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Reféns libertados e familiares de vítimas ainda mantidas como reféns pelo grupo terrorista organizaram uma festa de aniversário no kibutz de Nir Oz, onde Kfir Bibas e sua família foram sequestrados

 

 

Kfir Bibas tinha 9 meses quando foi levado de sua casa no kibutz de Nir Oz como refém do Hamas junto a seu irmão de quatro anos, Ariel, e sua mãe, Shiri Bibas, de 32 anos, em 7 de outubro.

 

O pai Yarden Bibas, de 34 anos, foi feito refém separadamente do resto da família. Hoje (18), o bebê completa 1 ano de idade, mas não há o que celebrar, porque a criança segue sendo mantida em cativeiro pelo grupo terrorista, tendo passado assim um quarto de sua vida como prisioneiro do Hamas.

 

Na terça (16), 102 dias após o sequestro da família, reféns israelenses libertados e famílias daqueles que ainda são mantidos em cativeiro na Faixa de Gaza se reuniram no jardim de infância abandonado de Nir Oz para uma celebração antecipada e sombria do primeiro aniversário de Kfir, o refém mais jovem sequestrado pelo grupo terrorista.

 

Essas pessoas prepararam um arco de balões laranja - uma homenagem à cor do cabelo de Kfir e de seu irmão - e um bolo com a foto de Kfir.

 

“Estamos comemorando o aniversário de uma criança que não está aqui. Fazemos um bolo para ele, colocamos balões, fotos, bênçãos e tudo mais, e ele não está aqui”, disse o primo de Shiri Bibas, Yosi Shnaider, à Reuters. "É uma loucura." 

 

Durante esta manhã de quinta-feira, manifestantes se reuniram do lado de fora dos escritórios do Comitê Internacional da Cruz Vermelha em Israel, criticando a falta de ação da entidade em relação ao resgate dos mantidos em cativeiro pelo Hamas.

 

Para esta tarde, no horário de Israel, está marcada uma outra manifestação, em que famílias de reféns e apoiadores se reunirão na “Praça dos Reféns” em Tel Aviv, em homenagem ao aniversário de Kfir. A data está sendo chamada na mídia de “o aniversário mais triste do mundo”.

 

Cerca de 240 civis israelenses foram levados como reféns pelo Hamas.

 

No kibutz de Nir Oz, de uma população de aproximadamente 400 residentes, cerca de 20 foram assassinados no massacre de 7 de outubro, incluindo os avós maternos de Kfir Bibas, Margit Silberman Shnaider and Yosi Silberman, e outros 80 foram levados como reféns, sendo que mais da metade dos raptados eram mulheres e crianças – algumas das quais foram libertadas num acordo de trégua em novembro, que resultou na libertação de 105 civis do cativeiro do Hamas.

 

O Hamas chegou a dizer no final de novembro que Kfir, Ariel e Shiri foram mortos durante a guerra em curso em Gaza, enquanto Yarden sobreviveu, mas essa declaração não pôde ser confirmada.

 

O governo de Israel considera que essas são apenas alegações “cruéis” do grupo terrorista e as descreveu como “terror psicológico”.

 

Nesta quinta, no Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, o presidente israelense Isaac Herzog respondeu perguntas ao lado de uma fotografia de Kfir Bibas, e disse que os israelenses não são capazes de pensar num processo de paz com os palestinos neste momento:

 

“ninguém em sã consciência está disposto agora a pensar sobre qual será a solução certa para os acordos de paz”, disse ele. “Todo mundo quer saber que não será atacado da mesma forma, vindo do norte, do sul ou do leste.”

 

O presidente ainda acrescentou que “Israel perdeu a confiança nos processos de paz porque vê que o terror é glorificado pelos nossos vizinhos”, e revelou que se encontrou com funcionários da Cruz Vermelha em Israel há dois dias, para discutir os perigos aos quais os reféns israelenses permanecem submetidos, e também sua possível situação médica.

 

“Estamos rezando para que todos os medicamentos cheguem até eles, mas isso é apenas o começo”, acrescentou.

 

O objetivo de Israel com a guerra iniciada em resposta ao atentado do Hamas é destruir o grupo terrorista, retirá-lo do poder em Gaza e libertar os mais de 130 reféns que permanecem em cativeiro, de acordo com as forças de defesa e mídias israelenses.

