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Além das implicações econômicas, as condições higiênicas de produção observadas representavam um risco iminente à saúde dos consumidores

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e a Polícia Federal (PF) deflagraram, na quarta-feira (21), a Operação Xaropel 2. O objetivo principal foi desmantelar organizações criminosas que vinham atuando de forma ilícita no município de Campestre, Minas Gerais, por meio da adulteração e falsificação de mel.

 

Durante a operação, foram cautelarmente apreendidos 8 mil frascos de mel, cerca de 5 mil quilos de matéria-prima, rótulos irregulares e outros produtos relacionados.

 

O esforço conjunto envolveu 18 auditores fiscais federais agropecuários e agentes de inspeção de produtos de origem animal, que trabalharam para garantir a integridade do mercado e a segurança alimentar.

 

Além das implicações econômicas, as condições higiênicas de produção observadas representavam um risco iminente à saúde dos consumidores. Em resposta a essas preocupações, a PF cumpriu 16 mandados de busca e apreensão e o Mapa conduziu diligências em seis locais suspeitos de produção, onde foram realizadas ações fiscais de apuração.

 

Paralelamente, foram realizadas ações de fiscalização em estabelecimentos suspeitos de comercializar os produtos falsificados em Minas Gerais e São Paulo.

 

A Operação Xaropel 2 é uma continuação direta de operações anteriores, realizadas em outubro de 2021, que revelaram a emergência de novos grupos de fraudadores na região, que atuam utilizando açúcar invertido (xarope de açúcar) em substituição ou em mistura ao produto visando aumentar o volume a ser comercializado como mel.

 

A adulteração de mel é considerada fraude conforme definição constante do artigo 504 § 2º inciso II do Decreto 9.013/17, que pode sujeitar os envolvidos multas de até R$ 150 mil por infração verificada.

 

As amostras coletadas serão conduzidas ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária no Rio Grande do Sul para análises de detecção das fraudes.

 

Os envolvidos também podem responder pelos crimes de associação criminosa, falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios, invólucro ou recipiente com falsa indicação. Se condenados, a pena pode chegar a até 22 anos de reclusão mais multa.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

A delegação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em missão junto ao governo de Omã recebeu, nesta quinta-feira (22), a confirmação da abertura de um novo mercado para produtos agropecuários. A partir de agora, a pecuária brasileira está habilitada a exportar bovinos vivos para abate e engorda ao país do Oriente do Médio.

 

A informação da aprovação sanitária e a consequente autorização para importação foram dadas após uma reunião entre o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa, e o subsecretário do Ministério da Agricultura de Omã, além de membros do governo omanense.

 

A delegação brasileira presente no país inclui também o secretário-adjunto da SCRI, Julio Ramos, e o diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira.

 

Somente em 2023, o Brasil exportou ao mundo US$ 488 milhões em bovinos vivos, num total de 23 países. No ano passado, o agro brasileiro exportou cerca de US$ 330 milhões para Omã, um aumento de 70% em comparação com 2022.

 

As carnes foram o produto de maior destaque, representando 55% do total exportado, com a carne de frango correspondendo a 97% desse segmento.

 

“Este novo mercado soma-se aos outros 14 abertos neste ano, totalizando 93 desde o início do ano passado, durante o terceiro mandato do presidente Lula.

 

A pedido do ministro Carlos Fávaro seguimos com nossa missão no Oriente Médio visitando alguns países com o objetivo de ampliar o comércio agrícola brasileiro, abrir novos mercados, obter aprovações para plantas pelo sistema de pré-listagem (eliminando a necessidade de auditorias locais) e negociar a importação de fertilizantes nitrogenados”, destacou o secretário Roberto Perosa.

 

Tais resultados são fruto do trabalho conjunto do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério das Relações Exteriores.

 

COOPERAÇÃO MÚTUA

 

Ainda em Mascate, capital da Omã, com representantes dos Ministérios da Agricultura de ambos os países, os dois lados enfatizaram o interesse em ampliar a cooperação governamental e as parcerias comerciais.

 

Foram identificadas sinergias entre o plano "Visão 2040" de Omã, que inclui a segurança alimentar, e o programa brasileiro de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis.

 

Também foram discutidas possibilidades de parcerias nos setores de fertilizantes, açúcar, grãos para alimentação animal, animais vivos, carne de frango e pescados.

 

Outra importante reunião ocorreu com a subsecretária de Promoção de Investimentos do Ministério do Comércio, Indústria e Investimentos de Omã, Ibtisam Ahmed Said Al Farooji.

 

Ela apresentou o programa omanita que visa ampliar os investimentos em Omã e no exterior, focando na segurança alimentar e no interesse do país em se tornar um hub para a região e, ainda, destacou a neutralidade e estabilidade de Omã, mencionando que o Brasil pode ser um grande parceiro.

