Produção de soja deve aumentar 15,4% em 2025, projeta IBGE
Além da oleaginosa, são esperados aumentos para outras culturas, como milho, arroz e trigo
A expectativa de uma nova safra recorde de soja tem ajudado a turbinar a projeção para a produção agrícola brasileira de 2025. A colheita da oleaginosa deve totalizar um ápice de 167,3 milhões de toneladas neste ano, aumento de 15,4% em relação a 2024, 22,348 milhões de toneladas a mais.
Os dados são do terceiro Prognóstico para a Produção Agrícola de 2025, divulgado nesta terça-feira (14), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Além da soja, são esperados aumentos em 2025 para as seguintes culturas:
- Milho 1ª safra (alta de 9,3% ou 2,124 milhões de toneladas a mais);
- Milho 2ª safra (alta de 4,1% ou 3,736 milhões de toneladas a mais);
- Arroz (8,1% ou 856,1 mil toneladas a mais);
- Trigo (4,8% ou 360,7 mil toneladas a mais); e
- Feijão 1ª safra (30,9% ou 276, 1 mil toneladas a mais)
Já o algodão herbáceo em caroço deve ter safra praticamente estável em relação à de 2024, apenas 2,354 mil toneladas a mais.
Em contrapartida, está prevista redução para a produção de sorgo, queda de 3,2% ou 127,668 mil toneladas a menos.
A produção agrícola brasileira deve somar 322,6 milhões de toneladas em 2025, 29,9 milhões de toneladas a mais que o desempenho de 2024, um aumento de 10,2%.
Se confirmada, a safra 2025 marcará novo volume recorde, superando o ápice de 315,386 milhões de toneladas visto em 2023.
“Esse crescimento se deve à recuperação da safra de soja, que passou por muitos problemas em 2024. Isso se soma às condições climáticas favoráveis às lavouras na maior parte do Brasil, mesmo com atraso no início do plantio”, diz o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Carlos Guedes, em nota.
Segundo ele, os produtores conseguiram recuperar este atraso, utilizando-se de alta tecnologia. “Tem chovido de forma satisfatória na maioria das regiões produtoras, o que beneficia as lavouras que estão em campo”.
Canal Rural
Seca causa prejuÃzos nas plantações de soja em MS
Falta de chuvas favoráveis ao grão no estado do MS cria cenário desfavorável e com desafios para os sojicultores
A seca tem causado grandes prejuízos nas plantações de soja em Mato Grosso do Sul, afetando a produtividade agrícola da região. Diego Burgel, produtor de soja da região de Sidrolândia (MS), viu suas expectativas despencarem de maneira drástica.
Inicialmente, ele esperava colher entre 60 e 65 sacas por hectare nos 6.200 hectares plantados, o que representaria uma produção expressiva e um bom retorno financeiro. Contudo, devido à escassez de chuvas e ao calor extremo que afetaram a região nos últimos meses, a situação tomou um rumo desfavorável.
Com o clima adverso, Burgel agora estima uma perda de 30% no seu potencial produtivo, reduzindo a previsão para algo entre 42 e 45,5 sacas por hectare. Essa redução representa uma grande queda em sua produção total, com impactos diretos na rentabilidade da safra.
A seca prolongada, que tem se tornado uma constante nas últimas temporadas, tem afetado não apenas a quantidade, mas também a qualidade da soja, o que gera uma série de dificuldades logísticas e econômicas para os agricultores.
A realidade dura do campo evidencia o impacto severo das condições climáticas adversas, que vêm desafiando cada vez mais os produtores. A falta de chuva tem prejudicado a germinação das sementes e o desenvolvimento das plantas, o que agrava ainda mais a situação.
Além disso, a falta de umidade no solo impede que os grãos atinjam o tamanho esperado, comprometendo a produtividade em MS. A seca, combinada com os custos crescentes de insumos e com a incerteza quanto à recuperação da safra, coloca em risco a sustentabilidade de muitas famílias de produtores rurais, que enfrentam um cenário desolador em um momento crítico da agricultura sul-mato-grossense.
Canal Rural
Produtores de Goiás lideram novos eventos do agro
Dia de campo de produtor para produtor ganha força no Sudoeste
Nos últimos anos, o agronegócio tem passado por uma revolução no formato de troca de conhecimento entre os produtores rurais. Se antes a prática comum eram os eventos organizados por empresas de insumos e grandes marcas do setor, agora o protagonismo está nas mãos dos próprios produtores.