 

André Lajst, cientista político e presidente-executivo da StandWithUs Brasil, ressalta que “é urgente a liberação de todos reféns israelenses em Gaza, pois não se sabe o que pode estar acontecendo com essas pessoas ou em quais condições elas estariam sendo mantidas.

 

Israel não poupará esforços para resgatar seus cidadãos que ainda sofrem nas mãos do Hamas”.

 

“Devemos ter esperança de que Kfir Bibas e os demais poderão de fato comemorar seus próximos aniversários em segurança, saúde e paz”, conclui o especialista em Oriente Médio.

 

“Mas, para que isso aconteça, as organizações mundiais e a sociedade como um todo devem exigir que essas vítimas voltem para casa o quanto antes”.

 

Art Presse

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Cientista político questiona a credibilidade da ação movida pelo país africano contra Israel na corte internacional considerando o histórico e a manutenção de laços diplomáticos com o grupo terrorista

 

A África do Sul, país que acusou Israel de praticar genocídio contra os palestinos, mantém relações diplomáticas com o grupo terrorista Hamas.

 

Visitas oficiais e relacionamento próximo entre as lideranças demonstram que a ação movida perante a Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas contra Israel é enviesada e sem fundamento, de acordo com o cientista político André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil.

 

Uma foto do ex-presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e Khaled Meshaal, ex-chefe do grupo terrorista Hamas, que hoje chefia o escritório da diáspora do grupo no Catar, ganhou notabilidade nas redes sociais recentemente, após a acusação do país africano contra Israel perante a Justiça Internacional. 

 

Outras imagens que mostram lideranças sul-africanas juntas ao Hamas também voltaram a circular.A imagem destacada data de 2015, e mostra a visita oficial de uma delegação do Hamas à África do Sul.

 

Na ocasião, o Ministério das Relações Exteriores de Israel emitiu um comunicado expressando preocupação com o encontro, e afirmando que a visita “fornece apoio ao terrorismo e ignora a posição da comunidade internacional que considera o Hamas uma organização terrorista”.

 

Oito anos depois, o Hamas foi responsável pelo maior atentado da história israelense recente, deixando mais de 1200 israelenses mortos.

 

Hoje, os terroristas continuam mantendo quase 130 reféns, e Israel passou a travar uma guerra contra o grupo a fim de resgatar seus cidadãos que permanecem sendo mantidos em cativeiro e acabar com o grupo terrorista, segundo suas fontes oficiais.

 

O governo da África do Sul demorou a condenar as atrocidades do Hamas, embora eventualmente o tenha feito, mas foi rápido a pronunciar-se contra a retaliação de Israel em Gaza.

 

Poucos dias depois do atentado de 7 de outubro, a Ministra das Relações Internacionais da África do Sul, Naledi Pandor, teve uma conversa telefônica com o líder do Hamas, Ismail Haniyeh, aparentemente para discutir a obtenção de ajuda para Gaza.

 

O Hamas afirmou que a Sra. Pandor expressou solidariedade com o grupo, embora ela tenha negado isso mais tarde. A ligação foi seguida por uma visita da ministra à Teerã, onde ela discutiu o assunto com Ebrahim Raisi, o presidente do Irã.

 

Na semana passada, a África do Sul moveu a ação contra Israel perante à Corte Internacional de Justiça.

 

No entanto, exatamente uma semana antes do país fazer a acusação contra Israel, o atual presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, recebeu Muhammad Hamdan Dagalo, general sudanês cuja milícia Janjaweed e seu sucessor são acusados de genocídio e crimes de guerra em Darfur.

 

Não obstante, Dagalo, também conhecido como Hemedti, visitou mais tarde o museu do genocídio em Kigali, no Ruanda.

 

Além disso, uma delegação do Hamas liderada por Bassem Naim, um alto funcionário do grupo terrorista, visitou a capital Pretória em 5 de dezembro do ano passado e participou de uma marcha em homenagem a Nelson Mandela junto ao próprio neto do líder da luta contra o apartheid, chamado Mandla.

 

Os membros do Hamas depositaram uma coroa de flores ao lado da estátua de Mandela que fica fora do gabinete do presidente, junto a Lindiwe Zulu, ministra do desenvolvimento social.

 

“Com o histórico de contatos entre o governo sul-africano e o Hamas, a ação movida pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional se mostra claramente enviesada”, aponta André Lajst.

