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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Leptospirose

Com o retorno das pancadas de chuvas os riscos de contaminação por leptospirose aumentam. A doença infecciosa causada pela bactéria Leptospira é perigosa e pode chegar a 40% de letalidade nos casos graves. A preocupação aumenta neste período por causa do contato direto ou indireto com água contaminada em situações de alagamentos, enxurradas e inundações.

 

 Pensando nisso, o setor de Infectologia do Hospital Estadual de Trindade – Walda Ferreira dos Santos (Hetrin), unidade do governo de Goiás, reforça os cuidados para evitar a contaminação.

 

“A Leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda que resulta da exposição direta ou indireta a urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira”, esclarece Pamella Wander, infectologista da unidade. No Brasil os ratos urbanos são os principais transmissores da doença para os seres humanos.

 

Alguns cuidados simples podem ajudar na prevenção da doença, como manter em casa as áreas externas limpas e livres de lixo, ajudando a reduzir a população de ratos durante a temporada de chuvas.

 

Os cuidados também se estendem aos animais domésticos, como cães e gatos, pois eles também podem contrair a doença, por isso a necessidade de vaciná-los contra a leptospirose para protegê-los.

 

Evitar caminhar em enxurradas, água parada na rua ou enlameadas após as chuvas é uma das formas de prevenir a doença, e a atenção com crianças deve ser redobrada. 

 

“Há um aumento nesse período devido ao maior contato com água contaminada decorrente das enchentes, poças e esgoto”, explica a infectologista do Hetrin, unidade administrada pelo Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento (IMED).

 

Casos de Leptospirose

 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2023 no Brasil, foram registrados mais de 2.700 casos e 236 óbitos pela doença. Em Goiás, os números de casos estão controlados, mas os cuidados são sempre necessários.

 

A Secretaria Estadual de Saúde aponta que em 2023 houve o registro de uma morte por leptospirose no estado, assim como em 2021. Não houve óbitos pela doença em 2022. Em relação ao número de casos, foram 25 em 2023, 18 em 2022 e 21 em 2021.

 

Pamella destaca a importância de estar atento aos sintomas, principalmente caso tenha contato com água de chuva. “Atenção aos quadros de febre alta, dores de cabeça, náuseas ou vômitos, dores no corpo, dores em região de panturrilha, manchas pelo corpo e coloração amarelada da pele”, alerta ela, orientando a procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima em caso de um ou mais desses sintomas.

 

Rádio Eldorado FM

 

 

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Nos últimos cinco anos, Goiás registrou 22 casos de leptospirose. Com o período de chuvas ocasionando os alagamentos, os casos da doença podem aumentar. Isso porque, a pessoa pode pegar a doença quando a pele, principalmente se houver algum arranhão ou ferimento, tiver contato com água contaminada. O ideal é evitar andar em áreas alagadas, é o que orienta a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). “As formas de cuidado em casos de alagamentos é evitar esse contato com a água ou com lama, que pode ser uma fonte de transmissão e utilizar proteção, além de medidas sanitárias para combater os roedores”.

 

Os registro sempre ocorrem nos meses chuvosos: janeiro, outubro, novembro e dezembro. Em 2019, três pessoas foram infectadas pela doença. Já em 2020, o número de casos caiu para dois. No ano de 2021, o número subiu para sete, e uma pessoa foi a obtido pela doença. No ano passado, foram nove infetados. Já em janeiro deste ano, uma pessoa contraiu a infecção.

 

De acordo com a SMS, “a transmissão em si ocorre pelo contato da urina do rato contaminada, em situações de enchentes e inundações ou alagamentos, a urina dos ratos, que fica presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada. Qualquer pessoa em contato com essa água contaminada pode se infectar, em especial se ela apresentar algum arranhão ou outro ferimento”, esclarece.

 

Leptospirose é uma infecção causada por uma bactéria chamada Leptospira, que é transmitida por animais roedores, suínos, caninos e bovinos para os seres humanos. Em situações de enchentes e inundações, a urina dos ratos, presente em esgotos e bueiros, mistura-se à enxurrada e à lama das enchentes. Qualquer pessoa que tiver contato com a água ou lama contaminadas poderá se infectar com a doença.

 

De acordo com informações do Ministério da Saúde, a leptospirose é uma doença de alta incidência no país e em manifestações mais graves a letalidade pode chegar a 40% dos casos. O infectologista Marcelo Daher, comenta que evitar o contato com água de enchentes é a melhor forma de prevenção. “Quando tem enchentes, normalmente você tem um risco maior porque você tem uma contaminação dessa água e contaminação das pessoas”, explica.

 

O período de incubação da doença pode chegar a até 30 dias, mas normalmente os sintomas se manifestam entre sete e 14 dias após a exposição ao risco. Daher comenta os principais sintomas. “A leptospirose pode ser um problema muito sério, ela causa um quadro de febre, um quadro de dor articular, dor nas pernas principalmente nas panturrilhas e pode levar a icterícia, então os olhos ficam muito amarelos. É uma doença muito grave que compromete o fígado e o rim”, diz o médico.

 

Se não tratada adequadamente a leptospirose pode causar comprometimento renal, hepático e pulmonar e até mesmo levar a morte.

 

Opção

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Além de inundações, o período das chuvas de verão preocupa pelo aumento da propensão ao contágio de leptospirose, doença transmitida pelo contato humano com lama e água contaminadas por urina de roedores, em especial ratos, por meio de erupções na pele e mucosas, como boca e olhos. A doença pode evoluir para a morte e não há imunização por meio de vacinas. Essas características tornam ainda mais preocupantes a sua manifestação nesta época, em que as inundações são mais freqüentes.

De acordo com a coordenadora Estadual do Programa de Leptospirose, Rosângela Silva Nunes, este ano ainda não foram notificados casos da doença. No entanto, em 2011 o estado de Goiás registrou 14 casos com três deles evoluindo para a morte. Em 2009, foram confirmados sete casos em todo o Estado. “Trabalhamos preventivamente orientando a população e os profissionais das regionais de saúde em todo o Estado para que sejam seguidas as medidas corretas que evitem o contato com água e lama contaminadas”, explica.

É preciso tomar certos cuidados quando há a necessidade de se expor a enxurradas ou enchentes, alerta a coordenadora. “Na ausência de uma bota de borracha, é preciso lançar mão de sacos plásticos para proteger os pés e as mãos. Ao limpar a casa após uma enchente, também é preciso utilizar água sanitária na proporção de 200 ml para 20 litros de água. Assim, o produto desinfetará móveis, chão e paredes que tiveram contato com a água da chuva”, detalha. Com relação às crianças, é preciso orientá-las para não se expor a águas da enxurrada.

Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça e no corpo, podendo evoluir para icterícia (coloração amarelada) nas mucosas. “Caso a pessoa tenha se exposto a água considerada suspeita e venha a sentir esses sintomas, é preciso se dirigir imediatamente a uma unidade de saúde e relatar o contato”, orienta.

Fonte: Goiás Agora

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