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Os avanços tecnológicos não estão somente aprimorando a automação industrial, mas também tornando a robótica cada vez mais acessível. Entre os recursos destaca-se a Inteligência Artificial, com o uso, por exemplo, do aprendizado de máquinas (machine learning), que está ajudando as empresas a superarem barreiras para adoção da robótica em seus negócios.

 

Segundo pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 64% das empresas médias e apenas 42% das empresas pequenas adotavam alguma tecnologia digital entre 18 tipos em 2021.

 

Esse percentual atinge 86% entre as grandes. Independentemente do porte da empresa, pelo menos 6 a cada 10 (66%) consideram o alto custo de implantação a maior barreira interna à adoção de tecnologias digitais. Já entre entraves externos, as empresas do setor apontam principalmente a falta de qualificação profissional, com 37%.

 

No caso da robótica, programação e integração representam de 50% a 70% do custo de um aplicativo, segundo estudo divulgado pela International Federation of Robotics (IFR)

 

Aliado a isso, outro fator que pode tornar a automação economicamente inviável para muitas empresas é o gasto para reprogramar um robô aos requisitos de uma nova produção para atender mudanças de produtos e/ou escala.

 

Atualmente, os setores de manufatura e logística têm como grande desafio abastecer um mercado caracterizado pela variabilidade de itens e imprevisibilidade, como resultado da alta demanda por uma produção personalizada, com mudanças frequentes de produtos, pedidos e estoque, e o rápido crescimento do comércio eletrônico.

 

Isso exige soluções automatizadas flexíveis que tornem o atendimento e a distribuição de pedidos mais rápidos e eficientes.

 

Nesse sentido, a evolução contínua do software e dos controladores, apoiados ou não em IA, vem simplificando a adoção de soluções de automação, além de reduzir o tempo e os recursos necessários para implantar e programar robôs.

 

O uso de visão de máquina e IA em aplicações robóticas, por exemplo, permite hoje automatizar totalmente as tarefas complexas de coleta e colocação de uma variedade de itens, de diferentes formatos, pesos e tamanhos.

 

O sistema não requer nenhuma supervisão humana ou informações sobre os atributos físicos dos itens que seleciona. Com isso, as empresas podem lidar com mais pedidos sem aumentar o número de funcionários ou o tempo de trabalho.

 

É importante destacar que essas soluções de “pick and place” não requerem Inteligência Artificial para realizar atividades simples. No entanto, quanto maior a complexidade da tarefa, os algoritmos podem fazer a diferença proporcionando benefícios de custo em relação à programação tradicional.

 

Outro recurso que tem contribuído para reduzir gastos com implementação são os softwares para simular em ambientes virtuais toda a produção e extrair as informações necessárias na otimização digital das operações.

 

A partir de uma réplica digital completa (gêmeo digital) de ativos ou sistemas físicos, a ferramenta permite que empresas criem, simulem e testem uma instalação completa de robô sem precisar visitar ou parar a linha de produção.

 

Os atributos dos robôs colaborativos também estão tornando a automação viável para muitas empresas de menor porte. Para pequenas e médias empresas, depois do custo, a falta de conhecimento técnico sobre as tecnologias digitais aparece em segundo lugar como barreira interna para adoção de tecnologias, sendo apontada por quase 30% delas, segundo a pesquisa da CNI.

 

Por outro lado, essa questão foi citada por 20% das grandes empresas, ficando em quinto lugar. Essa diferença reforça a necessidade de difusão do conhecimento das tecnologias entre negócios de menor porte para expandir sua adoção.

 

Projetados para trabalhar com segurança ao lado de humanos, são robôs menores, mais acessíveis e fáceis de usar, inclusive por profissionais sem conhecimento em qualquer linguagem de programação.

 

Além disso, os cobots têm aprimorado a sua capacidade de trabalhar diretamente ao lado de pessoas, compartilhar tarefas e aprender por meio da IA, o que está facilitando a adoção de automação inteligente em novos ambientes. 

 

Esses são apenas alguns exemplos de tecnologias que contribuem hoje para que a automação esteja ao alcance de mais empresas. A tendência é que o movimento inovação nesse sentido se intensifique, eliminando barreiras para negócios resilientes, flexíveis e eficientes.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Tecnologia

As recuperações judiciais registraram alta de 68,7% em 2023 na comparação com 2022, conforme o Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian.

