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Um novo estudo publicado na revista "Nature Aging" revela alterações epigenéticas nas células do sistema imunológico do sangue de pacientes com Alzheimer.

 

A pesquisa, liderada por cientistas da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, sugere que fatores ambientais ou comportamentais podem influenciar o risco de desenvolver a doença.

 

O Dr. Fabiano de Abreu Agrela, membro da Society for Neuroscience e indicado para membro da Sigma Xi, sociedade que conta com mais de 200 prêmios Nobel, comenta sobre as implicações do estudo:

 

"Este estudo é importante porque nos ajuda a entender melhor a relação entre o sistema imunológico e o Alzheimer", afirma o Dr. Agrela. "As alterações epigenéticas identificadas nos glóbulos brancos dos pacientes com Alzheimer podem ser um marcador da doença ou até mesmo um fator causal."

 

O que são alterações epigenéticas?

 

As alterações epigenéticas são modificações no DNA que não alteram a sequência de bases nitrogenadas. Elas podem influenciar a expressão de genes, ou seja, se um gene é ativado ou desativado.

 

Como as alterações epigenéticas podem estar relacionadas ao Alzheimer?

 

As alterações epigenéticas podem ser causadas por fatores ambientais, como a exposição a toxinas, estresse ou dieta. Estudos anteriores já haviam mostrado que esses fatores podem aumentar o risco de Alzheimer.

 

O que o estudo significa para o futuro da pesquisa do Alzheimer?

 

O estudo abre caminho para novas pesquisas sobre o papel do sistema imunológico no Alzheimer. Os cientistas agora podem investigar como as alterações epigenéticas afetam a função das células imunológicas e como elas contribuem para o desenvolvimento da doença.

 

Rádio Eldorado FM

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Neste Fevereiro Roxo, especialista indica como agir no cuidado com o paciente

 

 

O Fevereiro Roxo é uma campanha dedicada à conscientização do Alzheimer, fibromialgia e lúpus, doenças crônicas incuráveis. A ação resgata a importância da identificação precoce das três doenças, uma vez que a progressão dos sintomas pode ser identificada precocemente e amenizada, proporcionando maior qualidade de vida aos pacientes.

 

Dentre as doenças mencionadas, o Alzheimer merece destaque. Segundo a Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) 1,7 milhão de brasileiros a partir dos 60 anos, têm algum tipo de demência, sendo 55% dos casos correspondentes ao diagnóstico de Alzheimer.

 

O Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo, que afeta as funções cerebrais, causando sintomas iniciais relacionados à perda de memória. “Entre os principais estão os problemas com a execução de tarefas diárias, linguagem, irritabilidade e, principalmente, a perda de memória recente”, alerta René Padovani, psicólogo e coordenador de filantropia da Pró-Saúde.

 

O que fazer ao identificar os primeiros sinais

 

O Ministério da Saúde indica que o Alzheimer evolui em estágios, sendo eles:

 

• Estágio 1 (inicial): alterações na memória, na personalidade e nas habilidades visuais e espaciais;

• Estágio 2 (moderado): dificuldade para falar, realizar tarefas simples e coordenar movimentos. Agitação e insônia;

• Estágio 3 (grave): resistência à execução de tarefas diárias. Incontinência urinária e fecal. Dificuldade para comer. Deficiência motora progressiva;

• Estágio 4 (terminal): estrição ao leito. Mutismo. Dor à deglutição. Infecções intercorrentes.

 

Amigos e familiares podem notar os sintomas da doença antes do indivíduo. “Ao identificar os sinais, é importante buscar uma avaliação médica, com neurologista, psiquiatra e geriatra, para a realização de exames físicos e neurológicos, acompanhados de uma avaliação do estado mental do paciente”, indica o profissional.

 

O Alzheimer é uma doença que não possui cura e é progressiva, podendo causar um grande sofrimento no núcleo familiar e, principalmente, no paciente acometido pela doença “é importante possuir um suporte emocional e maiores informações de conduta com fontes seguras” conclui.

 

Como lidar com o familiar afetado

 

A Abraz indica que contar ou não ao paciente sobre a doença é uma decisão que cabe à família, mas os profissionais de saúde envolvidos no caso podem discutir e auxiliar nesse processo. Para René, uma das formas de lidar com a situação vai de encontro à orientação da Associação.

 

“Para além de pensarmos se a família deve ou não contar, é primordial resgatar a biografia do familiar diagnosticado. Como esse familiar agiu em toda a sua vida? Ele busca ativamente decidir sobre suas condutas ou se afasta de informações médicas? Devemos ter em mente que o Alzheimer proporciona perdas ao longo dos meses e anos. Cada caso é único e deve ser avaliado considerando os desejos do paciente”, explica René. 

 

Caso a família queira contar sobre o diagnóstico, é melhor que seja feito na fase inicial para que o familiar compreenda. Caso a reação seja positiva o familiar pode participar de decisões futuras.

 

Além do cuidado e sensibilidade para informar o familiar afetado, também é importante que os familiares tenham acompanhamento psicológico para lidar com as dificuldades da doença e possível perda do ente”, completa.

 

Para mais informações sobre as doenças que compreendem o Fevereiro Roxo, acesse o site do Ministério da Saúde: https://www.gov.br/cetene/pt-br/assuntos/noticias/campanha-fevereiro-roxo-e-laranja.

 

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