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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Dengue

O Governo de Goiás, através da Secretaria de Estado da Saúde (SES), está emitindo um alerta para gestores municipais de saúde e a população sobre a crescente incidência de arboviroses no Estado. Segundo dados obtidos pelo Laboratório Estadual de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO), 65 municípios goianos estão enfrentando casos de dengue e chikungunya ao mesmo tempo.

 

Essas doenças, transmitidas pelo Aedes aegypti, têm sido detectadas em diversas regiões do estado, preocupando as autoridades de saúde. Em cinco desses municípios, ocorreram casos de coinfecção, onde 11 pessoas foram diagnosticadas com ambas as doenças simultaneamente, conforme revelado pelos exames de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR).

 

"Pode parecer pouco, mas é preocupante. Estamos monitorando esses casos para ver se o fato de uma pessoa ter coinfecção aumenta a gravidade ou a chance de complicação, resposta que a gente ainda não tem", afirma Flúvia Amorim, superintendente de Vigilância em Saúde da SES.

 

Vinícius Lemes da Silva, diretor-geral do Lacen-GO, destaca a importância dos municípios enviarem amostras para análise, seja através dos serviços de vigilância locais ou diretamente pelas unidades de atendimento. Ele ressalta que a notificação de todos os pacientes é essencial, juntamente com o envio das amostras acompanhadas da ficha de notificação e registro no Sistema Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL).

 

A orientação para o procedimento de coleta de amostras pode ser encontrada no manual disponibilizado no site da Secretaria de Saúde estadual.

 

Além disso, a superintendente Flúvia Amorim reforça a importância da vacinação de crianças de 10 a 14 anos contra a dengue. Embora a vacina não ofereça proteção contra a zika e a chikungunya, ela é tetravalente, proporcionando imunização contra os quatro sorotipos da dengue.

 

Olha Goiás

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A baixa procura pela vacina da dengue fez com que a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás distribuísse a vacina para outros 112 municípios que ainda não haviam recebido nenhuma dose do imunizante. A expectativa, segundo a Superintende de Vigilância em Saúde de Goiás, Flúvia Amorim, é de que a vacina seja aplicada até o dia 30 de abril, quando perde a validade.

 

"A gente redistribuiu para outros 112 municípios, que ainda não tinham recebido, e a gente espera que esses municípios consigam utilizar o mais rápido possível essas vacinas para que a gente não tenha perdas”, disse Flúvia

 

A SES-GO ainda não divulgou a lista dos novos municípios que receberam as doses da vacina.

 

A superintendente ainda reforçou que a vacina Qdenga aplicada na rede pública de saúde é a mesma comercializada na rede privada, que, inclusive, está em falta. Ao todo, Goiás tem cerca de 86 mil doses próximas ao vencimento.

 

“Não tem mais vacina na rede privada e é a mesma vacina, mesmo laboratório. É tudo igual, é a mesma vacina. Na rede privada não tem mais para vender e na rede pública está sobrando vacinas”, reforçou Flúvia. Além disso, a superintendente garante que a baixa procura acende um alerta para a saúde pública.

 

"Nós temos uma vacina segura, eficaz disponível e as pessoas não estão procurando. Isso, com certeza, é um movimento que nos preocupa muito em relação à saúde pública, porque as consequências podem vir a médio e longo prazo."

 

Vale lembrar que Goiás foi um dos primeiros estados a ampliar a faixa etária de vacinação para 10 a 14 anos, após liberação do Ministério da Saúde, o que ocorreu no dia 29 de fevereiro. O grupo antes contemplado era o de crianças e adolescentes de 10 e 11 anos.

 

Nos três primeiros meses de 2024, Goiás já acumula mais de 75 mil casos de dengue confirmados. O número representa quase o triplo de casos confirmados durante todo o ano de 2023.

 

O Popular

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Várias regiões do Brasil vêm sofrendo com o aumento no número de casos de dengue. São mais de 360 mil pessoas atingidas pela doença, causada pelo vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, apenas esse ano.

 

O pico de casos se deve às condições climáticas do verão: quanto mais quente o clima e maior o volume de chuvas, maior a proliferação do mosquito.

