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Por Matheus de Souza
 
Diante da pressão de seu partido, o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) anunciou nesta segunda-feira (23) que decidiu desistir de sua pré-candidatura à Presidência da República. Desta forma, o ex-governador paulista abre espaço para que a senadora Simone Tebet (MDB) seja o nome escolhido na aliança entre a sigla tucana, o MDB e o Cidadania para o Planalto.
 
“Hoje, neste 23 de maio, serenamente, entendo que não sou o nome da cúpula do PSDB. Aceito essa realidade com a cabeça erguida”, disse o governador em pronunciamento no início desta tarde. “O PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as eleições deste ano. Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, declarou Doria.
 
Apesar de ter vencido as prévias de seu partido, Doria vinha enfrentando resistência para alavancar sua candidatura. Nos últimos meses, sua legenda mostrava poucas esperanças no projeto do paulista. Uma ala do PSDB tentou fazer com que o ex-governador Eduardo Leite fosse o nome tucano para a corrida, mas o projeto não teve sucesso.
 
Em um dos momentos mais tensos da disputa interna do PSDB, Doria chegou a comunicar a aliados que havia desistido de concorrer à Presidência e avisar que não iria mais deixar o cargo de governador, como estava previsto. O anúncio, no decorrer do dia 31 de março, fez com que Bruno Araújo, presidente do PSDB, enviasse uma carta aos principais líderes do partido na qual defendeu o resultado das prévias pela primeira vez.
 
Araújo, que esteve ao lado do governador paulista nesta segunda-feira, coordenava a pré-campanha de Doria desde fevereiro deste ano, mas foi substituído por Marco Vinholi, que é o dirigente do partido em São Paulo, em abril, após dar declarações contrárias à pré-candidatura do ex-governador paulista.
 
Somou-se a essa pressão interna a união de partidos de centro para lançar um nome único ao pleito, conversa que incluiu o União Brasil, que decidiu desembarcar das negociações para lançar uma chapa pura. Durante as negociações, os partidos definiram que os resultados de uma pesquisa qualitativa e uma pesquisa quantitativa iriam definir quem seria o postulante ao Executivo. A balança pendeu para Tebet, mesmo com Doria tentando emplacar o resultado de outras pesquisas para sustentar sua viabilidade.
 
São Paulo
 
A resistência tucana na candidatura de Doria tem como pano de fundo a disputa pelo governo de São Paulo. Devido à rejeição do ex-governador, aliados de Rodrigo Garcia avaliavam que colar a imagem de Doria a dele minava as chances do Garcia continuar na Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
 
Devido a isso, nas últimas semanas, o atual governador do Estado vinha ensaiando um distanciamento de Doria. “Fui vice do João Doria. Um é diferente do outro”, declarou Garcia em entrevista ao Estadão.
 
DM
K2_PUBLISHED_IN Política

A decisão de João Doria de desistir de disputar a presidência da República, que deve ser confirmada em pronunciamento que ele fará na tarde desta quinta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, surpreendeu o mundo político brasileiro e deve ter conseqüências importantes no quadro eleitoral brasileiro. Doria vai anunciar que permanece no governo paulista até o final do mandato, em dezembro, e também não deve disputar a reeleição. Deverá também deixar o PSDB e se filiar ao União Brasil, do deputado Luciano Bivar, caminho, aliás, que também será seguido por Sergio Moro. O ex-juiz, assim, seria candidato a deputado federal.

 

Como Doria permanecerá no governo de São Paulo, o vice Rodrigo Garcia pediu exoneração o cargo de secretário de Governo de São Paulo e vai disputar o governo fora do cargo, embora com o apoio de Doria, que permanecerá governador. Nos bastidores, Garcia tem se mostrado enfurecido com a decisão do governador, pois vinha esperando o momento de assumir o governo para deslanchar sua candidatura.

 

A decisão de Doria de desistir da candidatura vinha sendo amadurecida nos últimos dias, mas ganhou forma esta semana, após dirigentes importantes do partido terem dado apoio ao ex-governador gaúcho Eduardo Leite, que renunciou ao cargo de governador mas não deixou o PSDB com a disposição de enfrentar o governador paulista na convenção marcada para julho. Apesar de ter vencido as prévias tucanas em novembro, por 54% a 44%, Doria temia que os caciques do partido pudessem lhe puxar o tapete na convenção. Sobretudo porque o atual presidente do partido, Bruno Araújo, não vinha defendendo sua candidatura como devia e mostrava-se disposto a aderir ao movimento que pendia para Eduardo Leite.

 

Como percebeu que não poderia levar adiante uma candidatura apenas por sua vontade, Doria praticamente desistiu de concorrer ao participar de um jantar, na noite desta quarta-feira, na casa do empresário Marcos Arbaitman, seu amigo de longa data, quando fez um discurso de 53 minutos, lembrando das suas realizações no governo de São Paulo. “Não faço imposição do meu nome, pelo contrário. Não parto do pressuposto que tem que ser eu de qualquer jeito. É preciso ter espírito elevado”, disse Doria no jantar, dando sinais de que realmente iria desistir.

 

Na manhã desta quinta-feira, o governador de São Paulo chamou os assessores de imprensa e cancelou todos os eventos que faria, inclusive o da inauguração de uma ala do Museu do Ipiranga, e só deixou confirmado o pronunciamento que fará nesta quinta-feira às 16h, no Palácio dos Bandeirantes, quando reunirá todos dos prefeitos para um evento municipalista. Nesse evento, Doria deverá anunciar inclusive os próximos passos de seu futuro político.

 

Istoé

K2_PUBLISHED_IN Mineiros

O governador do Estado de São Paulo, João Doria (PSDB), afirmou nesta quinta-feira, 15, que cerca de 4,5 milhões de doses da Coronavac – vacina contra a covid-19 – serão encaminhadas para o Ministério da Saúde para que sejam incorporadas ao Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, enquanto que o restante das doses ficarão no Estado para aplicação. “As vacinas que cabem ao Brasil serão encaminhadas ao Ministério da Saúde”, disse o governador. “Vacinas de São Paulo ficarão em São Paulo”, completou.

 

O governo de São Paulo tem cerca de 6 milhões de unidades da Coronavac. Segundo cálculo do governo do Estado, cerca de 4,5 milhões de doses serão repassadas para a União enquanto que, o restante, cerca de 1,5 milhão, será usado “imediatamente”, conforme afirmou Doria, na imunização da população paulista.

 

Em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, Doria afirmou que as doses destinadas ao Ministério da Saúde serão encaminhadas pelo governo de São Paulo para um centro de distribuição e logística no terminal de cargas do Aeroporto Internacional de Guarulhos. “Alguns procedimentos são necessários por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan, mas tenho certeza absoluta de que o ministério de forma responsável saberá adotar essas medidas”, ressaltou.

 

O governador enfatizou o pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e ao Ministério da Saúde para que sejam adotados os imunizantes. “Não apenas a vacina do Butantan, não apenas a vacina da Fiocruz, que é a AstraZeneca, mas também outras vacinas”, disse.

 

Para este domingo, 17, está prevista deliberação, por conselho da Anvisa, sobre a aprovação para uso emergencial das doses importadas da Coronavac.

 

Fonte: DM

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