 

Ao total, foram 1.405 pedidos ao longo do ano, o 4º índice mais alto registrado desde o início da série histórica, em 2005, e o maior valor desde 2020.

 

"Em 2023, testemunhamos um surpreendente aumento no índice de recuperações judiciais no Brasil, ultrapassando o patamar de 1.400 pedidos, assim como os anos de 2017 (1.420) e 2018 (1.408).

 

O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial.

 

Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Setor de “Serviços” lidera as solicitações no Brasil

 

O setor de “Serviços” foi o responsável pela maior parte dos requerimentos de recuperação judicial em 2023, com 651 pedidos. “Comércio” apareceu em segundo lugar, com 379 solicitações.

 

Já em relação aos portes, as “micro e pequenas empresas” (MPEs) foram as que mais demandaram por recuperação judicial, com 939 pedidos. Em seguida, estavam os “médios negócios” (331) e os “grandes” (135).

 

Solicitações de falências fecha o ano com alta de 13,5%

 

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206).

 

 O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de “Serviços” (373), seguido por “Indústria” (311), “Comércio” (292) e “Primário” (7). 

 

Análise mensal: 102 pedidos de RJs em dezembro de 2023

 

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%. 

 

Já no recorte dos pedidos de falências, o total foi de 48 no mês de referência, com variação anual de -7,7% e mensal de 23,1%.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Pesquisa feita pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) - a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - apontou que as micro e pequenas empresas (MPE) responderam por oito em cada dez empregos criados na economia em 2023.

 

Os dados mostram que, do saldo de 1,48 milhão de novos empregos acumulado no ano passado, os pequenos negócios responderam por 1,18 milhão de novas vagas, o que corresponde a 80,1%. Já as médias e grandes empresas (MGE) representaram 209,99 mil vagas, o equivalente a 14,2% do total.

 

Este é o terceiro ano seguido que as micro e pequenas empresas foram responsáveis pela maior parcela na geração de novos postos de trabalho no país. Em 2023, o destaque ficou para o setor de serviços que liderou a criação de empregos. No acumulado do ano, esse segmento gerou 631 mil novas vagas. Já entre as médias e grandes empresas, o saldo foi de 181,87 mil novos empregos.

 

Destaques

 

“Outros setores como comércio (263,25 mil vagas) e construção (180,52 mil) se destacaram entre as micro e pequenas empresas, sendo que nenhum dos setores ficou com saldo negativo entre janeiro e dezembro. Já entre as médias e grandes empresas, os outros destaques foram para a indústria da transformação (23,5 mil vagas) e o comércio (13,23 mil)”, informou o Sebrae.

 

Entre as atividades econômicas, os destaques no ano passado foram para os segmentos de restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas - 69 mil contratações; construção de edifícios - saldo de 58,1 mil vagas - e comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados - 47,9 mil vagas.

 

Em dezembro de 2023, a diferença entre o total de admissões e demissões ficou similar ao que ocorreu nos últimos anos, com saldo negativo de 430 mil vagas. Entre as micro e pequenas empresas, foram fechados 178 mil postos de trabalho. Em relação às médias e grandes empresas, o saldo negativo foi de 195 mil vagas.

 

“Do saldo total de postos encerrados, as micro e pequenas empresas (MPE) representaram 41,4%, enquanto as MGE corresponderam por 45,4%. Contudo, comparando o saldo negativo do último mês de dezembro com o saldo de dezembro de 2022, quando foram encerrados 455,7 mil postos de trabalho, é possível constatar que houve uma redução no número de empregos encerrados”, explicou o Sebrae.

 

Entre as atividades que mais contribuíram para a geração de empregos, em dezembro de 2023, estão comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - hipermercados e supermercados, com 7,6 mil vagas; a atividade de comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios - 4,8 mil empregos - e hotéis e similares -3,6 mil novas vagas, concluiu o Sebrae.

 

Agência Brasil

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 Em novembro deste ano, segundo o Indicador de Demanda das Empresas por Crédito da Serasa Experian, a busca de negócios por recursos financeiros cresceu 11,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Na visão por portes, as MPEs foram responsáveis pela maior parte (12,2%).

