

A tecnologia Deepfake também está sendo usada de forma alarmante para gerar imagens pornográficas não consensuais de mulheres e meninas. Muitas vezes os alvos são mulheres na política ou no jornalismo e ativistas. 

 

No contexto da crise do Médio Oriente, a subsecretária-geral alertou sobre como as ferramentas de IA têm sido utilizadas para exacerbar os estereótipos antissemitas e islamofóbicos existentes, polarizando ainda mais as populações, inclusive através de imagens manipuladas pela IA.

 

Manipulação de eleições

 

A terceira preocupação é o uso do potencial da IA para manipulação de eleitores. Este é um tema central no “super-ano eleitoral” de 2024, quando mais de 2 bilhões de pessoas irão às urnas.

 

A chefe de comunicação destacou os riscos da tecnologia sendo usada para influenciar a opinião pública e criar maiorias fictícias online, dando uma falsa impressão de apoio a um candidato ou a uma questão em detrimento de outra.

 

A desinformação pode se basear inclusive em falsificações profundas e clonagem de vozes de candidatos políticos, além de servir ao assédio sistemático de adversários ou jornalistas.

 

Campanhas anti-ciência

 

Por último, Melissa abordou como as ferramentas de IA generativa também tornarão mais fácil e barato propagar conteúdo que questione a ciência estabelecida e desperte suspeitas nas instituições públicas.

 

Isto ameaça intensificar as campanhas de desinformação para inviabilizar e atrasar a ação climática, amplificando informações falsas sobre aquecimento global e energias renováveis.

 

Ela citou um relatório recente que concluiu que, desde maio, o número de sites de notícias gerados por IA, que operam em vários idiomas com pouca ou nenhuma supervisão humana, aumentou de 49 para quase 600.

 

Alguns desses sites são preenchidos com milhares de novos artigos por dia. Frequentemente, eles imitam sites de notícias familiares e divulgam histórias completamente inventadas.

 

Ecossistemas de informação

 

Para Melissa, “isso é particularmente desestabilizador em zonas de conflito e ambientes tensos”.

 

Ela ressaltou que os desenvolvedores de IA generativa “devem colocar as pessoas antes dos lucros” e encontrar soluções antes de fazer experimentos com a tecnologia na vida real.

 

A chefe de Comunicação Global elogiou passos iniciais como colocar marca d'água e impressão digital em fotos e vídeos gerados por IA e pediu investimentos robusto em IA generativa que abranja a segurança e a privacidade desde a concepção.

 

“O mundo precisa de ecossistemas de informação saudáveis, se quisermos sociedades informadas, estáveis ​​e unidas”, concluiu.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Mundo

'Os sete anos mais quentes ocorreram todos a partir de 2015', diz organização

 

O ano de 2021 foi um dos sete mais quentes já registrados na história - anunciou a ONU, observando que as temperaturas se mantiveram altas apesar do fenômeno climático La Niña, que as fez cair temporariamente.

 

Em comunicado, a Organização Meteorológica Mundial (OMM), vinculada à ONU, afirma ainda que "os sete anos mais quentes ocorreram todos a partir de 2015, e os três primeiros lugares da classificação correspondem a 2016, 2019 e 2020".

 

A organização destaca que, "pelo sétimo ano consecutivo, a temperatura mundial superou os níveis pré-industriais em mais de 1ºC".

 

"Os episódios de La Niña ocorridos de forma consecutiva fizeram, em comparação com os últimos anos, o aquecimento experimentado em 2021 ser relativamente menos pronunciado", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

 

"Ainda assim, 2021 foi mais quente do que os anos anteriores em que os efeitos de La Niña foram sentidos", acrescentou.

 

Isso mostra, reforçou, que "o aquecimento global de longo prazo fruto do aumento das concentrações de gases de efeito estufa é agora muito maior do que a variabilidade interanual das temperaturas médias mundiais causada pelos condicionantes climáticos de origem natural".

 

La Niña provoca uma queda na temperatura da água no centro e leste do Oceano Pacífico, que tem um impacto meteorológico em todo planeta.