 

Para nossa felicidade, este ano iniciaram a vacinação contra a dengue pelo SUS (Sistema Único de Saúde), mas, por enquanto, ela será oferecida  apenas para a faixa etária de 10 a 14 anos, idade que concentra o maior número de hospitalizações, segundo dados do Governo Federal.

 

Esse número, apesar de pequeno, já promove alento a população, diante de tantos casos, mas ainda não é significativo quando dimensionamos ao tamanho da população brasileira. Assim, outras estratégias e medidas de cuidados são necessárias para aliviar os possíveis desconfortos da doença.

 

Entre os sintomas da dengue estão: febre alta, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dor nos ossos e articulações, dor no corpo, moleza, náuseas e vômitos, manchas vermelhas e erupções na pele, em alguns casos, acompanhada de coceira.

 

“As lesões cutâneas causadas pela dengue aparecem como vermelhidão na região do tronco, evoluindo para braços e pernas”, diz Dra. Paula Colpas¹, dermatologista e consultora de TheraSkin®.

 

As crianças são alvo fácil do mosquito, já que estão, por muitas vezes e especialmente nessa época do ano, em ambientes propício a proliferação, como parques, gramados e playgrounds.

 

“Nos pequenos, os sintomas que podem aparecer, além da febre, são a coceira, a recusa de alimentos e líquidos, o que pode, inclusive, aumentar a desidratação, piorando as manchas na pele”, afirma a especialista.

 

Em adultos e crianças, os pruridos causados pela dengue são extremamente incômodos, porém, autolimitados, durando por volta de 36 a 48 horas. A Dra. Paula orienta sobre os cuidados iniciais que devem ser feitos com a pele:

 

“banhos frios, hidratação da pele, roupas leves e complementar com uso de medicamento sistêmico, como a hidroxizina, que ajuda a aliviar os sintomas da doença”. 

 

Por se tratar de um vírus, ainda não existe um remédio para combater a dengue em si, apenas pode se tratar os sintomas causados pela doença. “A OMS, em suas diretrizes clínicas atualizadas para o manejo da dengue, inclui os anti-histamínicos como parte do tratamento, especialmente para o alívio dos sintomas, como as coceiras e pruridos”, explica a dermatologista.

 

Além disso, um estudo publicado no "Journal of Clinical Medicine Research" em 2015, intitulado como "Efficacy of hydroxyzine in controlling pruritus in dengue patients", mostrou a eficácia do dicloridrato de hidroxizina no controle da coceira em pacientes com dengue, contribuindo significativamente para o conforto e melhora da qualidade de vida das pessoas durante a infecção.

 

“Ao aliviar os sintomas incômodos da urticária, a hidroxizina pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente, permitindo um sono restaurador e que ele realize suas atividades diárias com mais conforto e bem-estar”, conta a médica.

 

O combate ao mosquito da dengue se dá na limpeza dos focos de acúmulo de água, onde o mosquito se reproduz, portanto, é importante ressaltar: não acumule água parada em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d´água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.

 

Esteja atento aos sinais, no caso do surgimento dos sintomas da dengue, procure um médico imediatamente.

 

Rádio Eldorado FM

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Pessoas que tiveram dengue ou que tomaram a vacina contra a doença devem aguardar prazos específicos para poder doar sangue. As orientações sobre triagem de candidatos voltadas a serviços de hemoterapia constam em nota técnica publicada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ministério da Saúde.

 

Em nota, a Anvisa informou que evidências científicas demonstram que há risco de transmissão da dengue por transfusão sanguínea. Quando uma pessoa recebe sangue contaminado com o vírus, há uma probabilidade de 38% de que ela seja infectada e desenvolva a doença após a transfusão.

 

A agência destaca que, por esse motivo e “por precaução”, pessoas que tiveram dengue ou tomaram a vacina recentemente não podem doar sangue por um período determinado de tempo, conforme os seguintes critérios:

  • pessoas que tiveram dengue comum devem aguardar 30 dias após a recuperação completa;
  • pessoas que tiveram dengue grave devem aguardar 180 dias após a recuperação completa;
  • pessoas que tiveram contato sexual com pessoas que tiveram dengue nos últimos 30 dias deverão aguardar 30 dias após o último contato sexual;
  • pessoas que tomaram a vacina contra a dengue devem aguardar 30 dias após a vacinação.

