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K2_DISPLAYING_ITEMS_BY_TAG Agropecuaria

O preço das emissões de carbono na agropecuária brasileira foi estimado em US$ 11,54 por tonelada de gás carbônico equivalente (US$ 11,54/tCO2e), conforme estudo da Embrapa Territorial embasado em trabalhos científicos de diversos países.

 

A pesquisa analisou valores, métodos de cálculo e fatores que determinam o preço do carbono emitido pelo setor ao redor do mundo.

 

Para a economista Daniela Tatiane de Souza, analista da Embrapa, ter uma estimativa de valor é importante para que as empresas e instituições que queiram desenvolver programas e políticas de incentivo a práticas sustentáveis tenham preços de referência.

 

Os valores encontrados para a tonelada de CO2 equivalente variaram bastante conforme a fonte pesquisada pelo estudo da Embrapa. Assim, iam de US$ 2,60 a US$ 157,50/tCO2e.

 

Daniela explica que essa variabilidade é natural, já que os artigos analisados utilizam métodos distintos e tratam da agricultura em países com níveis de adoção de tecnologias diversos.

 

Desta forma, a revisão sistemática revelou os principais fatores que influenciam o custo das emissões de carbono na agropecuária. O principal deles é o Produto Interno Bruto (PIB) de cada país.

 

“Qualquer variação no PIB afeta o preço do carbono. Verificou-se que economias maiores tendem a ter preços de carbono mais baixos. Se aumentar o nível de CO2 na agricultura, o que vai acontecer com o preço do carbono? Em mercados voluntários ou menos regulamentados, um aumento nas emissões de CO2 pode não resultar em preços mais altos para o carbono”, detalha.

 

Além do PIB e do nível de emissões de CO2, são considerados, principalmente, a participação da agricultura na economia e o uso de fertilizantes nitrogenados.

 

Para estimar o preço do carbono para a agropecuária brasileira, a equipe da Embrapa Territorial utilizou esses fatores determinantes globais. Com dados próprios do Brasil e adotando um modelo econométrico, chegou-se ao preço de US$ 11,54/tCO2e.

 

De acordo com Daniela, o valor está próximo do que tem sido observado no mercado voluntário internacional de carbono, para a agricultura.

 

O chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, ressalta que é importante reconhecer que, em alguns casos, o aumento do nível tecnológico da produção pode elevar as emissões. “Mas, quando pensamos na sustentabilidade de forma mais ampla, isso é compensado com ganhos na produtividade e maior sequestro de carbono nos sistemas agropecuários.”

 

Por que o precificar o carbono?

 

Por ser o gás de efeito estufa (GEE) mais emitido na atmosfera desde o início da industrialização, o gás carbônico tornou-se indicador ambiental. Para efeitos comparativos e uniformização no mercado, a geração de outros GEE e agentes causadores de impacto ambiental são convertidos em toneladas de CO2 equivalente para mensuração e valoração.

 

Ao se estimar o preço do carbono de uma atividade econômica, cria-se um incentivo financeiro para se investir em tecnologias e práticas mais sustentáveis. Por exemplo, a melhoria nas práticas de adubação para diminuir o uso de nitrogênio e a emissão de óxido nitroso – outro importante GEE – para a atmosfera.

 

“Como a redução das emissões de GEE e a remoção de CO2 da atmosfera têm um custo (social, econômico e ambiental), a precificação é necessária para saber quanto se deve pagar por uma tonelada de CO2 equivalente que deixou de ser emitida ou que foi removida da atmosfera por uma atividade ou projeto”, detalha o pesquisador da Embrapa Lauro Rodrigues Nogueira Júnior.

 

Segundo ele, a precificação de carbono serve de referência para quem vai receber e para quem vai pagar por isso. “É claro que ela é só uma referência, pois quando já se tem o certificado de emissão reduzida (CER), pode-se negociar valores maiores do que quem ainda vai iniciar um projeto. Esse valor serve também para programas governamentais de redução de emissões que precisam de referências, assim como para os programas de pagamento por serviços ambientais que vêm sendo implementados no Brasil”, complementa.

