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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Desigualdade de Gêneros

O mercado de trabalho na indústria automotiva mundial, em pleno século 21, ainda é pouco atrativo para as mulheres diante da percepção pública de que este ainda é um ambiente adverso para as profissionais do sexo feminino, mostra um vasto estudo realizado em 11 países com 6,5 mil profissionais pela italiana Gi Group, uma das líderes globais do setor de recursos humanos.

 

Apesar de as empresas afirmarem que estão implementando ações para mudar essa realidade, o desafio é grande e há muito a se fazer, assegura a pesquisa. 

 

 

Apenas 50,3% dos entrevistados disseram que suas empresas têm ações para garantir igualdade de remuneração e oportunidades para as mulheres, enquanto somente 40,8% afirmaram que elas oferecem trabalho flexível, licença maternidade e auxílio alimentício.

 

Segundo os respondentes, 41,1% das organizações têm ações para promover lideranças femininas e 38,4% informaram que a fraca visibilidade dada a essas lideranças no setor afasta as mulheres desse mercado de trabalho.

 

Os estereótipos também as desencorajam a exercerem atividades na indústria automotiva, tradicionalmente dominada por homens, disseram 38,1% dos pesquisados.

 

Para 31,5%, a fraca percepção da representação de gênero nas empresas espanta as profissionais, além da falta de consciência e de campanhas de recrutamento voltadas para mulheres, fatores importantes para 27,1% dos respondentes.

 

“No entanto, parece que há desvantagens de ordem prática que também afetam as decisões das mulheres, como o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal (35,1%) e a desigualdade na evolução de carreira (34,4%)”, analisa Ana Britto, diretora da divisão de temporários e efetivos da Gi Group Holding.

 

“Em média, 80% das empresas pesquisadas informaram ter programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI) com foco nas mulheres, para incentivá-las a entrar no setor”, diz Ana Britto, para quem as empresas estão acordando para o valor da mão de obra feminina e têm se esforçado para atrair mais colaboradoras, sendo que as companhias brasileiras estão entre as que mais se destacam em ações para alcançar a igualdade de gênero.

 

Brasil é destaque no ranking de igualdade

 

“A maioria das empresas envolvidas no estudo afirma que atua para eliminar a disparidade de gênero, mas com algumas variações significativas entre os países. Brasil (96,4%) e China (93,5%) lideram o ranking, com a maior proporção de companhias trabalhando para alcançar a igualdade”, ressalta a diretora da Gi Group. 

 

Japão (80,1%) e Polônia (78,6%), na outra ponta, são os que apresentaram o menor número de empresas com ações para eliminar as assimetrias.

 

O estudo, que mostra as tendências de contratações na indústria automotiva, foi realizado em parceria com a maior universidade de tecnologia da Itália, a Politecnico di Milano, e a empresa de inteligência de dados INTWIG Data Management no Brasil, Estados Unidos, China, Reino Unido, Alemanha, França, Hungria, Itália, Japão, Espanha e Polônia. 

 

“A maioria dos países está empreendendo uma combinação semelhante de iniciativas para ajudar as mulheres a terem sucesso na indústria automotiva, mas alguns estão na vanguarda em áreas específicas”, afirma Ana Britto.

 

Entre eles o Brasil, que se sobressai na promoção de modelos e líderes femininas dentro das empresas, ação listada em primeiro lugar no ranking, conforme 59% dos entrevistados no País.

 

Já a Itália é o país mais focado em garantir a igualdade de remuneração e oportunidades de progressão na carreira (66%), enquanto no Brasil esse percentual é de 57%.

 

A Hungria se destaca mais do que qualquer outro país em treinamento para combater preconceitos, mesmo aqueles inconscientes (72%).

 

“No geral, o estudo mostra os desafios que o setor enfrenta para atrair força de trabalho altamente qualificada; e que indústria precisa reformular as suas mensagens quando se trata de aquisição de talentos.

 

Adquirir e nutrir trabalhadores tecnicamente qualificados, oferecer formação contínua e oportunidades de melhoria de competências, bem como aproveitar o conjunto de mulheres altamente qualificadas, garantindo salários iguais, oportunidades de progressão na carreira e papéis de liderança, são apenas algumas das estratégias que orientarão o setor rumo a um futuro de inovação e maior competitividade.”

 

Atrair mais profissionais femininas também poderá trazer maior competividade para as companhias que mais investirem nessa mão de obra, uma vez que, lembra o estudo, elas podem ajudar as montadoras a atenderem melhor às necessidades e preferências desse importante segmento do mercado consumidor. “Sem mulheres, não há futuro para o setor automotivo.”

 

Rádio Eldorado FM

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Apesar de serem maioria na iniciação científica, pesquisadoras enfrentam desafios para conquistar representatividade nas bolsas concedidas no topo de suas carreiras

 

As mulheres são maioria na iniciação científica, representando 60% das bolsas de pesquisa. Entretanto, ao longo do processo, o cenário se transforma, e apenas 35% das bolsas de produtividade, concedidas no topo da carreira, são para as pesquisadoras.

 

Essa disparidade é evidenciada por dados dos principais órgãos de fomento à formação de profissionais, a Capes e o CNPq. De acordo com a Organização das Nações Unidas, as mulheres ainda são sub-representadas em cargos de liderança nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática. 

 

Cecília Zorzi Bueno está entre as mulheres que quebram barreiras e deixam um legado significativo. Graduada em Engenharia Química pela Unicamp, ingressou na área de pesquisa ainda durante a graduação, apaixonando-se pelo campo.

 

Hoje, como pesquisadora no laboratório de biomateriais e bioengenharia do Biopark Educação, em Toledo (PR), ela está envolvida em um estudo realizado em parceria com a Universidade de Laval, na França, e o Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba (PR).

 

“Atualmente, nosso projeto foca no desenvolvimento de recobrimentos para dispositivos implantáveis, como os cateteres, com o objetivo de controlar e evitar infecções microbianas.

 

Os materiais que utilizamos para desenvolver esses recobrimentos são baseados em polímeros naturais. Além disso, futuramente, nossa pesquisa poderá ser estendida para outros tipos de implantes”, relata Cecília.

 

Liderança na inovação

 

Letícia Mello Rechia lidera uma equipe de aproximadamente 360 pessoas na diretoria de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PDI) da farmacêutica Prati-Donaduzzi, localizada em Toledo (PR).

 

Seus primeiros contatos com a pesquisa ocorreram durante a graduação em Farmácia e posteriormente no mestrado em Ciências Farmacêuticas na Universidade Federal de Santa Catarina, onde marcou o início de seu trabalho mais aprofundado na área.

 

Na indústria, que é referência em genéricos e foi a primeira a obter autorização da Anvisa para comercialização do canabidiol no Brasil, Letícia iniciou sua trajetória como líder do controle de qualidade em 2009. Em 2018, assumiu a diretoria de PDI.

 

“Eu tinha um grande desafio, que era dar uma nova cara na gestão do setor e na gestão dos projetos”, conta a diretora. “Não vou dizer que não é pesado, mas adoro o que eu faço. Conciliar a vida profissional e pessoal tem seus desafios.

 

Tenho dois filhos pequenos, mas o suporte que eu tenho em casa é fundamental para tudo dar certo. E quem quer seguir a carreira na pesquisa e na gestão precisa lembrar sempre: um passo de cada vez, muita persistência e dedicação”, finaliza Letícia.

 

Rádio Eldorado FM

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