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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Girassol

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) está alertando sobre a importância do prazo para a semeadura do girassol em Goiás, que se encerra neste domingo (31), conforme a Instrução Normativa nº 01/2022. O alerta visa evitar a proliferação de plantas voluntárias de soja no meio do cultivo do girassol, bem como controlar a disseminação da ferrugem asiática, doença prejudicial à produção de soja.

 

O girassol, tradicionalmente cultivado na safrinha após a colheita da soja, carece de herbicidas seletivos registrados no Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o que torna essencial o cumprimento do prazo estabelecido. Daniela Rézio, gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, destaca a necessidade de os agricultores estarem atentos aos prazos para garantir a eficácia das medidas fitossanitárias.

 

A IN nº 01/2022 determina não apenas o prazo para semeadura, mas também a obrigatoriedade de destruição de plantas voluntárias de soja nas imediações das lavouras de girassol, salvo aquelas localizadas dentro da cultura. Ademais, a gerente ressalta a importância do cadastro das lavouras no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) em até 15 dias após o término da semeadura.

 

Destaque-se que Goiás lidera a produção nacional de girassol, conforme dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a safra 2023/2024, estima-se uma produção de 47,3 mil toneladas, um aumento de 0,9% em relação à safra anterior. 

 

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos, ressalta a versatilidade da cultura, utilizada não apenas na produção de óleo comestível, mas também na fabricação de farelo e silagem, destacando seu potencial econômico para os agricultores.

 

Olha goiás

K2_PUBLISHED_IN Estado

A pesquisa Produção Agrícola Municipal (PAM) divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revela que Goiás lidera a produção de girassol no País com 11 municípios entre os 15 maiores produtores do grão.

 

Piracanjuba está no topo do ranking nacional, que conta ainda com as cidades goianas de Caldas Novas (4º), Ipameri (6º), Rio Verde (7º), Bela Vista de Goiás (8º), Vianópolis (9º), Joviânia (10º), Catalão (12º), Goiatuba (13º), Buriti Alegre (14º) e Itumbiara (15º). Os dados da PAM são referentes à produção agrícola de 2021.

 

De acordo com a pesquisa, entre os municípios goianos que se destacaram em produção, de uma safra para outra, estão Bela Vista de Goiás, que registrou aumento de 314,2% em 2021, se comparado a 2020; Piracanjuba, com crescimento de 100% na produção; além de Buriti Alegre e Caldas Novas, com aumento de 65,9% e 60%, respectivamente.

 

Para o superintendente de Produção Rural Sustentável (em exercício) da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Ricardo Carneiro, os dados confirmam o quanto é diversificada e importante a produção agrícola no Estado. “Os resultados positivos não ficam restritos apenas às grandes culturas, como soja e milho. A cada nova safra, Goiás mostra seu potencial na agricultura e ocupa posições de destaque em diferentes cadeias produtivas. O girassol é, talvez, o principal exemplo disso, já que somos líder no país, com mais da metade da produção nacional”, enfatiza.

 

Topo do ranking

 

Em Goiás, a safra de girassol deste ano foi encerrada no mês de julho. Com os números alcançados, o Estado se manteve na liderança da produção nacional do grão. Do total de 41,1 mil toneladas cultivadas no Brasil, 21,8 mil toneladas foram em terras goianas, ou seja, 53,04% de todo o girassol produzido no País. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que revelam ainda que a área plantada, em Goiás, girou em torno de 26 mil hectares (número 30% maior que a safra 2020/2021), com produtividade de 840 quilos por hectare.

 

O superintendente Ricardo Carneiro explica que o cultivo de girassol, em Goiás, é realizado como opção de cultura de segunda safra, por isso o período é de março a julho. “É feito após a colheita da soja. Inclusive, há uma Instrução Normativa da Agrodefesa [Agência Goiana de Defesa Agropecuária], de janeiro deste ano, que estabelece o calendário da cultura no Estado. A medida foi tomada para conter as chamadas tigueras, que são plantas voluntárias de soja, e assim evitar a proliferação de pragas, como a ferrugem asiática da soja”, afirma.