 

“Manter as relações diplomáticas com um grupo que atacou deliberadamente israelenses apenas por serem israelenses, e também com outros líderes acusados de crimes de guerra, mostram uma clara divergência no entendimento do que é de fato genocídio”.

 

Lasjt considera que essa é mais uma acusação falsa de que Israel estaria cometendo um genocídio contra a população palestina.

 

“De acordo com a definição de genocídio adotada pela ONU – formulada por um judeu para descrever os horrores do Holocausto – o que constitui tal crime é o intento de destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso”, explica o especialista em Oriente Médio.

 

“O que Israel tem feito, contudo, é bastante diferente disso. Uma evidência são as muitas medidas para evitar as baixas civis na Faixa de Gaza durante a guerra contra o Hamas, como a distribuição de ajuda humanitária e a emissão de alertas e orientações para que civis saiam das zonas de conflito antes da atuação militar israelense”.

 

“O Brasil e os outros países que apoiaram essa ação movida pela África do Sul, cujos conceitos estão distorcidos, deveriam analisar as circunstâncias de forma menos enviesada e entender que Israel está lutando para se defender de um grupo terrorista que mantém seus civis reféns, assim como qualquer outro país que tivesse sofrido uma tragédia dessa magnitude faria, e não está eliminando deliberadamente a população civil palestina”, conclui Lajst.

 

A acusação da África do Sul

 

O Brasil apoiou oficialmente a ação da África do Sul, assim como Arábia Saudita, Bangladesh, Marrocos, Malásia, Turquia, Irã, Paquistão, Maldivas, Namíbia, Jordânia, Nicarágua, Venezuela e Bolívia.

 

A Alemanha rejeitou a denúncia sul-africana, e ressaltou que Israel estava apenas se defendendo. Israel também recebeu apoio dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá.

 

Sobre a acusação, Lior Haiat, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, disse por meio de um comunicado de imprensa que a ação da África do Sul era “uma das maiores demonstrações de hipocrisia da história, agravada por uma série de alegações falsas e infundadas”.

 

Além disso, acusou o país africano de ser um “braço legal da organização terrorista Hamas” e ter distorcido a realidade, ignorando o fato de que “os terroristas do Hamas se infiltraram em Israel, assassinaram, executaram, massacraram, violaram e raptaram cidadãos israelenses simplesmente porque eram israelenses” – o que pode ser classificado como um genocídio.

 

Art Presse

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“Observe que praticamente todos os países que apoiaram essa acusação infame de genocídio não são democráticos, além de possuírem um grave histórico de violações dos direitos humanos. É lamentável ver o Brasil se juntando a eles”, pontua André Lajst

 

O governo alemão rejeita a acusação de que Israel estaria cometendo genocídio à população palestina e faz alerta contra a “instrumentalização política” da ação.

 

O porta-voz alemão Steffen Hebestreit afirmou por meio de um comunicado que a alegação “não tem base em fatos” e ressaltou que Israel estava apenas “se defendendo” após os ataques “desumanos” cometidos pelo Hamas em 7 de outubro.

 

Hebestreit ressaltou que “à luz da história alemã e dos crimes contra a humanidade da Shoah, o governo alemão está particularmente comprometido com a Convenção do Genocídio [da ONU], assinada em 1948, na sequência do Holocausto”, e que reconhece que há pontos de vista divergentes na comunidade internacional sobre a operação militar de Israel contra o Hamas em Gaza.

 

“No entanto, o governo alemão rejeita decisiva e expressamente a acusação de genocídio apresentada contra Israel perante o Tribunal Internacional de Justiça”, disse o porta-voz.

 

Ele também declarou que a Alemanha interviria como terceiro perante o Tribunal Internacional, respaldados por um artigo que permite aos Estados procurar esclarecimentos sobre a utilização de uma convenção multilateral.

 

Durante a audiência em Haia, na quinta-feira (12), o vice-chanceler da Alemanha, Robert Habeck, também negou as acusações de genocídio: “aqueles que cometeriam ou quereriam cometer genocídio, se pudessem, são o Hamas. A agenda deles é acabar com o Estado de Israel.”

 

Outros países da União Europeia não comentaram ativamente sobre a situação, buscando expressar neutralidade em relação ao conflito – pedindo a proteção dos civis de Gaza e a prestação de ajuda humanitária, mas também endossando o direito de Israel à autodefesa.

 

Peter Stano, porta-voz da Comissão Europeia para as relações exteriores, reafirmou esta semana o apoio do bloco à Comissão internacional de Justiça, mas não chegou a apoiar o caso de genocídio contra Israel.

