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A Receita Federal divulgou dados em relação aos gastos dos brasileiros com o mercado internacional, registrando que os consumidores gastaram R$ 6,42 bilhões em um total de pouco mais de 210 milhões de encomendas internacionais em 2023. Já em 2022, os gastos foram cerca de R$ 2,57 bilhões em 178,6 milhões de compras. Na maioria dos pacotes não foi preciso pagar impostos, taxas ou contribuições.

 

As novas regras para encomendas internacionais por meio de “market places” estão em vigor desde agosto passado, englobando sites e aplicativos do exterior. Conforme a regra, não há cobrança de imposto de importação para encomendas abaixo de US$ 50, desde que as empresas façam adesão do Remessa Conforme.

 

Dentre as empresas que se certificaram para atuar no Remessa Conforme e possuem isenção na remessa do exterior de produtos de até US$ 50 estão Sinerlog, Aliexpress, Shein, Shopee, Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza. Com o novo programa, a Receita Federal afirmou que houve aumento de 1.596% no total de declarações de importação no ano passado.

 

Entretanto, a tarifa zero faz com que o governo não arrecade em um momento que o objetivo é zerar o rombo, recebendo críticas do setor varejista local, que enfrenta uma competição com produtos importados. O ministro da fazenda, Fernando Haddad afirmou que as medidas seriam apenas o começo do processo de regularização, indicando que haverá taxação no futuro.

 

“Na verdade, esse é o começo de um plano de conformidade porque o problema todo que está gerando é o desequilíbrio entre o comércio local e o comércio de ‘market place’ [compras pela internet de outros países por meio de plataformas]. O desequilíbrio é muito grande. Estamos começando esse plano de conformidade para adequar, para que a concorrência fique leal”, afirmou na época.

 

Segundo a Receita Federal, as principais obrigações das empresas com a adesão do Remessa Conforme são que as plataformas incluam o valor dos impostos no momento da operação de venda, para valores acima de US$ 50, repassando-os para o transportador, que será responsável por recolher. Além disso, há obrigação de fornecer as informações da operação ao transportador, para cumprir as obrigações acessórias.

 

Diário de Goiás

K2_PUBLISHED_IN Brasil

O setor externo foi responsável por dois terços do crescimento econômico de registrado em 2023, enquanto a demanda interna respondeu pelo restante. Da alta de 2,9% observada no ano passado, 2 pontos percentuais foram puxados pelo comércio com outros países, enquanto 0,9 ponto percentual saiu de consumidores e setor produtivo brasileiros. 

 

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as exportações brasileiras cresceram 9,1%, puxadas pela desvalorização do real ante o dólar e pela alta do preço das commodities no mercado internacional, que favoreceram os setores da agropecuária e do extrativismo mineral.

 

"A agropecuária também depende muito do clima. No ano passado, tivemos condições climáticas muito boas. E a gente tem bastante investimento nessa área", explicou a pesquisadora do IBGE Rebeca Palis. "Há bastante tempo nossa pauta exportadora é muito baseada em commodities. Então tanto a produção da agro, principalmente milho e soja, quanto a parte extrativa foram muito exportadas".

 

O que também contribuiu para o bom desempenho do setor externo foi a queda de 1,2% das importações, o que favorece positivamente o cálculo do PIB (soma de todos os bens e serviços produzidos no país).

 

Já a demanda interna foi puxada principalmente pelo aumento de 3,1% do consumo das famílias. "Em 2023, continuamos com melhora no mercado de trabalho, crescimento da massa salarial real, aliado a medidas governamentais, ou seja, os programas de transferência de renda às famílias. Além disso, tivemos um arrefecimento importante da inflação média, que em 2023 ficou em 4,6%, contra 9,3% do ano de 2022", destacou Rebeca.

 

O consumo das famílias poderia ter crescido ainda mais se não fossem o elevado grau de endividamento dessas pessoas e o patamar da taxa básica de juros, a Selic, que ficou em média em 13% em 2023, acima dos 12,4% de 2022.

