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Os avanços tecnológicos não estão somente aprimorando a automação industrial, mas também tornando a robótica cada vez mais acessível. Entre os recursos destaca-se a Inteligência Artificial, com o uso, por exemplo, do aprendizado de máquinas (machine learning), que está ajudando as empresas a superarem barreiras para adoção da robótica em seus negócios.

 

Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 64% das empresas médias e apenas 42% das empresas pequenas adotavam alguma tecnologia digital entre 18 tipos em 2021.

 

Esse percentual atinge 86% entre as grandes. Independentemente do porte da empresa, pelo menos 6 a cada 10 (66%) consideram o alto custo de implantação a maior barreira interna à adoção de tecnologias digitais. Já entre entraves externos, as empresas do setor apontam principalmente a falta de qualificação profissional, com 37%.

 

No caso da robótica, programação e integração representam de 50% a 70% do custo de um aplicativo, segundo estudo divulgado pela International Federation of Robotics (IFR)

 

Aliado a isso, outro fator que pode tornar a automação economicamente inviável para muitas empresas é o gasto para reprogramar um robô aos requisitos de uma nova produção para atender mudanças de produtos e/ou escala.

 

Atualmente, os setores de manufatura e logística têm como grande desafio abastecer um mercado caracterizado pela variabilidade de itens e imprevisibilidade, como resultado da alta demanda por uma produção personalizada, com mudanças frequentes de produtos, pedidos e estoque, e o rápido crescimento do comércio eletrônico.

 

Isso exige soluções automatizadas flexíveis que tornem o atendimento e a distribuição de pedidos mais rápidos e eficientes.

 

Nesse sentido, a evolução contínua do software e dos controladores, apoiados ou não em IA, vem simplificando a adoção de soluções de automação, além de reduzir o tempo e os recursos necessários para implantar e programar robôs.

 

O uso de visão de máquina e IA em aplicações robóticas, por exemplo, permite hoje automatizar totalmente as tarefas complexas de coleta e colocação de uma variedade de itens, de diferentes formatos, pesos e tamanhos.

 

O sistema não requer nenhuma supervisão humana ou informações sobre os atributos físicos dos itens que seleciona. Com isso, as empresas podem lidar com mais pedidos sem aumentar o número de funcionários ou o tempo de trabalho.

 

É importante destacar que essas soluções de “pick and place” não requerem Inteligência Artificial para realizar atividades simples. No entanto, quanto maior a complexidade da tarefa, os algoritmos podem fazer a diferença proporcionando benefícios de custo em relação à programação tradicional.

 

Outro recurso que tem contribuído para reduzir gastos com implementação são os softwares para simular em ambientes virtuais toda a produção e extrair as informações necessárias na otimização digital das operações.

 

A partir de uma réplica digital completa (gêmeo digital) de ativos ou sistemas físicos, a ferramenta permite que empresas criem, simulem e testem uma instalação completa de robô sem precisar visitar ou parar a linha de produção.

 

Os atributos dos robôs colaborativos também estão tornando a automação viável para muitas empresas de menor porte. Para pequenas e médias empresas, depois do custo, a falta de conhecimento técnico sobre as tecnologias digitais aparece em segundo lugar como barreira interna para adoção de tecnologias, sendo apontada por quase 30% delas, segundo a pesquisa da CNI.

 

Por outro lado, essa questão foi citada por 20% das grandes empresas, ficando em quinto lugar. Essa diferença reforça a necessidade de difusão do conhecimento das tecnologias entre negócios de menor porte para expandir sua adoção.

 

Projetados para trabalhar com segurança ao lado de humanos, são robôs menores, mais acessíveis e fáceis de usar, inclusive por profissionais sem conhecimento em qualquer linguagem de programação.

 

Além disso, os cobots têm aprimorado a sua capacidade de trabalhar diretamente ao lado de pessoas, compartilhar tarefas e aprender por meio da IA, o que está facilitando a adoção de automação inteligente em novos ambientes. 

 

Esses são apenas alguns exemplos de tecnologias que contribuem hoje para que a automação esteja ao alcance de mais empresas. A tendência é que o movimento inovação nesse sentido se intensifique, eliminando barreiras para negócios resilientes, flexíveis e eficientes.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Tecnologia

Os próximos veículos da marca BMW serão montados por robôs humanóides que se adaptam imitando os trabalhadores humanos. A startup de robótica Figure anunciou um avanço significativo no mundo da automação, com a apresentação do primeiro robô humanoide de uso geral comercialmente viável.