 

Como o estudo foi realizado?

 

A equipe da Embrapa conduziu uma revisão sistemática de publicações científicas sobre precificação do carbono na agropecuária ao redor do mundo, a partir de fontes como Science Direct, Web of Science, Springer, Wiley Online e Google Scholar.

 

A pesquisa considerou diferentes metodologias para a precificação, incluindo custo marginal de abatimento, modelos de avaliação integrada e preço sombra. Foram selecionados 32 estudos, abarcando o período entre 2004 e 2024. O maior número de trabalhos tem origem na China, Austrália e Reino Unido.

 

Canal Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) contabilizou os dados da segunda etapa de vacinação obrigatória contra a raiva, nos 119 municípios considerados de alto risco para a doença.

 

Realizada de 1º de novembro a 15 de dezembro de 2024, a vacinação atingiu 2.564.196 bovinos e bubalinos, na faixa etária vacinal de 0 a 12 meses, o que corresponde a 99,15% do total de animais declarados.

 

A medida sanitária está prevista na Portaria nº 473/2024 da Agrodefesa, que estabelece o calendário oficial da segunda etapa de vacinação contra a raiva e declaração de rebanho. A primeira etapa foi realizada no mês de maio.

 

“Ficamos extremamente satisfeitos com o resultado, que chegou a quase 100% dos animais. Isso mostra o compromisso dos nossos pecuaristas com a sanidade do rebanho e contribui para que tenhamos uma produção livre de doenças, abrindo mercados e também protegendo a saúde não só animal, como humana, já que a raiva é uma zoonose”, ressalta o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.

 

A segunda etapa da vacinação antirrábica em Goiás também foi obrigatória para equídeos (equinos, muares, asininos), caprinos e ovinos com idade de zero a seis meses, nos 119 municípios considerados de alto risco para a doença.

 

Municípios goianos com vacinação obrigatória

 

Dos 119 municípios onde a vacinação é obrigatória, 12 cidades alcançaram 100% de índice vacinal em seus rebanhos. São elas Água Fria de Goiás, Araçu, Campinorte, Chapadão do Céu, Joviânia, Mambaí, Paranaiguara, Pilar de Goiás, Rialma, São Simão, Teresina de Goiás e Vianópolis.

 

“Além disso, das propriedades que realizaram a vacinação, nenhuma ficou abaixo de 95% no índice vacinal de seus rebanhos, o que é um ótimo alcance”, salienta o presidente.

 

O relatório traz, ainda, que 4.814 propriedades do estado não realizaram a vacinação – 6,5% do total de 74.600, considerando os 119 municípios.

 

“Essas propriedades ficam sujeitas a penalidades previstas na legislação sanitária animal vigente, incluindo multa e a proibição da emissão de GTA, para movimentação dos animais no estado, até a sua regularização. Mas é muito importante que busquem regularizar sua situação o quanto antes, em uma Unidade Operacional Local da Agrodefesa, pois além dos impactos na sanidade, evitam expor o rebanho à raiva, que pode ser transmitida pela mordida de morcegos hematófagos”, alerta o diretor de Defesa Agropecuária, Rafael Vieira.

 

Mudanças em 2025 na vacinação contra a raiva

 

A partir de 1º de julho de 2025, algumas mudanças entrarão em vigor nas estratégias para o controle da raiva de herbívoros em Goiás. Uma delas diz respeito à obrigatoriedade da vacinação.

 

De acordo com a Instrução Normativa nº 01/2025, publicada no último mês, a vacinação passará a ser exigida nas propriedades foco (com diagnóstico laboratorial da doença em seu rebanho) e será também recomendada nas propriedades situadas em um raio de até 12 quilômetros a partir do foco (área perifocal).

 

A gerente de Sanidade Animal da Agrodefesa, Denise Toledo, explica que essa medida não interfere na campanha de vacinação contra a raiva em herbívoros prevista para o mês de maio, já que entra em vigor apenas em julho.