Pós-doação

A Anvisa pede ainda que os serviços de hemoterapia orientem os doadores caso confirmem diagnóstico por dengue logo após a doação de sangue. “O doador deve informar ao serviço caso tenha resultado confirmado de dengue ou apresente sintomas como febre ou diarréia até 14 dias após a doação”.

 

“A informação é necessária para que os serviços possam resgatar eventuais hemocomponentes em estoque e/ou acompanhar os pacientes, receptores do material’, explicou a agência.

 

Imunoglobulinas x vacinas

 

A nota destaca ainda que, conforme instruções dos fabricantes das vacinas contra dengue disponíveis no Brasil, pacientes que estão recebendo tratamento com imunoglobulinas ou hemocomponentes contendo imunoglobulinas, como sangue ou plasma, devem esperar pelo menos 6 semanas e, preferencialmente, 3 meses após o término do tratamento para tomar a vacina.

 

“O objetivo dessa recomendação é não comprometer a eficácia das vacinas nesses pacientes. A Anvisa incentiva a doação de sangue e recomenda que todos os brasileiros visitem os serviços de hemoterapia, conhecidos como bancos de sangue, para verificar se estão aptos a doar sangue com segurança. Dessa forma, podem ajudar a salvar vidas e praticar uma boa ação.”

 

Agência Nacional 

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Apesar da queda no número de casos de Covid-19 a nível nacional e global, se comparados com os picos da pandemia, as novas variantes do vírus continuam causando oscilações no sistema de saúde. Mesmo sendo menos agressivas, o coronavírus está mais contagioso e merece atenção. Goiás, inclusive, junto com Mato Grosso, Tocantins, Rondônia e Distrito Federal, está entre os estados com maiores taxas da doença com variação entre 55,5 e 166,9 casos a cada 100 mil habitantes.

 

Situação faz com que autotestes desapareçam das prateleiras de farmácias e hospitais registrando aumento na procura por atendimento médico, aliás, somado ao grande aumento de casos de dengue tanto em Goiás, quanto no Distrito Federal, por exemplo.

 

Em relação aos casos em sua totalidade, Goiás registrou, nos últimos dias, quase três vezes mais do que o mesmo período de 2023. De 19 de fevereiro a 25 de 2023, foram 2.710 casos no estado contra 7.826 neste ano, no mesmo período. As mortes, pelo menos, caíram, já que em 2023 neste período de uma semana foram 13 e, em 2024, 9. No Brasil, foram registrados 196.463 casos e 1.127 óbitos de Covid-19 neste ano.

 

O Ministério da Saúde afirma que, após festas como Carnaval, é comum ver o aumento de determinadas doenças virais. Além disso, em 2023 o carnaval foi uma semana mais tarde, o que pode mostrar o motivo para esse aumento não ter acontecido neste mesmo período se comparado a 2024, quando as festividades começaram antes.

 

Contra isso, a ordem é clara, o ministério recomenda a vacinação contra a Covid-19 a partir dos seis meses de vida e, mesmo que não seja mais lei, junto com órgãos de saúde e especialistas, há a indicação do uso da máscara facial contra a exposição e propagação do coronavírus, principalmente após estes aumentos nos casos.

 

Ainda de acordo com o Ministério da Saúde, a recomendação é de que a população reforce a utilização das máscaras em ambientes de maior risco, como são os casos de hospitais e demais locais de atendimento à saúde. Em locais fechados, com muita gente e má circulação do ar também há indicação, pois representam risco: transportes públicos, aviões e sala com muitas pessoas.

 

Sobre a dengue, em Goiás, já foram 13 mortes registradas pela doença apenas em 2024, conforme informado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) no sábado (24). Além disso, há 68 mortes em investigação, sendo 24.612 casos confirmados da doença e 60.044 notificados. As mortes confirmadas foram em Anápolis, Uruaçu, Águas Lindas de Goiás, Luziânia, Goiânia, Iporá e Cristalina. A primeira morte de Goiânia foi confirmada pela Prefeitura na quarta-feira (21), sendo de uma mulher com idade acima de 60 anos.

