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Goiana transforma o amor pelas panelas em profissão

Por Lucas Silva 01 Julho 2021 Publicado em Curiosidades
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Em menos de quatro anos, Otávia Dom Cabral viu sua vida dar uma guinada. Aos poucos, a corretagem de imóveis foi dando lugar às panelas. Ela se tornou sócia de um restaurante e de um bufê, passou a fazer consultorias culinárias e virou embaixadora da gastronomia no Distrito Federal, após vencer a edição de 2020 do Prêmio Dólmã. Apesar da rápida ascensão profissional, a paixão pelas caçarolas não é exatamente uma novidade. “Aprendi a cozinhar brincando”, resume.

 

Nascida em Anápolis (GO), Otávia costumava, quando criança, passar as férias na fazenda dos avós. “Na época, lá não tinha energia elétrica. O meu avô matava o porco e o gado e minha avó cozinhava no fogão a lenha. Ela preparava a própria linguiça e fazia doces no tacho”, recorda-se.

 

Ao ver o interesse da neta, dona Dulce Teresa começou a brincar de cozinhar com ela. Aplicada, a aluna pegou gostou. “Na casa dos meus pais, não era costume preparar jantar. Com uns 10 anos de idade, comecei a fazer uns pratos para a família, eram sanduíches, pizzas, massas... Peguei o livro de receitas da minha avó e estava sempre inventando”, lembra.

 

O amor pelas panelas, porém, continuava vivo, e a anapolina decidiu se arriscar no universo gastronômico. Em 2017, começou a oferecer jantares intimistas e personalizados, em sua casa, para até quatro casais. Com os eventos cada vez mais frequentes, Otávia sentiu necessidade de se profissionalizar, e passou a fazer cursos pontuais de cozinha japonesa, italiana, defumação, confeitaria... E começou a participar de festivais de churrasco, tanto no Distrito Federal quanto em Goiás.

 

Goiana transforma o amor pelas panelas em profissão

Apaixonada por cozinhar desde a infância, corretora de imóveis se torna personal chef e ganha o título de embaixadora da gastronomia do DF, após vencer o Prêmio Dólmã

 

Em menos de quatro anos, Otávia Dom Cabral viu sua vida dar uma guinada. Aos poucos, a corretagem de imóveis foi dando lugar às panelas. Ela se tornou sócia de um restaurante e de um bufê, passou a fazer consultorias culinárias e virou embaixadora da gastronomia no Distrito Federal, após vencer a edição de 2020 do Prêmio Dólmã. Apesar da rápida ascensão profissional, a paixão pelas caçarolas não é exatamente uma novidade. “Aprendi a cozinhar brincando”, resume.

 

Nascida em Anápolis (GO), Otávia costumava, quando criança, passar as férias na fazenda dos avós. “Na época, lá não tinha energia elétrica. O meu avô matava o porco e o gado e minha avó cozinhava no fogão a lenha. Ela preparava a própria linguiça e fazia doces no tacho”, recorda-se.

 

Ao ver o interesse da neta, dona Dulce Teresa começou a brincar de cozinhar com ela. Aplicada, a aluna pegou gostou. “Na casa dos meus pais, não era costume preparar jantar. Com uns 10 anos de idade, comecei a fazer uns pratos para a família, eram sanduíches, pizzas, massas... Peguei o livro de receitas da minha avó e estava sempre inventando”, lembra.

 

Não à toa, quando cursou a faculdade de administração e hotelaria, em Caldas Novas, a disciplina de que mais gostou foi a de alimentos e bebidas. Mas a gastronomia, até então, era apenas um hobby, compartilhado com amigos e parentes em jantares que costumava preparar. Em 2006, Otávia se mudou para Brasília e se tornou corretora de imóveis, profissão a que se dedicou exclusivamente por mais de uma década.

 

No mundo gastronômico

O amor pelas panelas, porém, continuava vivo, e a anapolina decidiu se arriscar no universo gastronômico. Em 2017, começou a oferecer jantares intimistas e personalizados, em sua casa, para até quatro casais. Com os eventos cada vez mais frequentes, Otávia sentiu necessidade de se profissionalizar, e passou a fazer cursos pontuais de cozinha japonesa, italiana, defumação, confeitaria... E começou a participar de festivais de churrasco, tanto no Distrito Federal quanto em Goiás.

 

Metódica e focada, Otávia viu que a culinária poderia, sim, tornar-se uma profissão e começou a cursar a faculdade de gastronomia, em Anápolis, onde vivem os pais. Quando concluiu o curso, em 2018, entrou como sócia da prima no Restaurante La Massas, tradicional casa italiana da cidade goiana. “Eles não abriam aos sábados para o almoço e aproveitei esse horário para preparar e servir uma feijoada com samba. A resposta foi muito boa.”

 

Com o sucesso, a chef viu que era o momento de expandir os negócios. Como tinha muito conhecimento no setor imobiliário por causa da antiga profissão, Otávia recebeu o convite de uma empresa da construção civil para preparar um menu para o lançamento de um empreendimento, em Anápolis. “Era um evento para 50 jornalistas. Depois desse, outros surgiram, também em Brasília e em Goiânia. Sempre preparávamos as comidas na hora, com menu personalizado.” Surgia, assim, o Domass Bufê, mais uma parceria com a prima.

 

Dos eventos para empresas imobiliárias, Otávia passou a organizar festas de aniversário, casamento, noivado, batizado não só em Anápolis, mas também em Brasília e Goiânia. “Costumo dizer que vivo na ponte rodoviária entre as três cidades”, diverte-se.

 

No carnaval do ano passado, dias antes de a pandemia estourar, Otávia e a prima abriram um restaurante em Pirenópolis, o La Masseria. “A ideia era que ele continuasse aberto depois das festas, mas, por causa da pandemia, desistimos do projeto.” A pandemia também fez as empresárias repensarem o La Massas. “Além do abre e fecha, o proprietário do imóvel não quis renegociar o aluguel. Fechamos a casa, levamos a cozinha para outro imóvel e, hoje, trabalhamos apenas com delivery e pratos congelados.”

 

Otávia também intensificou o serviço de personal chef. “Faço eventos para um casal ou 700 pessoas, tudo de forma personalizada”, afirma. Depois de uma conversa preliminar com o cliente, a chef monta o menu e prepara tudo na casa do anfitrião. Paralelamente, ela tem feito consultoria para restaurantes de Brasília e Goiânia. “Eu monto o cardápio e treino a equipe”, detalha.

 

Prêmio

Otávia acredita que um grande impulsionador da sua rápida carreira foi a conquista do Prêmio Dólmã, espécie de Oscar da gastronomia brasileira, no ano passado. Depois de vencer o Festival Enchefs, ela foi uma das três representantes de Brasília na premiação. “Os outros dois competidores foram escolhido pelo voto popular e por indicação do vencedor de 2019”, conta.

 

A chef anapolina ganhou a competição ao apresentar aos jurados uma banana recheada com carne de porco, cuja receita ela compartilha com os leitores da coluna. Para Otávia, o prato representa o que mais gosta de fazer: uma comida com ingredientes simples, com gostinho de casa de vó, mas com uma apresentação bonita e inusitada.

 

Fonte: Correio Brasiliense

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