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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Ciência

A descoberta de mutações genéticas nos lobos de Chernobyl, que parecem conferir resistência ao câncer, marca um avanço significativo no estudo da biologia da radiação. O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, especialista em neurociências e biologia, destaca a importância deste estudo conduzido pela Universidade de Princeton.

 

"Esta pesquisa é um exemplo fascinante de como os desastres ambientais podem, paradoxalmente, conduzir a avanços científicos significativos," afirma Dr. Abreu. A exposição contínua à radiação na Zona de Exclusão de Chernobyl ofereceu aos cientistas um ambiente natural único para estudar as adaptações genéticas.

 

Os lobos, submetidos a níveis de radiação muito acima dos seguros para humanos, desenvolveram mecanismos de defesa contra o câncer, uma descoberta que pode ter implicações profundas para a medicina humana. "Ao estudar essas mutações, podemos começar a entender melhor os mecanismos de resistência ao câncer, o que pode levar a tratamentos mais eficazes para a doença," explica o Dr. Abreu.

 

Entretanto, desafios recentes, incluindo a pandemia de COVID-19 e conflitos políticos, têm impedido o progresso da pesquisa. Apesar disso, os resultados preliminares apresentados em Seattle lançam uma luz de esperança.

 

"Estamos apenas começando a arranhar a superfície do que é possível aprender com estes animais," conclui Dr. Abreu, refletindo sobre o potencial de tais estudos para revolucionar nossa compreensão do câncer e de seu tratamento.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Ciência

Com os avanços constantes na área da medicina, a cirurgia robótica na uro-oncologia emerge como uma alternativa moderna e altamente eficaz.

 

Diferenciando-se das técnicas convencionais, que frequentemente exigem incisões maiores, esta abordagem utiliza um sistema robótico controlado por cirurgiões para realizar procedimentos com incisões menores e maior precisão.

 

De acordo com o urologista Dr. José Roberto Colombo Jr., a cirurgia robótica na uro-oncologia oferece uma visão aprimorada e maior destreza ao cirurgião, com seus consoles de controle e instrumentos inseridos no paciente por meio de pequenas incisões.

 

Esta tecnologia revolucionária não só reduz o trauma cirúrgico, mas também diminui o tempo de recuperação e as complicações pós-operatórias, oferecendo uma série de benefícios significativos para os pacientes.

 

Para entender melhor essa inovação, é fundamental compreender como é conduzido o procedimento. Antes da cirurgia, o paciente passa por uma avaliação médica abrangente, incluindo exames de imagem para planejar a estratégia cirúrgica.

 

Durante a intervenção, o paciente é anestesiado e posicionado adequadamente, com pequenas incisões feitas para permitir a inserção dos instrumentos robóticos. Com a orientação do cirurgião, os braços robóticos executam o procedimento com precisão, enquanto a equipe monitora de perto os sinais vitais do paciente.

 

Mas quando exatamente a cirurgia robótica na uro-oncologia é indicada? “Esta abordagem é comumente recomendada para o tratamento de diversos tipos de cânceres urológicos, como câncer de próstata, rim, bexiga, testículo e até mesmo tumores na glândula adrenal.

 

Além disso, também pode ser utilizada para tratar outras condições urológicas, como obstruções do trato urinário e doenças renais”, afirma o doutor.

 

É importante ressaltar que a decisão pela cirurgia robótica deve ser cuidadosamente avaliada em conjunto com a equipe médica, levando em consideração as necessidades e condições específicas de cada paciente.

 

A escolha da abordagem cirúrgica ideal deve resultar de uma colaboração aberta entre médicos e pacientes, considerando os benefícios e limitações dessa tecnologia para cada caso individual.

 

Em resumo, os avanços na uro-oncologia estão proporcionando novas esperanças aos pacientes, e a cirurgia robótica surge como uma ferramenta valiosa nessa jornada.

 

Com sua precisão aprimorada e menor tempo de recuperação, essa abordagem está transformando o cenário do tratamento de tumores urológicos, oferecendo uma opção promissora para aqueles que buscam uma intervenção cirúrgica menos invasiva e mais eficaz.

 

Rádio Eldorado FM

K2_PUBLISHED_IN Tecnologia

Há algum tempo cientistas franceses do Instituto Pasteur descobriram que a saliva contém em sua composição uma sustância chamada Opiorfina que tem um efeito analgésico e antidepressivo comparável ao ópio e que pode ser até mais forte que a morfina. E o mais legal é que ela não causa dependência.

 

Essa molécula age na endorfina (substância responsável pela sensação de prazer e bem estar produzida pelo organismo) prolongando seu efeito e inibindo outras moléculas que poderiam inativa-la. Assim, segundo dados publicados no Journal of Physiology and Pharmacolgy, a Opiorfina não tem efeito exagerado e as chances de causar dependência são pequenas.