 

"A retomada da demanda por crédito das empresas no Brasil é impulsionada por um conjunto de fatores, incluindo o restabelecimento do crescimento econômico, confiança empresarial, taxas de juros reduzidas, estabilidade política e necessidades de capital de giro. Além disso, também contribuem para o aumento da busca, a inovação tecnológica e o acesso a mercados financeiros. A complexa interação desses elementos reflete a dinâmica econômica e as variáveis que moldam as decisões favoráveis das empresas em relação a tomada de recursos”, avalia o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Houve um salto na demanda por crédito das empresas na categoria de “Demais”, que contempla companhias do segmento “Primário”, “Financeiro” e “Terceiro Setor”, com 17,7% na variação anual, ficando em segundo lugar do ranking, que é composto por: “Serviços” em primeiro lugar (17,8%), “Indústria” (8,5%) em terceiro e “Comércio” (5,5%) em quarto. 

 

Todas as UFs apresentaram crescimento 

 

Todas as Unidades Federativas (UFs) tiveram reação positiva na busca por crédito em novembro. O destaque ficou com Mato Grosso, que apresentou aumento de 19,5%.

 

Metodologia do indicador

 

O Indicador Serasa Experian da Demanda do Consumidor por Crédito é construído a partir de uma amostra significativa de CPFs, consultados mensalmente na base de dados da Serasa Experian. A quantidade de CPFs consultados, especificamente nas transações que configuram alguma relação creditícia entre os consumidores e instituições do sistema financeiro ou empresas não financeiras, é transformada em número índice (média de 2008 = 100). O indicador é segmentado por região geográfica e por classe de rendimento mensal.

“Serasa Ponto a Ponto” explica faixas de pontuação

 

Muitos donos de negócios, interessados em melhorar a situação financeira de suas empresas, podem se perguntar: como o Score PJ funciona? Como consultar essa pontuação para companhias? Dá para ter uma nota maior? Como cuidar melhor da saúde do negócio? Para ajudar os empreendedores a entenderem melhor esses números e como podem contribuir para o aumento do score PJ da sua empresa, a Serasa Experian lançou a funcionalidade “Ponto a Ponto”, dentro da interface de consulta. Saiba mais clicando aqui.

 

A funcionalidade traz a explicação de cada faixa de classificação, os motivos que podem acarretar a queda ou o aumento da pontuação e as orientações sobre medidas possíveis para manter ou melhorar a situação. A pontuação do Score para CNPJ vai de 0 a 1.000, em que quanto maior o valor, maior o nível de confiança que a empresa apresenta. Os critérios utilizados para avaliação do Score PJ, ainda segundo Cleber Genero, são:

 

 

  • Existência de dívidas vencidas negativadas;
  • Consultas à Serasa Experian;
  • Faixa etária do consumidor;
  • Cadastro Positivo devidamente aberto;
  • Dados cadastrais do consumidor atualizados;
  • Registros de pagamento de contas em dia;
  • Avaliações de crédito frequentes;
  • Existência de processos judiciais envolvendo o indivíduo;
  • Cadastro de emissão de cheques sem fundo.

Rádio Eldorado FM

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A Receita Federal resolveu fazer a regularização de débitos de mais de 22 mil 754 empresas que deixaram de declarar e de recolher o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a CSLL, Contribuição sobre o Lucro Líquido, referentes ao ano-calendário de 2019. O valor estimado dos débitos não pagos é de cerca de R$ 3,4 bilhões.

 

A Receita informou ainda que a regularização será feita sem autuação e cobrança de multas. Além disso, foram enviados avisos pelos Correios para as empresas que estão em débito. Aquelas que são tributadas pelo Lucro Presumido tem até 15 de agosto para aderir a regularização. Já as tributadas pelo Lucro Real Trimestral tem prazo até 15 de setembro de 2023.

 

As empresas que quiserem aderir a regularização, não precisam comparecer às unidades de atendimento da Receita Federal, basta seguir as instruções constantes no site da receita federal em: gov.br/receitafederal.

 

Segundo a receita, a regularização dos débitos permite que o contribuinte recolha ou parcele os valores devidos apenas com os acréscimos legais, sem incidência da multa.

 

Da Rede Nacional do Rádio, em Brasília,

K2_PUBLISHED_IN Brasil

Segundo o estudo Doing Business, do Banco Mundial, o Brasil é o país em que as empresas gastam mais horas para apurar, declarar e pagar impostos. São cerca de 1.501 horas por ano ano, em média. O setor produtivo de países da América Latina e Caribe, por exemplo, leva cerca de 20% desse tempo. E entre os membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – a qual o Brasil está em processo de adesão – são necessárias 159 horas.