Essa nova tendência vem ganhando força, especialmente na região sudoeste de Goiás, onde uma série de eventos tem sido promovido por aqueles que estão na linha de frente do campo.
Carlos Renato, produtor rural e um dos organizadores da 1ª Conexão Soja, a ser realizada em Santa Helena de Goiás no dia 15 de janeiro, explica como essa mudança de abordagem tem ganhado adesão.
“Eu reuni mais o Daniel, e também com o Ivan Brucceli. Sempre assim, a gente testando materiais, eu já tenho mais ou menos 15 a 20 anos que eu gosto de fazer o lado a lado, para a gente ver o material na nossa área, na nossa região, na nossa altitude, que dá diferença de altitude dependendo o material”, relata.
O “lado a lado”, expressão comum entre os produtores, significa testar novos materiais e tecnologias diretamente nas propriedades, com a observação dos resultados na prática, considerando as particularidades locais. Para Carlos Renato, essa experiência prática tem mostrado resultados muito mais consistentes do que os eventos tradicionais.
“Resolvemos que assim, não é normal o produtor fazer um evento desses, né. Evento de produtor para produtor, na verdade é isso, é diferente. É legal assim a troca de informação. Teremos muitos produtores no evento, teremos o melhor em genética hoje, nós estamos testando.”
A ênfase nos eventos de “produtor para produtor” é uma característica marcante dessa nova tendência, onde a troca de conhecimentos e práticas se dá de forma mais genuína e voltada para as necessidades reais de cada região.
O evento que ocorrerá em Santa Helena de Goiás, com entrada gratuita, trará um conteúdo focado em novas variedades de soja para 2025, além de demonstrar técnicas de manejo, como o uso de biológicos no cultivo.
“Lá no evento teremos vários materiais de soja, materiais próprios, genéticas diferentes. Será interessante o pessoal participar, teremos de ciclo precoce, médio, tardio e materiais resistentes a ferrugem e o manejo que fizemos, começamos as primeiras aplicações com biológicos no vegetativo junto com pós-emergente”, destaca Carlos Renato.
Daniel Vitor, também produtor rural e um dos organizadores do evento, reforça a importância da inscrição antecipada para um melhor planejamento da estrutura.
“Aconselho fazer a inscrição porque fica mais fácil planejar a capacidade de todos no evento. A gente consegue colocar mais mesas, cadeiras, alimentação e definir toda a programação. Dividir os grupos, aconselho que todos façam a inscrição. Pode acessar o link sympla”, orienta Daniel, lembrando que o evento é gratuito, mas a inscrição ajuda na organização e no conforto dos participantes.
Convite para a 1ª Conexão Soja
A 1ª Conexão Soja será realizada no dia 15 de janeiro, a partir das 07h30, na Fazenda Bela Vista, localizada próximo à GO-164 e BR-452, em Santa Helena de Goiás. O evento, que promete ser um marco para os produtores da região, será uma excelente oportunidade para quem deseja aprender mais sobre as novas tecnologias de cultivo de soja e trocar experiências diretamente com quem está no campo, dia após dia.
O evento conta com a participação de grandes nomes da produção rural, como Ivan Brucceli, produtor rural e idealizador de eventos, que também tem sido um defensor dessa troca direta de informações entre produtores.
“Com certeza os produtores vão começar a mudar a mentalidade, que é mais certo hoje, produtor fazer o evento para produtor”, afirma Carlos Renato.
Rio Verde Rural
Prazo final se aproxima para o cadastro da lavoura de soja
A Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) alerta os produtores de soja para o prazo final do cadastramento obrigatório de lavouras em Goiás, que se encerra na próxima sexta-feira, 17 de janeiro.
De acordo com a Instrução Normativa nº 06/2024, publicada pela Agência, os agricultores goianos devem registrar informações no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) até 15 dias após o encerramento do calendário de semeadura, finalizado em 2 de janeiro deste ano.
A gerente de Sanidade Vegetal da Agrodefesa, Daniela Rézio, explica que o cadastramento é essencial para o planejamento de ações de monitoramento e controle fitossanitário no Estado. “O cadastro obrigatório das lavouras permite à Agência mapear as áreas produtoras de soja, subsidiando estratégias de prevenção e combate às pragas, como a ferrugem asiática que pode causar a desfolha precoce, impedindo a completa formação dos grãos e comprometendo a produção da cultura”, informa.
Faz parte do cadastro informações da área plantada, o sistema de plantio se irrigado ou sequeiro, o tipo de cultivar utilizada, a data do plantio e previsão da colheita, bem como a identificação do Responsável Técnico da lavoura.
