Em entrevista ao Mais Goiás, o reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, informou que, com o novo corte previsto em 18,2% no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2021, a instrução não conseguirá se manter. O orçamento previsto para as despesas discricionárias seria de R$ 47,5 milhões.
“Fizemos uma projeção e constatamos que, caso o corte permaneça, levando em consideração as dividas que temos do ano passado, nós teríamos cinco meses de dispensas atrasadas”, relatou o reitor. Isso porque a UFG já começou 2021 com uma dívida de R$ 8 milhões em questões básicas como água e luz.
Segundo Edward, é inviável que a universidade fique cinco meses sem pagar seus fornecedores. “Eu sinceramente não quero pensar que possamos vir a fechar, mas qual empresa tem condições de ficar todo esse tempo sem receber, sem honrar com compromissos de folha de pagamento e demais custos?”, destacou.
O reitor disse ainda que há cinco anos a UFG praticamente não recebe investimentos do Tesouro Nacional para melhorar a estrutura da instituição. “O que recebemos não é suficiente nem para a manutenção de serviços que envolvem pagamento de empresas terceirizadas de limpeza, combustível, energia”, alegou.
Fonte: Mais Goiás