 

O consumo do governo cresceu 1,7% em 2023 e atingiu o maior patamar da série histórica do PIB, iniciada em 1996. Por outro lado, a formação bruta de capital fixo (investimentos) teve uma queda de 3% no ano, devido ao desempenho negativo dos investimentos em construção (-0,2%) e em máquinas e equipamentos (-9,4%).

 

Produção

 

Pelo lado do setor produtivo, a principal contribuição para o PIB nacional veio da agropecuária, que cresceu 15,1%, a maior variação desde 1996. A segunda atividade de maior impacto no PIB de 2023 foi a indústria extrativa mineral, com alta de 8,7%, principalmente devido ao desempenho do setor petrolífero.

 

Também houve destaque para o setor de eletricidade, água, gás e esgoto, que avançou 6,5%. Junto com o extrativismo mineral, este segmento sustentou o crescimento de 1,6% do setor industrial brasileiro, já que tanto a indústria da transformação quanto a construção tiveram quedas, de 1,3% e 0,5%, respectivamente.

 

Os serviços apresentaram crescimento médio de 2,4%, puxado principalmente pelas atividades financeiras, de seguros e de serviços relacionados (com alta de 6,6%). Os demais segmentos dos serviços apresentaram altas entre 0,6% (comércio) e 3% (atividades imobiliárias).

 

O PIB per capita cresceu 2,2% em 2023, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE. 

 

Trimestre

 

O crescimento de 2,9% no PIB, em 2023, que colocou a economia brasileira em seu maior patamar desde o início da série histórica (em 1996), pode ser explicado pelo desempenho do país no primeiro semestre, com altas de 1,3% no primeiro trimestre e 0,8% no segundo trimestre, em relação aos trimestres anteriores.

 

No segundo semestre, o Produto Interno Bruto manteve-se estável, sem altas ou quedas nos terceiro e quarto trimestres.

 

Agência Brasil

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Brasil voltou a ocupar espaços de destaque na agenda mundial na formação do novo mercado de trabalho do “Sul Global”, com protagonismo na agenda da governança global ao assumir a presidência do G-20. Grupo de países das vinte maiores economias do mundo sendo formado por 19 países, mais a União Europeia e a Africana.

 

O G-20 é o principal fórum de cooperação econômica do mundo, em que fazem parte os oito países mais ricos e influentes do mundo (G8 = Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão, Reino Unido e Rússia) e 11 países emergentes: África do Sul, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, China, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, México e Turquia.

 

Os países membros do G-20 representa 85% de toda produção de bens e serviços da economia global congregando 2/3 da população mundial e respondendo por mais de 90% dos gastos com Pesquisa e desenvolvimento no mundo. A reunião destes países no Brasil tem um peso enorme na elaboração das políticas do desenvolvimento econômico-social e ambiental do planeta.

 

O desafio deste grupo sob a liderança do Brasil é promover o debate do desenvolvimento global sob a ótica da sustentabilidade com integração e sinergia entre os países-membros, sobrepondo-se aos interesses individuais. Com isto, o Brasil voltou a ocupar espaços de destaque na agenda mundial na formação do novo mercado de trabalho.

 

A inserção do Brasil nas agendas internacionais trouxe resultado positivo para nossa economia em 2023, com resultados expressivos, tais como, crescimento do PIB acima do projetado pelo mercado que prévia um crescimento em 2023 de 1% deverá entregar um PIB 200% maior que o previsto pelo mercado, ou seja de 3,0%.

 

Todos indicadores de desempenho da economia foram atingidos ou superados com recorde de valorização da bolsa de valores, ganho real do salário do trabalhador, Inflação dentro da meta de 4,62%a.a., queda nas taxas de juros saindo de uma taxa de 13,75% para 11,25% em fevereiro 2024, e na taxa de desemprego que recuou na taxa média de 9,3% em 2022 para 7,6% em 2023.

 

O dinamismo da economia brasileira, neste ano de 2023, trouxe o Brasil de volta ao grupo das 10 maiores economias do mundo passando da 11ª economia em 2022 para a 9ª economia global. E para coroar este ano auspicioso da economia, a empresa de classificação de risco S&P Global Ratings elevou a nota de crédito soberano do Brasil de BB- para BB estamos a 02 níveis para atingir grau de investimento.