 

“É muito importante que os nossos produtores ainda realizem a vacinação prevista para maio, nos 119 municípios considerados de alto risco para a raiva. Somente no mês de julho é que as novas determinações entram em vigor, como forma de dar respostas mais precisas aos focos da doença”, esclarece.

 

Ela reforça ainda que a vacinação contra a raiva poderá ser feita em todos os municípios durante o ano todo e que a doença continua sendo de notificação obrigatória à Agrodefesa.

 

“O que vai mudar é a forma de agir em relação aos focos identificados. Vamos continuar atuando na vigilância epidemiológica, monitorando rebanhos e abrigos de morcegos hematófagos”, enfatiza.

 

“E precisamos contar com a colaboração dos produtores para que este trabalho continue obtendo sucesso. A raiva é uma zoonose, ou seja, pode ser transmitida ao homem, além de causar grandes impactos econômicos e sociais, por isso a notificação de sintomas suspeitos é fundamental para identificarmos e eliminarmos possíveis focos”, finaliza.

 

Agência Cora de Notícias

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Iniciativa terá como principal atividade a Clínica de Nematoides, que será conduzida pelo professor Alessandro Fortunato. Objetivo é orientar clientes sobre o manejo biológico destes e de outras pragas do cerrado brasileiro

 

A Agrex do Brasil, empresa da Mitsubishi Corporation, inicia 2025 com ações voltadas ao fortalecimento da agricultura sustentável no cerrado brasileiro.

 

Após liderar, em junho de 2024, uma captação de R$ 68 milhões para a Gênica – empresa 100% brasileira especializada em bioinsumos com sede em Piracicaba (SP) e que integra o grupo Agrex do Brasil – a companhia apresenta a Expedição Regenera.

 

Durante os meses de janeiro e fevereiro, por meio da iniciativa, será levada a Clínica de Nematoides a todas as filiais da Agrex no cerrado brasileiro, abrangendo estados como Goiás, Mato Grosso, Piauí, Pará, Maranhão e Tocantins. 

 

O executivo de conta da Gênica, Felipe Pereira, conta que a atividade será conduzida pelo professor de Agronomia da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Alessandro Antônio Fortunato, que é uma referência nos estudos sobre vermes e outras ameaças que causam prejuízo aos agricultores.

 

“O objetivo da clínica será capacitar produtores rurais e consultores na identificação e manejo de nematoides (parasitas que integram uma classificação de animais cilíndricos e alongados, que se desenvolvem em determinadas regiões) e outras pragas que impactam diretamente a produtividade agrícola”, explica. 

 

Mariane Pertile, especialista em desenvolvimento técnico de mercado da Gênica, revela ainda que, durante as atividades, serão observados os danos causados por nematoides e fungos de solo, além de discutidas soluções práticas e sustentáveis por meio das estratégias de manejo biológico desenvolvidas pela Gênica.

 

“Nosso objetivo é fornecer aos produtores as ferramentas necessárias para enfrentar desafios recorrentes no campo, adotando práticas que unam produtividade e sustentabilidade,” destaca.

 

Para ela, com a Clínica de Nematoides, a Agrex do Brasil e a Gênica fortalecem a missão de entregar soluções inovadoras e integradas para o agronegócio brasileiro, contribuindo para a eficiência e sustentabilidade das produções no cerrado.  

 

Conforme o cronograma estabelecido pelas organizações, a primeira clínica foi ministrada na primeira semana de janeiro, na cidade de Redenção (PA). Na sequência, percorreu a região de Palmas, no Tocantins, e na segunda semana esteve no estado de Goiás, finalizando na sexta-feira, 17, na cidade de Catalão (GO).

 

Desde o dia 20 de janeiro, as clínicas têm sido realizadas em diversas cidades do Mato Grosso e seguem neste Estado até 1º de fevereiro. De 17 a 22 de fevereiro, percorrerão municípios do Pará, Maranhão e Piauí.  