 

Diário de Goiás

 

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Cerca 77% dos brasileiros utilizam a automedicação como forma de tratamento para doenças, segundo o Conselho Federal de Medicina. No cenário de crescente número de casos de dengue pelo país, a utilização dessa prática preocupa especialistas.

 

Segundo o médico infectologista Fernando Chagas, os sintomas da dengue incluem febre, mal-estar e dores no corpo. Por possuir sinais semelhantes aos de outras doenças, como gripe e Covid, muitas vezes o paciente, para amenizar o desconforto, acaba se automedicando.

 

No entanto, no caso da dengue, algumas medicações para reduzir os sintomas da doença podem ser muito perigosas se utilizadas, como explica o infectologista.

 

“A dengue é uma doença que naturalmente destrói plaquetas. As plaquetas são componentes do sangue que evitam que a gente sangre. Uma pessoa com suspeita de dengue, ela não deve consumir, jamais, anti-inflamatórios, especialmente o AAS (ácido acetilsalicílico). O AAS é um anti-agregante de plaquetário e também induz o sangramento. Se você toma AAS, diclofenaco, ibuprofeno, todos esses anti-inflamatórios você corre o risco de ter reações por conta da dengue e pode até morrer por conta disso”, explica.

 

Para o infectologista também é preciso ficar atento aos chamados “sinais de alerta”. Ela orienta que em caso de suspeita de dengue é preciso buscar atendimento médico.

 

“Se começar a aparecer dor na barriga tem que buscar imediatamente a urgência, porque pode ser a dengue grave — a dengue hemorrágica. Assim como se aparecer sangramento ou se a pessoa ficar vomitando muito. São os sinais e sintomas de alarme que qualquer pessoa que suspeita de dengue deve buscar imediatamente a urgência”, alerta.

 

Como tratar a dengue?

 

Segundo a infectologista Joana D’arc Gonçalves, a dengue em si não tem tratamento específico.

 

“Não existe um tratamento específico antiviral para dengue. A gente tem as medidas de suporte. Mas geralmente com relação à dengue, o principal tratamento é o repouso e a hidratação. Aumentar a ingestão de líquido, de chás, sucos de frutas e o soro caseiro. Você pode preparar em casa ou comprar os sais de reidratação oral na farmácia. Esse é o tratamento básico. Em questão de dor, mal-estar, a gente só recomenda a dipirona ou paracetamol e mesmo assim, com alguma cautela se você tiver alguma reação alérgica”, complementa.

 

Chagas destaca a importância da hidratação adequada durante o tratamento da dengue.

 

“Quem tem dengue tem que tomar muita água. Então eu sempre oriento: multiplique o seu peso por 60, que você vai ter a quantidade de água que você tem que tomar em 24 horas. Por exemplo, se você tem 70 kg, você multiplica por 60, dá 4,1 litros. Esse é um grande tratamento e é uma excelente orientação que tem que ser passada especialmente para os idosos”, afirma.

 

No caso da dengue hemorrágico a abordagem do tratamento é diferente, como explica a infectologista Joana D’arc Gonçalves. “Se você tiver algum sinal de alarme, é muito importante ir ao hospital para ter uma hidratação venosa, para fazer as medidas de suporte. Algumas pessoas são monitoradas semanalmente, a cada 2 ou 3 dias, dependendo de como estiverem as plaquetas e de quais sintomas ela tem”, ressalta.

 

Landara Lima

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O chefe da unidade técnica do Hemocentro de Brasília, Marcelo Carneiro, gravou um vídeo em que traz informações curiosas sobre o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue. Ele conta que o Aedes tem “preferência” pelo tipo sanguíneo O e por pessoas que acabaram de beber.