 

Esse fenômeno, que tem o impacto contrário ao do El Niño, que causa um aquecimento global, costuma acontecer uma vez a cada dois a sete anos, mas ocorreu duas vezes desde 2020.

 

A OMM divulgou suas conclusões, ao consolidar os dados dos seis grandes bancos de dados internacionais, incluindo o monitor climático Copernicus, da União Europeia, e o Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos. Ambos anunciaram resultados similares na semana passada.

 

- Perto do limite de Paris -

 

2021 também marcou o sétimo ano consecutivo em que a temperatura média do planeta ficou 1°C acima da registrada na era pré-industrial.

 

Isso implica que o planeta "está se aproximando do limite inferior do aumento de temperatura que o Acordo de Paris procura evitar", alertou a OMM.

 

O Acordo de Paris de 2015 estipula que se mantenha o aquecimento global "bem abaixo" de +2°C, em relação à era pré-industrial, e não superior a +1,5°C, se possível.

 

A OMM observa que essa série de sete anos de temperaturas recordes faz parte de uma tendência mais ampla.

 

"Desde a década de 1980, cada nova década tem sido mais quente do que a anterior, e se prevê que essa tendência vá continuar", alertou.

 

As bases de dados diferem na posição de 2021 entre os anos mais quentes. O observatório Copernicus afirma que é o quinto, o americano o situa como o sexto, e outros afirmam que é o sétimo.

 

"As diferenças mínimas entre esses conjuntos de dados indicam a margem de erro esperada para calcular a temperatura média mundial", explica a OMM.

 

Além de registrar recordes de temperatura, 2021 também foi marcado por fenômenos meteorológicos extremos ligados à mudança climática.

 

Entre eles, Taalas destacou "a temperatura recorde de quase 50°C registrada no Canadá, comparável aos valores observados no quente deserto saariano da Argélia; a excepcionalidade das precipitações e as inundações mortais que atingiram a Ásia e a Europa, assim como a seca que atingiu partes da África e da América do Sul.

 

"Os impactos da mudança climática e os perigos relacionados com o clima tiveram efeitos devastadores que alteraram a vida das comunidades em todos os continentes", completou Taalas.

 

AFP

K2_PUBLISHED_IN Mundo

Em reunião com a Organização das Nações Unidas (ONU), o governador Ronaldo Caiado (DEM) pediu para que o Brasil e outros países sejam autorizados a produzir o ingrediente farmacêutico ativo (IFA) utilizado na vacina contra a Covid-19. A sugestão do democrata é que a produção ocorra mediante a pagamento de royalties. Atualmente, apenas China, Índia, Rússia e Estados Unidos têm permissão para fabricar o princípio ativo.

 

A reunião ocorreu na última sexta-feira (14), de maneira virtual, e teve a participação da secretária-geral adjunta da ONU, Amina Mohammed, e governadores de outros estados brasileiros.

 

Na ocasião, o democrata disse que é inadmissível que somente quatro países possam fabricar o ingrediente para bilhões de pessoas.“Isso atrasa demais o processo de vacinação. Por isso a ONU precisa intermediar esse processo e garantir que possamos produzir o IFA mediante o pagamento de royalties”, salientou no encontro.

 

A secretária-geral Amina Mohammed acenou positivamente à sugestão de Caiado e declarou ser necessária a ação conjunta de todos. De acordo com Marlova Noleto, coordenadora da ONU no Brasil, o país será auxiliado em relação a medicamentos, vacinas e ajuda humanitária. “Vamos intensificar isso”, garantiu.

 

A ONU também anunciou que vai antecipar ao Brasil o repasse de quatro milhões de doses. Elas devem chegar ainda em abril. Outras quatro milhões de unidades podem vir em maio. Os imunizantes fazem parte do consórcio Covax Facility.

 

Fonte: Mais Goiás

K2_PUBLISHED_IN Mundo
Instagram Radio EldoradoTwitter Radio Eldorado

 

Enquete Eldorado

Você já baixou o aplicativo da Rádio Eldorado?

Já baixei - 75%
Não sabia - 0%
Vou baixar - 25%
Ainda não - 0%

Total de votos: 4
A votação para esta enqueta já encerrou
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro
Parceiro