 

Rio Verde Rural

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A Cooperativa COMIGO é destaque no ranking Forbes Agro100 2024, ocupando a 20ª posição, avançando duas posições em relação ao ano anterior.

 

O ranking, elaborado pela Forbes Brasil, classifica as 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro com base no faturamento, considerando as receitas líquidas de 2022 e 2023.

 

O resultado reafirma a solidez e o papel estratégico da cooperativa no cenário nacional, consolidando sua trajetória de excelência.

 

Esse reconhecimento reflete a união de esforços de cooperados, colaboradores e parceiros, essenciais para consolidar a COMIGO como uma referência no agronegócio.

 

Comigo

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O Brasil poderá exportar novos produtos agropecuários para Nigéria, México e Estados Unidos, informaram o Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores em nota conjunta. As cinco aberturas de mercado foram formalizadas entre a segunda-feira (27/1) e esta terça-feira (28/1).

 

Para a Nigéria, o Brasil obteve aval para comercializar embriões bovinos e bubalinos, tanto "in vivo" quanto "in vitro". O México autorizou a entrada de ovo em pó e o ovo granulado do Brasil, destinados ao consumo animal. Os Estados Unidos, por sua vez, liberaram a importação de fruto seco de macadâmia, farelo de mandioca e fibra de coco do Brasil, sem a necessidade de certificação fitossanitária.

 

"Com uma população superior a 223 milhões de habitantes e uma das maiores economias da África, a Nigéria importou mais de US$ 880 milhões em bens agrícolas do Brasil em 2024. Além de promover a diversificação das parcerias do Brasil, a expansão do agronegócio brasileiro para África oferece oportunidades futuras para os produtores nacionais, em vista do grande potencial do continente africano em termos de expansão demográfica e de crescimento econômico", destacaram as pastas.

 

O Brasil exportou US$ 2,9 bilhões em produtos agropecuários para o México em 2024, sobretudo de proteína animal, complexo soja, produtos florestais e café. Para as pastas, a abertura de mercado anunciada nesta terça ao país poderá contribuir para o aumento do comércio bilateral entre os países.

 

O Brasil exportou mais de US$ 12 bilhões em produtos agropecuários para os Estados Unidos em 2024, com destaque para embarques de café, bebidas, produtos florestais, produtos de cacau e carnes. "A abertura para os novos produtos deverá beneficiar, especialmente, pequenos e médios produtores brasileiros, que poderão acessar mercado de alto valor agregado", destacaram os ministérios em nota. Em 2025, o País acumula 13 aberturas de mercado para produtos agropecuários nacionais. 

 

(Agência Estado)

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Uma das propostas de campanha de Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior já está sendo tratada como prioridade e os novos chefes do executivo estão buscando parcerias para concretizar o projeto

 

Rio Verde terá, a partir de 1º de janeiro, uma nova dupla como chefes do executivo. Após as eleições municipais de outubro, Wellington Carrijo e Walter Baylão Júnior foram os mais votados nas urnas e foram o prefeito e o vice-prefeito eleitos, respectivamente.

 

Já sabemos da força do município no agronegócio brasileiro. Com números tão importantes, como o 5º município mais rico do agro no Brasil e o 2º maior em exportação de grãos, a missão do novo governo será grande e repleta de desafios.

 

Uma das promessas de campanha, foi a criação da Sala do Agro. Pela influência de Baylão no setor e a importância da atividade para a economia municipal, estadual e nacional, o vice-prefeito eleito é quem está a frente do projeto, que promete ser um apoio da gestão municipal aos produtores rurais do município.

 

Início dos trabalhos

 

Nesta semana, Walter Baylão Júnior já começou as articulações, mesmo ainda não tendo assumido oficialmente o cargo, o vice-prefeito eleito se mostra preocupado em fazer acontecer esse projeto que é cotado como uma grande oportunidade de aproximar a gestão da classe produtor.

