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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Modernização

O mundo corporativo está passando por várias mudanças, algumas antecipadas e outras potencializadas pelo período de pandemia da Covid-19. Movimentos como “Quiet Quitting” e “Lazy Girl Job” mostraram mudanças significativas nas expectativas dos jovens trabalhadores em relação ao trabalho. Agora, um novo termo ganha destaque: “Quiet ambition”.

 

Trata-se de um redirecionamento ou repensar das prioridades, em termos de ambição pessoal e profissional, sobretudo da Geração Z. Alguns jovens, em vez de buscarem uma ascensão ininterrupta na estrutura de carreira ou nas promoções de cargos e salários, estão evitando cargos de gestão ou posições de liderança.

 

Na opinião do especialista em gestão de carreira e professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)Marcelo Treff, a Geração Z está repensando os modelos de trabalho e esperando mudanças culturais nas empresas. Os cargos de liderança costumavam ser o ponto alto de uma carreira bem-sucedida, mas “dá para ser feliz fora do topo”.

 

“Para muitos trabalhadores, os cargos corporativos e de destaque ainda são o ponto alto, pois, historicamente, este foi o desejo de muitos profissionais, em especial os jovens das gerações de nossos pais e avós.

 

Mas, atualmente, há expectativas muito diferentes com relação aos cargos de liderança, nas mais variadas gerações e não só entre jovens. Muitos trabalhadores realizam-se profissionalmente atuando em cargos de muito prestígio, em áreas específicas como T.I., Educação, Mercado Financeiro, Químico Farmacêutico, Medicina, Engenharia, além daqueles que partem para o empreendedorismo”, opina o professor da FECAP.

 

Segundo a Revista Forbes, as três principais ambições dos jovens da Geração Z são: 1) passar tempo com a família e amigos (67%); 2) ter saúde física e mental (64%) e 3) viajar (58%). Apenas 9% colocam como prioridade se tornar um gestor de área e 4% afirmam quererem se tornar um executivo de alto escalão.

 

“Dentre as principais aspirações dos jovens, pode-se incluir: equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, flexibilidade de tempo e de jornada, estabilidade financeira, reconhecimento pelo trabalho realizado, dentre outras”, acrescenta Treff.

 

TODO MUNDO PODE (OU QUER) SER LÍDER?

 

Segundo o especialista, é muito difícil definir um perfil de líder, pois depende muito do contexto: segmento e porte da empresa, estratégia e, sobretudo, cultura organizacional. Mas é possível “desenvolver” líderes.

 

No entanto, cada vez mais, deve-se considerar a complexidade dos ambientes organizacionais e, sobretudo, focar este desenvolvimento em: competências humanas, competências cognitivas e robustez psicológica (resiliência e estabilidade emocional do indivíduo diante de situações de pressão e estresse).

 

“Nem todo mundo poder ser líder, porque algumas pessoas têm perfil e outras não. Além disso, como revelam o movimento Quiet Ambition, nem todos querem ser líder”, finaliza o docente.

 

O especialista: Marcelo Treff é professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP). Doutor em Ciências Sociais pela PUC-SP e Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua com os seguintes temas: Gestão da Carreira, Gestão de Competências, Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Temos visto nos últimos anos uma acelerada evolução no segmento de outsourcing, que vem ampliando seu escopo de atuação para diferentes áreas de negócios.

 

Por isso, são muitas as tendências relevantes para os próximos anos. Podemos até dizer que o próprio conceito de outsourcing segue sendo uma delas, já que ele vem apresentando recursos cada vez mais estratégicos para as empresas.

 

Diante disso, falar em tecnologia é, sem dúvida, o ponto mais importante quando olhamos para o futuro do outsourcing, especialmente porque é nas soluções digitais e de TI que este setor tem se desenvolvido fortemente e aperfeiçoado seus resultados naquilo que se propõe: ajudar empresas a serem mais ágeis e eficientes.

 

Relatório global da Deloitte, por exemplo, aponta que em 2023 as empresas investiram US$ 519 bilhões em outsourcing de TI, um aumento de 22% frente a números de 2019.