 

“Em relação a este caso específico, os países têm o direito de apresentar casos ou ações judiciais. A União Europeia não faz parte deste processo”, disse Stano. "Isso não cabe a nós comentar."

 

A Hungria foi o único país da União Europeia além da Alemanha que condenou explicitamente a ação movida pela África do Sul para acusar Israel de genocídio, por meio de uma declaração do ministro dos Negócios Estrangeiros, Péter Szijjártó, no Facebook, que afirmou que “acusar de genocídio um país que sofreu um ataque terrorista é obviamente um disparate”, e que “acreditamos que é do interesse de todo o mundo que as atuais operações antiterroristas sejam concluídas com sucesso, a fim de evitar que um ataque terrorista tão brutal volte a acontecer em qualquer parte do mundo”.

 

O Brasil apoiou oficialmente a denúncia da África do Sul na Corte Internacional contra Israel, assim como Arábia Saudita, Bangladesh, Marrocos, Malásia, Turquia, Irã, Paquistão, Maldivas, Namíbia, Jordânia, Nicarágua, Venezuela e Bolívia.

 

“Observe que praticamente todos os países que apoiaram essa acusação infame de genocídio não são democráticos, além de possuírem um grave histórico de violações dos direitos humanos.

 

É lamentável ver o Brasil se juntando a eles”, pontua André Lajst, cientista político especialista em Oriente Médio e presidente-executivo da StandWithUs Brasil.

 

Lajst aponta que essa é mais uma acusação falsa de que Israel comete genocídio contra os palestinos. “De acordo com a definição de genocídio adotada pela ONU – formulada por um judeu para descrever os horrores do Holocausto – o que constitui tal crime é o intento de destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso”, explica o cientista político. “O que Israel tem feito, contudo, é bastante diferente disso.

 

Uma evidência são as muitas medidas para evitar as baixas civis na Faixa de Gaza durante a guerra contra o Hamas, como a distribuição de ajuda humanitária e a emissão de alertas e orientações para que civis saiam das zonas de conflito antes da atuação militar israelense”.

 

“O Brasil e os outros países que apoiaram essa ação cujos conceitos estão distorcidos deveriam analisar as circunstâncias de forma menos enviesada e entender que Israel está lutando para se defender de um grupo terrorista que mantém seus civis reféns, assim como qualquer outro país que tivesse sofrido uma tragédia dessa magnitude faria, e não está eliminando deliberadamente a população civil palestina”, conclui Lajst.

 

Letícia

Art Presse

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André Lajst explica por que ações israelenses não atendem à definição estipulada pela ONU de genocídio e lamenta apoio do Brasil à ação movida na Corte Internacional de Justiça contra Israel

 

O presidente Lula apoiou uma ação sul-africana que pede à Corte Internacional de Justiça uma declaração de que Israel violou, na guerra contra o Hamas, obrigações previstas em convenção sobre genocídio.

 

Segundo o Itamaraty, a decisão foi externalizada durante a visita do embaixador palestino Ibrahim Alzeben ao Palácio do Planalto, que pediu o apoio brasileiro na corte internacional. Israel refuta as alegações.

 

Consta na nota divulgada pelo Ministério que, “à luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário, o presidente manifestou seu apoio à iniciativa da África do Sul de acionar a Corte Internacional de Justiça para que determine que Israel cesse imediatamente todos os atos e medidas que possam constituir genocídio ou crimes relacionados nos termos da Convenção para a Prevenção e Repressão do Crime de Genocídio”.

 

Desde que foi protocolada, em dezembro, a ação movida pela África do Sul recebeu apoio de países da Liga Árabe e da Organização para a Cooperação Islâmica (bloco de 57 países, incluindo Arábia Saudita e Irã) e também da Bolívia, Colômbia, Turquia, Malásia, Namíbia, Jordânia, Paquistão e Maldivas.

 

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) divulgou uma nota repudiando o apoio do governo brasileiro, ressaltando que a ação sul-africana é uma “inversão da realidade”, já que o início do conflito se deu após “o ataque mais mortal contra o povo judeu desde o Holocausto”, em 7 de outubro, no qual foram mortos mais de 1200 israelenses.

 

Hoje, os terroristas continuam mantendo quase 130 reféns em cativeiro, incluindo um bebê de menos de um ano de idade.