 

Pensando em concretizar a Sala do Agro, Baylão já está buscando parcerias para o projeto: “Essa semana eu estive com alguns produtores e já conversamos sobre a Sala do Agro. Um dos produtores foi o Brucelli e até falei para ele, quando a sala estiver pronta, para ele nos fazer uma visita para levar as demandas dos produtores para que possamos ajudá-los no campo. Ele vai me ajudar também a convocar os produtores da região para que possamos nos reunir para debatermos sobre o setor, para entender o que podemos fazer mais pelo campo.” conta o vice-prefeito eleito.

 

Além da parceria com os produtores, Baylão tem buscando também apoio com outras instituições para fomentar o setor e a sala do agro: “Estive também nesta semana com o reitor e professor Alberto Barella na UNIRV, onde fui muito bem recebido pelo reitor. Vamos ter muitas parcerias para que possamos concretizar a sala do agro.” comenta Baylão.

 

“Outra parceria que busquei essa semana foi com o Cláudio da infraestrutura rural. Isso também para a sala do agro, buscando melhorias para as nossas estradas. As estradas estão boas, mas isso tudo é para buscar ainda mais melhorias para os nossos produtores.” finaliza o vice-prefeito eleito.

 

Rio Verde Rural

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

As exportações do agronegócio goiano somaram US$ 12,1 bilhões em 2023, correspondendo a 87,2% de todas as vendas externas de Goiás. Um dos produtos de destaque nesse cenário foi o sorgo, cujas exportações do estado ocuparam o primeiro lugar no ranking nacional. Na safra de grãos, por sua vez, a produção goiana foi a terceira maior do Brasil, com 32,6 milhões de toneladas.

 

Estes são alguns dos dados disponibilizados na quinta edição da Radiografia do Agro, que reúne e trata dados da safra 2022/2023, de fontes variadas, consolidados em 2024.

 

A publicação é uma iniciativa da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e apresenta um amplo panorama do agronegócio goiano, com informações referentes às atividades de agricultura, pecuária e silvicultura no estado.

 

Agro de Goiás

 

Além dos destaques goianos nos rankings de produção e exportação nacional, ilustrados em infográficos nas primeiras páginas, o material conta com painéis dedicados aos dados gerais do desempenho do estado na produção de grãos, na comercialização dos produtos, no Valor Bruto da Produção (VBP), nas exportações, no Produto Interno Bruto (PIB) e no valor adicionado da agropecuária.

 

Já na seção intitulada Agro Logístico, uma novidade desta edição da Radiografia do Agro, mapas ilustram os modais ferroviário, hidroviário e rodoviário do Brasil e de Goiás, bem como o complexo portuário nacional.

 

Por fim, são explorados, um a um, 48 segmentos da agricultura, da pecuária e da silvicultura goianas, com um panorama específico e aprofundado de cada produto. Apresentados por meio de gráficos, mapas e rankings, os números englobam informações como produção, exportações, cotações de preços e principais produtores municipais e estaduais de cada item.

 

O titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende, destaca que o material tem como grande diferencial a forma como os dados são disponibilizados, na medida em que a compilação e a compreensão facilitada desses números possibilitam a ampliação do conhecimento sobre o agronegócio goiano.

 

“É uma ferramenta sem precedentes para pesquisadores, jornalistas, produtores rurais e agentes públicos, podendo balizar a construção de políticas que ajudem a desenvolver ainda mais a agropecuária goiana e, consequentemente, o estado como um todo”, completa.

 

Radiografia do Agro

 

A Radiografia do Agro é produzida pela Gerência de Inteligência de Mercado Agropecuário da Seapa, departamento ligado à Superintendência de Produção Rural. Entre as fontes utilizadas no trabalho estão pesquisas e levantamentos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e das Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa).

 

A íntegra do periódico está disponível em PDF no link: https://goias.gov.br/wp-content/uploads/sites/50/2024/12/Radiografia-2024-5-edicao.pdf

 

Agência Cora de Notícias 

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Goiás registrou, no terceiro trimestre de 2024, o maior valor da série histórica no que se refere a abate de bovinos, com 1,06 milhão de cabeças, conforme revela a Pesquisa Trimestral da Pecuária, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (05/12).