 

O robô chamado Figure 01 promete revolucionar os processos fabris ao fornecer uma solução mais versátil para a automação das linhas de montagem.

 

Ao contrário das máquinas industriais tradicionais, que são projetadas para realizar uma única tarefa repetidamente, a novidade da Figure pode executar uma grande variedade de tarefas.

 

De acordo com Hitty-Ko Kamimura, entusiasta de Inteligência Artificial, e auxiliar no treinamento de IAs privadas, há um potencial muito interessante para uso de IAs e humanoides, mas não há motivo para pânico, ainda. “É fato que essas tecnologias estão revolucionando os locais de trabalho ao automatizar tarefas repetitivas e rotineiras.

 

Isso implica significativamente na segurança e saúde ocupacional. Ao automatizar tarefas fisicamente exigentes ou perigosas, podemos reduzir o risco de lesões entre os trabalhadores. Isso é particularmente benéfico em indústrias de manufatura”, afirma o profissional.

 

A BMW pretende começar a usar estes robôs na sua fábrica em Spartanburg, na Carolina do Sul, para aumentar a produtividade e eficiência das suas linhas de montagem, permitindo simultaneamente que a força de trabalho humana se concentre em tarefas mais complexas.

 

“A inserção de IA e robôs nas empresas automatiza muitas tarefas, potencialmente levando a um aumento na produtividade e eficiência. No entanto, essa mudança também traz desafios, pois enquanto se espera que a tecnologia assuma várias tarefas, há uma preocupação com a perda de empregos, especialmente entre trabalhadores de baixa qualificação”, alerta o especialista.

 

Na fase inicial desta parceria a Figure irá avaliar os processos de fabricação da BMW para identificar onde encaixar  adequadamente os seus robôs. Ao longo dos próximos 12 a 24 meses, a empresa pretende integrar os robôs em várias etapas da fábrica.

 

Assim, existem planos para expansão do projeto, se o desempenho for bom. “A implementação em larga escala de IAs e robôs pode apresentar desafios como aumento da demanda por componentes eletrônicos, elevação dos custos de energia e a complexidade de programá-los para tarefas específicas.

 

Por exemplo, a recente crise dos microchips envolvendo certos países apresenta uma barreira para a aplicação em larga escala de muitas tecnologias", acrescenta Hitty-Ko.

 

O profissional esclarece que isso reflete a dependência mundial em certas regiões para a produção de alguns componentes essenciais, como os microchips.

 

“A transferência de tecnologia para estabelecer novos polos de fabricação pode levar anos, e indústrias desse setor podem precisar de apoio do governo para seu sucesso, pois o retorno financeiro demora a vir devido aos elevados custos da instalação inicial.

 

Ainda, quanto maior a dependência de tecnologia, maior o consumo energético. Esse é um custo que deve ser levado em consideração antes de implementar essas tecnologias em um negócio. Em alguns casos, é possível conciliar esses gastos adicionais com geração de energia sustentável”, acrescenta Kamimura.

 

Temos ainda os custos relacionados a profissionais capacitados para criação, manutenção e até treinamento desses sistemas. Tais profissionais estão em alta demanda pelo mercado, o que pode encarecer bastante o orçamento.

 

Esses fatores podem complicar e atrasar a implementação em larga escala de IAs e robôs. “Alguns estudos sobre o impacto de robôs industriais descobriram que, embora eles não tenham causado perdas totais de empregos, eles afetaram com algumas vagas na manufatura sendo perdidas. Porém, novas vagas surgiram.

 

No entanto, essa transição também resultou em salários reduzidos para alguns trabalhadores, particularmente aqueles em ocupações de média qualificação na operação de máquinas”, destaca o estudioso.

 

Estudos também destacaram o impacto negativo do crescimento robótico em jovens trabalhadores menos educados em algumas regiões, sugerindo que se o crescimento da manufatura não tivesse dependido tanto de robôs, poderia haver mais empregos disponíveis para esses grupos.

 

“Esses e outros estudos mostram que funções operacionais sofrerão grande impacto ante essas novas tecnologias e, mais do que nunca, focar em estudos e capacitação hoje será essencial para manter o emprego no futuro.

