Naiara Azevedo viveu um drama nesta semana. A cantora denunciou o ex-marido e empresário Raphael Cabral por violência doméstica e o acusa também de violência patrimonial. A cantora sertaneja afirma que ele era responsável por controlar todo o dinheiro do casal e mesmo sendo a responsável pelo faturamento da dupla não tinha muito acesso as contas bancárias.
“Os dois primeiros anos da minha carreira, 2016, 2017 foram os meus maiores faturamentos – quatro, cinco, sete milhões por mês. Sabe quanto ele me dava por mês? Mil reais“, começou. Naiara pedia cartões e sempre recebia não como respostas. “‘Mas você quer dinheiro para que? Você tem tudo. As roupas que você usa, o projeto paga. A sua casa, estamos pagando, seu carro também e despensa está cheia. Mil reais não dá para você viver?’ Nunca tive acesso a nada”, relembra em entrevista ao Fantástico.
Naiara e Raphael tiveram um relacionamento de 10 anos. Segundo a cantora, a separação aconteceu em julho, depois de alguns episódios de violência doméstica. “É uma coisa muito difícil, não julgo quem passa por essa situação, inclusive eu. Participei de uma campanha de violência contra a mulher e estava passando dentro da minha casa. Não podia falar para ninguém. Na verdade, não tinha coragem”.
Ela, então, desabafa: “Da porta para fora da minha casa, eu sempre fui uma mulher empoderada. Era uma mulher empoderada da porta para fora, mas da porta para dentro…. Eu falava para ele, ‘eu sou como um móvel qualquer no canto da casa'”, acrescenta.
A ex-participante do BBB 22 relatou que vinha lutando pela partilha de bens, o que foi sempre negado. “Só quero o que é meu, o que eu trabalhei para ter. Eu não quero uma gota de suor do trabalho do meu ex-marido. Eu não estou aqui para tirar o mérito de ninguém. Ele trabalhou, sim, trabalhou para caramba e ele merece ter direito de 50% dele” pontua.
Raphael Cabral, ex-marido e ex-empresário de Naiara Azevedo, foi procurado e negou as acusações de violência patrimonial. “Não entendi essa denúncia. Estou decepcionado com todo ocorrido e não tinha necessidade disso tudo porque eu sempre me coloquei à disposição”, diz.
Mais Goiás
