O ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal Silvinei Vasques foi preso na manhã desta quarta-feira (9), em uma operação que investiga interferências no segundo turno das eleições do ano passado.
A prisão preventiva foi cumprida pela Policia Federal em Florianópolis, conforme apurado pelo G1. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi quem autorizou o cumprimento dos mandados. Outros 10 mandados estão sendo cumpridos em quatro estados.
O governo federal exonerou Silvinei ainda em dezembro de 2022, e ele se aposentou por tempo de contribuição aos 47 anos, no mesmo mês.
Vasques é investigado por três atos, todos relacionados a um possível favorecimento ao presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. O primeiro é uma postagem que ele fez em seu perfil no Instagram declarando voto no presidente na manhã do segundo turno.
Vasques também se tornou réu por ter organizado uma operação da PRF no dia do 2º turno para checar o transporte ilegal de pessoas.
As investigações apuram que o objetivo dele era atrapalhar eleitores do adversário de Bolsonaro, como o presidente Lula (PT), a chegar em seus locais de votação.
Até a última atualização desta reportagem, as defesas não haviam se posicionado sobre a operação. Os nomes dos outros investigados não foi divulgado pela PF.
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