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Saúde de Goiás amplia oferta de testes rápidos de HIV, sífilis e hepatite

Por Lucas Silva 08 Fevereiro 2024 Publicado em Estado
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A Secretaria de Estado da Saúde (SES), em parceria com a Prefeitura de Goiânia, está intensificando a oferta de testes rápidos para detecção de HIV, sífilis e hepatite. A medida visa enfrentar um dos principais desafios da saúde pública brasileira: a subnotificação de casos dessas doenças.

 

O projeto, que começou a ser implementado na capital, prevê a expansão dos testes em unidades de saúde municipais, através da adoção de um novo protocolo de atendimento. Inicialmente direcionados a gestantes, os testes estarão disponíveis em Centros de Atenção Integrada à Saúde (Cais) e unidades de referência, com a intenção de alcançar toda a população ao serem disponibilizados também nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

 

Luciene Tavares, coordenadora de Vigilância das Infecções Sexualmente Transmissíveis da SES, destaca a importância da iniciativa, enfatizando que o objetivo é realizar o teste como parte obrigatória da triagem, independentemente do motivo da visita à unidade de saúde. "Com este protocolo de atendimento, vamos testar homens, mulheres, adolescentes, adultos, jovens, brancos, pretos, trans. Hoje em dia, não existe um grupo de risco, mas um comportamento de risco, que nada mais é do que fazer sexo sem o preservativo", afirma Luciene.

 

Dados recentes indicam uma preocupação especial com o aumento de casos entre jovens na faixa etária entre 15 e 29 anos. Para enfrentar essa realidade, o Estado conta com um estoque regular de testes encaminhados pelo Ministério da Saúde, que possibilitam resultados em 20 a 30 minutos.

 

O de HIV é um teste diagnóstico, você faz o primeiro teste e, dando positivo, já faz o outro teste confirmatório, de laboratórios diferentes. A pessoa já sai com diagnóstico e com um encaminhamento para o infectologista. Já os de sífilis, hepatite B e hepatite C, são testes de triagem. Dando positivo, você já sai com encaminhamento para fazer o teste confirmatório na própria rede", esclarece Luciene.

 

Cenário

 

Em 2024, foram registrados 39 casos de HIV em adultos no estado, sendo três deles identificados em Goiânia. Porém, é a sífilis que gera maior preocupação, com 245 casos adquiridos, 46 em gestantes e 15 congênitos, a maioria entre homens de 20 a 39 anos.

 

"A gente vem vivendo uma epidemia de sífilis há muito tempo, apesar de ser uma doença secular de fácil tratamento", destaca a coordenadora da SES.

 

O ano de 2023 marcou um recorde negativo, com o maior número de casos de sífilis registrados desde 2010. Foram 9.960 casos adquiridos, 2.940 em gestantes e 652 congênitos, resultando em 6 óbitos de recém-nascidos, sendo 4 deles em Goiânia. A secretaria ressalta que o aumento nos registros pode estar relacionado à facilitação do acesso aos testes de detecção de ISTs.

 

Olha Goiás

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