 

Grande parte desse problema se deve à complexidade do sistema tributário brasileiro, segundo advogados tributaristas, economistas e contadores. São inúmeros impostos a serem pagos, cada um deles com legislação e destino específicos. Não bastasse isso, as empresas também têm que lidar com as chamadas obrigações tributárias acessórias. Ou seja, além de pagar o imposto, o empresário ainda tem que prestar uma série de informações ao Fisco periodicamente. 

 

A conselheira do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Angela Dantas  afirma que o cumprimento dessas obrigações acessórias no Brasil é tarefa árdua, se comparada à situação de outros países. 

 

"O Brasil tem uma das maiores complexidades de atendimento às obrigações acessórias do mundo. No Brasil, o contribuinte é classificado na forma de tributação em três tipos de regime: no Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real. A depender de qual sistema tributário a empresa esteja enquadrada, ela tem tipos de obrigações tributárias acessórias a serem cumpridas. Algumas são comuns a todos os três tipos, mas muitas não", explica.

 

Sujeitas a um regime tributário menos complexo, mesmo as empresas do Simples Nacional acabam sofrendo com a burocracia tributária. Dantas lembra que essas empresas devem emitir nota fiscal; entregar as declarações de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis) e do Imposto de Renda Retido na Fonte (Dirf); preencher a Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (Gfip), além de preencher a Relação Anual de Informações Sociais (Rais). 

 

As empresas do Lucro Presumido e do Lucro Real compartilham algumas dessas obrigações tributárias acessórias, além de terem as suas próprias. 

 

Reforma 

 

Ao mesmo tempo em que discute a reforma do sistema tributário pela ótica das obrigações principais, o Congresso Nacional está perto de aprovar um projeto de lei complementar que visa simplificar o cumprimento das chamadas obrigações acessórias. O PLP 178/2021 cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. 

 

Entre as principais mudanças está a criação da Nota Fiscal Brasil Eletrônica (NFB-e). O documento será o padrão a ser seguido em todo o país na venda de bens e prestação de serviços. Hoje, estima-se que existam mais de mil modelos de nota fiscal eletrônica. 

 

Autor do projeto de lei, o senador Efraim Filho (União-PB) acredita que o PLP é "um primeiro passo rumo à reforma tributária mais ampla". Ele avalia que, por se tratar de projeto positivo para o setor produtivo e a administração pública, não haverá resistência do governo nem da oposição no Senado. 

 

"É bom para o empreendedor, para o governo e para o consumidor final. Trata-se de um projeto que não cria tributo novo nem altera nenhuma questão de alíquota, portanto que não aumenta carga tributária e nem concede nenhum tipo de isenção fiscal. Em verdade, o projeto tem um potencial de aumento arrecadatório ao mesmo tempo em que simplifica e diminui o Custo Brasil, incentivando a formalidade e regularização tributária nos municípios, que hoje fica prejudicada diante da complexidade do sistema tributário atual." 

 

O texto também prevê que a legislação tributária nacional deverá ser aplicada para as obrigações acessórias, evitando que as inúmeras leis e decretos estaduais e municipais ditem os rumos e tornem mais difícil a vida das empresas. Com a simplificação, as empresas devem gastar menos tempo com o cumprimento dessas exigências.

 

"Essa simplificação é necessária. O Brasil precisa simplificar suas operações. O ambiente de negócios tem que ser mais célere. Isso sendo implementado, modernizando essa visão do Fisco e tendo ferramentas para a gente trabalhar, é importante isso, o Congresso Nacional passando esse projeto, ótimo".

 

Os deputados aprovaram a proposta que, agora, vai passar pela análise do plenário do Senado. Se o texto for aprovado, irá à sanção presidencial. 

 

“Minirreforma tributária” quer descomplicar e diminuir custos das obrigações tributárias acessórias para as empresas

 

Agencia 61

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O número de empresas inadimplentes bateu recorde em setembro deste ano, de acordo com uma pesquisa da Serasa Experian obtida com exclusividade pelo UOL. São 6,3 milhões de empresas com dívidas atrasadas, maior número desde o início da série histórica em março de 2016. Os dados incluem pequenas empresas.