 

O Grau de investimento é o nível máximo na classificação de riscos, pois as empresas de classificação sinalizam ao mercado que o país atingiu a confiança necessária aos investidores na sua capacidade em honrar compromissos. O Brasil atingiu este nível de classificação em 2008, agora retoma uma nova escalada de desenvolvimento de sua economia com equilíbrio e responsabilidade fiscal.

 

As perspectivas para o ano de 2024 segue o mesmo dinamismo de 2023, e o momento pede que as empresas se preparem para o boom de demandas da economia doméstica, e a hora é de investir na Expansão, Modernização e Inovação de novos projetos.

 

Eco. Nilvan Domingos Barbosa

– Consultor Financeiro

K2_PUBLISHED_IN Economia

Estabelecimentos gastronômicos têm se adaptado ao crescente interesse por opções vegetarianas e orgânicas, com foco na qualidade e na variedade, sob uma abordagem mais sustentável

 

Os restaurantes estão acompanhando uma mudança significativa nas preferências gastronômicas. Enquanto pratos tradicionais à base de carne ainda são populares, o cenário culinário está se voltando cada vez mais para o vegetarianismo. 

 

Uma pesquisa realizada pelo IBOPE indicou que 14% dos brasileiros, em 2018, se consideravam vegetarianos. Já um levantamento realizado pelo Ipec também sinalizou que 46% da população deixa de consumir carne pelo menos uma vez na semana, e por vontade própria.

 

Esse movimento é impulsionado pela preocupação ambiental e pela mudança nos hábitos alimentares. Como resultado, os empreendedores enfrentam o desafio de reformular seus cardápios para atrair um público diversificado e exigente.

 

"É preciso entender melhor o que esse público consome quando quer sair de casa. As pessoas têm dificuldade de entender que a comida à base de vegetais pode ser gostosa", destaca Carolina Dini, idealizadora do projeto Cebola na Manteiga, uma iniciativa criada para ensinar e facilitar a vida de empreendedores que desejam ampliar seus cardápios com receitas vegetais, em entrevista ao podcast O Café e a Conta da Abrasel.

 

Além de oferecer alternativas vegetarianas, os estabelecimentos podem apostar em produtos orgânicos de produtores locais, aproveitando a sazonalidade dos alimentos para variar o cardápio. Carolina destaca ainda a importância das técnicas de preparo, que podem transformar vegetais em pratos deliciosos e atrativos.

 

“É possível trabalhar com uma couve-flor inteira, uma berinjela, fazê-la defumada, servir com um molho e colocar gordura ou acidez. O importante é pensar na constituição física do alimento”.

 

A tendência verde nos bares e restaurantes não só reflete uma mudança nas preferências alimentares, mas também abre espaço para a inovação e a inclusão.

 

Ao adaptar seus cardápios para atender a essa demanda crescente, os empreendedores não apenas acompanham as tendências, mas também contribuem para a promoção de uma alimentação mais saudável e sustentável.

 

Rádio Eldorado FM

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Número é 20% maior que o registrado

no mesmo mês do ano anterior

 

 

Um levantamento realizado pelo Sebrae com dados da Receita Federal do Brasil aponta que 14.658 novos pequenos negócios foram abertos em janeiro de 2024.

 

O número é 20% superior ao registrado no mesmo período de 2023 (12.181) e 46% maior do que o registrado em 2022 (10.026). O estado de Goiás, por sua vez, tem hoje mais de 840 mil empresas ativas e, destas, 95% (759.907) são pequenos negócios.

 

Quanto à geração de emprego, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), mostram que os pequenos negócios, em Goiás, criaram mais de 47 mil empregos em 2023. O dado representa 95% de todas as vagas de emprego formal criados em Goiás.

 

Os pequenos negócios

 

Os pequenos negócios (MEI, ME e EPP) desempenham um papel significativo na economia brasileira, contribuindo para a geração de empregos, estimulando a inovação, promovendo o empreendedorismo e impulsionando o crescimento econômico.

 

O principal fator de diferenciação entre ME, EPP e MEI, está relacionado ao faturamento do negócio e ao número de funcionários que possuem.