 

O representante da Seapa acrescenta que o produtor rural goiano passou a investir mais no cultivo de girassol por causa de características como boa resistência hídrica, menor incidência de pragas e doenças, capacidade de suportar temperaturas mais elevadas, além da versatilidade de uso da cultura. “Hoje, além de ser utilizado para a produção de óleo, o grão pode ser usado também como farelo para a fabricação de ração. E a tendência é de crescimento e de números ainda mais positivos para a cadeia produtiva do girassol no Estado”, destaca.

 

Olha Goiás

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

O Governo de Goiás, por meio da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – jurisdicionada à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) -, publicou a Instrução Normativa nº 01, de 05 de janeiro de 2022, que altera o calendário de semeadura e colheita do girassol no Estado. O período de semeadura, agora, será até 31 de março e o de colheita até 15 de julho.

 

O objetivo é atualizar as medidas fitossanitárias que visam à contenção das plantas voluntárias de soja (tiguera) que germinam nas entrelinhas do cultivo de girassol, após a colheita dos grãos de soja, de modo a evitar a incidência e disseminação da ferrugem asiática da soja (Phakopsora pachyrhizi).

 

O presidente da Agrodefesa, José Essado Neto, destaca que as alterações no calendário ocorreram para atender às demandas de produtores. “Nos dois últimos anos, foi necessário prorrogar o prazo para a colheita das lavouras de girassol, que antes da nova normativa vigente era até dia 30 de junho. Isso devido às instabilidades climáticas, que causaram dificuldades tanto na época do plantio quanto da colheita da soja, afetando diretamente o plantio do girassol, que era até o dia 15 de março, por ser uma cultura geralmente semeada em sucessão à soja”, explica.

 

Portaria do Mapa

 

O Ministério da Agricultura também publicou a Portaria nº 177, de 15 de junho de 2021, aprovando o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para a cultura do girassol no Estado de Goiás. Com isso, em alguns municípios já havia a previsão de estender o período de semeadura até 31 de março.

 

Segundo a gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, a medida também se faz necessária por causa da ausência de herbicida seletivo, registrado junto ao Mapa, que elimine as tigueras de soja e sem causar danos à planta de girassol.

 

Além da alteração do calendário, Daniela Rézio acrescenta que a nova normativa determina a obrigatoriedade da destruição de toda e qualquer planta voluntária de soja nas imediações das lavouras de girassol, permitindo que apenas aquelas no interior da cultura permaneçam sem obrigação de destruição até a colheita do girassol, e a destruição imediata, seja física ou química, das plantas voluntárias de soja, até no máximo cinco dias após a colheita do girassol.

 

O coordenador do Programa Estadual de Prevenção e Controle de Pragas da Agrodefesa, Mário Sérgio de Oliveira, destaca que os plantios após 14 de março deverão ser realizados com cultivares de ciclo curto, de até 105 dias, de modo que a cultivar semeada permita a colheita até 15 de julho. “Para fins de comprovação da cultivar utilizada nos plantios após 14 de março, o produtor ou o responsável pela lavoura deverá apresentar ao Fiscal da Agrodefesa, sempre que solicitado, a Nota Fiscal de compra da semente”, orienta.

 

Ele ressalta, ainda, que todas as lavouras de girassol devem ser cadastradas no Sistema de Defesa Agropecuário de Goiás (Sidago), até 15 dias após a semeadura, por meio do site www.agrodefesa.go.gov.br. Para outros esclarecimentos, basta entrar em contato com os Fiscais Estaduais Agropecuários na unidade de atendimento da Agrodefesa.

 

Safra de girassol em Goiás

 

Divulgado no dia 11 de janeiro, o quarto levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê crescimento de 68% na produção de girassol em Goiás, com 33,6 mil toneladas na safra 2021/2022. Atualmente, o Estado é o maior produtor do grão no País e deve manter essa posição na atual safra.

 

Segundo o secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tiago Mendonça, apesar das chuvas que caíram nas últimas semanas terem deixado vários setores, como o agro, em alerta, a produção de grãos, como girassol, deve alcançar números expressivos na safra 2021/2022, como aponta a Conab. “A safra de grãos começa bem e a expectativa é de novos recordes na produção. No caso do girassol, é uma cultura que vem ganhando cada vez mais expressão e força no Estado, inclusive com aumento de área plantada e de produtividade”, informa.

 

#Com informações do Portal Goiás 

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