 

Seis vezes mais forte que a morfina

 

Pesquisas feitas em ratos com a Opiorfina mostraram um efeito analgésico 3 vezes maior que o da morfina em caso de dor causada por estímulos químicos e 6 vezes maior em caso de dor causada por estímulos físicos (por agulhas, por exemplo).

 

Contudo, é importante considerarmos que a substância ainda não foi testada em humanos para afirmar se os efeitos seriam semelhantes. “Na prática, sabemos que a dor em humanos é uma experiência multifatorial, não é apenas física ou orgânica, mas apresenta também características sociais, ambientais, culturais, emocionais”, diz Maria Cecília Aguiar, cirurgiã-dentista especializada em Odontogeriatria.

 

Por que sentimos dor?

 

Mas se temos uma substância tão poderosa assim contra a dor em nossa saliva, por que então sentimos tanta dor quando mordemos a língua ou queimamos a boca?

 

“A explicação está no fato de que a concentração dessa substância não é elevada o suficiente para bloquear a dor. E é bom que seja assim por que sentir dor é um estímulo protetor. Imagine uma afta na língua e nenhuma sensibilidade desagradável? A pessoa continuaria tomando café quente ou bebida alcoólica, comendo comida condimentada, usando limpador de língua em cima da afta etc. Com isso, essa afta demoraria ainda mais a cicatrizar. A dor faz com que a pessoa, instintivamente, busque preservar-se, o que favorece a recuperação”, diz a especialista.

 

Também é importante ressaltar que a boca possui mais receptores sensoriais do que qualquer outra parte do corpo, ou seja, ela é muito sensível. “Um fio de cabelo curto ou um grão de areia são facilmente percebidos pela boca. E a mesma sensibilidade se aplica aos receptores dolorosos. Assim, mesmo com analgésicos naturais, fica explicado sentirmos tanta dor em machucados na boca. Um ferimento de mesmo tamanho que essa afta na boca, mas no joelho, pode passar completamente despercebido”, diz Maria Cecília.

 

Variação de pessoa para pessoa

 

A quantidade de Opiorfina pode mudar de pessoa para pessoa. Isso porque as glândulas salivares filtram o sangue para produzir a saliva e como o sangue de cada pessoa é diferente, a saliva também pode ser. “Assim, é possível que a saliva de determinada pessoa contenha mais Opiorfina que a de outra”, diz a especialista.

 

Mas uma coisa é certa, se você quer produzir mais desse analgésico, basta comer alguma coisa. “Quando mastigamos produzimos uma quantidade maior de saliva e liberamos uma carga maior dessas substâncias” diz a especialista.

 

Remédios de saliva

 

Com essa descoberta é inevitável não pensar que logo mais um remédio feito de saliva pode chegar ao mercado.  “Esta descoberta abre possibilidades de desenvolvimento de medicamentos analgésicos com menos efeitos colaterais, como a dependência química e psicológica que os fármacos convencionais podem causar”, diz Maria Cecília.

 

Porém, apesar de promissor, primeiro, é necessário compreender melhor o funcionamento da Opiorfina, produzir uma versão sintética equivalente, achar uma empresa farmacêutica disposta a testá-la em outros mamíferos, fazer testes em humanos e só depois disso tudo, pensar em comercializá-la. Por isso, ainda teremos que esperar um pouco para vermos nossa saliva sendo vendida como antidepressivo por aí.

 

Fonte: Terra

 

K2_PUBLISHED_IN Curiosidades

Uma pesquisa conduzida pela Virginia Tech usou dados sísmicos (informações vindas de terremotos) de 20 anos para mostrar que a camada mais externa do núcleo da Terra está mudando, e isso pode trazer algum impacto no campo magnético do nosso planeta.

 

No Ensino Fundamental, aprendemos que a Terra é composta de três camadas principais: a crosta (a nossa superfície), o manto (a parte rochosa logo abaixo) e, finalmente, o núcleo. O que vemos mais tarde é que essas camadas têm várias camadas menores: no caso do núcleo, são duas – a camada externa (majoritariamente composta de ferro e níquel) e a interna (mesmos materiais, porém mais líquida).

 

A destruição que vemos com terremotos é a última parte de um processo geológico que começa bem antes, e envolve até o núcleo da Terra, que está mudando aos poucos por causa deles

 

A destruição que vemos com terremotos é a última parte de um processo geológico que começa bem antes, e envolve até o núcleo da Terra, que está mudando aos poucos por causa deles 

 

É na camada externa que o estudo da Virginia Tech se concentra: de acordo com o material divulgado, terremotos ocorridos em regiões similares, mas em um espaço de 20 anos, conseguiram alterar a composição química desta parte do núcleo, alterando a disposição de elementos ali presentes. Na prática, o evento mais recente apresentou ondas de choque que viajaram um segundo mais rápido que o tempo gasto na mesma área por um tremor anterior.