 

O número representa alta de 1,4% em relação ao trimestre anterior (1,05 milhão), e um aumento ainda maior em relação ao mesmo período de 2023 (962,6 mil), variando 10,1%.

 

Tendo em vista o crescimento registrado também no segundo trimestre de 2024, quando o número de cabeças de bovinos abatidos aumentou 35,6% em comparação ao mesmo período de 2023, o estado se encaminha para um recorde anual, a depender dos resultados do quarto trimestre.

 

O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, afirma que os dados reforçam o potencial de crescimento da pecuária, setor que é fundamental para a economia goiana.

 

“Os resultados alcançados até o momento já são positivos, mas continuaremos investindo em infraestrutura, sanidade animal e assistência técnica, a fim de garantir, cada vez mais, o crescimento e o fortalecimento dessa cadeia produtiva em Goiás”, ressalta.

 

Outros destaques

 

A Pesquisa Trimestral da Pecuária revela ainda que a produção de frangos goiana apresentou alta de 6,6% em relação ao terceiro trimestre de 2023, com um abate de 126,0 milhões de animais, o quinto maior do país, mantendo-se acima dos números registrados no ano anterior.

 

O leite captado no terceiro trimestre de 2024 chegou a 536,2 milhões de litros e teve alta de 5,0% em relação ao segundo trimestre de 2024.

 

Também cresceu no estado a produção de ovos de galinha, que foi de 66,4 milhões de dúzias no terceiro trimestre de 2024, apresentando alta de 5,3% em relação ao segundo trimestre de 2024 (63,0 milhões) e de 10,0% em relação ao terceiro trimestre de 2023 (60,4 milhões de dúzias).

 

Com esse resultado, o estado de Goiás alcança a maior produção de ovos da série histórica, iniciada no primeiro trimestre de 1987.

 

Agência Cora de Notícias 

K2_PUBLISHED_IN Agricultura

Menores investimentos devem ser feitos. Apesar de ser o atual cenário, situação não deve durar para sempre, como afirma o analista de mercado

 

O PIB do agronegócio brasileiro deve ter uma pequena queda em 2024, recuando um percentual de 1,7% conforme publicado no Boletim Macrofiscal, pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Apesar do resultado negativo, é um percentual menor do que o previsto na última estimativa, quando previam um recuo de 1,9%.

 

Impacto da queda

 

Esse resultado causa um grande impacto no setor agrícola, como explica o analista de mercado Ênio Fernandes: “Esse recuo que deu no agronegócio agora, de 1,7%, é um recuo importante. Mostra como que algumas culturas perderam rentabilidade no último ano, como soja, milho, tomate entre outras culturas. Isso no final do dia, é menor renda chegando no campo, também sendo uma renda menor que chega para a sociedade, pois os produtores ficam mais cautelosos em suas despesas.”

 

Ciclo econômico para 2024/2025

 

O cenário desafiador será variável, com algumas culturas sofrendo mais que outras: “Alguns setores vão sofrer mais do que outros, tendo um ano de 2024/2025 extremamente difícil, como é o caso da soja, milho, tomate, feijão, são alguns setores que terão um ano difícil de margem, pois terão poucas chances de terem grandes resultados.” afirma Ênio.

 

PIB afetado

 

A situação atual afeta não só o setor agrícola, mas toda a economia nacional, como explica Ênio: “Isso não é apenas um fato econômico que afeta as cidades do agronegócio, afeta todo o PIB brasileiro. O agronegócio brasileiro é um dos principais componentes do PIB. É um dos principais atratores de investimentos quem vem de fora para ser investido aqui no Brasil. Quando se tem um menor desempenho, desencadeia uma série de processos que recuam esses investimentos, com isso, o nosso PIB deve crescer menos no próximo ano. Esse ano vamos crescer mais de 3% e no ano que vem, algo em torno de 1,5% conforme alguns analistas estimam, o que é um recuo muito importante.”

