Carolina Horta Andrade é professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás (FF-UFG) e recebeu o 5ª Prêmio Mulheres Brasileiras na Química.
A doutora em em Fármacos e Medicamentos é líder do Grupo de Pesquisa LabMol (Laboratório de Planejamento de Fármacos e Modelagem Molecular) e foi reconhecida na categoria Líder Emergente pelas entidades que concedem a honraria – Sociedade Americana de Química (ACS, sigla em inglês), e Sociedade Brasileira de Química (SBQ).
Na comunidade científica internacional, a professora já acumula reconhecimentos por sua busca por novos fármacos para doenças tropicais negligenciadas, como esquistossomose, doença de Chagas, leishmaniose, malária e tuberculose.
Em 2014, Carolina Horta Andrade recebeu o prêmio Para Mulheres na Ciência, da L’Oreal-Unesco-ABC; em 2015, o prêmio International Rising Talents, da Fundação L’Oreal e Unesco. Em 2020, teve sua pesquisa com Inteligência Artificial para descoberta de fármacos para Covid-19 selecionada em uma convocação de projetos científicos promovida pelo Governo de Goiás, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg). Atualmente, é Coordenadora Geral (PI) do projeto mundial OpenZika, em parceria com a IBM e universidades de todo o mundo.
Perfil
Aos 38 anos, a cientista goiana é uma das mais destacadas em todo o mundo no campo da Química Medicinal Computacional e utilização de inteligência artificial para a busca de novos medicamentos para doenças como leishmaniose, esquistossomose, tuberculose, malária e Zika.
Ela ainda coordena projeto mundial em parceria com países do BRICS (que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), na busca de fármacos contra a Covid-19.
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