 

Durante o encontro, Perosa também enfatizou as boas relações e a complementaridade entre os países, afirmando que o Brasil poderia contribuir ainda mais para a segurança alimentar de Omã e incentivar empresas brasileiras a processarem seus produtos no país, como é o caso das carnes de frango e bovina.

 

Nesse contexto, mencionou que o programa de conversão de pastagens degradadas em áreas agricultáveis representa uma grande oportunidade para fortalecer essa parceria, incluindo também a possibilidade de aquisição de fertilizantes nitrogenados de Omã.

 

O lado omani acolheu positivamente a ideia e disse que, conjuntamente com a Autoridade de Investimentos de Omã e o Nitaj, irá auxiliar na construção da estratégia de parceria entre os dois países.

 

MAPA

K2_PUBLISHED_IN Mundo

Último Ato publicado nesta sexta-feira (29) trouxe o registro de 55 produtos formulados para controle de pragas na Agricultura

 

O Ato nº 60 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado nesta sexta-feira (29), no Diário Oficial da União, traz o registro de 55 produtos formulados, ou seja, defensivos agrícolas que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, 19 são de baixo impacto.

 

Com a publicação desses produtos hoje, o ano de 2023 finaliza com o total de 365 agrotóxicos registrados, sendo 90 produtos considerados de baixo impacto, o que evidencia a crescente preocupação com práticas agrícolas sustentáveis.

 

Os produtos de baixo impacto (produtos de origem biológica, produtos fitossanitários com uso aprovado para a agricultura orgânica, produtos semioquímicos e reguladores de crescimento) são importantes para a agricultura não apenas pelos aspectos toxicológico e ambiental, mas também por beneficiar as culturas de suporte fitossanitário insuficiente, uma vez que esses produtos são aprovados por pragas-alvo e podem ser recomendados em qualquer cultura.

 

Registros do Ato nº 60

 

Na publicação de hoje, os defensivos biológicos contam com produtos que contêm em sua composição Bacillus subtilis, Bacillus thuringiensis, Bacillus amyloliquefaciens, Metarhizium anisopliae e Trichoderma asperellum, que já são ativos de diversos produtos biológicos amplamente utilizados pelos produtores.

 

Destaca-se ainda produtos biológicos com ativos já registrados, porém um pouco menos conhecido, como: Bacillus firmus, Peptídeos Derivados da Proteína Harpin, Heterorhabditis bacteriophora e Steinernema carpocapsae.

 

Conforme a definição da Lei 14.785/2023, também foram registrados dois produtos idênticos aos já publicados no Ato nº 52.

 

Ou seja, um produto a base da mistura de isolado e Bacillus thuringiensis, com Brevibacillus laterosporus e um outro a base de Bacillus aryabhattai; Bacillus haynesii e Bacillus circulans.

 

Já em relação aos produtos químicos, a inovação se dá por parte de misturas de ativos já registrados.

 

Sendo que os ativos aprovados estão registrados ou nos Estados Unidos ou na União Europeia ou na Australia. Muitos desses produtos conforme as novas definições da Lei 14.785/2023 são produtos genéricos ou produto idênticos.

 

O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira.

 

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

 

Rádio Eldorado FM 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A Embrapa realizou, nesta terça-feira (19), em Brasília, uma solenidade para consolidar as ações do Governo Federal com a assinatura de acordos de cooperação técnicas e contratos de financiamento, para o fortalecimento da agricultura familiar, da pesca e aquicultura e financiamento da produção sustentável.

 

No evento, “Embrapa 50 anos: Ciência e Governo unidos pela sustentabilidade e inclusão produtiva no campo”, a presidente Silvia Massruhá, destacou que a empresa tem um compromisso inegociável com o avanço da agropecuária brasileira. “Usamos o melhor da ciência para uma produção que respeite o meio ambiente, preserve os recursos naturais e tenha competitividade econômica e promova a inclusão social”, disse.

 

Um dos acordos firmados foi o Termo de Cooperação entre o Banco do Brasil, a Embrapa e a Cooperativa Central Gaúcha (CCGL), que visa implementar estratégias de boas práticas agronômicas de manejo sustentável em sistemas de produção. O acordo também prevê a disponibilização de soluções financeiras e crédito para a implementação dos projetos.

 

Segundo Massruhá, a iniciativa está alinhada com o Programa Estratégico do Mapa para Conversão de Pastagens Degradadas, criado por meio do Decreto nº 11.815. “Vamos atuar para recuperar ou converter aproximadamente 40 milhões de hectares de pastagens degradadas. Vamos recuperar áreas degradadas com a produção sustentável de alimentos no Rio Grande do Sul. É o primeiro piloto para o início de um grande movimento nacional, para expandir a produção agropecuária sem a derrubada de floresta nativa”, destacou.

 

A Embrapa também firmou outras assinaturas durante o evento. Entre elas, está o acordo de cooperação técnica com o Incra e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), para a implementação e promoção de atividades relacionadas à regularização fundiária e ao desenvolvimento sustentável da aquicultura em assentamentos da reforma agrária e territórios quilombolas. Foram assinados seis Termos de Execução Descentralizada, totalizando um investimento de R$ 11 milhões para a realização das atividades.