Também é solicitado o CNPJ de onde foi adquirida a semente, ou se a semente foi produzida pelo próprio produtor, visto que a Agrodefesa é responsável por fiscalizar a sanidade e qualidade da semente de modo a assegurar o sucesso da germinação e produção agrícola.
Após a realização do cadastro eletrônico, o produtor deve efetuar o pagamento do boleto gerado pelo sistema, com a taxa correspondente. O cadastro só será validado após a confirmação do pagamento, assegurando que todas as etapas foram devidamente cumpridas, caso contrário a taxa fica em aberto e o produtor estará sujeito às sanções administrativas.
Expectativa
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) prevê aumento de 11,8% na produção de soja em Goiás na safra 2024/2025. A estimativa é de mais de 18,8 milhões de toneladas do grão. Já a área destinada à cultura deverá ser de 4,95 milhões de hectares (aumento de 2,5% em relação ao ciclo anterior) e a produtividade média de 3.797 quilos por hectare (9,1% maior que o período 2023/2024).
“Goiás têm se destacado nacionalmente na produção agrícola graças ao comprometimento dos agricultores e ao trabalho contínuo da Agrodefesa. Reiteramos a importância de que os produtores cumpram com o cadastro de lavouras. Essas ações são fundamentais para garantir a sanidade vegetal, prevenir pragas e evitar perdas econômicas, assegurando a sustentabilidade e o crescimento da agricultura no estado”, destaca o presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos.
Fonte: Comunicação Setorial da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa) – Governo de Goiás
Expectativas para o mercado de sementes em 2025: alta tecnologia e sustentabilidade
O agronegócio brasileiro está à beira de uma nova era em 2025, com transformações significativas impulsionadas por inovações tecnológicas, práticas sustentáveis e um cenário econômico favorável.
Após um período de retração em 2024, o setor deve experimentar uma retomada robusta, com projeções de crescimento do PIB agro de até 5,3%, segundo o Banco do Brasil. Este novo panorama oferece uma combinação de desafios e oportunidades para produtores rurais e empresas do setor, que devem se adaptar às novas demandas do mercado.
O mercado de sementes em 2025 será impulsionado por tecnologias inovadoras, como plataformas de agricultura digital e IoT (Internet das Coisas). Essas ferramentas permitem um monitoramento mais preciso do solo e das lavouras, além da aplicação otimizada de insumos.
Tecnologias como sementes geneticamente modificadas e resistentes a pragas também devem ganhar mais espaço, contribuindo para o aumento da produtividade e para a resiliência climática.
Um Pilar Estratégico é a sustentabilidade que não é mais uma opção, mas uma exigência do mercado. Consumidores nacionais e internacionais estão cada vez mais conscientes e rigorosos quanto à origem dos produtos que consomem.
No mercado de sementes, práticas sustentáveis são vistas como um diferencial competitivo, especialmente em mercados internacionais, onde produtos certificados e sustentáveis são altamente valorizados.
O Caminho para o Futuro
Com a combinação de avanços tecnológicos e pressões por sustentabilidade, o mercado de sementes em 2025 está pronto para experimentar um crescimento significativo.
Empresas e produtores rurais devem investir em planejamento estratégico e suporte jurídico para atender às novas exigências do mercado. Além disso, a colaboração entre setor público e privado será crucial para superar os desafios regulatórios e logísticos.
O futuro do agronegócio brasileiro depende da capacidade do setor de inovar, adaptar-se e liderar na produção de sementes de alta qualidade, sustentáveis e competitivas, consolidando o Brasil como um dos principais players no cenário global.
Rio Verde Rural
Balança comercial goiana alcança superávit de US$ 6,6 bilhões em 2024
A balança comercial goiana atingiu superávit de US$ 6,6 bilhões no saldo da de janeiro a dezembro de 2024, de acordo com relatório da Superintendência de Comércio Exterior e Atração de Investimentos Internacionais, divulgado pela Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Serviços (SIC).
O resultado é reflexo de US$ 12,2 bilhões em exportações e US$ 5,6 bilhões em importações.
“Com uma gestão responsável do governo estadual, Goiás tem se destacado no cenário brasileiro com índices acima da média nacional em diversas áreas da economia e isso se reflete no desempenho da balança comercial. Pretendemos manter o trabalho que garantiu excelentes resultados em 2024, para que o ano de 2025 seja ainda melhor”, destaca o titular da SIC, Joel de Sant’Anna Braga Filho.