 

As Microempresas (ME) podem ter uma receita anual de até R$ 360 mil, enquanto as Empresas de Pequeno Porte (EPP) possuem receita acima de R$ 360 mil e menor ou igual a R$ 4,8 milhões. Já os Microempreendedores Individuais (MEI) podem faturar até R$ 81 mil, com a contratação de apenas um colaborador.

 

Devido ao menor risco financeiro, possibilidade de aprendizado prático e facilidade para abertura, o pequeno negócio é uma porta de entrada para o empreendedorismo.

 

Além disso, proprietários de pequenos negócios têm mais controle sobre as operações e decisões, com a capacidade de implementar mudanças rapidamente, o que permite a vivência e aprendizado na prática sobre todos os aspectos do empreendedorismo (desde finanças, até gestão de equipe e atendimento ao cliente).

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Comercio

As recuperações judiciais registraram alta de 68,7% em 2023 na comparação com 2022, conforme o Indicador de Falência e Recuperação Judicial da Serasa Experian.

 

Ao total, foram 1.405 pedidos ao longo do ano, o 4º índice mais alto registrado desde o início da série histórica, em 2005, e o maior valor desde 2020.

 

"Em 2023, testemunhamos um surpreendente aumento no índice de recuperações judiciais no Brasil, ultrapassando o patamar de 1.400 pedidos, assim como os anos de 2017 (1.420) e 2018 (1.408).

 

O ano passado foi marcado por um recorde de inadimplência das empresas, influenciando significativamente o panorama da recuperação judicial.

 

Embora os sinais de melhoria tenham começado a surgir, como a queda da inflação e das taxas de juros, a reação no cenário de recuperação judicial mostra-se mais lenta”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Setor de “Serviços” lidera as solicitações no Brasil

 

O setor de “Serviços” foi o responsável pela maior parte dos requerimentos de recuperação judicial em 2023, com 651 pedidos. “Comércio” apareceu em segundo lugar, com 379 solicitações.

 

Já em relação aos portes, as “micro e pequenas empresas” (MPEs) foram as que mais demandaram por recuperação judicial, com 939 pedidos. Em seguida, estavam os “médios negócios” (331) e os “grandes” (135).

 

Solicitações de falências fecha o ano com alta de 13,5%

 

Os pedidos de falências também tiveram alta em 2023: foram 983 pedidos ante 866 registrados em 2022, um aumento de 13,5%. Foram as “micro e pequenas empresas” que puxaram a alta (546), seguidas pelas “médias” (231) e pelas grandes companhias (206).

 

 O setor que mais demandou pelos pedidos foi o de “Serviços” (373), seguido por “Indústria” (311), “Comércio” (292) e “Primário” (7). 

 

Análise mensal: 102 pedidos de RJs em dezembro de 2023

 

Em dezembro de 2023, foram registradas 102 requisições de recuperações judiciais, uma alta de 32,5% em relação ao mesmo mês de 2022. Na variação mensal, a indicação foi de queda de 41,7%. 

 

Já no recorte dos pedidos de falências, o total foi de 48 no mês de referência, com variação anual de -7,7% e mensal de 23,1%.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Brasil

As vendas do varejo físico brasileiro cresceram 3,8% em 2023, conforme apontou o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian.

 

Esse resultado representa uma alta de 2,9 pontos percentuais se comparado ao ano anterior, quando o índice foi de 0,9%. O desempenho também representa o terceiro ano de alta consecutiva, após o tombo de -12,2% apontado em 2020.

 

"O resultado do comércio em 2023 revelou um progresso superando os 0,9% de 2022, embora tenha ficado aquém da expansão de 4,9% observada em 2021.

 

Este resultado positivo, mesmo diante das taxas de juros elevadas, é atribuído à concomitante redução da inflação e do desemprego.

 

Contudo, é impossível não ponderar que poderíamos ter tido um ano melhor se as taxas de juros tivessem iniciado sua trajetória decrescente antes de agosto do ano passado”, comenta o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi.

 

Ainda segundo o estudo, na visão por setores, “Móveis, Eletrodomésticos, Eletroeletrônicos e Informática” puxou a alta das vendas do varejo físico, com avanço de 7,1%, seguido por “Combustíveis e Lubrificantes” (6,6%), depois “Veículos, Motos e Peças” (2,8%), “Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas” (2,0%), “Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios” (1,1%), e “Material de Construção” (0.7%).