 

Pesquisa da ISG também mostra que, no ranking da Forbes com as duas mil maiores empresas globais, 92% delas utilizam soluções externas de TI e 59% utilizam algum serviço de BPO (Business Process Outsourcing).

 

São dados que revelam o peso cada vez maior que as organizações estão dando para a adoção de recursos externos especializados, seja em infraestrutura, tecnologia ou pessoas. A partir disso, quero trazer aqui o que vejo como as principais tendências na área de outsourcing para 2024.

 

Inteligência Artificial Generativa

 

Nenhum outro assunto foi mais comentado ao longo de 2023 do que o surpreendente avanço da IA generativa. Agora, em 2024, teremos a oportunidade de conhecer melhor toda sua potencialidade aplicada na prática. Estamos diante do que pode ser uma pequena revolução na utilização de chatbots e no desenvolvimento de machine learning.

 

A introdução da IA em soluções de BPO e ferramentas digitais para gestão de documentos e organização de fluxos de trabalho deve trazer ganhos exponenciais para a eficiência das organizações, ampliando a automação de processos.

 

Os impactos serão sentidos na rapidez com que implementações serão efetivadas e na simplicidade com que sistemas complexos poderão ser administrados no dia a dia.

 

Plataformas Cloud

 

A demanda por plataformas e serviços na nuvem deve aumentar com mais rapidez em 2024. Esta é uma tendência que se consolidou em 2023, mas deve ter um salto realmente significativo no próximo ano.

 

Recursos baseados na nuvem vão além do armazenamento de dados, eles são essenciais para os principais serviços de outsourcing que utilizam tecnologias avançadas, como RPA (Robotic Process Automation), machine learning e para potencializar os usos da IA.

 

Há um outro ponto que faz com que soluções cloud tenham fundamental relevância no futuro: segurança cibernética. Este tema, que é também a próxima tendência da nossa lista, tem na nuvem uma das melhores respostas para que empresas possam se proteger contra os ataques cibernéticos.

 

A alta especialização, que é uma característica básica do outsourcing, faz com que a segurança dessas plataformas tenha níveis altamente confiáveis.

 

Segurança Cibernética

 

As inúmeras ameaças como vazamento de dados, ransomware e invasões de sistemas têm sido a principal preocupação de muitos gestores de tecnologia nos últimos anos.

 

As soluções mais avançadas de outsourcing como RPA e BPO atuam hoje diretamente com processos estratégicos das empresas, como atendimento ao cliente, logística e gestão de documentos. Por isso, precisam de investimentos sólidos em segurança cibernética para atender a essas demandas com a maior mitigação de risco possível.

 

Ecossistemas de Outsourcing

 

Podemos dizer que outsourcing também significa especialização. E quanto mais uma empresa puder contar com recursos, pessoas e tecnologias especializadas em suas áreas, mais ganhos ela tende a obter.

 

É esse o propósito por trás do conceito da construção de um ecossistema de soluções externas, por meio do qual uma organização pode ter os melhores resultados em cada atividade.

 

Isso significa contar com um leque de parceiros que formam uma rede de especialistas, altamente customizada, ágil e flexível. A construção desse ecossistema não deixa de ser um desafio, mas é uma tendência que ganha força à medida que o segmento de outsourcing evolui para entregas cada vez mais estratégicas e próximas do core business.

 

Estas são apenas algumas tendências que veremos se consolidando em 2024. No atual momento de evolução tecnológica e crescimento das IAs, esta lista poderia se estender muito além do razoável e ainda ser insuficiente.

 

Mas o principal ponto a ser destacado é que as soluções de outsourcing estão passando por grandes transformações e ampliando seu alcance de atuação. Na prática, isso tende a se traduzir em mais eficiência, automação e produtividade, acompanhadas de redução de custos, com mais pessoas focadas naquilo que é essencial e que só pessoas podem cuidar. Do restante, a tecnologia cuida.

 

Rádio Eldorado FM

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