Após reunião por meio de videoconferência com prefeitos, Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), representantes de entidades empresariais e de trabalhadores da pesca e do turismo, o governador Ronaldo Caiado definiu, nesta quarta-feira (12/05), flexibilizar o decreto estadual 9.862 e liberar a pesca esportiva na região do Rio do Araguaia, com obediência rigorosa de protocolos sanitários para evitar a contaminação pela Covid-19. A decisão foi tomada após ouvir todos os envolvidos. No entanto, continuam proibidos acampamentos, festas, caminhadas ecológicas, entre outras atividades que provoquem aglomeração.
“Precisávamos definir a extensão do que podia ser liberado”, destacou o governador Ronaldo Caiado ao justificar a reunião para debater um novo texto do decreto. Agora, uma minuta do documento será redigida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), que terá crivo do MP-GO, prefeitos e participantes do encontro, para posterior assinatura do chefe do Executivo Estadual e publicação no Diário Oficial do Estado.
No encontro, Caiado disse que o Estado se antecipou com o decreto porque, com a baixa do Rio Araguaia e o surgimento de praias em sua extensão, começou uma grande marcação de área para montagem de acampamento, uma sinalização clara do fluxo de pessoas que poderia ocorrer já agora a partir de junho. “Precisávamos definir critérios, ouvir vocês para encontrar uma maneira de conciliar o período da temporada com o momento que vivemos, de uma ameaça de terceira onda, que se inicia em Manaus e dá sinais em São Paulo”, alertou.
A subprocuradora-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Laura Bueno elogiou o consenso entre os membros da videoconferência, ao considerar que as definições foram sensatas, com entendimento de que apenas a liberação da pesca esportiva é possível nesse momento. “Com bons protocolos a gente vai conseguir garantir trabalho e sobrevivência para todos aqueles que dependem desta atividade”, declarou. “Ainda que haja uma expectativa pelo acampamento, a pandemia não nos permite esse ano”, continuou Laura.
Fonte: DM