 

Metodologia

 

O Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio é construído, exclusivamente, pelo volume de consultas mensais realizadas por cerca de 6.000 estabelecimentos comerciais à base de dados da Serasa Experian.

 

As consultas são tratadas estatisticamente pelo método das médias aparadas, com corte de 20% nas extremidades superiores e inferiores das taxas mensais de crescimento, relativas a cada estabelecimento comercial dentro de cada um dos seis segmentos varejistas pesquisados.

 

Para a formação da série agregada do Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio, as taxas de crescimento resultantes de cada segmento varejista são ponderadas pelo peso relativo de cada um deles na Pesquisa Mensal de Comércio – Varejo Ampliado, do IBGE, respeitando-se as suas revisões metodológicas.

 

Serasa Experian

K2_PUBLISHED_IN Comercio

A psicologia financeira é um campo de estudo que combina conceitos da psicologia e da economia para compreender como as emoções, crenças e comportamentos influenciam as decisões financeiras das pessoas.

 

Segundo professor e coordenador do Instituto de Finanças da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP)Ahmed El Khatib, a psicologia financeira busca analisar o comportamento humano em relação à administração do dinheiro, considerando fatores psicológicos que muitas vezes influenciam as escolhas financeiras.

 

“A compreensão da psicologia financeira é essencial para ajudar as pessoas a tomar decisões mais conscientes e aprimorar sua relação com o dinheiro.

 

Desta forma, pode ajudar a controlar as finanças pessoais ao identificar e modificar comportamentos financeiros negativos, como impulsividade, procrastinação e falta de planejamento”, afirma o financista.

 

Ao compreender como as emoções e crenças influenciam as decisões financeiras, as pessoas podem desenvolver estratégias para lidar com esses fatores e tomar decisões mais alinhadas com seus objetivos financeiros.

 

Isso pode contribuir para a construção de uma vida financeira mais saudável e equilibrada.

 

O professor da FECAP conta que os atalhos do cérebro, ou vieses cognitivos, podem afetar as decisões financeiras ao levar as pessoas a tomar decisões irracionais, como gastar mais do que podem ou investir em ativos arriscados sem uma análise adequada.

 

“Esses vieses podem distorcer a percepção da realidade e influenciar negativamente as escolhas financeiras, tornando importante a compreensão desses padrões para tomar decisões mais conscientes e racionais”, acrescenta.

 

A falta de autocontrole pode afetar as finanças pessoais ao levar as pessoas a gastarem mais do que podem contrair dívidas e não poupar para o futuro.

 

Não à toa, oito em cada dez famílias brasileiras estão endividadas e um terço têm dívidas em atraso, segundo pesquisa do Instituto Locomotiva e MFM Tecnologia.

 

Nesse cenário, a psicologia financeira é de grande importância, pois estuda o comportamento humano em relação ao dinheiro, ajudando as pessoas a compreenderem e controlar melhor suas atitudes e hábitos financeiros.

 

Ela pode auxiliar na identificação de padrões comportamentais, na definição de metas de mudança, na superação de maus hábitos financeiros e na tomada de decisões de investimento mais conscientes.

 

Além disso, a psicologia financeira destaca a influência de experiências passadas, crenças, e valores na relação de uma pessoa com o dinheiro, e como as emoções afetam as decisões financeiras.

 

Portanto, ao compreender a psicologia financeira, as pessoas podem melhorar sua saúde financeira, evitar armadilhas comuns e alcançar seus objetivos de forma mais eficaz e sustentável.

 

“Compreender como o autocontrole influencia as decisões financeiras é fundamental para desenvolver estratégias que ajudem as pessoas a resistirem a impulsos de consumo e a manter hábitos financeiros saudáveis a longo prazo”, diz El Khatib.

 

O professor acrescenta que a procrastinação é um fator que pode afetar as finanças pessoais ao levar as pessoas a adiarem decisões importantes, como investir em uma previdência privada ou fazer um plano de pagamento de dívidas, o que pode resultar em perda de oportunidades e aumento de juros.