 

Ainda com o MPA, também foi assinado um protocolo de intenções para promover o desenvolvimento sustentável da aquicultura e o fortalecimento de políticas públicas no setor.

 

Com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), foi firmado um acordo de cooperação geral para viabilizar pesquisas e inovação nas áreas de segurança alimentar e produção de bioinsumos. Também, viabilizar transferência de máquinas e equipamentos para a agricultura familiar, dar assistência técnica e extensão rural. No total foram treze Termos de Execução Descentralizada, com investimento de R$ 23 milhões de reais.

 

Representando o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o secretário-executivo em exercício, Cléber Soares, destacou a importância de investir na ciência, tecnologia e inovação do agronegócio. “Uma mensagem chave deixada pelo ministro Carlos Fávaro é que precisamos olhar para o futuro. Chegamos até aqui porque investimos. Precisamos pensar em grandes inovações para a agricultura brasileira, olhando para quatro grandes diretrizes: sustentabilidade, inovação, competitividade e aceleração social”, pontuou.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O novo mapa de calor divulgado pela Secretaria de Saúde de Goiás mostra que diminuiu o número de regiões em situação de calamidade na última semana. Em todo o Estado, são sete regiões no pior índice da pandemia, número menor do que na semana anterior, quando nove regionais estavam nessa situação. A Região de Mineiros continua em calamidade.

 

A melhora do mapa se deve a diminuição na taxa de ocupação dos leitos de UTI destinados aos pacientes com Covid-19.

 

Ao mesmo tempo em que o mapa apresenta colorações de melhoria, a taxa de ocupação dos leitos de UTI em Goiás continua alta, em 84%. O mapa leva em consideração outros cinco índices, entre eles variação de mortalidade e incidência de solicitação de leitos, ambos em queda nas regiões Entorno Norte e Entorno Sul, que ganharam a coloração amarela, o que significa situação de alerta, nível mais brando do mapeamento.

 

A cidade de Mineiros e Portelândia estão em situação de calamidade segundo o mapa da secretaria.

 

Fonte: Sagres Online

K2_PUBLISHED_IN Estado

Subiu de sete para oito o número de regiões de saúde em Goiás em situação de calamidade pela covid-19. O mapa de risco que mede o calor do contágio desta semana, contendo a classificação de risco das regionais, foi divulgado nesta sexta-feira (21) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES-GO).

 

A Sudoeste II, com sede em Jataí, o Entorno Norte (Formosa) e Nordeste II (Posse) passaram de situação crítica na semana passada para calamidade na semana atual.

 

Em contrapartida, as regiões do Entorno Sul (Luziânia) e Estrada de Ferro (Catalão) deixaram o pior cenário de classificação e passaram para a situação crítica.

 

Outras duas regiões melhoraram na classificação. A Sudoeste I (Rio Verde) e a Norte (Porangatu) avançaram e passaram de situação crítica para alerta, a mais branda das classificações. A regional de Serra da Mesa (Uruaçu) permaneceu em alerta.

 

A regional central, onde fica Goiânia, segue em situação crítica, segundo o mapa da SES-GO.

 

Fonte: Diário De Goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

O novo mapa de calor, divulgado nesta sexta-feira (9/4), pela Secretaria de Saúde de Goiás, apontou que duas das 18 regiões de Goiás saíram do estado de calamidade, que é o pior índice de contaminação da Covid-19. As regiões Norte e Serra da Mesa apresentaram redução em alguns índices e estão agora em situação crítica.

 

No mapa de calor anterior, Goiás estava todo com a cor vermelha, usada para identificar o nível de calamidade. O de hoje traz as duas regiões em laranja. São elas:

 

Serra da Mesa: Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte, Colinas do Sul, Hidrolina, Mara Rosa, Niquelandia, Nova Iguacu de Goiás, Uruacu;

 

Norte: Bonopolis, Campinacu, Estrela do Norte, Formoso, Minacu, Montividiu do Norte, Mundo Novo, Mutunopolis, Novo Planalto, Porangatu, Santa Tereza de Goiás, São Miguel do Araguaia, Trombas.

 

A Região da Serra da Mesa apresentou melhora em três índices: variação de mortalidade por COVID-19, que reduziu 5%;velocidade de contágio no tempo (R) que baixou para 0,9 e ocupação de leitos de UTI públicos e privados dedicados para COVID-19, por região, que registrou o índice de 82,55%.

 

A Região Norte também apresentou melhora nos mesmos índices: variação de mortalidade por COVID-19, que reduziu 4,76%; velocidade de contágio no tempo (R), que ficou em 0,95; e ocupação de leitos de UTI públicos e privados dedicados para COVID-19, por região, que registrou o índice de 33%.

 

Fonte: sagres Online

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