 

“Israel está apenas se defendendo de um inimigo, ele sim, genocida, que manifesta abertamente seu desejo genocida de exterminar Israel e os judeus”, afirmou a Conib.

 

“O Hamas se esconde covarde e deliberadamente atrás dos civis de Gaza porque suas mortes são usadas como arma contra Israel na opinião pública mundial.

 

É frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma ação cínica e perversa como essa, que visa impedir Israel de se defender de seus inimigos genocidas”.

 

Segundo André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil, organização que promove a educação sobre Israel e o Oriente Médio como o caminho para a paz, essa é mais uma acusação falsa de que Israel comete genocídio contra os palestinos – dessa vez, na Corte Internacional de Justiça e com o “lamentável” apoio do Brasil.

 

“De acordo com a definição de genocídio adotada pela ONU – formulada por um judeu para descrever os horrores do Holocausto – o que constitui tal crime é o intento de destruir no todo ou em parte um grupo nacional, étnico ou religioso”, explica o cientista político.

 

“O que Israel tem feito, contudo, é bastante diferente disso. Uma evidência são as muitas medidas para evitar as baixas civis na Faixa de Gaza durante a guerra contra o Hamas, como a distribuição de ajuda humanitária e a emissão de alertas e orientações para que civis saiam das zonas de conflito antes da atuação militar israelense”.

 

“O Brasil e os outros países que apoiaram essa ação cujos conceitos estão distorcidos deveriam analisar as circunstâncias de forma menos enviesada e entender que Israel está lutando para se defender de um grupo terrorista que mantém seus civis reféns, assim como qualquer outro país que tivesse sofrido uma tragédia dessa magnitude faria, e não está eliminando deliberadamente a população civil palestina”, conclui Lajst. 

 

Letícia Tomé

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Organização aponta caráter antissemita de acusações da presidente do PT à Confederação Israelita do Brasil

 

StandWithUs Brasil, organização que promove a educação sobre Israel e o Oriente Médio como o caminho para a paz, publicou hoje (3) uma nota assinada por seu presidente-executivo, André Lajst, a respeito da acusação feita por Gleisi Hoffmann, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), contra a Confederação Israelita do Brasil (CONIB).

 

Em novembro, após ter sido acionado pela CONIB, o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo determinou a exclusão de postagens do jornalista Breno Altman que continham teor antissemita, comparando judeus israelenses a “ratos” e justificando o massacre de 7 de outubro, no qual milhares de israelenses foram vítimas de atrocidades cometidas pelo grupo terrorista Hamas.

 

Porém, Hoffmann saiu em defesa do jornalista, publicando um post na rede social X acusando a CONIB de “perseguição” e de agir em nome do governo israelense no Brasil.

 

Após essa acusação, a CONIB se pronunciou oficialmente por meio de uma nota, reafirmando que os comentários de Altman promovem “o antissemitismo e a desinformação, relativizando os assassinatos e estupros cometidos pelo Hamas e chamando judeus de ‘ratos’, o que foi reconhecido pelo Ministério Público e pela Justiça, que determinou a imposição de multa e a retirada de posts”.

 

Além disso, a entidade criticou a postura da deputada em fazer “uma afirmação preconceituosa em relação à CONIB, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação”.

 

Após a publicação da nota, Hoffmann voltou ao X, dizendo: “Nota da Conib, acusando-me de preconceito e antissemitismo, é a prova de que esta entidade não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel, venham de onde vierem [...]”.

 

“O problema é extremamente sério, e as lideranças políticas, ainda mais a presidente do principal partido de governo no país, precisam entender que é impossível justificar cada fala antissemita dizendo que é apenas ‘uma crítica a Israel’”, afirma André Lajst na nota publicada pela StandWithUs Brasil. “Mais uma vez, chamamos as lideranças do Partido dos Trabalhadores à reflexão.

 

Reiteramos nossa disposição ao diálogo e esperamos uma mudança de atitude e um pedido público de desculpas aos judeus e judias brasileiros”.

 

Hoffmann, contra a CONIB

 

A presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, acusou a Confederação Israelita do Brasil - CONIB de “agir em nome do governo de Israel no Brasil”, afirmação inverídica, que remete a um tópico ineludível em qualquer definição de antissemitismo.