 

“Alguns estudos sugerem que o mosquito tem uma predileção por pessoas do tipo O. Mas esses mesmos estudos colocam que existem vários outros fatores que também ajudam o mosquito na escolha da sua vítima, que são por exemplo: o odor da pele, associado com a microbiota, com a quantidade de suor, com a própria temperatura da pele, e inclusive se a pessoa tem ingestão recente de bebida alcoólica”, afirma Marcelo.

 

Dengue em Goiás

 

De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), Goiás tem 21.513 casos confirmados de dengue em 2024, o pior cenário desde a década de 1990. Somente nas sete primeiras semanas do ano, a Saúde registrou o equivalente a 31% de tudo que foi registrado em 2023.

 

No momento atual, Goiás é o 5º estado do país com maior número de casos e mortes. À frente de Goiás, estão Distrito Federal, Acre, Paraná e Espírito Santo. Ao todo, 108 municípios estão em situação de emergência para arboviroses.

 

Mais Goiás

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O Brasil ultrapassou a marca dos 680 mil casos de dengue, segundo mostram os dados mais recentes do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde. O país registrou um total de 688.461 casos prováveis da doença nas sete primeiras semanas epidemiológicas do ano.O número representa aumento de 315% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Brasil teve 165.839 casos. O índice pode ser ainda maior, uma vez que os dados do painel devem sofrer atualizações, conforme chegam novas informações dos municípios.

 

Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro são as unidades da Federação com maior incidência da doença por 100 mil habitantes. Além dos milhares de casos, 122 pessoas perderam a vida por causa da dengue. Outros 456 óbitos estão sob investigação.

 

A situação é alarmante, já que a alta de casos acontece antes mesmo do período tradicional de pico da doença, entre março e abril. No ano passado, o país bateu os 688 mil casos apenas na 14ª semana epidemiológica, no início de abril.

 

Impacto do El Niño

 

Médico infectologista da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Julio Croda afirma que a alta é impactada, principalmente, pelo fenômeno El Niño, que eleva a temperatura e favorece a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya.

 

Metrópolis

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Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais e Acre decretaram estado de emergência contra a dengue nas últimas semanas. O aumento de casos forçou as autoridades a tomarem medidas para conscientizar e proteger a população.

 

Segundo o Ministério da Saúde, em Goiás já foram registrados mais de 23 mil casos da doença com ao menos quatro vítimas fatais até a quarta-feira (7). Segundo a médica alergista e imunologista da Espaço Zune, Millena Andrade, é necessário proteger bebês e crianças, inclusive os recém-nascidos.

 

“Existem muitas opções de repelentes no mercado, mas precisamos estar atentos às recomendações médicas e também do fabricante para usá-los de maneira segura e de acordo com a idade da criança.

 

Para os recém-nascidos, a opção mais segura ainda é a proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças. Mas, para essa época de maior incidência da doença, podemos usar o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê”, explica a médica.

 

E com o feriado de Carnaval se aproximando, muitas pessoas viajam e outras aproveitam para descansar em casa. E, como nenhum desses espaços está livre da incidência do mosquito, é preciso tomar cuidado na hora de escolher os produtos e na sua aplicação nas crianças.

 

A principal recomendação da médica é sempre aplicar o repelente por último na pele, sempre protegendo a pele com uma camada generosa de hidratante e filtro solar antes de passar o repelente.

 

Como usar o repelente tópico de forma correta?

 

O produto deve ser passado em regiões de pele exposta e nunca por baixo da roupa, porque precisa de evaporação para repelir o inseto. Para crianças de 6 a 24 meses é orientado aplicar apenas uma vez ao dia; entre 2 e 12 anos podem ser utilizadas duas aplicações ao dia e, a partir de 12 anos de idade, podem ser realizadas duas a três aplicações ao dia. Alguns cuidados essenciais segundo a alergista:

 

  • Nunca aplique o produto na mão da criança para que ela mesma espalhe no corpo, pois ela pode esfregar os olhos ou levar a mão na boca;
  • Aplique na quantidade e no intervalo recomendados pelo fabricante;
  • Não aplique próximo à boca, nariz, olhos ou sobre feridas;
  • Quando não for mais necessário, o repelente deve ser retirado com banho, com água e sabão;
  • Não permita que a criança durma com o repelente aplicado e dê preferência para opções em loção ou gel.