 

“Alguma coisa mudou na trajetória daquela onda, para que ela viajasse mais rápido agora”, disse Ying Zhou, o geocientistas que assina a autoria primária do paper. “O material que estava lá há 20 anos, não está mais. Este é um novo material, e ele é mais leve. Esses elementos mais leves se moverão para cima e mudarão a densidade da região onde estão localizados”.

 

Essas ondas são chamadas de “SKS”, sigla em inglês para “cisalhamento” (S) e “compressão” (K). Explicando-as de uma forma resumida, elas passam pelo manto em forma de cisalhamento, chegando à camada externa do núcleo passando por compressão e saem pelo outro lado, atravessando o manto novamente, mais uma vez cisalhadas.

 

As ondas SKS pesquisas vieram de dois tremores ocorridos nas ilhas Kermadec, sul do Oceano Pacífico, sendo o primeiro em 1997 e o segundo, em 2018. Análises sismológicas deste tipo mostram como a Terra muda de dentro para fora ao longo dos anos.

 

E pelos dados extraídos das ondas que passaram pelo núcleo da Terra, nós estamos mudando bastante: um segundo pode parecer pouca coisa, mas isso tem peso para a geologia moderna. Os metais no centro do planeta influenciam diretamente na configuração do campo magnético, que por sua vez nos protege da radiação solar. Um campo magnético forte é o que nos impede de ficarmos igual a Marte, por exemplo: totalmente seco e “desertificado”.

 

O problema: muito de nosso entendimento do centro da Terra é baseado em modelos especulativos, e a relação da camada externa de nosso núcleo com o campo magnético ainda não é totalmente compreendida.

 

“Se você olhar para o pólo magnético do norte, ele atualmente se move a uma velocidade de 50 quilômetros [km] por ano”, disse Zhou. “Ele está se afastando do Canadá e indo em direção à Sibéria. O campo magnético não é o mesmo sempre. Ele está mudando. E como ele está mudando, é possível especular que a convexão da camada externa da Terra também muda com o tempo, embora não exista nenhuma evidência direta. Nós nunca as encontramos”.

 

Zhou especula que elementos como hidrogênio e carbono e oxigênio foram expelidos pela camada externa do núcleo entre 1997 e 2018, correspondendo a uma redução de densidade entre 2% e 3% e um aumento de velocidade de convexão de mais ou menos 40 quilômetros por hora (km/h).

 

O time da Virginia Tech estima que seu estudo servirá de base para que pesquisas futuras possam trazer dados mais aprofundados sobre a geologia do núcleo do nosso planeta.

 

O material completo foi publicado na revista científica Nature.

K2_PUBLISHED_IN Ciência

O Equador confirmou nesta terça-feira (25), após realizar estudos genéticos, que a tartaruga encontrada em 2019 na ilha Fernandina, no arquipélago de Galápagos, corresponde a uma variedade que se acreditava extinta há um século.

 

"Acreditava-se extinta há mais de 100 anos! Reconfirmamos sua existência. A tartaruga da espécie Chelonoidis phantasticus foi encontrada em #Galápagos", escreveu o ministro equatoriano do Ambiente, Gustavo Marique.

 

Para determinar a variedade, uma equipe de geneticistas da Universidade de Yale, nos Estados Unidos, comparou o DNA da tartaruga fêmea encontrada em 2019 com outro exemplar macho extraído em 1906. Esse espécime, que é uma peça de museu, tinha sido coletado durante uma expedição da Academia de Ciências da Califórnia.

 

A Chelonoidis phantasticus, própria da ilha Fernandina, é uma das 15 espécies de tartarugas gigantes de Galápagos, das quais desapareceram exemplares da Chelonoidis spp (ilha de Santa Fe) e da abigdoni (Pinta).

 

"Esta descoberta, sem dúvida, renova nossa esperança de recuperação desta espécie, a fim de evitar um destino similar ao de George, o Solitário", disse Danny Rueda, diretor do Parque Nacional Galápagos (PNG), segundo declarações divulgadas pelo ministério do Ambiente.

 

George, da espécie Chelonoidis abingdoni, morreu em 2012 sem deixar descendentes após se negar a se acasalar em cativeiro com fêmeas de subespécies relacionadas. Este animal se tornou um símbolo de Galápagos, arquipélago situado a 1 mil km da costa do Equador e que herdou o nome das gigantescas tartarugas.

 

A pasta anunciou que guardas florestais e cientistas preparam para o segundo semestre deste ano uma expedição à ilha Fernandina para buscar outros exemplares de Chelonoidis phantasticus. Fernandina, com 638 km de superfície, está desabitada.

 

As tartarugas gigantes chegaram há três ou quatro milhões de anos à região vulcânica de Galápagos. Acredita-se que as correntes marinhas tenham dispersado seus exemplares pelas ilhas e que desta forma foram criadas as variedades.

 

Com flora e fauna únicas no mundo, o arquipélago, que é considerado Patrimônio Natural da Humanidade e reserva da biosfera, serviu ao naturalista inglês Charles Darwin para desenvolver a teoria da evolução da espécies.


AFP

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