 

O motivo do ataque de Hoffmann contra a entidade, que representa a comunidade judaica brasileira, foi a denúncia realizada por esta contra o jornalista Breno Altman, militante do PT, o qual comparou os judeus israelenses com “ratos” — mais um tópico antissemita — e justificou o massacre de 7/10, a maior matança de judeus por serem judeus desde o Holocausto.

 

A disseminação de inverdades e propagação de estereótipos antissemitas muito nos assusta e preocupa pela repercussão que pode ter na vida quotidiana de milhares de judeus brasileiros, os quais só querem viver em paz.

 

O problema é extremamente sério, e as lideranças políticas, ainda mais a presidente do principal partido de governo no país, precisam entender que é impossível justificar cada fala antissemita dizendo que é apenas “uma crítica a Israel”.

 

Não há nenhum problema em criticar Israel e seu governo — o atual ou qualquer outro — desde que isso seja feito dentro dos mesmos limites respeitados quando se fala de qualquer outro país do mundo. Mas as falas de Hoffmann e Altman têm ultrapassado mais de uma vez esses limites.

 

Dizer que Israel “perdeu o direito de existir”, como Altman fez, não é uma crítica, mas um convite ao genocídio. Comparar judeus israelenses a “ratos” é uma ofensa racista inadmissível.

 

Acusar a principal entidade judaica brasileira de agir em nome de uma potência estrangeira é uma das mais estudadas formas de antissemitismo da história da humanidade: a acusação de “dupla lealdade”.

 

Esses três exemplos, entre muitos outros que poderíamos lembrar, são óbvias e evidentes manifestações de antissemitismo que até uma pessoa com pouco conhecimento no assunto deveria perceber.

 

Por tudo isso, mais uma vez, chamamos as lideranças do Partido dos Trabalhadores à reflexão. Reiteramos nossa disposição ao diálogo e esperamos uma mudança de atitude e um pedido público de desculpas aos judeus e judias brasileiros.

 

André Lajst

Presidente-Executivo da StandWithUs Brasil

K2_PUBLISHED_IN Política

Não considerar o Hamas um grupo terrorista, impor condenações desproporcionais a Israel e demorar a se pronunciar sobre a violência sexual perpetrada pelo Hamas são evidências apontadas por André Lajst

 

A Assembleia Geral da ONU encerrou o ano de 2023 com o total de 21 resoluções condenando as ações de países específicos. Destas, 14 foram contra Israel e apenas 7 contra outras nações.

 

Países como Coreia do Norte, Síria, Mianmar e Irã, conhecidos pelo histórico de violações aos direitos humanos, receberam apenas uma condenação cada.

 

A Rússia, que segue em guerra de agressão contra a Ucrânia e cometeu diversas violações na Crimeia, foi contemplada duas vezes. Os Estados Unidos também receberam uma condenação pelos embargos a Cuba.

 

Hillel Neuer, diretor executivo da UN Watch, organização não-governamental de vigilância às ações das Nações Unidas, se manifestou sobre as condenações a Israel, classificando-as como “surreais”, com o propósito de “demonizar o Estado judeu”, o que fomenta o crescimento das manifestações antissemitas ao redor do mundo.

 

“O ataque desproporcional da ONU contra o Estado judeu mina a credibilidade do que deveria ser um organismo internacional imparcial”, disse Neuer em um comunicado à imprensa.

 

Ele ainda destaca que os ataques desproporcionais a Israel apenas ressaltam que “a maioria automática da ONU não tem interesse em ajudar verdadeiramente os palestinos, nem em proteger os direitos humanos de ninguém; o objetivo dessas condenações rituais e unilaterais é fazer de Israel o bode expiatório”.

 

André Lajst, presidente-executivo da StandWithUs Brasil, explica que o tratamento desigual da ONU em relação a Israel já vem de longa data, com um histórico extenso de preconceito e perseguição, mas esse viés tem ficado cada vez mais claro desde os atentados terroristas do Hamas de 7 de outubro.

 

"É lamentável e inadmissível que um órgão como a ONU, bem como suas agências, criadas com os propósito de promover a paz entre as nações depois da Segunda Guerra Mundial, tenha esse posicionamento – condenar desproporcionalmente um país que defende seu povo após sofrer o maior atentado terrorista da sua história, enquanto ignora não só atrocidades feitas com a população israelense, mas também as ações de diversas ditaduras sanguinárias pelo mundo”, ele afirma.

 

Em relação à disparidade de tratamento também no que diz respeito ao sofrimento de sua população, Israel criticou a ONU pela resposta tardia a respeito das violências sexuais cometidas pelo Hamas contra mulheres israelenses.