 

“Compreender os impactos da procrastinação nas finanças pessoais é essencial para desenvolver hábitos de tomada de decisão mais proativos e eficazes”, finaliza o docente.

 

Fecap

K2_PUBLISHED_IN Economia

Setor fotovoltaico gerou mais de 352 mil novos empregos verdes no País no último ano, espalhados por todas as regiões do território nacional

 

Levantamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) aponta que 2023 foi um ano de grandes conquistas para o setor solar fotovoltaico no Brasil.

 

A tecnologia atraiu mais de R$ 59,6 bilhões em novos investimentos no período, somando as grandes usinas e os sistemas de geração própria em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O resultado representa um crescimento de 49% em relação aos investimentos acumulados até o final de 2022 no País.

 

De acordo com a entidade, em 2023 o setor solar gerou mais de 352 mil novos empregos verdes no Brasil, espalhados por todas as regiões do território nacional.

 

Desde 2012, a fonte solar fotovoltaica já movimentou mais de R$ 181,3 bilhões em negócios e gerou mais de 1,1 milhão de novos postos de trabalho.

 

Em potência instalada, a fonte solar adicionou na matriz elétrica brasileira um total de 11,9 gigawatts (GW), entre as grandes usinas e os pequenos sistemas de geração própria em telhados e terrenos.

 

Foram 7,9 GW de geração distribuída e 4 GW de geração centralizada. No acumulado desde 2012, o Brasil possui atualmente 37,2 GW de potência operacional da fonte solar, sendo 25,8 GW de geração distribuída e 11,4 GW de geração centralizada.

 

Os 37 GW de potência acumulada da fonte solar no Brasil ultrapassaram a potência instalada da maior usina do mundo em 1,6 vezes, a hidrelétrica de Três Gargantas na China, com 22,5 gigawatts (GW).

 

Somente em 2023, o mercado fotovoltaico brasileiro proporcionou mais de R$ 11 bilhões em arrecadação aos cofres públicos, acréscimo de 28,8% em relação ao total arrecadado até o final de 2022 no País.

 

Atualmente, as grandes usinas solares operam em 26 estados brasileiros, em todas as regiões do País. Os investimentos acumulados neste segmento ultrapassam R$ 51,2 bilhões.

 

No segmento de geração distribuída, são mais de R$ 130 bilhões em investimentos acumulados, R$ 31,9 bilhões em arrecadação e mais de 774,5 mil empregos acumulados.

 

A modalidade está presente nas cinco regiões do Brasil e a tecnologia solar é utilizada atualmente em 99,9% de todas as conexões de geração própria no País, liderando com folga o segmento.

 

O Brasil possui mais de 2,3 milhões de sistemas solares fotovoltaicos conectados à rede, trazendo economia e sustentabilidade a cerca de 3,3 milhões de unidades consumidoras.

 

Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a fonte solar é atualmente um dos principais vetores para acelerar a descarbonização do Brasil e ajudar o País a se posicionar como importante protagonista da transição energética para uma sociedade mais sustentável.

 

“Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores recursos solares do planeta – continua muito aquém de seu potencial solar.

 

Há mais de 92 milhões de consumidores de energia elétrica no País, porém atualmente menos de 3,5% faz uso do sol para gerar eletricidade”, afirma Koloszuk.

 

Segundo o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, a energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil, inclusive ajudando no crescimento sustentável da economia, por ser a fonte renovável que mais gera emprego e renda no mundo.

 

“A energia solar fotovoltaica reduz o custo de energia elétrica da população, aumenta a competitividade das empresas e desafoga o orçamento do poder público, beneficiando pequenos, médios e grandes consumidores do País.

 

O setor solar fotovoltaico trabalha para acelerar a expansão renovável da matriz elétrica brasileira. Somos a fonte renovável mais versátil e acessível do Brasil e continuaremos ajudando o País a crescer, com cada vez mais competitividade e sustentabilidade”, aponta Sauaia.

 

Projeções para 2024

 

Projeções da ABSOLAR apontam que, em 2024, os novos investimentos trazidos pelo setor fotovoltaico poderão ultrapassar a cifra de R$ 38,9 bilhões, incluindo as grandes usinas e os pequenos e médios sistemas em telhados, fachadas e terrenos.

