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Professores municipais de Quirinópolis entram em greve

Por Lucas Silva 03 Novembro 2023 Publicado em Região
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Os professores das escolas municipais de Quirinópolis anunciaram que entrarão em greve na próxima semana, a partir de terça-feira, 7 de novembro. As principais demandas dos educadores incluem a reivindicação do piso salarial, a falta de concurso público para efetivar pessoal contratado e a valorização dos profissionais que atuam como auxiliares nas salas de aula para que possam entrar no Plano de Carreira da educação municipal.

 

O OG tentou entrar em contato com a Prefeitura de Quirinópolis e não obteve retorno até o horário de publicação deste notícia.

 

A decisão de iniciar a greve foi tomada após uma Assembleia Extraordinária do Sintego (Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás), realizada em 27 de outubro. A maioria dos presentes votou a favor da greve, que começará em 7 de novembro devido ao feriado na primeira semana do mês e ao prazo de 72 horas para o envio da notificação protocolada para o Juiz, Prefeitura e Secretaria Municipal de Educação.

 

Nas redes sociais, o presidente da Sintego Regional de Quirinópolis, João Batista Martins Nogueira, solicitou que os pais dos alunos da rede municipal apoiem os professores e a greve. "Isso se deve, pai, porque o seu professor não está sendo valorizado pelo poder público, não está sendo valorizado no seu salário", disse ele.

 

A professora Carla Cabral de Oliveira Cunha, pedagoga concursada e formada em letras, explicou a situação: “A greve é um direito e nós somos protegidos por lei ao direito de greve, porém ela é democrática também então alguns professores ainda não decidiram, mas o movimento está grande e dá última vez que nos falamos em greve, muitos professores que não quiseram entrar já aderiram a greve também”.

 

O movimento dos professores teve início no final do primeiro semestre, entre abril e maio, com o objetivo inicial de receber o piso salarial. “O piso é lei e tem que ser pago, mas nós não recebemos esse piso nosso até hoje”, ressaltou a professora Carla. Além da questão do piso, surgiu a preocupação com a falta de concurso público nas escolas, que tem impactado as condições de trabalho. “Nós temos professores que estão limpando a escola, porque não tem funcionário, não tem concurso público, ele não pode contratar mais, porque já deveria ter promovido esse concurso”, explicou Carla.

 

Quanto ao número de escolas e pessoas envolvidas na greve, a professora enfatizou que ainda não é certo, mas números mais precisos serão conhecidos a partir de segunda-feira (6). “A gente sabe de algumas escolas que estão se mobilizando e que uma grande maioria vai entrar em greve sim”, concluiu a pedagoga.

 

O pai de um aluno, que prefere não ser identificado, disse ao OG que apoia os professores. "É claro que eu fico do lado dos professores, minha mãe era professora, minha irmã também, mas ao mesmo tempo eu me preocupo. Não é justo que os erros da prefeitura afetem meu filho. A gente paga imposto, né? O que está sendo feito com nosso dinheiro então? Triste demais", disse ele.

 

Olha Goiás

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