 

“O repelente de tomada também pode ser um aliado, desde que usado de forma correta. Ele é liberado para uso em ambientes com crianças maiores de seis meses.

 

A forma mais segura de ser utilizado é colocar o aparelho na tomada apenas 30 minutos antes de dormir devido risco de intoxicação, não utilizar mais de um aparelho no mesmo quarto menor ou com até 10 metros quadrados; ligar o mais longe possível do berço ou da cama (pelo menos dois metros); deixar a porta ou janela aberta para repelir os mosquitos e retirar o aparelho após esse tempo mantendo sempre fora do alcance das crianças e dos animais domésticos”, orienta a especialista.

 

Produtos disponíveis no mercado e suas indicações adequadas

 

  • Antes dos três meses: proteção mecânica, ou seja, usar mosquiteiros, telas nas janelas, roupas de mangas compridas e calças e o adesivo “Sai Mosquito”, que deve ser colado nas pernas, por cima da roupa do bebê;
  • A partir de 3 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina (Exposis bebê e Off Baby);
  • A partir de 6 meses: repelentes com o princípio ativo de icardina na concentração de 20%. (Exposis, Baruel, SPB, Sunlau e Granado) ou IR 3535 na concentração de até 20% (Johnson Loção Antimosquito e Repelente infantil Huggies Turma da Mônica);
  • A partir de 2 anos: repelentes à base de DEET (Repelex, OFF).  

 

Rádio Eldorado FM

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Pesquisa do CEUB abre caminho para métodos sustentáveis de controle da proliferação do Aedes aegypti

 

A aplicação de 5ml (uma colher de chá) de extrato feito com 200g de Alecrim em um litro de álcool 96º pode ser uma das alternativas para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya.

 

A descoberta partiu de pesquisa orientada pela Professora Dra. Francislete Melo e realizada por Clerrane Santana, estudante de Ciências Biológicas do Centro Universitário de Brasília (CEUB) - destacando o poder das plantas no combate a esse mosquito, em complemento aos inseticidas químicos convencionais.

 

Os resultados do estudo foram promissores: o extrato de Alecrim (Rosmarinus officinalis), nas primeiras 12 horas, demonstrou ser um larvicida mais eficiente do que a água sanitária, com taxa de mortalidade de 85% em comparação aos 78% do controle convencional.

 

Francislete Melo, orientadora do projeto, explica que a fitoterapia trabalha com uma mistura de componentes: "Acredita-se que a interação dessas moléculas causa o efeito desejado. Os extratos testados são ricos em compostos fenólicos, que já são conhecidos por suas propriedades larvicidas”.

 

A futura bióloga Clerrane Santana destaca que a aplicação doméstica de extratos de plantas, como o alecrim, apresenta-se como uma estratégia complementar, natural e de baixo custo para o controle das larvas do mosquito.

 

"Os resultados abrem caminho para a implementação de métodos mais sustentáveis e eficientes no combate ao Aedes aegypti, contribuindo para a redução das doenças transmitidas por esse vetor e para a preservação do meio ambiente", acrescenta Santana.

 

Processo de Pesquisa

 

Para o estudo do CEUB, foram utilizadas larvas de Aedes aegypti em estágio de desenvolvimento 3, que foram expostas a extratos etanólicos de alecrim. Tal extrato foi obtido por meio do método de maceração com agitação em etanol 96º.

 

Para realizar o experimento, o ativo foi adicionado em placas de Petri, onde as larvas foram expostas ao extrato diluído em água destilada. Também foram estabelecidos grupos de controle, sendo um com apenas água destilada e outro com água sanitária comercial, conhecida por seu efeito larvicida.

 

Infecções por Aedes aegypt

 

O Brasil registrou 173 mortes por dengue em 2023, com média de 2 mortes por dia, de acordo com relatório epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde. Foram 4.231 notificações da doença, totalizando 584.113 casos prováveis de dengue em apuração.

 

Comparado ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 41% no número de casos, com pico houve um pico significativo em março: 45.442 casos em apenas três dias.

 

Rádio Eldorado FM

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