 

A agência ONU Mulheres apenas emitiu um comunicado sobre as acusações de crimes sexuais durante a guerra, condenando “inequivocamente os ataques brutais do Hamas”, no dia 1º de dezembro, quase dois meses depois do início do atentado.

 

Em 21 de dezembro, o assunto entrou em pauta novamente na ONU com a fala de Pramila Patten, representante especial do secretário-geral para a violência sexual em conflitos, que apelou à libertação imediata, segura e incondicional de todos os civis israelenses que estão mantidos como reféns pelo Hamas, principalmente as mulheres.

 

Patten lembrou que todas as formas de violência sexual e a tomada de reféns são estritamente proibidas pelo direito internacional humanitário e pelos direitos humanos, e pediu que todas as denúncias horríveis de violência sexual alegadamente cometidas pelo Hamas sejam rápida e rigorosamente investigadas, ressaltando a disponibilidade da ONU para investigar de forma independente tais violações.

 

“O custo desta guerra para civis inocentes, de ambos os lados, é demasiado elevado e deve acabar. Sabemos que em circunstâncias de rapto ou detenção, especialmente as mulheres correm um risco acrescido de sofrer diferentes formas de violência, incluindo a sexual”, afirmou a representante.

 

Lajst explica que outro fator que contribui com a falta de ação da ONU sobre o Hamas é que a organização sequer o considera um grupo terrorista. “Apesar de várias nações classificarem o Hamas como terrorista, incluindo países da União Europeia, Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália e Japão, o Conselho de Segurança não inclui os responsáveis pela maior tragédia da história recente de Israel em seu rol de grupos terroristas.

 

Sem essa definição, o Hamas não é condenado da maneira que deveria pelas Nações Unidas e países membros, incluindo o Brasil, que segue a determinação da ONU de não chamar o Hamas de terrorista, mesmo com as atrocidades que cometeram contra a população israelense e a sua própria, que é usada como escudo humano”, pontua o cientista político.

 

O especialista conclui dizendo que a motivação principal de Israel para continuar com a guerra é resgatar os israelenses mantidos em cativeiro pelo Hamas, e que “Israel fará de tudo para trazê-los de volta em segurança, tomando as decisões que qualquer outro país tomaria para defender seus cidadãos e assegurar que terroristas não voltem a cometer barbáries contra sua população”.

 

Rádio Eldorado FM

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O embaixador do Peru no Egito, José Guillermo Betancourt, informou que as missionárias da Família do Verbo Encarnado, María del Pilar e María del Perpetuo Socorro Llerena Vargas, decidiram permanecer em Gaza para ajudar as vítimas na zona de conflito.

 

As irmãs gêmeas peruanas rejeitaram a proposta de resgate para continuar com seu dever religioso e servir a comunidade de 559 pessoas, incluindo doentes, feridos, idosos e deficientes.

 

“Elas consideram que o seu dever religioso, a sua vocação de apostolado, é permanecer na Faixa de Gaza e não desejam mais ser evacuados para o Egito... É o dever da sua fé religiosa que admiramos”, disse o embaixador .

 

“Atualmente estamos sem luz e sem água potável, estamos usando água de poço, que não sabemos quanto tempo vai durar, e água mineral, que tivemos que comprar pelo triplo do preço original para poder beber . Procuramos com muita caridade garantir que todos recebam o que precisam da melhor maneira possível. Nesta paróquia celebramos missa duas vezes por dia e rezamos constantemente o terço, pedindo à Virgem e a Deus aquela paz que ansiamos. Pedimos que juntem-se às nossas orações para que Deus em sua misericórdia nos conceda isso, pois só Ele pode fazer este grande milagre. Saudações a todos".

 

EWTN / Eldorado fm de Mineiros 

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De acordo com os Estados Unidos, o míssil que caiu em território da Polônia na terça-feira (15/11), matando duas pessoas, pode ter sido um erro de trajetória de um sistema antimísseis da Ucrânia.

 

A versão do país ganhou força nesta quarta-feira (16), ajudando a diminuir a tensão criada entre Rússia e países ocidentais após o acontecido, em que um artefato atingiu um armazém de grãos no vilarejo polonês de Przewodów, cerca de 6 quilômetros da fronteira com a Ucrânia.