Destaques da balança comercial goiana
Rio Verde se destaca como o maior município exportador de Goiás, correspondendo a US$ 3,1 bilhões (29,88%) de todas as exportações realizadas pelo estado. Jataí e Mozarlândia vêm em seguida, representando US$ 1 bilhão (10,06%) e U$ 676,6 milhões (6,34%) dos valores exportados, respectivamente. O principal destino é a China, que recebeu 50,19% das exportações no ano passado.
A China também é o principal país de origem das importações goianas, representando uma parcela de 27,28% ao longo do ano, acompanhada por Alemanha (13,98%) e Estados Unidos (13,74%). Anápolis é o maior município importador do estado, recebendo 47,03% de todas as importações realizadas em 2024.
No levantamento referente apenas a dezembro de 2024, o saldo comercial goiano foi de US$ 302 milhões, apresentando valores de exportação de US$ 755 milhões e de importação de US$ 453 milhões. Referente aos produtos vendidos, destacam-se em 2024 o complexo soja (54,55%), carnes (18,79%), ferroligas (7,62%) e Complexo do Milho (7,57%).
Brasil
No mês de dezembro de 2024, a balança comercial brasileira teve saldo positivo de US$ 4,8 bilhões, apresentando valores de exportação de US$ 24,9 bilhões e de importação de US$ 20 bilhões.
Agência Cora de Notícias
Dias de Campo COMIGO 2025: conhecimento, inovação e tecnologia no campo
A Cooperativa COMIGO realizará, entre janeiro e fevereiro de 2025, mais uma edição dos Dias de Campo, eventos tradicionais que reúnem cooperados, produtores rurais, estudantes e profissionais do setor agrícola em diferentes cidades de Goiás.
Com entrada gratuita, a iniciativa visa apresentar as principais tendências, tecnologias e estratégias para aumentar a produtividade e a rentabilidade no campo.
Cada edição contará com uma vitrine de variedades de soja, destacando as cultivares mais adaptadas ao solo e clima de cada região, além de fornecer informações técnicas essenciais para o planejamento da safra.
Os participantes também terão acesso a recomendações dos pesquisadores do Centro Tecnológico COMIGO (CTC) e à apresentação de novidades no portfólio das Lojas Agropecuárias e das Sementes COMIGO.
Segundo o coordenador técnico comercial da COMIGO, Beckenbauer Ferreira, os Dias de Campo representam uma oportunidade para que os produtores acompanhem de perto o desempenho das variedades de soja, conhecendo resistência a lagartas, herbicidas e tolerância às condições climáticas e de solo.
Comigo
Desenrola Rural será lançado este mês para renegociação de dÃvidas, afirma ministro
Em vídeo divulgado pelo deputado estadual Adão Preto Filho (PT-RS), Teixeira informou que o projeto já foi aprovado no Congresso Nacional e acordado no governo federal, faltando apenas ajustes finais junto ao Ministério da Fazenda.
O programa, prometido inicialmente para o final de 2024, busca oferecer soluções simplificadas para os endividados do setor agrícola.
Durante visita a Porto Alegre, o ministro destacou os principais componentes do Desenrola Rural, que incluem a repactuação das dívidas com descontos significativos, a retirada do score negativo que limita o acesso dos produtores a novos financiamentos e a possibilidade de consulta de dívidas privadas para facilitar o crédito agrícola.
Essas medidas, segundo Teixeira, são estratégicas para restaurar a capacidade de investimento dos pequenos e médios agricultores, essenciais para o desenvolvimento do setor.
A iniciativa surge em um momento crítico para o agronegócio, que enfrenta desafios financeiros acumulados nos últimos anos. Ao simplificar o acesso a renegociações e aliviar restrições de crédito, o governo busca garantir que produtores rurais tenham condições de seguir operando e contribuindo para a economia.
A expectativa é que o programa seja um alívio significativo para milhares de agricultores que dependem de financiamentos para sustentar suas atividades e acompanhar o ritmo de crescimento do setor no país.
Olha Goiás
Exportações do agro somam US$ 164,37 bilhões em 2024, 2º maior valor da história
Apesar da retração de 1,3% no valor total, o resultado é o segundo maior da série histórica, segundo o Ministério da Agricultura. A queda foi atribuída à redução de 4,6% nos preços das principais commodities exportadas, parcialmente compensada por um aumento de 3,4% no volume embarcado.
