O Tribunal de Contas da União (TCU) informa que nenhuma divergência foi encontrada nos boletins das urnas eletrônicas analisadas na auditoria do segundo turno das eleições. O órgão faz parte da comissão de transparência criada pelo TSE.

Válido lembrar que hoje (9), os militares irão entregar um relatório ao Tribunal Superior Eleitoral por meio do Ministério da Defesa (MD), que informaram por nota que técnicos das Forças Armadas estão trabalhando no “relatório do trabalho de fiscalização do sistema eletrônico de votação”. Os militares também fazem parte da comissão de transparência.

O TCU explica que 54 auditores concursados coletaram 604 Boletins de Urna (BU) em seções eleitorais dos 26 Estados e do Distrito Federal, com base nas informações do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Todos os boletins são impressos pelos mesários após o encerramento da votação e colocados na porta da seção. É importante entender que, para cada urna eletrônica, é gerado um Boletim de Urna que traz as seguintes informações:

• total de votos por partido;

• total de votos por candidato;

• total de votos nulos e em branco;

• total de eleitores que compareceram;

• identificação da seção e da zona eleitoral;

• hora do encerramento da eleição;

• código interno da urna eletrônica;

• sequência de caracteres para a validação do boletim.

Dessa forma, os auditores verificam se os dados estão idênticos aos disponibilizados pelo TSE, e em 2023 irá consolidar todas as seis etapas da auditoria, iniciada em 2021, além de recomendar melhorias ao sistema eleitoral brasileiro. 

Conforme narra o TCU, esse trabalho tem o objetivo de garantir a confiabilidade das informações públicas repassadas aos cidadãos brasileiros.

Olha Goiás