 

Hoje o Brasil tem 20,4 milhões de empresas, de acordo com o Mapa das Empresas do governo federal. Isto significa que cerca de 30% das empresas do país estavam inadimplentes até setembro deste ano.

 

Qual era o recorde anterior? 

 

Em janeiro deste ano, o número de empresas inadimplentes chegou a 6 milhões. O último recorde de empresas inadimplentes foi registrado em junho deste ano, com 6,2 milhões de empresas inadimplentes. O dado se manteve estável durante junho, julho e agosto.

 

Qual o total de dívidas?

 

A dívida atrasada total é de R$ 105,2 bilhões. A pesquisa da Serasa Experian considera como inadimplente a empresa que tem pelo menos uma conta vencida e não paga.

 

Qual a dívida média de cada empresa?

 

A pesquisa mostra que as empresas devem, em média, R$ 16.771,80 para os credores. Cada empresa deve, em média, para 7,1 credores.

 

Quais são os setores mais endividados?

 

O setor de serviços é o que lidera o ranking, representando 53,3% dos negócios negativados. Em seguida, aparecem o comércio (37,7%), indústria (7,8%), setor primário (0,8%), que é o responsável pela produção de matérias-primas, e outros (0,4%).

 

Micro e pequenas empresas são mais afetadas: O indicador mostra que das 6,3 milhões empresas inadimplentes, 5,6 milhões são micro e pequenas empresas, um aumento de 5% em relação a setembro do ano passado.

 

Qual a dívida média de cada empresa?

 

A pesquisa mostra que as empresas devem, em média, R$ 16.771,80. Cada empresa deve, em média, para 7,1 credores.

 

O vice-presidente de pequenas e médias empresas da Serasa Experian, Cleber Genero, afirma as empresas menores tendem a demorar mais tempo para se recuperar, mesmo em cenário de economia estável.

 

Por que inadimplência bateu recorde?

 

O economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, afirma que o recorde é reflexo de dois motivos principais: o aumento da inadimplência das pessoas físicas e o aumento da taxa básica de juros.

 

Brasileiros estão endividados: Uma pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) mostra que quatro em cada dez brasileiros adultos estavam negativados até setembro. Esse número equivale a 64,25 milhões de pessoas, um recorde do levantamento, realizado há oito anos.

 

Cada brasileiro deve, em média, R$ 3.688,96, e demora cerca de 10 meses para sair da inadimplência.

 

Rabi diz que, quando o consumidor final está endividado, alguma empresa deixa de receber os pagamentos. A inadimplência dos brasileiros puxa a das empresas.

 

Juros caros para empresas: Rabi diz que o aumento da taxa básica de juros para conter a inflação deixou o crédito mais caro para as empresas, principalmente para as pequenas e médias.

 

As empresas também usam empréstimos para adiantar os pagamentos de clientes no crédito. Se a pessoa fez uma compra em dez vezes, a empresa faz um adiantamento do valor total com o banco, mediante o pagamento de juros. Na prática, a empresa recebe menos.

 

Para conter a inflação, o BC (Banco Central) fez uma série de altas na taxa básica de juros (Selic), que começaram em março de 2021, quando a taxa passou de 2% ao ano para 2,75% ao ano. Em agosto deste ano, a taxa chegou a 13,75% ao ano, patamar atual.

 

Como empresa pode limpar o nome

 

A orientação da Serasa é que a empresa busque renegociar suas dívidas. Rabi diz que os credores costumam ser flexíveis em processos de renegociação.

 

Rabi também afirma que a empresa precisa analisar suas contas para entender gastos e receitas, buscando cortar despesas desnecessários para equilibrar as contas. Outra opção é buscar linhas de créditos mais baratas, para que a empresa consiga pagar taxas de juros mais baixas.

 

UOL

K2_PUBLISHED_IN Economia

Segundo dados da Junta Comercial de Goiás (Juceg), o estado de Goiás registrou em agosto o maior número de empresas abertas em um único mês em toda sua série histórica. Foram 3.164 novos CNPJ’s. O estado também continua liderando o ranking de abertura de empresas entre as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste no mês de agosto, segundo dados divulgados pelo Governo Federal por meio do Portal da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas (Redesim). O estado que ficou em segundo lugar foi o Ceará, com 2.141 empresas e, em terceiro, Mato Grosso, com 2.039 novos empreendimentos.