O setor manteve sua relevância no comércio exterior brasileiro, representando 48,8% do total exportado pelo país, consolidando-se como um pilar essencial da economia.
Entre os destaques do desempenho agropecuário em 2024, estão o crescimento das exportações de carnes (+11,4%), produtos florestais (+21,2%), café (+52,6%) e o complexo sucroalcooleiro (+13,3%), que compensaram as quedas no complexo soja e em cereais, impactados por uma safra menor e preços internacionais mais baixos.
Produtos como açúcar, café verde, carne suína in natura, algodão e feijões secos atingiram recordes em volume e valor exportado. O ministério também destacou a performance de itens menos tradicionais, como limões, alimentos para pets e chocolates, que reforçam a diversificação da pauta exportadora brasileira.
Os setores mais representativos em valores foram o complexo soja, que somou US$ 53,9 bilhões, seguido por carnes (US$ 26,2 bilhões), complexo sucroalcooleiro (US$ 19,7 bilhões), produtos florestais (US$ 17,3 bilhões) e café (US$ 12,3 bilhões).
Luís Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais, destacou que o desempenho reflete o esforço conjunto do governo e do setor privado em diversificar produtos e mercados, promovendo uma maior inserção global do agronegócio brasileiro.
Mesmo diante de desafios, o setor reafirmou seu papel estratégico, impulsionando a economia nacional e ampliando a presença no mercado internacional.
Olha Goiás
Palmeiras de Goiás receberá reforço no agronegócio com investimento bilionário da COMIGO
Palmeiras de Goiás, município localizado no sul do estado, está recebendo um investimento da COMIGO que promete mudar o patamar da cidade referente ao agronegócio. A Cooperativa está construíndo uma nova esmagodora de soja que beneficiará toda a região.
Investimento histórico
De acordo com o Presidente Executivo da Cooperativa, o senhor Dourivan Cruvinel, esse é o maior investimento feito de uma só vez na história da Comigo: “Esse investimento é o mais volumoso feito de uma só vez pela Cooperativa nestes 50 anos. O custo total está projetado para cerca de R$ 1 bilhão e 300 mil.”
Capacidade da esmagadora
Essa esmagadora de soja está sendo projetada para contribuir significativamente com o agronegócio na região: “A nova esmagadora evidencia ainda mais a força do agronegócio em Goiás, sobretudo, a participação efetiva que a COMIGO tem nesse processo, através dos constantes investimentos no setor, que modernizam estruturas de produção e transporte, geram empregos e atraem empresas de outros segmentos ligados ao agro, que consequentemente, contribuem no desenvolvimento das regiões onde investimos.” afirma Dourivan.
“A capacidade de esmagamento da nova unidade será de 250 toneladas por hora – 6 mil/ton por dia – 500 toneladas a mais que na atual indústria, localizada em Rio Verde/GO.” finaliza o Presidente Executivo.
Por que Palmeiras de Goiás?
Dourivan explica que a cidade foi escolhida por se ter um ponto estratégico, que é a integração com a ferrovia Norte-Sul, o que contribui com o escoamento dos grãos: “Nos estudos e planejamentos que fizemos, achamos que o melhor lugar seria Palmeiras por alguns motivos ligados a viabilidade. O principal é que nós já tínhamos uma área lá em Palmeiras que está diretamente ligada à ferrovia Norte-Sul, uma das mais importantes do país quando falamos em transporte de grãos para exportação.”
Impactos Econômicos
A expectativa é que mais de 400 empregos sejam gerados com a nova esmagadora de soja na cidade, contribuindo com a economia local: “Temos a expectativa do aumento na geração de renda e receita para o município e da geração de diversos empregos na região.” enfatiza Dourivan.
O aumento na arrecadação de impostos e a geração de empregos contribuirão diretamente para o desenvolvimento do município que conta com cerca de 30 mil habitantes, segundo dados recentes do IBGE.
Funcionamento da esmagadora
As obras iniciaram em 2024 e, de acordo com a Cooperativa, a expectativa é que a esmagadora seja entregue no final de 2026. O Presidente explica que, quando em funcionamento, a unidade poderá receber grãos de todo o estado: “Não haverão restrições de região, mas logicamente os produtores que estiverem mais próximos da região serão responsáveis pelo maior fluxo.”
O investimento bilionário feito pela Cooperativa, aumentará significativamente o volume diário da empresa, que deve superar o total de 11 mil/ton, reforçando assim, a força da COMIGO no mercado e o compromisso da Cooperativa frente ao agronegócio.
Rio Verde Rural
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