 

Pecuária brasileira

 

Apesar da queda no PIB do agronegócio, a pecuária brasileira teve um boom nos últimos meses. Para o analista de mercado, esse salto na pecuária é um exemplo claro do quanto o agro é volátil: “O que está acontecendo com a pecuária de corte no Brasil, é bem nítido como o agronegócio é volátil. No começo de 2024, a arroba do boi estava R$180,00. Hoje, a arroba do boi está sendo vendida a R$350,00, quase 100% de alta em menos de um ano.”

 

Apesar do momento ser positivo, Ênio alerta aos pecuaristas para manterem a cautela na hora de investir: “Nós tivemos soja com preço de R$200,00, milho com preço de R$100,00. Pecuaristas, aproveitem o momento para investir certo, escolher bem onde investir o seu dinheiro. Esse mar de bons preços não vai durar para sempre. No final do dia, não há mal que sempre dure e nem bem que sempre perdure, por isso, os produtores precisam ser cautelosos nos investimentos, colocando dinheiro onde tem maior retorno possível.

 

Rio Verde Rural

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Durante a sessão que discutiu o acordo entre a União Europeia e o Mercosul, a carne brasileira foi alvo de críticas pelo deputado Vincent Trébuchet, do partido UDR, que disse que os pratos dos franceses não eram “latas de lixo”. Sobre a afirmação do deputado, o vice-presidente do sindicato rural de Rio Verde, Ênio Fernandes, ressalta que o comentário do parlamentar demonstra imaturidade e oportunismo.

 

“Quando alguém utiliza palavras como ‘lixo’, é porque não tem argumentação alguma. Isso mostra desconhecimento, pois ao dizer isso, ele afirma que as outras 168 nações que importam carne brasileira não tem qualidade e ele nem sabe a importância da proteína animal do Brasil para dar segurança alimentar ao mundo. Pode ser também oportunismo, adulterando a verdade para agradar e enganar seus eleitores na França. No fim, o comentário é tão imaturo que fica difícil comentar sem parecer pequeno. Pequeno como o raciocínio deste parlamentar francês”, afirma.

 

Na Assembleia Nacional da França, que ocorreu na noite desta terça-feira (26), Vincent Trébuchet afirmou que estava preocupado com os agricultores locais. “Nossos agricultores não querem morrer e nossos pratos não são latas de lixo”, disse.

 

Rejeição Francesa

 

A rejeição do acordo entre a União Europeia e o Mercosul pela Assembleia Nacional da França é um fato que preocupa o especialista. Para ele, a discussão é apenas uma desculpa para se proteger da concorrência brasileira e defender produtos nacionais.

 

“A plataforma ambiental não é o ponto principal, é só um manto que se busca para proteger os mercados de outros produtos brasileiros. Cada região cria as suas estratégias, corretas ou não.”, afirma ele.

 

Com 484 votos a favor da rejeição e apenas 70 contra, a votação, embora simbólica, revela uma forte união entre partidos franceses, da extrema-esquerda à ultradireita, em oposição ao texto

 

Falta união

 

Ênio critica, principalmente, a falta de mobilização das grandes empresas do setor agrícola e financeiro brasileiro em defesa dos interesses nacionais.

 

“Estas agressões acontecem, mas se elas acontecessem nos Estados Unidos, Canadá, Japão, na própria União Europeia, a sociedade desse país seria extremamente agressiva. Com certeza, um boicote se iniciaria e essas redes teriam dificuldades financeiras enormes. Grandes empresas de defensivos agrícolas, grandes bancos, grandes empresas de proteína animal, esmagamento de soja… pouca defesa e muita omissão”, destaca o especialista.

 

Para ele, é crucial unir todos os elos da cadeia produtiva para criar um sentimento de proteção em torno dos setor e da economia nacional.

 

Mais Goiás

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