 

Afinal, embora seja possível ser substituído em certas tarefas, precisaremos de muitos anos ou mesmo décadas até que tenhamos programas, aplicados em larga escala, com capacidades cognitivas suficientes para substituir tarefas mais complexas”, acrescenta.

 

A parceria estabelecida pela Figure com uma construtora de automóveis segue uma tendência crescente nas grandes indústrias, havendo várias empresas competindo para introduzir os seus robôs de uso geral no mercado. A Apptronik, apoiada pela NASA, a Agility Robotics, e a Tesla, com o robô Optimus estão entre os principais concorrentes.

 

Estes avanços sugerem que os robôs de uso geral poderão em breve desempenhar um papel crucial na indústria e em outros setores da economia, revolucionando os métodos fabris e permitindo que os trabalhadores humanos (que mantiverem o emprego) se concentrem em tarefas mais desafiantes e criativas.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Tecnologia

Diante do aumento das perdas financeiras e do crescimento de seguros cibernéticos premium, é esperado que os profissionais de segurança adotem tecnologias como a IA Generativa em ambientes OT, enquanto lidam com os novos padrões regulatórios.

 

Claroty, empresa de proteção de sistemas ciberfísicos, divulga os resultados de uma nova pesquisa que aponta que 75% dos entrevistados relataram ter sido alvo de ransomware no último ano.

 

O relatório, "O Estado Global da Cibersegurança Industrial 2023: Novas Tecnologias, Ameaças Persistentes e Maturidade de Defesas", é baseado em uma pesquisa independente global com 1.100 profissionais de segurança de Tecnologia da Informação (TI) e Tecnologia Operacional (OT), que trabalham em setores de infraestruturas críticas, explorando os desafios enfrentados pela indústria no último ano, seu impacto nos programas de segurança OT e prioridades futuras.

 

O estudo revela que, no que diz respeito aos ataques de ransomware, o impacto nos ambientes de OT está se alinhando ao impacto nos ambientes de TI. Na pesquisa anterior da Claroty, realizada em 2021, 32% dos ataques de ransomware afetaram exclusivamente a TI, enquanto 27% impactaram tanto a TI quanto a OT.

 

Atualmente, 21% afetam apenas a TI, enquanto 37% afetam tanto a TI quanto a OT - um aumento significativo de 10% para este último em apenas dois anos. Essa tendência indica uma ampliação da área de ataques e o risco de interrupções operacionais resultantes da convergência entre TI e OT.

 

No topo do aumento de impacto operacional de ransomware, persiste o significativo impacto financeiro. Entre os 75% dos entrevistados cujas organizações foram alvo de ataques de ransomware no último ano, 69% optaram por pagar o resgate, e mais da metade (54%) dos que realizaram o pagamento enfrentaram consequências financeiras de US$ 100.000 ou mais. Como consequência provável, a demanda por seguros cibernéticos é alta entre os entrevistados.

 

Uma grande maioria (80%) das organizações possui políticas de seguro cibernético, com cerca de metade (49%) escolhendo apólices com cobertura de meio milhão de dólares ou mais.

 

A pressão para combater ameaças crescentes, bem como perdas financeiras, surge enquanto novas tecnologias estão sendo integradas aos ambientes OT.

 

Por exemplo, 61% dos entrevistados estão utilizando atualmente ferramentas de segurança que alavancam IA Generativa, e alarmantes 47% dizem que isso eleva as suas preocupações com a segurança.

 

Destacando esses desafios decorrentes do combate contra o ransomware e da integração de novas tecnologias, os governos reconheceram a necessidade de regulamentações e padrões industriais, que agora estão direcionando as prioridades e investimentos em segurança OT.

 

Cerca de 45% dos entrevistados afirmam que as Diretivas de Segurança da TSA tiveram um impacto mais significativo nas prioridades e nos investimentos em segurança de suas organizações, seguidas pelo CDM DEFEND (39%) e ISA/IEC-62443 (37%).

 

"Nosso estudo mostra que, claramente, não há escassez de desafios enfrentados pelos profissionais de segurança OT, mas também encontramos um tremendo espaço para a maturidade da postura de segurança ao longo dos ambientes industriais", diz Yaniv Vardi, CEO da Claroty.

 

"As organizações já estão trabalhando para reforçar as suas práticas de avaliação de riscos, gerenciamento de vulnerabilidades e segmentação de rede, a fim de serem altamente proativas na defesa de sistemas ciberfísicos."

 

Rádio Eldorado FM

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