 

"Existe uma informação preliminar que contesta isso (a versão de que o míssil partiu da Rússia). Eu não quero afirmar isso antes de a investigação ser concluída, mas pela trajetória do míssil é pouco provável que ele tenha sido disparado da Rússia", declarou o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, após uma reunião de emergência com líderes do G20 em Bali, na Indonésia.

 

A Polônia é membro da Aliança do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a aliança militar prevê a defesa de todos os sócios em caso de ataque de um terceiro país. Com isso, os Estados Unidos, que fazem parte do bloco, poderiam atacar a Rússia.

 

A fala de Biden foi elogiada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov e chamada de "reação comedida".

 

O Ministério da Defesa russo voltou a negar que o míssil tenha sido disparado por suas forças.

"Nós concordamos em ajudar a investigação polonesa sobre a explosão perto da fronteira com a Ucrânia. Nós vamos tomar uma decisão coletiva sobre quais serão os próximos passos ao fim da investigação", afirmou Biden.

 

O presidente americano, apesar de levantar a hipótese de o disparo contra a Polônia não ter sido feito pela Rússia, criticou o país novamente por escalar as tensões na Ucrânia com vários ataques na terça-feira. "Eles atacaram enquanto nós estávamos reunidos", disse.

 

O míssil caiu em uma fazenda de grãos e deixou ao menos dois mortos no vilarejo de Przewodów, que fica no leste da Polônia, próximo à fronteira com a Ucrânia. De acordo com o governo polonês, a cidade foi atingida por volta das 15h40 no horário local (11h40, no horário de Brasília).

 

A Polônia é um país-membro da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), aliança militar formada em 1949 e que hoje conta com 30 países, incluindo EUA, Canadá, Reino Unido e França.

 

Segundo o presidente da Polônia, Andrzej Duda, é provável que o país acione o Artigo 4 da Otan em uma reunião que está marcada para esta quarta-feira (16).

 

Este artigo diz que "as Partes consultar-se-ão sempre que, na opinião de qualquer delas, estiver ameaçada a integridade territorial, a independência política ou a segurança de uma das Partes".

 

Além desse, o Artigo 5 do tratado também fala sobre invasões a nações que fazem parte da Otan. Ele diz que "um ataque armado contra uma ou várias delas na Europa ou na América do Norte será considerado um ataque a todas" e prevê ainda a possibilidade de "emprego da força armada, para restaurar e garantir a segurança".

 

O que diz a Polônia

 

O chefe do Escritório de Segurança Nacional da Polônia, Jacek Siewiera, disse que o presidente da Polônia conversou com o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, sobre a queda do míssil.

"Verificamos as premissas do Artigo 4 da Otan. Estamos em contato com nossos aliados e esperamos conversas com o lado americano", declarou Siewiera.

 

No entanto, o primeiro-ministro da Polônia, Mateusz Morawiecki, disse que o país ainda está analisando a possibilidade de utilizar o Artigo 4 da OTAN, mas parece que pode não ser necessário usar essa medida.

 

A Polônia pediu explicações sobre o caso ao embaixador da Rússia em Varsóvia.

 

O que diz a Rússia

 

O Ministério da Defesa da Rússia negou a alegação antes de a Polônia afirmar que seu território foi atingido por um míssil russo, e ainda classificou como "uma provocação deliberada com o objetivo de agravar a situação".

 

O governo russo afirmou em comunicado que "nenhum ataque a alvos perto da fronteira entre Ucrânia e Polônia foi feito por meios de destruição russos".

 

Por outro lado, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que não tem informações sobre o incidente.

 

A informação sobre a queda de mísseis russos foi revelada por um alto funcionário da inteligência dos Estados Unidos, que falou à Associated Press em condição de anonimato.

 

O Pentágono afirmou inicialmente que não era possível confirmar a informação de que mísseis russos atingiram a Polônia. "Não temos nenhuma informação neste momento para corroborar esses relatos e estamos investigando isso mais a fundo", disse o porta-voz do Pentágono, Patrick Ryder.

 

O presidente da Ucrânia Volodymir Zelensky acusou a Rússia de ter atacado a Ucrânia.

"Quanto mais a Rússia sentir impunidade, mais ameaças haverá para qualquer um ao alcance dos mísseis russos. Disparar mísseis conta o território da Otan. Este é um ataque de mísseis russos contra a segurança coletiva. Esta é uma escalada muito significativa. Devemos agir", afirmou Zelensky.

 

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