 

Segundo a avaliação da entidade, a fonte solar fotovoltaica poderá gerar mais de 281,6 mil novos empregos verdes neste ano, espalhados por todas as regiões do Brasil, além de proporcionar uma arrecadação de mais de R$ 11,7 bilhões aos cofres públicos.

 

Pela projeção, em 2024, serão adicionados mais de 9,3 GW de potência instalada, chegando a um total acumulado de mais de 45,5 GW, o equivalente a mais de três usinas de Itaipu.

 

Dos 45,5 GW acumulados para o final de 2024, 31 GW serão provenientes de pequenos e médios sistemas instalados pelos consumidores em residências, pequenos negócios, propriedades rurais e prédios públicos, que representarão 68% do total acumulado da fonte, enquanto 14,4 GW estarão em grandes usinas solares, que representarão 32% do total acumulado.

 

Thiago Nassa

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O ano virou, 2024 chegou e, com ele, novidades em relação ao bolso dos brasileiros. Diversas mudanças econômicas entraram e devem entrar em vigor ainda em janeiro, além dos tradicionais impostos que devem ser pagos no primeiro mês do ano.

 

Especialista em contabilidade para investidores, o contador Luis Fernando Cabral observa que é preciso estar preparado para tantos compromissos econômicos e tributários que devem ser pagos em janeiro.

 

“A cada ano, o brasileiro deve estar preparado para pagar determinados impostos em janeiro. Neste ano, entretanto, de modo especial, é necessário estar atento porque entram em vigor algumas mudanças além dos tributos tradicionais”, afirma Luis Fernando Cabral.

 

Uma delas diz respeito ao salário mínimo, que passa a ser de R$ 1.412 em 2024, um aumento de R$ 92 em relação ao valor anterior. Para além do contribuinte que recebe o montante, o valor também é base para outros benefícios como seguro-desemprego e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). “O empresário também deve estar atento e se preparar para poder honrar esses compromissos financeiros.”

 

Também já valem desde o dia 1º de janeiro os novos valores do diesel, biodiesel e gás de cozinha, com elevação de impostos pelo governo federal: diesel A (R$ 0,35 por litro), biodiesel (R$ 0,15 por litro), diesel B, que é a mistura do diesel A com o biodiesel (R$ 0,33 por litro) e gás de cozinha (R$ 2,18 por botijão de 13 kg).

 

“Quem utiliza esses combustíveis precisa saber que encontrará reajustes quando for comprar”, avisa Luis Fernando.

 

Além disso, no dia 30 de dezembro foi sancionada a lei das apostas esportivas online, chamadas de “bets”, regulamentando a modalidade e, claro, elevando tributos.

 

Só que o Ministério da Fazenda ainda não publicou a norma que regulamenta o setor. Mesmo assim, a expectativa é que sejam arrecadados pelo governo cerca de R$ 10 bilhões. “Quem utiliza e acompanha esse tipo de apostas pode ter certeza que vai ficar um pouco mais caro apostar”, diz o especialista.

 

Consumidores de olho em veículos elétricos terão, a partir deste janeiro, a volta gradual, até 2026, da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os carros elétricos.

 

A decisão de taxar os veículos elétricos, híbridos e híbridos plug-in comprados fora do país vai ao encontro de outra decisão do governo, que é a de dar incentivos em créditos financeiros para empresas que investirem na descarbonização, pelo chamado Programa Mobilidade Verde e Inovação (Mover).

 

“O governo quer estimular o setor produtivo a investir em máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, mais econômicos e ecológicos.”

 

IPTU e IPVA

 

Já conhecidos e esperados pelos brasileiros, janeiro traz ainda dois outros impostos: Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

 

O primeiro é municipal, cobrado sobre o valor de um imóvel urbano. Normalmente, pode ser pago à vista com desconto ou parcelado ao longo do ano. Já o segundo é estadual e pode ser pago utilizando créditos dos programas de incentivo ao consumidor em exigir notas fiscais das compras.

 

Rádio Eldorado FM

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