O governador Marconi Perillo (PSDB) lançou na manhã desta terça-feira (10/3), durante evento em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a Patrulha Maria da Penha. O projeto, que tem a primeira-dama Valéria Perillo como madrinha, é composto por policiais militares mulheres que irão atender ocorrências de violência doméstica e familiar e dar cumprimento a medidas protetivas de urgência previstas na Lei Maria da Penha. Durante a solenidade, o governador doou duas viaturas que servirão para a patrulha.
A região Noroeste de Goiânia será a primeira a ser atendida pela Patrulha devido a seus altos índices de casos de violência contra a mulher. Posteriormente, o projeto será ampliado para outras regiões da capital e também para outros municípios.
A primeira-dama e presidente da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, afirmou, durante sua fala, se sentir honrada em ser madrinha da Patrulha Maria da Penha e destacou que o governador Marconi Perillo sempre fez questão de ter participação feminina em seus mandatos, criando inclusive a Secretaria da Mulher no Estado.
Marconi Perillo afirmou, durante discurso, que o século passado foi marcado por conquistas históricas para a emancipação feminina, como o direito ao voto, e que o século XXI está sendo igualmente marcado por avanços, como por exemplo a sanção da lei que tipifica o feminicídio como crime hediondo. O governador falou também sobre as violações aos direitos humanos, em especial aos direitos das mulheres, em países do Oriente Médio e sugeriu que o “mundo civilizado” se mobilize para que esse tipo de prática deixe de existir.
Também participaram do evento o secretário da Segurança Pública e Administração Penitenciária, Joaquim Mesquita, a secretária da Mulher, Desenvolvimento Racial, Igualdade Racial, Direitos Humanos e Trabalho, Lêda Borges, a secretária da Fazenda, Ana Carla Abrão, além do comandante geral da Polícia Militar de Goiás, Coronel Sílvio Benedito, a delegada titular da 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (DEAM) da capital, Ana Elisa Gomes, e líderes de movimentos feministas e pelos direitos das mulheres.
Fonte: Jornal Opção