O Governo de Goiás lança, nesta sexta-feira (18), o edital para contratação das obras do Distrito Agroindustrial Norberto Teixeira (Dianot), em Aparecida de Goiânia, no local da antiga Colônia do Regime Semiaberto. O presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego), Francisco Jr., falou ao Diário de Goiás sobre os investimentos de R$ 130 milhões.
Em entrevista ao editor do Diário de Goiás, Altair Tavares, Francisco Jr. explicou que a primeira parte do recurso vem do Governo do Estado, com aporte da Secretaria da Fazenda. “Já estamos garantidos, para início de obra, R$ 40 milhões. A partir daí, estão sendo feitos outros aportes à medida que a obra vai acontecendo, e a própria negociação das áreas também deve gerar uma receita que também vai ajudar a amortizar. Independente disso, o Estado está preparado para investir R$130 milhões para, em breve, já podermos fazer o assentamento das empresas”, destacou o presidente da Codego.
Cronograma
De acordo com Francisco Jr, com a preparação das licitações e contratações este ano, a previsão é de que as obras comecem já no ano que vem, com expectativa de conclusão em 2026. “A partir de 2025 nós já vamos poder assentar a empresa, o projeto vai ser executado em três etapas. Então, a primeira etapa nós já queremos entregar em 2025 e a última etapa no primeiro semestre de 2026”, ressalta.
Para o presidente da Codego, o Dianot tem tudo para atrair grandes empresas à Goiás, e mais que isso, grandes investimentos econômicos para o crescimento do Estado. “Nós temos hoje vários fatores, que somados, criam todas as condições favoráveis para recebermos grandes empresas. Só que receber grandes empresas é um item do projeto. Nós queremos que as empresas goianas cresçam também, então, é um projeto que pretende também fomentar as nossas empresas, para que as pequenas fiquem médias e que as médias fiquem grandes”, reitera Francisco.
Com área total de 2 milhões de metros quadrados e localização privilegiada, o distrito tem potencial para se tornar o segundo maior do Estado. A previsão é de que o local abrigue cerca de 200 empresas e gere 30 mil empregos diretos e indiretos.
Expectativas
Em relação aos projetos futuros, o presidente destaca que a Codego administra hoje entre 25 e 27 distritos implantados e pretende implantar outras 23 a 24 áreas. “Nós temos projetos de geração de energia, nós temos projetos para trabalhar outras áreas. Eu estou conversando, por exemplo, com a Secretaria de Agricultura e o Ministério da Pesca, para nós criarmos a PL da Pesca em Goiás, então já estamos discutindo isso, nós estamos desenvolvendo outros PLs, porque além dos distritos, nós temos outras formas de fomento de desenvolvimento e emprego e a intenção nossa é investir em todas”, elabora Francisco.
Diário de Goiás