 

Segundo o presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, esse número pode ser explicado pela desburocratização e a digitalização do processo de abertura de novos negócios, implantadas pela Junta Comercial e o ambiente econômico favorável no estado. “Com essa política facilitada, onde o empresário abre sua empresa em ambiente 100% digital e com tempo médio de 16 horas para aprovação do novo CNPJ, rompemos a barreira dos 3 mil”, diz.

 

Ranking

 

Das 3.164 empresas abertas em Goiás em agosto, 1.033 tinham capital superior a R$ 500 mil. E os três ramos que mais atraíram novos negócios foram: serviços combinados de escritório e apoio administrativo (326), promoção de vendas (216), comércio varejista de bebidas (214), atividades de consultoria em gestão empresarial (200) e construção de edifícios (193).

 

Goiânia (1.189), Anápolis (223), Aparecida de Goiânia (183), Rio Verde (112), Luziânia (62) e Formosa (61) puxaram o ranking das cidades que mais abriram novos negócios em agosto. Atualmente, Goiás conta com 1,06 milhão de empresas abertas, tendo rompido essa marca de seis dígitos também no mês passado.

 

Jornal Opção

K2_PUBLISHED_IN Estado

Com 2.673 novas empresas registradas em julho, o estado de Goiás liderou o ranking de aberturas de novos CNPJs entre os estados das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do País. Os números foram divulgados pelo Governo Federal por meio do Portal da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas (Redesim). Segundo a Junta Comercial do Estado de Goiás (Juceg), os dados são reflexos da retomada econômica em todo território goiano.

 

No saldo do ano, de janeiro a julho de 2022, Goiás soma 19.401 novas empresas. O tempo médio de abertura delas no Estado, em julho, foi de 20 horas e 22 minutos. No mesmo período, 887 CNPJs abriram suas portas com capital social superior a R$500 mil. Goiânia é a cidade que mais atraiu empresas, com 1.092 novas instalações, seguida de Anápolis (153), Aparecida de Goiânia (147), Rio Verde (103) e Luziânia (53).

 

O setor de serviços liderou a criação de novos empreendimentos. Aparece em quatro dos cinco que mais criaram CNPJs: serviços combinados de escritório e apoio administrativo liderou o ranking (272); preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo (179); comércio varejista de bebidas (172); atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica (167). Em seguida, na quinta posição, está o ramo de treinamento em desenvolvimento profissional e gerencial que criou 159 novas empresas em julho. 

 

Construção Civil

 

Segundo o relatório divulgado pela Juceg, a indústria da construção civil continua aquecida no estado. Em julho, surgiram 157 novas empresas do segmento e ocuparam a sexta colocação no ranking, em Goiás. O presidente da Juceg, Euclides Barbo Siqueira, destaca que o relatório traz um ótimo indicativo para o Estado. “Isso significa que estamos produzindo. É mais renda para o cidadão e mais postos de trabalho. Tudo isso faz a roda da economia girar”, comemora.

 

Junta Comercial do Estado de Goiás – Governo de Goiás

K2_PUBLISHED_IN Economia

A abertura de 2.656 empresas no mês de setembro sinaliza retomada da economia no setor de comercial em Goiás. O maior número de registros de Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) foi verificado nos serviços combinados de escritório e apoio administrativo (254), na construção de edifícios (180) e no comércio varejista de bebidas (164) e de vestuário e acessórios (163).

 

As informações foram divulgadas pela Junta Comercial de Goiás (Juceg). Segundo a instituição os números evidenciam aquecimento de setores afetados pela pandemia. O presidente da Juceg vê que a recuperação trará saldos positivos para o estado. “Os dados demonstram que o nosso Estado conseguiu se planejar frente ao cenário pandêmico, e não somente retomar a economia”, apontou Euclides Barbo Siqueira.

 

Segundo a Juceg, em 2021, foram instituídas 25.924 empresas. Ao todo, o estado conta com 913.801 CNPJs ativos, o número inclui microempreededores individuais (MEIs). As cidades que mais atraem investimentos são Goiânia (283 mil), Aparecida de Goiânia (64 mil), Anápolis (52 mil) e Rio Verde (27 mil).

 

Fonte: Jornal Opção

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